Mostrando postagens com marcador KERS (Kinetic Energy Recovery System). Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador KERS (Kinetic Energy Recovery System). Mostrar todas as postagens

Renault Energy F1-2014 engine 3D animation


F1 SET TO BE ENERGISED IN 2014

- FIA Formula One World Championship set to welcome most radical technical changes in the history of the sport in 2014
- Cars will be powered by highly sophisticated Power Units combining turbocharged internal combustion engines and potent energy recovery systems harvesting energy from exhaust and braking
- Over the course of the lap, cars will be powered by traditional fuel and electrical energy
- Double restrictions on fuel flow and mass will make the Power Units amongst the most fuel efficient engines in the world
- Renault's Energy F1-2014 Power Unit developed at its state of the art facility at Viry-Châtillon, France is ready for the challenge
- The new generation Power Unit named Energy F1 to reflect synergies with the pioneering fuel efficient Energy engine range used in Renault road cars, which maintain or improve driving pleasure, vitality and acceleration with downsized engines to achieve lower fuel consumption and CO2 emissions

This year, the FIA Formula One World Championship is set for a raft of radical technical regulation changes. From 2014 onwards, the cars will be powered by avant-garde powertrain technology, with a powerful turbocharged internal combustion engine coupled to sophisticated energy recovery systems.

Power output will be boosted to levels not seen in the sport in over five years, however, two types of energy will propel the cars. The internal combustion engine will produce power through consumption of traditional carbon-based fuel, while electrical energy will be harvested from exhaust and braking by two motor generator units. The two systems will work in harmony, with teams and drivers balancing the use of the two types of energy throughout the race.

Renault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 EngineRenault Energy F1-2014 Engine

Como funciona o Energy Recovery System da F1 2014

Renault Energy F1-2014 Engine - MGU-K and MGU-H
Uma das novidades para a temporada 2014 da Fórmula 1 será o sistema que substitui o KERS. O aparato é uma evolução do sistema atual, e perderá a letra K, chamando-se apenas ERS (Energy Recovery System). Além da recuperação de energia cinética vinda do virabrequim do motor, o sistema também terá atuação no turbocompressor.

A potência do novo motor 1.6 V6 será em torno de 650 CV, menos potente que o 2.4 V8, de quase 800 CV, mas o ERS deve entregar aproximadamente 180 CV, de modo que, em 2014, a força motriz será quase a mesma de 2013.

A forma como a potência irá para o solo também será novidade para os pilotos, pois a resposta de um motor sobrealimentado por turbocompressor é bem diferente.

Volvo testa KERS que gera 25% de economia de combustível

Experimental Volvo KERS unit
A Volvo tem feito experiências com sistemas de recuperação de energia cinética desde os anos 1980, mas só agora esta tecnologia pode ganhar lugar nos carros. Em 2011, a marca sueca recebeu um milhão de dólares da agência energética do país para trabalhar em um projeto com a fabricante de rolamentos SKF.

Antes do início dos trabalhos, a Volvo esperava que a economia de combusível chegasse aos 20%. Depois de um ano, as expectativas foram superadas, com o KERS diminuindo os índices de consumo em até 25%.

How Williams Hybrid Power Flywheel works


Você sabia que o Porsche 911 GT3 R Hybrid e o Audi R18 e-tron quattro usam tecnologia criada pela equipe Williams de Fórmula 1?

Volvo Polestar S60 TTA Touring Car

Volvo Polestar S60 TTA Touring Car
A Volvo pode não ser a primeira marca que você lembra quando o assunto é automobilismo, mas a fabricante sueca é líder em alguns campeonatos europeus de turismo. Antes de ingressar no World Touring Car Championship em 2011, a Volvo e a Polestar dominaram o Swedish Touring Car Championship. Como o campeonato se estenderá para toda a Escandinávia, a Volvo decidiu ir para a TTA Racing Elite League, e em vez de utilizar um C30, criou um S60 preparado para as competições.

O Volvo Polestar S60 TTA Touring Car possui carroceria em fibra de carbono, um motor V6 que produz 420 CV de potência, um KERS semelhante ao utilizado na Fórmula 1, e uma transmissão sequencial de seis marchas. Embora a pintura ainda não tenha sido finalizada, será na mesma cor azul predominante no protótipo do C30 criado pela Polestar, cor semelhante aos Fórmula 1 da Renault com os quais Fernando Alonso conquistou seus dois títulos mundiais.

O carro entrará nas corridas com duas equipes: Volvo Polestar Racing e Volvo Polestar Performance. Somente três pilotos já foram confirmados até agora: Robert Dahlgren, Fredrik Ekblom e Thed Björk.

First picture of the new Volvo S60 TTA

Volvo announced in August last year that they are going to switch to TTA – the Swedish Racing Elite League ahead of 2012 and today the first picture is released of the new racing car.
"We have had a big pressure on us from many curious Volvo enthusiasts as it is a new championship and a new racing car. That is why we chosen to reveal the car now. Our final team colors are going to be shown later, but this is our S60 in TTA racing specification," said Alexander Murdzevski, Commercial Director of Volvo Motorsport Sweden.

Volvo is going to compete with four cars in the Racing Elite League with Polestar in two different teams, Volvo Polestar Racing and Volvo Polestar Performance. Three of four drivers are confirmed, Robert Dahlgren, Fredrik Ekblom and Thed Björk. The fourth driver has not yet been named.

"We can't go in to that today. We are negotiating with three drivers, but we have other things that are more time pressing. Polestar and TTA are conducting the final tests at the same time as we are working on the hybrid system, producing the carbon fibre body shells and calibrating the aerodynamics for all cars in our wind tunnel," said Derek Crabb, Director of Volvo Motorsport.

With three months remaining to the TTA premiere on the 12th of May at Karlskoga, a new future awaits Swedish motorsport with sporting values, tight races and completely new regulations with new and exciting technology. Volvo has supported the idea from the start and has contracted their participation in the championship until 2015 at least.

"Motorsport must be cool, exciting and fair. We must fight our meanest competitors in our best selling models. We must be able to win by doing the best job and it should be easy for importers in the country to change racing car when changing model without the need of a heavy factory programme. We are really looking forward to the TTA – Racing Elite League 2012," said Anders Gustafsson, Managing Director of Volvo Cars Sweden.

Calendar – TTA Racing Elite League

12/05 – Karlskoga
02/06 – Anderstorp
16/06 – Gothenburg
07/07 – Falkenberg
18/08 – Karlskoga
01/09 – Anderstorp
15/09 – Tierp Arena
29/09 – Gothenburg

Technical specification – Volvo S60 TTA

Length: 470 mm
Width: 1970 mm
Height: 1205 mm
Wheelbase: 2750 mm
Track width: 1660 mm front/1630 mm rear
Suspension: Double wishbone, three-way dampers, etc.
Body: Carbon fibre
Engine: V6 with hybrid system
Drive: RWD
Power: 420 BHP
Gearbox: 6-speed sequential with paddles on steering wheel
Hybrid system: Kinetic Energy Recovery System (KERS)
Rear wing: 1600 mm width/300 mm depth
Brakes: Front: 4-piston calipers, 370 mm ventilated discs
Rear: 4-piston calipers, 360 mm ventilated discs
Rims: 18″ with centre wheel nut
Tyres: Front: 260/660-18 Rear: 280/660-18

Mazda cria novo KERS: i-ELOOP

Mazda i-ELOOP Cutway
A Mazda anunciou nesta segunda-feira (28) sua nova invenção: o primeiro sistema de regeneração de energia cinética no momento da frenagem, para, carros de passeio, que utiliza um capacitor. A tecnologia, chamada i-ELOOP, será instalada nos modelos da marca japonesa já em 2012. Em condições "normais" de direção, com aceleração e frenagem frequentes, como nas cidades, o sistema oferece uma economia de combustível de até 10%.

O i-ELOOP é inédito porque usa um capacitor, componente que armazena, temporariamente, grandes volumes de energia elétrica. Se comparados às baterias normais, os capacitores são carregados e descarregados mais rapidamente, e são mais resistentes à deterioração por uso prolongado. O sistema converte a energia cinética em energia elétrica enquanto o veículo desacelera, e usa essa nova energia para alimentar os sistemas de som, de ventilação, ar-condicionado e outros componentes elétricos.

Sistemas de regeneração de frenagem estão crescendo em popularidade como tecnologias que aumentam a economia de combustível. A tecnologia usa basicamente um motor elétrico ou um alternador para gerar eletricidade quando o veículo desacelera, recuperando assim uma parte da energia cinética do carro. Esse tipo de sistema em veículos híbridos geralmente utiliza um motor elétrico grande e uma bateria própria.
Mazda i-ELOOP Capacitor
A Mazda diz que examinou os mecanismos de aceleração e desaceleração dos automóveis para desenvolver um sistema altamente eficiente, que recupera grandes quantidades de energia de forma rápida a cada vez que o veículo desacelera. Diferentemente dos híbridos, o sistema inventado pela montadora japonesa evita a necessidade do motor elétrico e da bateria para armazenamento de eletricidade. O sistema i-ELOOP fará sua estreia nesta quarta-feira, no Salão de Tóquio, instalado no inédito conceito Takeri.

Volvo desenvolve seu KERS


A Volvo, conhecida por ser referência mundial em segurança automotiva, também começa a trazer o Sistema de Recuperação de Energia Cinética a seus carros. Conhecido por fazer parte das temporadas recentes da Fórmula 1, o KERS desenvolvido pela Volvo é mecânico, ao invés do elétrico da categoria máxima do automobilismo.

No KERS da Volvo, o volante de inércia, feito de fibra de carbono, com 19,91 cm de diâmetro, 5,9 Kg de peso, e capaz de girar a 60.000 RPM, é acoplado e desacoplado do eixo traseiro através de uma caixa de câmbio com relações continuamente variáveis (CVT). Quando o pedal do freio é acionado, o câmbio CVT aciona o volante, que ganha velocidade de rotação, enquanto o carro é frenado.

Enquanto os pedais do acelerador e do freio não são pressionados, o câmbio CVT desacopla o eixo traseiro do volante de inércia, que fica girando, sem, contudo, perder muitas rotações com o tempo, já que roda no vácuo, praticamente sem qualquer resistência.

Quando o veículo está parado, e o pedal do acelerador é acionado, o volante de inércia é acoplado ao eixo traseiro, e a energia cinética resultante da rotação do KERS mecânico ajuda na aceleração do veículo.

A Volvo ressalta que o sistema criado pela marca sueca não só ajuda a economizar combustível como a potência resultante da junção "motor a combustão + KERS" é aumentada em 80 CV. A empresa acredita que o sistema é mais eficiente em arrancadas, mas que está fazendo o possível para tornar seu KERS mais eficiente.

O Volvo planeja começar a testar seu KERS em seus carros no segundo semestre de 2011, e está confiante de que pode reduzir o consumo de combustível em até 20%, usando um motor de quatro cilindros, em vez de um propulsor de seis cilindros.

Volvo Car Corporation tests flywheel technology - cuts fuel consumption with up to 20 percent

A light, cheap and very eco-efficient solution that makes a four-cylinder engine feel like a six at the same time as fuel consumption drops with up to 20 percent. This autumn, Volvo Car Corporation will be one of the world's first car makers to test the potential of flywheel technology on public roads. The company has received a grant of 6.57 million Swedish kronor from the Swedish Energy Agency for developing next-generation technology for kinetic recovery of braking energy in a joint project together with Volvo Powertrain and SKF.

"Our aim is to develop a complete system for kinetic energy recovery. Tests in a Volvo car will get under way in the second half of 2011. This technology has the potential for reducing fuel consumption by up to 20 percent. What is more, it gives the driver an extra horsepower boost, giving a four-cylinder engine acceleration like a six-cylinder unit," relates Derek Crabb, Vice President VCC Powertrain Engineering.

60,000 revs per minute

The new system, known as Flywheel KERS (Kinetic Energy Recovery System), is fitted to the rear axle. During retardation, the braking energy causes the flywheel to spin at up to 60,000 revs per minute. When the car starts moving off again, the flywheel's rotation is transferred to the rear wheels via a specially designed transmission.

The combustion engine that drives the front wheels is switched off as soon as the braking begins. The energy in the flywheel can be used to accelerate the vehicle when it is time to move off once again, or to power the vehicle once it reaches cruising speed.

"The flywheel's stored energy is sufficient to power the car for short periods. However, this has a major impact on fuel consumption. Our calculations indicate that the combustion engine will be able to be turned off about half the time when driving according to the official New European Driving Cycle," explains Derek Crabb.

Since the flywheel is activated by braking and the duration of the energy storage - that is to say the length of time the flywheel spins - is limited, the technology is at its most effective during driving featuring repeated stops and starts. In other words, the fuel savings will be greatest when driving in busy urban traffic as well as during active driving.

If the energy in the flywheel is combined with the combustion engine's full capacity, it will give the car an extra boost of 80 horsepower, and thanks to the swift torque build-up this translates into rapid acceleration, cutting 0 to 100 km/h figures significantly.

Carbon fibre for a lightweight and compact solution

Flywheel propulsion assistance was tested in a Volvo 240 already back in the 1980s, and flywheels made of steel have been evaluated by various manufacturers in recent times. However, since a unit made of steel is large and heavy and has rather limited rotational capacity, this is not a viable alternative.

The flywheel that Volvo Car Corporation will use in its test car is made of carbon fibre. It weighs about six kilograms and has a diameter of 20 centimetres. The carbon fibre wheel spins in a vacuum to minimise frictional losses.

"We are not the first manufacturer to test flywheel technology. But nobody else has applied it to the rear axle of a car fitted with a combustion engine driving the front wheels. If the tests and technical development go as planned, we expect cars with flywheel technology to reach the showrooms within a few years," says Derek Crabb. He concludes: "The flywheel technology is relatively cheap. It can be used in a much larger volume of our cars than top-of-the-line technology such as the plug-in hybrid. This means that it has potential to play a major role in our CO2-cutting DRIVe Towards Zero strategy."

Porsche Panamera com KERS




A Porsche colocará no mercado, em agosto, a versão 2011 do sedã Panamera V8, com um sistema de recuperação de energia cinética, mais conhecido como KERS. A tecnologia permitirá uma economia de combustível considerável, gerando energia elétrica a partir da frenagem e usando-a para carregar a bateria do carro, liberando o alternador de cumprir esta tarefa nesse momento, liberando força do motor.

No modelo Turbo, o KERS pode economizar 0,7 litros a cada 100 Km. Se o carro utilizar pneus de baixa resistência ao atrito com o solo, o consumo do veículo pode atingir 11,3 litros a cada 100 Km, 0,9 a menos que os 12,2 de fábrica. Já para os Panamera S e 4S, o KERS permite economizar até 0,5 litos/100 Km, gerando um consumo de 10,3 e 10,6 litros/100 Km, respectivamente.

A Porsche também otimizou seu sistema Auto Stop Start para obter uma maior arrancada.


Porsche GT3 R Hybrid




O Porsche 911 GT3 R Hybrid é baseado no 911 GT3 R, de tração traseira. No entanto, tem tração integral, sendo que as rodas traseiras são impulsionadas pelo motor 4.0 seis cilindros boxer de 480 CV, e as rodas dianteiras são tracionadas por dois motores elétricos.

Apesar do nome hybrid, este Porsche 911 GT3 R não tem o conceito de carro híbrido do Toyota Prius, por exemplo, no qual o motor elétrico pode funcionar independentemente do motor a combustão.

Para armazenar a energia elétrica que será utilizada pelos motores elétricos, há um KERS mecânico, instalado ao lado do banco do piloto, que consiste de uma bateria eletromecânica, que é carregada por um motor elétrico, impulsionado por um rotor que pode girar 40 mil vezes por minuto. Assim que o piloto pisa no freio, os motores elétricos instalados no eixo dianteiro passam a atuar como geradores, ajudando a carregar a bateria eletromecânica.

Este Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kinetic Energy Recovery System), desenvolvido pela Williams F1 Team e sua subsidiária, a Williams Hybrid Power, pode gerar 120 kW (160 CV) de energia, que pode ser usada pelo piloto a qualquer momento, durante seis a oito segundos, apertando um botão localizado no volante. Consequentemente, este sistema também ajuda a economizar combustível.

Pirelli, asa traseira móvel, sem duto, KERS, 107%: as mudanças na Fórmula 1 para 2011




A Fédération Internationale de l'Automobile confirmou nesta quarta-feira (23) que a Pirelli será a fornecedora oficial de pneus da Fórmula 1 a partir de 2011. A fabricante italiana, que disputou sua última temporada na categoria em 1991, será a única empresa atuante na área, após derrotar a francesa Michelin e a inglesa Cooper Avon na concorrência aberta, por um período de três anos, começando em 2011.

Desde 1950, a Pirelli conquistou 44 vitórias, a última, no GP do Canadá de 1991, com o brasileiro Nelson Piquet, na Benetton. A GP2, principal divisão de acesso à F1, também utilizará os pneus italianos. Atualmente, a Pirelli é fornecedora de alguns dos mais importantes campeonatos, como a GP3, o World Rally Championship e a Grand Am.

O uso de asas móveis será alterado para 2011, introduzindo uma mobilidade no aerofólio traseiro, proibindo a asa dianteira móvel e o duto de ar (F-Duct).

Segundo o Conselho, nenhuma parte da carenagem do carro deve se mover durante as duas primeiras voltas de uma corrida. Após, só quando um piloto estiver menos de um segundo atrás do carro da frente. Quem estiver atrás só poderá ajustar a asa quando for notificado por um controle eletrônico. O sistema será desativado na primeira vez que o piloto acionar o freio enquanto estiver usando a regulagem.

A regra dos 107% retornará à F1 na temporada de 2011, durante os treinos classificatórios. O regulamento, primeiramente introduzido em 1996, impedia que os carros iniciem uma corrida se estiverem muito mais lentos que os líderes. Em 2002, ele foi abolido com a implantação da classificação por meio de uma volta única no Q3.

Qualquer piloto que a melhor volta exceder o 107% do mais rápido no Q1 não terá permissão para correr. Apenas sob circunstâncias excepcionais, os comissários podem permitir o carro de começar a corrida e eles determinarão a ordem do grid.

Além disso, o Conselho da FIA pretende acabar com os carros lentos durante os treinos classificatórios, o que arruína a tomada de tempos dos mais velozes. Para 2011, um máximo de tempo deve ser instituído. Qualquer carro que esteja lento demais ou que seja perigoso aos demais pilotos será reportado aos comissários. O tempo-limite de permanência será determinado pelo diretor da corrida em cada evento, antes do primeiro dia de treino, mas pode ser alterado, se necessário.

Provavelmente pela chance de retorno do KERS na temporada 2011, a FIA aumentou o peso mínimo dos carros durante um GP. Atualmente, a combinação carro + piloto deve pesar de 605 Kg a 620 Kg. A partir de 2011, este valor será de 640 Kg.

O Conselho Mundial aprovou, ainda, a superlicença de Ho-Pin Tung, piloto de testes da Renault, "baseado no seu currículo e em testes comparativos com um F1". A licença, provisória, vale por quatro corridas.

Por fim, a regra do safety car no fim da corrida foi esclarecida: os pilotos não poderão ultrapassar quando o carro de segurança entrar nos boxes, como aconteceu no caso envolvendo Michael Schumacher e Fernando Alonso, em Mônaco.

Williams adquire maior participação na Automotive Hybrid Power, que desenvolveu seu KERS




A Williams anunciou na quarta (28) que comprou mais ações da Automotive Hybrid Power, que desenvolveu o KERS mecânico para seus carros de F1. A participação da empresa de competições localizada em Grove aumentou sua participação na companhia para 78%, renomeando-a para Williams Hybrid Power e movendo-a para dentro da equipe de Fórmula 1.

Ao invés de continuar o desenvolvimento do KERS para a Fórmula 1, o trabalho será direcionado ao Porsche 911 GT3 R Hybrid, que estreará em competições em maio, nas 24 Horas de Nürburgring. Apesar da prova de longa duração ocorrer somente no mês que vem, Nico Hulkenberg, piloto da Williams F1 Team, debutou o carro no "Green Hell" na sexta-feira passada (23), e disse que a tecnologia envolvida no KERS que equipa o carro é "fascinante".



A Williams também desenvolverá sistemas de recuperação de energia cinética para as marcas Tata Motors, Jaguar e Land Rover, além de ônibus, trens, barcos e sistemas de aproveitamento de energia eólica (ventos).

O chefe executivo da Williams, Adam Parr, disse em fevereiro que a Williams compraria a maior parte das ações da companhia porque ela fez uma enorme contribuição à equipe de Fórmula 1 da cidade de Grove.

Ferrari 599 HY-KERS explicado em animação 3D




A Ferrari mostrou no Salão de Genebra um híbrido baseado na Ferrari 599 GTB Fiorano, o HY-KERS, que consiste de baterias de íon de lítio, do motor V12 e do câmbio de sete marchas com dupla embreagem originais do veículo.

O motor elétrico trifásico de alta voltagem, que pesa 40 Kg, é capaz de produzir 100 CV de potência, e pode ser utilizado para impulsionar o veículo sem a ajuda do motor a combustão, por alguns quilômetros, na condução urbana, para economizar combustível. No modo híbrido, atua como um sistema de recuperação de energia cinética (KERS), carregando as baterias nas frenagens, e provendo força extra à transmissão, no pressionamento de um botão, para ultrapassagens e situações que exigem maior aceleração.

Um módulo eletrônico dedicado gerencia toda a parte de controle do uso em conjunto do motor elétrico e do motor à combustão, além de controlar o power steering e o sistema de ar condicionado, através de um gerador acoplado ao motor V12.

Porsche 918 Spyder Hybrid Concept

A Porsche, para a surpresa de todos, revelou o 918 Spyder Hybrid Concept, no Salão de Genebra, mostrando que performance e respeito ao meio ambiente podem estar juntos no mesmo carro. O carro é capaz de rodar até 100 Km com apenas 3 litros de combustível e emitir 70 gramas de monóxido de carbono por quilômetro.

Apesar dos números dignos de carros extremamente econômicos, a potência do carro não é pouca: 493 CV, gerados por um motor V8, mais 215 CV obtidos com três motores elétricos, o que gera um total de 708 CV disponíveis para o motorista, que pode acelerar o Porsche 918 Spyder Hybrid Concept da inércia aos 100 Km/h em apenas 3,2 segundos, e atingir a velocidade máxima de 320 Km/h.



A transmissão é Porsche-Doppelkupplungsgetriebe (PDK) de sete velocidades, e impulsiona as rodas traseiras. Já as rodas dianteiras são tracionadas pelos motores elétricos por meio de uma caixa de câmbio com relação fixa. Uma volta no Nürburgring Nordschleife foi realizada com este carro em menos de 7 minutos e meio, mais rápido que o Porsche Carrera GT.

Para alimentar os motores elétricos, o 918 Spyder Hybrid possui baterias de íons de lítio, um KERS (Kinetic Energy Recovery System), um botão push-to-pass nomeado E-Boost, para realizar ultrapassagens, e quatro modos de condução: o E-Drive, onde somente os motores elétricos atuam na locomoção do veículo, o Hybrid, que usa os motores elétricos e o a combustão em conjunto, o Sport Hybrid, ainda utilizando todos os motores, mas com o foco da condução do carro em performance superior, e o Race Hybrid, com o carro podendo ser levado ao limite.


Porsche 911 GT3 R Hybrid




A Porsche revelou as primeiras imagens e detalhes de seu novo carro de competição, o 911 GT3 R Hybrid. Baseado no 911 GT3 R, de tração traseira, este carro tem tração integral, sendo que, as rodas traseiras são impulsionadas pelo motor 4.0 seis cilindros boxer de 480 CV, e as rodas dianteiras são tracionadas por dois motores elétricos.



Apesar do nome hybrid, este Porsche 911 GT3 R não tem o conceito de carro híbrido do Toyota Prius, por exemplo, no qual o motor elétrico pode funcionar independentemente do motor a combustão.

Para armazenar a energia elétrica que será utilizada pelos motores elétricos, há um KERS mecânico, instalado ao lado do banco do piloto, que consiste de uma bateria eletromecânica, que é carregada por um motor elétrico, impulsionado por um rotor que pode girar 40 mil vezes por minuto. Assim que o piloto pisa no freio, os motores elétricos instalados no eixo dianteiro passam a atuar como geradores, ajudando a carregar a bateria eletromecânica.



Este Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kinetic Energy Recovery System), desenvolvido pela Williams F1 Team e sua subsidiária, a Williams Hybrid Power, pode gerar 120 kW (160 CV) de energia, que pode ser usada pelo piloto a qualquer momento, durante seis a oito segundos, apertando um botão localizado no volante. Consequentemente, este sistema também ajuda a economizar combustível.

O Porsche 911 GT3 R Hybrid será exibido no Salão de Genebra e terá sua estreia nas pistas nas 24 Horas de Nürburgring, no dia 15 de maio. Se o projeto for bem sucedido, a marca de Stuttgart planeja lançar uma versão refinada do carro nas 24 Hours of LeMans, em 2012.