Desde meados do século XIX (dezenove), quando Nikolaus August Otto inventou o motor à combustão interna, numa tentativa de substituir os propulsores impulsionados pelo vapor de água, o processo de queima da mistura de ar com um derivado de petróleo passou por enormes evoluções, tais como as concepções do ciclo de quatro tempos, tanto o do criado pelo próprio Otto quanto a solução de James Atkinson, passando pela simplicidade do motor de dois tempos e pela excentricidade do motor Wankel, mais conhecido pelo adjetivo Rotary, por possuir pistões rotatórios, considerado por muitos um motor de três tempos, e amplamente utilizado pelas montadoras NSU e Mazda.
Além disso, o motor de combustão interna de ciclo Otto, que se tornou o padrão de propulsor de quatro tempos, passou por inúmeras customizações e aperfeiçoamentos durante todo o século XX, no início do século XXI, e por que não, até hoje, como, por exemplo, os comandos de válvulas, que, primeiramente, ficavam no bloco, e passaram a estarem acima do cabeçote, com acionamento por correia dentada ou corrente metálica, sendo simples ou duplos, com duas, três, quatro ou cinco válvulas por cilindro, as velas de ignição, que de únicas por habitat de pistão, se tornaram pares em alguns motores TwinSpark da Alfa Romeo, as opções de propulsores que funcionam com dois ou mais combustíveis, como os que funcionam tanto a etanol quanto à gasolina, e os TetraFuel da Fiat, que queimam até gás natural veicular (GNV), e a injeção eletrônica, que aumentou exponencialmente o leque de customizações de performance dos motores.
No final de 2024, a Porsche criou uma concepção de um motor que, aparentemente, se visto por fora, funciona exatamente como um motor de quatro tempos, exceto se for aberto, pois ele possui grandes diferenças de forma que o torna um propulsor de
SEIS TEMPOS!