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Que tal Ayrton Senna e Roland Ratzenberger no papel de parede do seu computador?

F1 1994 Ayrton Senna Roland Ratzenberger Pilotoons Wallpaper

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11 de abril de 1993: a primeira volta de Ayrton Senna que muitos consideram a melhor da história da Fórmula 1

F1's Greatest Lap? On This Day - April 11, 1993 Video Thumbnail
No dia 10 abril de 1993, a classificação para o GP da Europa de Fórmula 1 confirmava uma tendência: dobradinha da Williams. Um Michael Schumacher, em plena ascensão com a Benetton, marcou o terceiro tempo, e Ayrton Senna, pela McLaren, ficou o quarto lugar. Porém, a corrida iria iniciar sob chuva.

Esta é a história que os jornalistas especializados Peter Windsor e Jayme Brito, que trabalhava para a Rede Globo na época, contam para o canal da Fórmula 1 no YouTube.

Último kart de Ayrton Senna será leiloado

Ayrton Senna's Last DAP Kart
Ayrton Senna ganhou seu primeiro kart quando tinha quatro anos. Começou a competir aos 13. Foi bicampeão sul-americano de Kart aos 17 e aos 18 anos. Quando completou 21 anos, foi à Inglaterra competir na Fórmula Ford 1600, mas ainda correria no Mundial de Kart.

Em 1981, na cidade de Parma, Itália, Ayrton Senna usou este kart da DAP em sua última prova no kart profissional. Após a corrida, a própria marca comprou de volta o kart, sem o motor. No entanto, instalou um novo propulsor, exatamente igual ao antigo, e o manteve durante 34 anos, apenas andou em pista durante duas horas.

Veja a vinheta de abertura da Rede Globo para a transmissão do Grande Prêmio do Brasil 2014, com homenagem a Ayrton Senna


Com o auxílio da computação gráfica, Ayrton Senna, tricampeão mundial, dá uma volta em Interlagos, e relembra momentos marcantes de sua carreira. O trabalho executado pelo Núcleo Virtual da Arte da Central Globo de Jornalismo e Esporte mobilizou dezenove profissionais e levou três meses para ser desenvolvido.

A equipe responsável pela abertura da transmissão optou por explorar um dos pontos mais fortes da carreira de Ayrton Senna. Conhecido como "Rei das Poles", o piloto brasileiro deteve o recorde de melhores voltas em treinos classificatórios até 2006, quando foi superado pelo alemão Michael Schumacher. Entre 1985 e 1994, o tricampeão mundial largou na posição de honra do grid nada menos que 65 vezes.

O clipe recria uma volta de tomada de tempo de Senna em Interlagos e, em pouco mais de um minuto e meio, percorre vários momentos inesquecíveis da carreira do piloto. Por meio de efeitos de computação gráfica, a abertura resgata, ao longo da volta classificatória, fatos e cenas importantes que marcaram a passagem de Ayrton pela Fórmula 1 e, em especial, a relação do piloto com Interlagos, palco que foi marcante tanto no início de sua carreira nas pistas, ainda no kart, quanto na consagração na categoria máxima do automobilismo.

Elf. Lubrifie tout ce qui tourne.

Elf. Lubrifie tout ce qui tourne.

Nike. Ouse ser brasileiro. (Com Ayrton Senna)


Em novo filme da Nike criado pela W+K Sao Paulo, o piloto Ayrton Senna, em off, "inspira os brasileiros ao descrever o caminho da vitória, sempre recheado de superaçoes". Assista isso e tente nao se emocionar.

As palavras de Ayrton Senna inspiram todo o Brasil a encontrar o caminho da vitória e a chegar lá. Ouse Ser Brasileiro.

"Seja quem você for, qualquer posição que você tenha na vida, nível altíssimo ou mais baixo, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e, sempre, faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá".

Voz e texto: Ayrton Senna.

Legends Of F1: Ayrton Senna


A Fórmula 1 faz um tributo a Ayrton Senna no vigésimo aniversário de sua morte.

O piloto tricampeão foi o mais famoso de sua época e reverenciado por muitos como o melhor que já passou pela Fórmula 1.

Veja os outros episódios da série:

Legends Of F1: Jack Brabham
Legends Of F1: Ayrton Senna
Legends Of F1: Frank Williams
Legends Of F1: Alain Prost
Legends Of F1: Juan Pablo Montoya
Legends Of F1: Niki Lauda
Legends Of F1: John Surtees
Legends Of F1: Nigel Mansell
Legends Of F1: Jody Scheckter
Legends Of F1: Gerhard Berger
Legends Of F1: Eddie Irvine
Legends Of F1: John Watson
Legends Of F1: Murray Walker
Legends Of F1: Emerson Fittipaldi
Legends Of F1: Mika Hakkinen
Legends Of F1: Jackie Stewart
Legends Of F1: Alan Jones

Gran Turismo 6 Ayrton Senna Tribute Trailer


Em primeiro de maio de 1994, um acidente no Circuito de Ímola ceifou a vida de Ayrton Senna, 34 anos, deixando arrasados milhões de fãs ao redor do mundo.

Vinte anos depois, a Polyphony Digital, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, criou um conteúdo específico da escalada do piloto para a Fórmula 1, chamado "Ayrton Senna Tribute", que estará disponível no simulador Gran Turismo em download gratuito.

O acidente fatal de Ayrton Senna, na transmissão da Rádio Jovem Pan

São 24 minutos originais da transmissão do GP de San Marino de 1994 pela Jovem Pan. Narração de Nilson César, reportagem de Flávio Gomes no autódromo e comentários de Cláudio Carsughi em São Paulo.

Tabelinha entre Martin Donnelly e Ayrton Senna

F1 1990 Hungary GP Martin Donnelly Ayrton Senna Crash

O irlandês fez tudo direitinho, pena que o brasileiro não soube completar o lance...

Ayrton Senna do Brasil: Episódio 4 - O tricampeonato, as últimas vitórias e a morte em Ímola


A última parte do documentário "Ayrton Senna do Brasil" deu ênfase à ligação do tricampeão mundial de Fórmula 1 com a seleção brasileira de futebol.

O narrador Galvão Bueno convidou Ayrton Senna para assistir junto com ele à partida da seleção brasileira contra um combinado entre PSG e Bordeaux, em abril de 1994, dias antes da corrida em Ímola. O piloto foi chamado para dar o pontapé inicial da partida e foi aplaudido no gramado.

O documentário mostrou depoimentos de membros da seleção brasileira de 1994 falando sobre Ayrton Senna. Carlos Alberto Parreira disse que conversou com o piloto naquele jogo e disse: "nós vamos ganhar os tetras este ano, você na Fórmula 1 e eu na Copa", lembrou o treinador.

O Brasil não ganhava a Copa do Mundo desde 1970, um jejum de 24 anos, período marcado pelas conquistas do automobilismo brasileiro na Fórmula 1. Todos os campeonatos mundiais dos pilotos do Brasil foram conquistados nesse período.

Ayrton Senna fez um pacto com os jogadores durante uma conversa, antes da partida na França, mas morreu no dia 1° de maio de 1994, pouco mais de um mês antes da abertura da Copa do Mundo nos EUA.

A última parte do documentário lembrou os derradeiros anos de Senna na McLaren, o domínio da Williams em 1992 e 1993, mas também as corridas incríveis com carros inferiores, como o GP de Mônaco de 1992, quando segurou Nigel Mansell até o fim, e o GP da Europa de 1993, em Donington Park, quando largou em quarto lugar, caiu para quinto logo na saída e completou a primeira volta na liderança, deixando para trás Alain Prost, Damon Hill, Michael Schumacher e Karl Wendlinger.

Pilotos que fizeram parte da Fórmula 1 depois da "era Senna" também deram depoimentos. O australiano Mark Webber, que deixou a categoria no passado, recordou a volta incrível de Donington. "A gente sempre vai lembrar de Donington, quando ele fez todo mundo parecer um idiota passando aquelas Williams", afirmou.

"Foi um momento incrível assistir àquela corrida, eu era muito pequeno", disse Lewis Hamilton. Chefe da Williams de Alain Prost e Damon Hill, Patrick Head lembrou as dificuldades de enfrentar Senna naquele fim de semana. "Foi um fim de semana que eu quero esquecer, ele me deu muita dor de cabeça", afirmou.

A conquista do tricampeonato de 1991 também foi lembrada. O austríaco Gerhard Berger, companheiro de Senna na McLaren, lembrou da vitória conquistada no GP do Japão após o brasileiro abrir passagem na reta final. E não gostou. "Eu me posicionei na segunda posição e pensei que ele também tinha problemas, mas aí eu passei e venci com ele me deixando. Eu não queria aquilo, eu não queria presentes", disse Berger.

A produção também mostrou depoimentos de amigos e jornalistas que participaram da cobertura da morte da Ayrton Senna. Galvão lembrou que teve que sair da cabine algumas vezes durante a transmissão ao vivo do GP de San Marino para respirar, deixando o trabalho com Reginaldo Leme por alguns minutos.

O editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner, era apresentador do Jornal Hoje na época do acidente. Coube a ele a transmissão do cortejo que levou o corpo de Ayrton Senna pelas ruas de São Paulo. Bonner se emocionou ao lembrar do dia da morte e da cobertura.

"A Fátima adora ver corrida de Fórmula 1 desde a largada. Eu cheguei na sala, ela disse assim 'aconteceu alguma coisa'... vai ser difícil", emocionou-se William Bonner, ao relembrar, sem conseguir continuar o relato sobre a morte.

Bonner, mais adiante, falou sobre o momento mais complicado da cobertura dos funerais. "Foi um dos trabalhos mais difíceis que eu fiz na vida. E o caixão estava sendo retirado, e entrou o corte de um policial chorando. Aí eu desmontei, eu parava, respirava, voltava a narrar", disse.

Confira os outros episódios da série:

Episódio 1 - O Início do Mito
Episódio 2 - Lotus, Mclaren e o Primeiro Título
Episódio 3 - A rivalidade com Alain Prost e a dedicação ao trabalho
Episódio 4 - O tricampeonato, as últimas vitórias e a morte em Ímola

Ayrton Senna: Where The Legend Started


O pessoal da XCAR deu uma volta no Mercedes-Benz 190E 2.3-16 Cosworth, carro que foi a vitrine de Ayrton Senna para o mundo do automobilismo, quando venceu uma prova disputada em 1984 no Circuito de Nürburgring, em comemoração à reabertura da icônica pista, com várias unidades deste carro, e a presença de grandes nomes da Fórmula 1.

O grid era composto pelos pilotos Stirling Moss, Jack Brabham, John Surtees, Phil Hill, Alan Jones, Denis Hulme, Keke Rosberg, Niki Lauda, Jody Scheckter, James Hunt, Jacques Laffite, Carlos Reutemann, John Watson, Alain Prost, Elio de Angelis, Klaus Ludwig, Udo Schultz, Hans Herrmann e Manfred Schurti e Ayrton Senna.

McLaren relembra Ayrton Senna com pole position do GP de Mônaco de 1988 e primeira volta do GP da Europa de 1993


A McLaren relembrou os vinte anos da morte de Ayrton Senna falando sobre a volta que garantiu ao piloto a pole position do GP de Mônaco de 1988, 1,427 segundo mais rápida que a de seu companheiro de equipe, Alain Prost.

Ayrton's Wish: A Gran Turismo Tribute to Ayrton Senna


Em primeiro de maio de 1994, um piloto tricampeão de Fórmula 1 morre em um trágico acidente, deixando sua família, os fãs e uma nação enlutados pela perda do maior automobilista do mundo.

Viviane Senna, irmã de Ayrton, realizou o desejo do piloto, e criou o Instituto Ayrton Senna (IAS), para ajudar a melhorar a educação brasileira.

O curta-metragem "Ayrton's Wish" explora minuciosamente o sonho de Senna de dar oportunidades para crianças desenvolverem seu potencial, e mostra detalhes da nova aliança entre o Instituto Ayrton Senna e o Gran Turismo.

Mais importante do que o sucesso nas pistas, o filme mostra o amor de Ayrton Senna pelo Brasil.

"Ayrton's Wish" é dirigido por Tamir Moscovici, que também trabalhou em "KAZ: Pushing The Virtual Divide", que celebrou o décimo-quinto aniversário de Gran Turismo, vencedor do prêmio de "melhor longa-metragem com conteúdo promocional" no Game Marketing Awards 2014.

The Last Teammate: Damon Hill on Ayrton Senna

Damon Hill, campeão mundial de Fórmula 1 em 1996 e comentarista da Sky Sports F1, relata "a história não contada sobre a temporada de 1994", sobre o tempo em que dividiu a equipe Williams com Ayrton Senna.

Neste tocante e bem produzido documentário, o piloto inglês relembra os acontecimentos que abalaram o esporte a motor há 20 anos.

O dia que não terminou: Conexão Repórter especial sobre os vinte anos da morte de Ayrton Senna

Roberto Cabrini, o repórter que anunciou a morte de Ayrton Senna, em primeiro de maio de 1994, volta à Itália, para contar a história daquele fim de semana, e toda a trajetória de um dos maiores nomes do esporte mundial.

Cabrini foi o repórter que mais esteve com Senna nos últimos três anos de sua vida, pois sua missão era viajar o mundo, entre países e autódromos, para acompanhar todos os passos do tricampeão mundial de Fórmula 1.

O resultado desse convívio é um documentário repleto de surpresas e emoção, produzido durante quatro meses no Brasil e na Itália. "O dia que não terminou" conta a história daquele primeiro de maio, intercalado com o relato de toda a trajetória de Senna.

Da infância na zona norte de São Paulo aos quatro cantos do planeta. O jornalista retorna ao autódromo de Ímola e ao Hospital Maggiore de Bologna. Muitas horas de imagens, algumas inéditas, resgatam um Ayrton que muitos não conheciam: descontraído, brincalhão, engraçado, generoso, sonhador.

Entrevistas reveladoras com Giovanni Gordini, o primeiro médico a examiná-lo após o choque na curva Tamburello, e a médica Maria Teresa Fiandri, chefe do departamento de reanimação do hospital, onde Senna foi dado como morto, além dos depoimentos de Adriane Galisteu, Viviane Senna e Emerson Fittipaldi.

Uma jornada a momentos de dor, mas também de glória e alegrias de um personagem que vai estar eternamente no imaginário dos brasileiros. E com uma revelação surpreendente: Adriane Galisteu leva Roberto Cabrini no Fiat Uno Mille que ganhou de presente de Ayrton Senna e o conserva em impecáveis condições até hoje.

20 Anos Sem Ayrton Senna: Especial da Quatro Rodas

20 Anos Sem Ayrton Senna: Especial da Quatro Rodas
A revista Quatro Rodas criou um hotsite para lembrar os vinte anos da morte de Ayrton Senna. Lá, você encontra detalhes sobre a vida e carreira do brasileiro, dados técnicos sobre todos os carros de Fórmula 1 que pilotou ao longo da carreira, além dos carros de passeio que possuiu, números sobre a passagem do piloto pela Fórmula 1, as polêmicas, amigos, rivais e frases marcantes.

Também é feita uma projeção para se Ayrton tivesse sobrevivido ao acidente na curva Tamburello do Circuito de Ímola, estão republicadas suas colunas na Quatro Rodas e os testes que efetuou para a revista: Volkswagen Passat LS, Gol LS e Parati GLS, Chevrolet Caravan, Monza SL/E e Chevette SL, Ford Belina GL, Escort GL e Del Rey Ouro, Fiat Panorama CL e Oggi CL, Alfa Romeo T14.

O meu 1º de Maio de 1994

F1 1994 San Marino GP Ayrton Senna Roland Ratzenberger
O dia 29 de abril de 1994 em San Marino foi complicado. Voltei da escola com a notícia de que Rubens Barrichello decolou por cima de uma zebra da Variante Bassa a 225 km/h e quase transpassou a barreira de pneus, quebrando seu nariz e braço direito, e deixando-o inconsciente. Os médicos tiveram que reanimá-lo antes de levá-lo ao hospital. O piloto teve que ficar de fora do Grande Prêmio.

No sábado, durante a etapa de classificação, o austríaco Roland Ratzenberger vinha a 306 km/h, quando a asa dianteira de seu Simtek número 32 quebrou, provalvelmente pelo fato de o piloto ter passado por cima de uma zebra na curva Acque Minerali na volta anterior.

Ayrton Senna do Brasil: Episódio 3 - A rivalidade com Alain Prost e a dedicação ao trabalho


Dramas, polêmicas e revelações importantes sobre a disputa entre Ayrton Senna e Alain Prost na McLaren. O terceiro episódio de "Ayrton Senna do Brasil" mostra detalhes dos atritos entre o brasileiro e o francês.

O ator Murilo Rosa falou sobre a importância de Ayrton Senna para o esporte no Brasil, e contou que gostava muito de Fórmula 1, porém, não era apaixonado.

O ator ficou sabendo da morte de Ayrton Senna quando estava ouvindo rádio dentro de um carro, no Rio de Janeiro. Para ele, Ayrton Senna faz parte daqueles heróis de um outro Brasil.

O terceiro episódio da série critica algumas atitudes negativas de Ayrton Senna, principalmente a colisão provocada por ele na Ferrari de Alain Prost, na largada do GP do Japão de 1990.

Amigos, fãs e familiares criticaram diversas atitudes tomadas pelo piloto ao longo de sua carreira, mas também exaltam sua dedicação ao trabalho, seus hobbies e namoradas.

A reportagem detalhou a personalidade ultracompetitiva de Ayrton Senna, e teve o mérito de fugir do discurso ufanista, comum quando se analisa o ídolo da Fórmula 1.

O documentário mostrou algumas facetas de Senna: a do homem que impressionava pela bondade e feitos, como o histórico triunfo em Interlagos, em 1991, mas também retratou um esportista que, de tão obcecado pela vitória, era capaz de agir de maneira desleal nas pistas.

O acidente entre Senna e Prost no GP do Japão em 1990 foi apresentado como um "ato antidesportivo do brasileiro", mas também como resposta por ter sido "roubado" pela FIA um ano antes, quando lhe foi tirado o título.

Ao mesmo tempo em que "endeusa" Ayrton Senna, tratando-o como o "Brasil que deu certo", Galvão Bueno entende que o piloto agiu erradamente ao provocar o acidente com Prost em 1990, que definiu o título ao brasileiro.

Melhor amigo que Senna fez na Fórmula 1, o austríaco Gerard Berger disse que o brasileiro sofria por, às vezes, não conseguir ser o melhor. Berger conta que o brasileiro estava "engasgado" por tudo o que havia ocorrido um ano antes e, portanto, previa uma resposta "à altura".

"O Senna disse para mim antes da corrida: 'Preste atenção porque vou fazer um bom show hoje'", sorriu Berger.

"O Prost sabia que tinha jogado o carro em cima de Senna um ano antes, tanto que eles descem dos carros após o acidente em 1990 e nem se falam. Foi uma fase triste da Fórmula 1. Foram dois títulos disputados com atitudes antidesportivas", disse o narrador.

"Aquilo foi falha de caráter do Ayrton", reforçou Derek Warwick, ex-piloto. Um mecânico da Honda relatou que Senna o agarrou pelo colarinho após Prost conseguir melhor resultado dentro da McLaren.

Ayrton tinha preocupação excessiva com a integridade dos pilotos. Ele, por exemplo, invadiu o hospital para saber o estado de saúde de Derek Warwick, então piloto da Fórmula 1, que havia sofrido um acidente durante uma prova.

O irmão de Derek Warwick morreria pouco depois, em um acidente automobilístico. Senna prestou solidariedade à família. "Recebemos uma carta muito amada do Ayrton. Ele era uma pessoa que se preocupava com os pilotos. Não era aquela pessoa dura das pistas. As palavras transmitidas pelo Senna na carta representaram muito para a minha família", emocionou-se Warwick.

Senna demonstrava preocupação também com os rivais. Ele se emocionou ao assinar uma mensagem de apoio a Nelson Piquet, que havia sofrido um acidente gravíssimo nos Estados Unidos, no início da década de 1990, quando competia pela Fórmula Indy.

Confira os outros episódios da série:

Episódio 1 - O Início do Mito
Episódio 2 - Lotus, Mclaren e o Primeiro Título
Episódio 3 - A rivalidade com Alain Prost e a dedicação ao trabalho
Episódio 4 - O tricampeonato, as últimas vitórias e a morte em Ímola

Ayrton Senna do Brasil: Episódio 2 - Lotus, Mclaren e o Primeiro Título


A história de um Ayrton Senna que entrava em transe nas corridas. Em cada curva, em cada reta, a dedicação, e a obsessão pela perfeição o colocaram entre os pilotos mais rápidos.

"Tinha uma coisa especial na época do Ayrton Senna, para quem não viu o ele correr, é que tinha um show à parte. Além da corrida, claro, e a tática de vencer sempre, tinha o espetáculo da pole position. Ayrton sempre tinha a tática de sair no minuto final do treino pra pulverizar o tempo da pista.

Isso era fantástico, era o mais absurdo que a gente podia ver, era quase sobrenatural", afirmou Marcelo Antony, ator que participa da série "Ayrton Senna do Brasil", dublando o personagem Gerard Berger.

Confira os outros episódios da série:

Episódio 1 - O Início do Mito
Episódio 2 - Lotus, Mclaren e o Primeiro Título
Episódio 3 - A rivalidade com Alain Prost e a dedicação ao trabalho
Episódio 4 - O tricampeonato, as últimas vitórias e a morte em Ímola