Silvio começou a se interessar pelo esporte na infância, quando acompanhava a mãe, Elizabeth Darcy, que foi uma das mulheres pioneiras na locução, durante seu trabalho na Rádio Tupi. Começou a carreira de jornalista esportivo em 1952, na Rádio São Paulo, fazendo locuções e participações em radionovelas, e na antiga TV Paulista, tornando-se o primeiro repórter de campo da TV esportiva no Brasil. Depois, virou repórter da Rádio Record.
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Sylvio Luiz Perez Machado de Sousa (14/07/1934 - 16/05/2024)
Silvio começou a se interessar pelo esporte na infância, quando acompanhava a mãe, Elizabeth Darcy, que foi uma das mulheres pioneiras na locução, durante seu trabalho na Rádio Tupi. Começou a carreira de jornalista esportivo em 1952, na Rádio São Paulo, fazendo locuções e participações em radionovelas, e na antiga TV Paulista, tornando-se o primeiro repórter de campo da TV esportiva no Brasil. Depois, virou repórter da Rádio Record.
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Publicado: quinta-feira, 16 de maio de 2024 às 12:04
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Orelhinha ligada, Brasil! O rádio aprovado pela Seleção Brasileira.
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Publicado: domingo, 20 de novembro de 2022 às 13:30
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Armindo Antônio Ranzolin OMM (08/12/1937 - 17/08/2022)
Em 1956, iniciou sua carreira profissional, também em Lages, como narrador esportivo da Rádio Diário da Manhã. Um ano depois, mudou-se para Porto Alegre. Cinco anos mais tarde, concluiu a graduação em Ciências Jurídicas e Sociais, na Faculdade de Direito da UFRGS.
Publicado: quinta-feira, 18 de agosto de 2022 às 09:02
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13 de Fevereiro: Dia Mundial do Rádio
Uma estação de radiocomunicações é o sistema utilizado para executar contatos à distância entre dois pontos. É composta basicamente por um transmissor-receptor (transceptor), uma linha de transmissão e uma antena. Este conjunto se denomina "sistema irradiante".
A radiodifusão é uma emissão comercial que ocorre apenas por transmissão de sinais, sem recepção por parte da origem. Geralmente, não há recursos adicionais nas estações que operam por modulação em amplitude (AM). Apenas os recursos de digitalização de sinal, como som estéreo e Radio Data System (RDS), são exclusivos das estações que operam por modulação em frequência (FM).
Celestino Moreira Valenzuela (09/06/1928 - 15/10/2020)
Natural do Alegrete, declarou-se torcedor do Aimoré, de São Leopoldo. Começou sua carreira na rádio Itaí. Após, passou pelas rádios Farroupilha, UFRGS e Gaúcha.
Publicado: domingo, 18 de outubro de 2020 às 19:24
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João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes (12/07/1927 - 27/08/2018)
Em 1947, um grupo de estudantes, liderado por Paixão Côrtes, capturou, com um cabo de vassoura, a primeira Chama Crioula, a partir de uma centelha da Pira da Pátria, no Parque Farroupilha, em Porto Alegre, e a carregou pelas ruas da capital do Rio Grande do Sul.
O gesto acendeu, literalmente, a autoestima e a tradição gaúchas, em um período pós-guerra, em que os Estados Unidos disseminavam sua cultura e seu modo de vida, enquanto o Brasil convivia com as marcas do Estado Novo de Getúlio Vargas, que propagou a unidade nacional, inibindo a valorização do regional.
Em 1948, organizou e fundou o CTG 35. Em 1953, fundou o pioneiro Conjunto Folclórico Tropeiros da Tradição. Em 1956, Inezita Barroso gravou músicas tradicionais gaúchas recolhidas por Paixão Cortes e Barbosa Lessa, entre as quais "Chimarrita-Balão", "Balaio", "Maçanico", "Quero-Mana", "Tirana do Lenço", "Rilo", "Xote Sete Voltas", "Xote Inglês", "Xote Carreirinha", "Havaneira Marcada".
Em 1954, Paixão Cortes posou para o escultor Antônio Caringi, que esculpiu a famosa Estátua do Laçador, que se tornaria símbolo da cidade de Porto Alegre em 1992.
Em 1958, Paixão Côrtes apresentou-se no Olympia de Paris, no palco da Universidade de Sorbonne, no Hotel de Ville, no Teatro Alhambra, além de clubes noturnos e cabarés. No mesmo ano, foi convidado por Maurício Sirotsky para apresentar o programa "Festança na Querência", na Rádio Gaúcha, que ficou no ar até 1967.
Em 1964, Paixão Côrtes apresentou-se na Alemanha, na Feira Mundial de Transportes e Comunicação, na cidade de Munique. Recebeu ainda, no mesmo ano, o prêmio de Melhor Cantor Masculino de Folclore do Brasil. Em 1986, Paixão Côrtes apresentou-se durante um mês na Inglaterra, divulgando traduções de seus livros para o inglês.
Em 2001, no VII Encontro Nacional de Pesquisadores da MPB, Paixão Côrtes proferiu palestra sobre a música gaúcha, realizado no Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em 2003, lançou seu novo manual, com mais danças, derivadas do primeiro, como, por exemplo, "Valsa da Mão Trocada", "Mazurca Marcada", "Mazurca Galopeada", "Sarna" e "Graxaim".
Em 2010, Paixão Côrtes é escolhido patrono da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre, e recebeu a Ordem do Mérito Cultural.
Paixão Cortes possuía educação superior em Agronomia. Colou grau em 1949 na UFRGS. Exercendo a profissão de agrônomo, Paixão Côrtes foi responsável pela abertura do mercado da ovinocultura no Rio Grande do Sul. Além de incentivar o consumo de carne ovina, trouxe da Europa novos métodos e tecnologias de tosquia, desossa e gastronomia.
Aos 17 anos, começou a trabalhar na Secretaria da Agricultura, como classificador de lã. Em 40 anos de serviço, passou pelas Estações Experimentais de Pelotas, Santana do Livramento, nos Campos de Cima da Serra, e em Porto Alegre, e atuou também como professor dos cursos de classificação de lã e ovinotecnista, e foi chefe do Serviço de Ovinotecnia.
Ainda na Secretaria da Agricultura, Paixão Côrtes desenvolveu o trabalho de extensão no interior do Estado. Segundo o próprio, os fatos de ser folclorista e falar a mesma língua do homem do campo facilitaram a comunicação e a implantação de novas tecnologias.
Publicado: segunda-feira, 27 de agosto de 2018 às 21:40
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Tapejara lê no jornal a notícia sobre a morte de Paulo Sant'Ana...
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Publicado: quinta-feira, 20 de julho de 2017 às 19:16
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Paulo Sant'Ana chega ao céu...
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Publicado: quinta-feira, 20 de julho de 2017 às 07:55
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Francisco Paulo Sant'Ana (15/06/1939 - 19/07/2017)
Fanático pelo Grêmio, Paulo Sant'Ana foi contratado em 1971 pelo grupo RBS, como colunista de esportes do jornal Zero Hora e comentarista esportivo da Rádio Gaúcha. Meses depois, vira comentarista do então recém-criado Jornal do Almoço, da RBS TV Porto Alegre.
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Publicado: quinta-feira, 20 de julho de 2017 às 07:12
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Jayme Copstein (07/01/1928 - 13/01/2017)
A família, no entanto, não o apoiava. Sob pressão, teve de fazer um curso universitário. Optou pela Odontologia. Recém formado, passou a atuar em Rio Grande e, durante dez anos, trabalhou como dentista e jornalista simultaneamente.
Cerca de um ano depois, em 1950, viu o nascimento da Rádio Minuano, em Rio Grande, da qual foi o primeiro diretor artístico. Durante dez anos, se dividiu entre Rio Grande e a paixão pelas rádios, incluindo a Rádio Cultura Riograndina, na qual fazia radio-teatro, e o consultório odontológico. Em 1960, retornou à Capital Gaúcha e à Rádio Farroupilha, onde ficou até o início de 1968.
Em março de 1968, o Correio do Povo contratou Copstein como freelancer. Um mês depois, o efetivou. O jornalista trabalhou na empresa até junho de 1984. Além de repórter, exerceu os cargos de editor e de assessor da direção. No jornal, teve o poeta Mario Quintana como colega. Idealizou cadernos especiais, com capas coloridas, um marco para a época. Também editou o clássico caderno "Letras e Livros".
O crescimento da audiência fez com que fosse preciso encontrar uma alternativa para ouvintes que criavam situações constrangedoras. O jornalista, então, adotou o grasnar de um pato para usar quando alguém dizia algo inconveniente no ar.
Em 1995, com a formação da Rede Gaúcha Sat, o programa tornou-se nacional e passou a se chamar Brasil na Madrugada. No mesmo ano, Jayme recebeu a Medalha de Prata no Festival Internacional de Rádio de Nova York, na categoria Melhor História de Interesse Humano, com o trabalho "Memórias de um Menino de Rua", narrando a trajetória do economista Carlos Nelson dos Reis.
Em 2004, deixou o comando do programa, tornando-se comentarista da Rádio Gaúcha até 2007. Depois disso, apresentou o programa "Paredão", na Rádio Pampa e foi colunista do Jornal "O Sul". Copstein trabalhou ainda na Band AM, Jornal do Comércio, Diário de Notícias e foi colunista do site Coletiva.net. Recentemente, tinha um blog, em que publicou o último post em 28 de setembro de 2016.
Como escritor, Jayme teve três livros publicados: "Notas Curiosas da Espécie Humana" (2001), "A Mosca e o Elefante" (2006) e "Ópera dos Vivos" (2008).
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Publicado: sábado, 14 de janeiro de 2017 às 08:30
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Roberto Brauner (07/11/1951 - 07/10/2016)
No dia dois de fevereiro de 1978, estreou na Rádio Gaúcha, fazendo a final da Copa do Governador, disputada entre Brasil de Pelotas e Esportivo de Bento Gonçalves. Permaneceu na Rádio Gaúcha por mais de vinte anos.
Brauner cobriu as copas do mundo de 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998 e 2002. Foi pioneiro no Estado do Rio Grande do Sul ao narrar outras modalidades no rádio além do futebol.
Publicado: sexta-feira, 7 de outubro de 2016 às 13:32
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30 de outubro de 1938: o dia em que os marcianos "invadiram" o planeta Terra
No dia 30 de outubro de 1938, um episódio especial de Halloween trouxe a história do livro "Guerra dos Mundos" (War Of The Worlds), de H. G. Wells. A adaptação da obra literária para o rádio foi dirigida e interpretada por Orson Welles.
A rádio CBS interrompeu a programação normal para transmitir uma suposta notícia extraordinária. Os marcianos invadiam a Terra em cilindros metálicos e iniciaram o extermínio da raça humana.
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Publicado: quinta-feira, 30 de outubro de 2014 às 11:47
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O acidente fatal de Ayrton Senna, na transmissão da Rádio Jovem Pan
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Publicado: sexta-feira, 9 de maio de 2014 às 12:30
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Sancionada migração de rádios AM para FM
Presidente Dilma Rousseff assinou decreto que regulamenta transição de faixas, favorecendo até 1,8 mil emissoras brasileiras
Durante cerimônia conduzida no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamenta a transição das emissoras AMs para a faixa FM. A medida é estratégica para o mercado radiofônico, cuja baixa qualidade das ondas médias vinha perdendo audiência e anunciantes para as emissoras em VHF.
A sessão foi aberta por Daniel Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert). Também falaram João Jorge Saad, presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) e presidente do Grupo Bandeirantes; Luiz Claudio da Silva Costa, presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel); e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
A sessão foi aberta por Daniel Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert). Também falaram João Jorge Saad, presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) e presidente do Grupo Bandeirantes; Luiz Claudio da Silva Costa, presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel); e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Wilson Fittipaldi (04/08/1920 - 11/03/2013)
Wilson Fittipaldi foi um piloto de automóveis, empresário e radialista brasileiro. Filho de imigrantes italianos, desde cedo, interessou-se por carros e motos.
No final da década de 1930, já era locutor. Em 1943, casou-se com Juzy Vojciechoski. No dia de Natal deste mesmo ano, nasceu seu primeiro filho, Wilson Fittipaldi Júnior.
Conhecido como "Barão", Wilson Fittipaldi trabalhou durante décadas nas transmissões da rádio paulista Panamericana (posteriormente chamada Jovem Pan), e também foi comentarista do telejornal "Record em Notícias", da TV Record, de 1973 a 1996.
Wilson foi o primeiro narrador de corridas no rádio brasileiro. O primeiro título mundial de Fórmula 1, do filho Émerson, em 1972, foi narrado por Wilson.
Além da locução, ele também foi organizador de provas automobilísticas e de motos, acompanhando de perto o nascimento do autódromo de Interlagos, além de fundar a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).
Como piloto, participou de várias provas, sendo, em algumas, piloto e repórter ao mesmo tempo. Wilson é pai dos irmãos Émerson e Wilson, avô de Christian Fittipaldi, todos pilotos de várias categorias.
No final da década de 1930, já era locutor. Em 1943, casou-se com Juzy Vojciechoski. No dia de Natal deste mesmo ano, nasceu seu primeiro filho, Wilson Fittipaldi Júnior.
Conhecido como "Barão", Wilson Fittipaldi trabalhou durante décadas nas transmissões da rádio paulista Panamericana (posteriormente chamada Jovem Pan), e também foi comentarista do telejornal "Record em Notícias", da TV Record, de 1973 a 1996.
Wilson foi o primeiro narrador de corridas no rádio brasileiro. O primeiro título mundial de Fórmula 1, do filho Émerson, em 1972, foi narrado por Wilson.
Além da locução, ele também foi organizador de provas automobilísticas e de motos, acompanhando de perto o nascimento do autódromo de Interlagos, além de fundar a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).
Como piloto, participou de várias provas, sendo, em algumas, piloto e repórter ao mesmo tempo. Wilson é pai dos irmãos Émerson e Wilson, avô de Christian Fittipaldi, todos pilotos de várias categorias.
Publicado: segunda-feira, 11 de março de 2013 às 12:47
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Confira um documentário em áudio sobre o primeiro título de Émerson Fittipaldi
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Publicado: domingo, 27 de janeiro de 2013 às 12:00
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E você, vai ser mais um a morrer por acidente de carro? Se beber, não dirija. 91 Rock, por uma vida (e uma morte) mais rock'n'roll.
Em campanha para a rádio 91 Rock, a JWT encontrou uma maneira bem criativa para falar sobre responsabilidade ao volante. A agência criou um roteiro que recapitula mortes curiosas (para não dizer bizarras) de astros do rock enquanto uma animação – a cargo da ParanoidBR, com direção de Daniel Semanas – ilustra as mortes de forma divertida.
Nessa retrospectiva, a causa mortis de nomes como Rick Nelson, Jimmy Hendrix e Billy Murcia é relembrada. Ao final, o locutor provoca: "E você, vai ser mais um a morrer por acidente de carro? Se beber, não dirija. 91 Rock, por uma vida – e uma morte – mais rock'n'roll" (assista abaixo).
Nessa retrospectiva, a causa mortis de nomes como Rick Nelson, Jimmy Hendrix e Billy Murcia é relembrada. Ao final, o locutor provoca: "E você, vai ser mais um a morrer por acidente de carro? Se beber, não dirija. 91 Rock, por uma vida – e uma morte – mais rock'n'roll" (assista abaixo).
Kiss FM celebra 10 anos de rock
Fiel ao gênero do rock and roll desde o nascimento, a rádio Kiss FM completa sua primeira década de vida nesse mês de julho. Enquanto boa parte das emissoras altere e redefine seu gênero de acordo com as evoluções dos estilos musicais e mudança do gosto do público, a rádio continua apostando em um segmento específico para montar sua programação.
Para celebrar o aniversário, a Kiss FM promoverá o seu tradicional show e também concluirá a reforma de seus estúdios, localizados na cidade de São Paulo. Saiba mais sobre o estilo da rádio e os planos para o 10ª aniversário na entrevista concedida pela diretora geral da Kiss FM, Taís Lilla, à Meio & Mensagem:
Para celebrar o aniversário, a Kiss FM promoverá o seu tradicional show e também concluirá a reforma de seus estúdios, localizados na cidade de São Paulo. Saiba mais sobre o estilo da rádio e os planos para o 10ª aniversário na entrevista concedida pela diretora geral da Kiss FM, Taís Lilla, à Meio & Mensagem:
Publicado: quarta-feira, 13 de julho de 2011 às 07:37
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Flávio Alcaraz Gomes (25/05/1927 - 05/04/2011)
Flávio Alcaraz Gomes nasceu em Porto Alegre, em 25 de maio de 1927. Seu avô, Joaquim Alcaraz, foi um dos primeiros diretores do jornal Correio do Povo. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito da UFRGS em 1949, e foi estudar na Sorbonne, em Paris, entre 1950 e 1952.
Ao voltar para Porto Alegre, começou a trabalhar como repórter de polícia do jornal Folha da Tarde, jornal vespertino da Companhia Jornalística Caldas Júnior. Como repórter, atuou na Copa do Mundo de 1958 e na Copa do Mundo de 1970. Cobriu o sequestro pelos tupamaros do cônsul do Brasil no Uruguai. Também atuou na Guerra do Vietnã como correspondente no Oriente Médio e Europa.
Flávio ajudou a fundar a Rádio Guaíba e comandou o programa Guerrilheiros da Notícia na emissora. Alcaraz ainda apresentou os programas Fórum e Guerrilheiros da Notícia na antiga TV Guaíba. Até setembro de 2007, ele possuía uma coluna diária no jornal Correio do Povo. Atualmente, apresentava o programa Guerrilheiros da Notícia na TV Pampa.
Entre os livros escritos por Alcaraz está "Diários de um Repórter", "Morrer por Israel", "Um Repórter na China" e "Prisioneiro 30.310".
Flávio é um dos maiores nomes do jornalismo do Rio Grande do Sul. Uma das vozes mais ouvidas entre os gaúchos até os dias de hoje, fez coberturas jornalísticas históricas e publicou livros onde narra sua trajetória como repórter e suas vivências.
Seu avô, Joaquim Alcaraz, foi um dos primeiros comandantes do Correio do Povo. Ele montara um estaleiro importante em Porto Alegre, o Estaleiro Alcaraz, cujos altos lucros possibilitaram que emprestasse a Caldas Jr. o dinheiro necessário para que seu recentemente criado diário não fosse à falência antes de completar uma década.
Joaquim, durante a revolução de 1930 fizera os 3 primeiros tanques de guerra do Brasil, montando-os em cima de tratores. Ele era o encarregado das oficinas do Correio do Povo, comprou a máquina Marinoni, que era a mais moderna rotativa na época (em 1927), o que ajudou o jornal a se consagrar como o de maior qualidade do Rio Grande do Sul e um dos melhores do país.
Quando o fundador Caldas Jr. morreu, seu avô assumiu o comando. A irmã dele, Dolores Alcaraz Caldas, casada com o Caldas Jr., ficara desamparada, então ele tocou o Correio do Povo e entregou-o engrandecido ao herdeiro, seu jovem sobrinho Breno Caldas, pai de Flávio, filho de Joaquim, também foi um dos diretores, chefiando a publicidade da Folha da Tarde e depois como diretor de circulação do Correio do Povo.
Flávio começou como repórter de polícia do jornal Folha da Tarde, vespertino de Porto Alegre, da Companhia Jornalística Caldas Jr., dirigida por seu primo, Breno Caldas. Depois de ter concluído o curso de Direito, foi estudar na Sorbonne, em Paris, nos anos de 1950, 51 e 52. Já formado em Direito em 1949, participou de uma excursão da Faculdade a alguns países da Europa, de navio, em terceira classe, por 17 dias, ao lado de imigrantes que voltavam decepcionados com a América do Sul.
Voltou para Porto Alegre e começou a trabalhar no principal jornal do Estado de Rio Grande do Sul e da Companhia Jornalística Caldas Júnior, o Correio do Povo. Em 1957 a Caldas Jr. fundou a Rádio Guaíba e Flávio foi ser seu primeiro diretor comercial. Em 1958 foi cobrir a Copa do Mundo na Suécia. Devido aos relacionamentos que tinha, conseguiu a façanha de montar um circuito exclusivo para o Rio Grande do Sul da PTT-e Post, Telegraph and Telephone, grande organização de comunicações da Europa.
Em 1967, foi ao Vietnam cobrir a guerra, convidado pelo governo americano para visitar o Vietnam do Sul. A caminho do Vietnam, em escala no aeroporto de Roma, viu as manchetes dos jornais que diziam que o presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser tinha decretado o bloqueio do Golfo de Acaba, o que significaria a asfixia de Israel. Deduziu que a guerra seria iminente. Naquela ocasião se encontrava na faixa de Gaza, numa zona mantida pela ONU, uma tropa de 500 soldados oriundos do Rio Grande do Sul, os "boinas azuis", então concluiu que a notícia estava lá.
Em Roma, conseguiu um visto, e se deslocou ao Cairo. Dali mandava 3 matérias diariamente para o Correio do Povo e Folha da Tarde, além de boletins para a Rádio Guaíba. Foi um dos poucos jornalistas que teve perguntas respondidas pelo presidente do Egito, numa entrevista coletiva da qual participaram 350 repórteres. Cada um teve o direito de submeter três perguntas, que poderiam ou não serem escolhidas para serem respondidas. Das mais de mil perguntas foram selecionadas 30. Destas, duas foram de Alcaraz Gomes. O serviço era em inglês e submetido à censura.
Depois disso, mandou um telegrama cifrado para o Correio do Povo dizendo: "Sigo Bom Fim", que foi interpretado como "sigo para Israel", pois o Bom Fim, bairro de Porto Alegre, é conhecido como residência de grande número de famílias de origem judaica. Pegou um avião até Atenas, fez a triangulação e desembarcou em Tel Aviv. Aí viu que o povo estava em armas. Imediatamente se credenciiou e já no dia seguinte foi para o front de Golan, contratando um fotógrafo que bateu duas fotografias, que foram mandadas para Porto Alegre via radiofoto.
Antes, no Cairo, tinha entrevistado o major Breno Vignolli, que era gaúcho e tinha sido seu companheiro de moleque na rua Ernesto Alves. Ele era filho de um ex-chefe de polícia do RS, Darci Vignolli. A radiofoto custou 150 dólares, que era uma fortuna na época. Foi a primeira divulgada na imprensa do Brasil. Elas chegaram na véspera do dia em que a guerra começou, junho de 1967. Todo o mundo dizia que Israel seria varrido da terra.
Tendo servido no Exército Brasileiro como voluntário e depois de ter observado os dois exércitos, o israelense e o egípcio, ousou escrever em um artigo que a guerra vai sair e Israel irá vencê-la em operação relâmpago. Foi a manchete da Folha da Tarde que lhe rendeu vários prêmios de jornalismo.
Quando voltou à Porto Alegre foi trabalhar em todos os meios da Caldas Jr., atuando como repórter e comentarista dos jornais Correio do Povo e Folha da Tarde e da rádio Guaíba AM.
Correspondente internacional, escritor de sucesso, diretor de uma das rádios mais importantes de Porto Alegre, empresário bem sucedido. Tudo estava bem com Flávio Alcaraz Gomes. Até que um tiro, de madrugada, provocou a tragédia.
Ao chegar com o carro perto de sua casa, no Morro Santa Tereza, depois de um jantar com a esposa Maria Clara na casa de amigos, Flávio pegou sua espingarda e dirigiu-se à porta do motorista, pois a rua em que morava era escura. Suspeitara que o carro pudesse ser de algum agente do governo militar, querendo vigiar o jornalista. Ciente da relação privilegiada de seu primo e chefe Breno Caldas com a ditadura brasileira, resolveu enfrentar o suposto agente. De arma em punho, colada ao vidro do motorista, forçou-o à baixá-lo. Descobriu que se tratava de um jovem, tendo ao seu lado uma moça, ambos nus, aparentemente recentemente engajados em sexo.
Surpreso e nervoso, Flávio ordenou que se retirassem imediatamente da frente de sua casa e fosse procurar um motel. O jovem abaixou-se para pegar suas calças jeans, mas Flávio, ainda sob a adrenalina da situação, por um segundo achou que ele estaria pegando alguma arma para revidar e, fazendo um movimento brusco com sua espingarda, de cima para baixo, acidentalmente a disparou quando ela bateu contra a parte inferior da janela aberta. O jovem morreu na hora, com um enorme tiro à queima-roupa.
A notícia chegou rapidamente à redação do Correio do Povo. Da delegacia de polícia para a qual fora levado, Flávio ligou para o primo, diretor do jornal. Breno, ao contrário de suas expectativas, reagiu com fúria, sentindo-se traído, acusando Flávio de ser mimado, cheio de caprichos e consequentemente levado a esporros de violência quando não atendido em seus desejos. Breno considerou seu primo culpado pelo ocorrido e os jornais de sua empresa refletiram seu sentimento.
Todas as notícias sobre o assassinato foram publicadas com evidente teor contra seu ex-empregado (Breno o demitiu na mesma noite em que o crime foi cometido). Mas seu nome aparecia como Flávio Gomes, pois Breno se chamava Breno Alcaraz Caldas e não queria sujar o nome de sua mãe. Além de ter acabado com a vida de uma jovem, o tiro na madrugada fulminou tudo o que Flávio Alcaraz Gomes construíra em sua vida.
Vendo que um dos maiores nomes do jornalismo gaúcho estava desempregado e prestes a ser julgado e condenado à prisão, o antigo colega de empreitadas jornalísticas e comerciais, agora dono do jornal Zero Hora, da rádio Gaúcha AM e da TV Gaúcha, Maurício Sirotsky, resolveu convidá-lo para escrever uma coluna para o diário e fazer um programa semanal para a rádio, tudo de dentro de sua cela na cadeia. Foi o maior sucesso do final dos anos de 1970.
Depois de sua saída da prisão, Flávio seguiu com suas atividades na agora rebatizada RBS. Mas depois da morte de Maurício e as mudanças efetuadas pelo seu herdeiro, Nélson Sirotsky, Flávio resolveu deixar a empresa. Breno Caldas havia falido e já não era mais dono da Caldas Jr., que também perdera a liderança no mercado de mídia no início dos anos 1980. O novo dono, Renato Bastos Ribeiro, deu à Flávio um programa diário no horário nobre matinal da rádio Guaíba AM e um programa diário às 19 horas na TV Guaíba, o Guerrilheiros da Notícia.
Flávio foi fundador da Rádio Guaíba (1961) e, depois de trabalhar na RBS, voltou à emissora do Grupo Caldas Júnior, em 1988, ali trabalhando durante 19 anos. Durante o período que se prolongou até meados de 2007, sua carteira profissional năo foi assinada e os pagamentos eram sempre feitos em nome de uma empresa que o radialista, já durante a relaçăo profissional havida, teve que constituir.
O objetivo era reduzir encargos financeiros (FGTS, INSS etc) para a Rádio Guaíba. Quando a Rede Record comprou a empresa, Flávio se sentiu desprestigiado pelos novos donos por ter tido o horário de seu programa de rádio mudado para as 9 da manhã, quando a maioria dos ouvintes já está ocupado com suas tarefas e desligados de seus aparelhos. Por isso, Flávio entrou com uma ação na justiça contra a Record e em seguida transferiu seus programas para a rádio e TV Pampa.
Ao voltar para Porto Alegre, começou a trabalhar como repórter de polícia do jornal Folha da Tarde, jornal vespertino da Companhia Jornalística Caldas Júnior. Como repórter, atuou na Copa do Mundo de 1958 e na Copa do Mundo de 1970. Cobriu o sequestro pelos tupamaros do cônsul do Brasil no Uruguai. Também atuou na Guerra do Vietnã como correspondente no Oriente Médio e Europa.
Flávio ajudou a fundar a Rádio Guaíba e comandou o programa Guerrilheiros da Notícia na emissora. Alcaraz ainda apresentou os programas Fórum e Guerrilheiros da Notícia na antiga TV Guaíba. Até setembro de 2007, ele possuía uma coluna diária no jornal Correio do Povo. Atualmente, apresentava o programa Guerrilheiros da Notícia na TV Pampa.
Entre os livros escritos por Alcaraz está "Diários de um Repórter", "Morrer por Israel", "Um Repórter na China" e "Prisioneiro 30.310".
Flávio é um dos maiores nomes do jornalismo do Rio Grande do Sul. Uma das vozes mais ouvidas entre os gaúchos até os dias de hoje, fez coberturas jornalísticas históricas e publicou livros onde narra sua trajetória como repórter e suas vivências.
Seu avô, Joaquim Alcaraz, foi um dos primeiros comandantes do Correio do Povo. Ele montara um estaleiro importante em Porto Alegre, o Estaleiro Alcaraz, cujos altos lucros possibilitaram que emprestasse a Caldas Jr. o dinheiro necessário para que seu recentemente criado diário não fosse à falência antes de completar uma década.
Joaquim, durante a revolução de 1930 fizera os 3 primeiros tanques de guerra do Brasil, montando-os em cima de tratores. Ele era o encarregado das oficinas do Correio do Povo, comprou a máquina Marinoni, que era a mais moderna rotativa na época (em 1927), o que ajudou o jornal a se consagrar como o de maior qualidade do Rio Grande do Sul e um dos melhores do país.
Quando o fundador Caldas Jr. morreu, seu avô assumiu o comando. A irmã dele, Dolores Alcaraz Caldas, casada com o Caldas Jr., ficara desamparada, então ele tocou o Correio do Povo e entregou-o engrandecido ao herdeiro, seu jovem sobrinho Breno Caldas, pai de Flávio, filho de Joaquim, também foi um dos diretores, chefiando a publicidade da Folha da Tarde e depois como diretor de circulação do Correio do Povo.
Flávio começou como repórter de polícia do jornal Folha da Tarde, vespertino de Porto Alegre, da Companhia Jornalística Caldas Jr., dirigida por seu primo, Breno Caldas. Depois de ter concluído o curso de Direito, foi estudar na Sorbonne, em Paris, nos anos de 1950, 51 e 52. Já formado em Direito em 1949, participou de uma excursão da Faculdade a alguns países da Europa, de navio, em terceira classe, por 17 dias, ao lado de imigrantes que voltavam decepcionados com a América do Sul.
Voltou para Porto Alegre e começou a trabalhar no principal jornal do Estado de Rio Grande do Sul e da Companhia Jornalística Caldas Júnior, o Correio do Povo. Em 1957 a Caldas Jr. fundou a Rádio Guaíba e Flávio foi ser seu primeiro diretor comercial. Em 1958 foi cobrir a Copa do Mundo na Suécia. Devido aos relacionamentos que tinha, conseguiu a façanha de montar um circuito exclusivo para o Rio Grande do Sul da PTT-e Post, Telegraph and Telephone, grande organização de comunicações da Europa.
Em 1967, foi ao Vietnam cobrir a guerra, convidado pelo governo americano para visitar o Vietnam do Sul. A caminho do Vietnam, em escala no aeroporto de Roma, viu as manchetes dos jornais que diziam que o presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser tinha decretado o bloqueio do Golfo de Acaba, o que significaria a asfixia de Israel. Deduziu que a guerra seria iminente. Naquela ocasião se encontrava na faixa de Gaza, numa zona mantida pela ONU, uma tropa de 500 soldados oriundos do Rio Grande do Sul, os "boinas azuis", então concluiu que a notícia estava lá.
Em Roma, conseguiu um visto, e se deslocou ao Cairo. Dali mandava 3 matérias diariamente para o Correio do Povo e Folha da Tarde, além de boletins para a Rádio Guaíba. Foi um dos poucos jornalistas que teve perguntas respondidas pelo presidente do Egito, numa entrevista coletiva da qual participaram 350 repórteres. Cada um teve o direito de submeter três perguntas, que poderiam ou não serem escolhidas para serem respondidas. Das mais de mil perguntas foram selecionadas 30. Destas, duas foram de Alcaraz Gomes. O serviço era em inglês e submetido à censura.
Depois disso, mandou um telegrama cifrado para o Correio do Povo dizendo: "Sigo Bom Fim", que foi interpretado como "sigo para Israel", pois o Bom Fim, bairro de Porto Alegre, é conhecido como residência de grande número de famílias de origem judaica. Pegou um avião até Atenas, fez a triangulação e desembarcou em Tel Aviv. Aí viu que o povo estava em armas. Imediatamente se credenciiou e já no dia seguinte foi para o front de Golan, contratando um fotógrafo que bateu duas fotografias, que foram mandadas para Porto Alegre via radiofoto.
Antes, no Cairo, tinha entrevistado o major Breno Vignolli, que era gaúcho e tinha sido seu companheiro de moleque na rua Ernesto Alves. Ele era filho de um ex-chefe de polícia do RS, Darci Vignolli. A radiofoto custou 150 dólares, que era uma fortuna na época. Foi a primeira divulgada na imprensa do Brasil. Elas chegaram na véspera do dia em que a guerra começou, junho de 1967. Todo o mundo dizia que Israel seria varrido da terra.
Tendo servido no Exército Brasileiro como voluntário e depois de ter observado os dois exércitos, o israelense e o egípcio, ousou escrever em um artigo que a guerra vai sair e Israel irá vencê-la em operação relâmpago. Foi a manchete da Folha da Tarde que lhe rendeu vários prêmios de jornalismo.
Quando voltou à Porto Alegre foi trabalhar em todos os meios da Caldas Jr., atuando como repórter e comentarista dos jornais Correio do Povo e Folha da Tarde e da rádio Guaíba AM.
Correspondente internacional, escritor de sucesso, diretor de uma das rádios mais importantes de Porto Alegre, empresário bem sucedido. Tudo estava bem com Flávio Alcaraz Gomes. Até que um tiro, de madrugada, provocou a tragédia.
Ao chegar com o carro perto de sua casa, no Morro Santa Tereza, depois de um jantar com a esposa Maria Clara na casa de amigos, Flávio pegou sua espingarda e dirigiu-se à porta do motorista, pois a rua em que morava era escura. Suspeitara que o carro pudesse ser de algum agente do governo militar, querendo vigiar o jornalista. Ciente da relação privilegiada de seu primo e chefe Breno Caldas com a ditadura brasileira, resolveu enfrentar o suposto agente. De arma em punho, colada ao vidro do motorista, forçou-o à baixá-lo. Descobriu que se tratava de um jovem, tendo ao seu lado uma moça, ambos nus, aparentemente recentemente engajados em sexo.
Surpreso e nervoso, Flávio ordenou que se retirassem imediatamente da frente de sua casa e fosse procurar um motel. O jovem abaixou-se para pegar suas calças jeans, mas Flávio, ainda sob a adrenalina da situação, por um segundo achou que ele estaria pegando alguma arma para revidar e, fazendo um movimento brusco com sua espingarda, de cima para baixo, acidentalmente a disparou quando ela bateu contra a parte inferior da janela aberta. O jovem morreu na hora, com um enorme tiro à queima-roupa.
A notícia chegou rapidamente à redação do Correio do Povo. Da delegacia de polícia para a qual fora levado, Flávio ligou para o primo, diretor do jornal. Breno, ao contrário de suas expectativas, reagiu com fúria, sentindo-se traído, acusando Flávio de ser mimado, cheio de caprichos e consequentemente levado a esporros de violência quando não atendido em seus desejos. Breno considerou seu primo culpado pelo ocorrido e os jornais de sua empresa refletiram seu sentimento.
Todas as notícias sobre o assassinato foram publicadas com evidente teor contra seu ex-empregado (Breno o demitiu na mesma noite em que o crime foi cometido). Mas seu nome aparecia como Flávio Gomes, pois Breno se chamava Breno Alcaraz Caldas e não queria sujar o nome de sua mãe. Além de ter acabado com a vida de uma jovem, o tiro na madrugada fulminou tudo o que Flávio Alcaraz Gomes construíra em sua vida.
Vendo que um dos maiores nomes do jornalismo gaúcho estava desempregado e prestes a ser julgado e condenado à prisão, o antigo colega de empreitadas jornalísticas e comerciais, agora dono do jornal Zero Hora, da rádio Gaúcha AM e da TV Gaúcha, Maurício Sirotsky, resolveu convidá-lo para escrever uma coluna para o diário e fazer um programa semanal para a rádio, tudo de dentro de sua cela na cadeia. Foi o maior sucesso do final dos anos de 1970.
Depois de sua saída da prisão, Flávio seguiu com suas atividades na agora rebatizada RBS. Mas depois da morte de Maurício e as mudanças efetuadas pelo seu herdeiro, Nélson Sirotsky, Flávio resolveu deixar a empresa. Breno Caldas havia falido e já não era mais dono da Caldas Jr., que também perdera a liderança no mercado de mídia no início dos anos 1980. O novo dono, Renato Bastos Ribeiro, deu à Flávio um programa diário no horário nobre matinal da rádio Guaíba AM e um programa diário às 19 horas na TV Guaíba, o Guerrilheiros da Notícia.
Flávio foi fundador da Rádio Guaíba (1961) e, depois de trabalhar na RBS, voltou à emissora do Grupo Caldas Júnior, em 1988, ali trabalhando durante 19 anos. Durante o período que se prolongou até meados de 2007, sua carteira profissional năo foi assinada e os pagamentos eram sempre feitos em nome de uma empresa que o radialista, já durante a relaçăo profissional havida, teve que constituir.
O objetivo era reduzir encargos financeiros (FGTS, INSS etc) para a Rádio Guaíba. Quando a Rede Record comprou a empresa, Flávio se sentiu desprestigiado pelos novos donos por ter tido o horário de seu programa de rádio mudado para as 9 da manhã, quando a maioria dos ouvintes já está ocupado com suas tarefas e desligados de seus aparelhos. Por isso, Flávio entrou com uma ação na justiça contra a Record e em seguida transferiu seus programas para a rádio e TV Pampa.
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Publicado: terça-feira, 5 de abril de 2011 às 16:21
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José María López fala sobre sua estreia na F1
José María "Pechito" López falou a uma rádio sobre sua expectativa para a estreia na Fórmula 1, pela USF1. Discorreu sobre o fato de um piloto precisar de um físico parecido ao de um atleta, o trabalho físico e mental para pilotar um bólido da categoria, e sobre sua carreira.
Além disso, ganhou alguns mimos da rádio, como uma camiseta e uma bola de futebol cujo desenho foi inspirado no seu capacete.
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Publicado: quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010 às 16:36
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