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is_utf8 - Como verificar se um string está codificado em UTF-8

Quando você usa uma mescla de arquivos PHP com envios de formulários usando jQuery.ajax(), é quase impossível precisar quando o envio dos dados é feito pelo usuário através do submit normal da tag FORM ou se vem através do JavaScript.

Como o jQuery converte os dados do formulário para o formato UTF-8 antes de enviá-los, é necessário usar a função utf8_decode para utilizar os dados do formulário enviados.

Como, às vezes, pode haver arrays extensos, com muitos itens e índices, há duas funções interessantes para resolver esse problema, e são a solução para muitas dores de cabeça.
function is_utf8 ($str) {
    $len = strlen($str);

    for ($i=0; $i<$len; $i++){
        $c = ord($str[$i]);

        if ($c > 128) {
             if ($c > 247) return false;
            elseif ($c > 239) $bytes = 4;
            elseif ($c > 223) $bytes = 3;
            elseif ($c > 191) $bytes = 2;
            else return false;

            if (($i + $bytes) > $len) return false;

            while ($bytes > 1) {
                $i++;
                $b = ord($str[$i]);
                if ($b < 128 || $b > 191) return false;
                $bytes--;
            }
        }
    }

    return true;
}

function array_utf8_decode ($a) {
    foreach ($a as $k => $v) {
        $a[$k] = is_array($v) ? array_utf8_decode($v) : (is_string($v) && is_utf8($v) ? utf8_decode($v) : $v);
    }

    return $a;
}

$_POST = array_utf8_decode($_POST);
$_GET = array_utf8_decode($_GET);

Me vê um site especial de carne com Twitter, por favor!

Agora tudo é pedido com a maior naturalidade, como se você estivesse em uma feira, frente à frente ao programador, e aqueles vários sites fritando no óleo quente.

Brincadeiras à parte, por mais que desenvolver sites seja "commodities", dá muito trabalho fazer algo com qualidade e que agrade em demasia quem vai navegar, quem desenvolve e quem compra o serviço. Um bom projeto Web tem, no mínimo, quatro fases maiores.

Planejamento

Muitos ainda acham que durante esta fase ninguém trabalha, no entanto, planejar é entender o público-alvo, definir objetivos, estratégias e a tecnologia a ser utilizada. Conforme diz sabiamente Steve Krug no livro "Não me faça pensar", em vez de ficar discutindo o que o usuário prefere na interface, ou o que cada um prefere, é melhor fazer testes como ou com usuários potenciais.

Geralmente, nesse momento, deve-se contemplar um bom briefing e muito estudo, pois daqui sairá toda a forma de navegação do projeto que é chamada de wire-frame, como neste exemplo. O wire-frame/planejamento norteará todas as próximas fases, ou seja, é o melhor momento de errar, corrigir, revisar e corrigir novamente.

Criação

Ter um site bonito é fundamental! Mas, bonito pra quem? Isso não é gosto pessoal? Com base no que foi feito anteriormente, os designers de plantão podem "viajar", criar um conceito mirabolante, pintar, desenhar imergir no mundo da "arte for web". É bom lembrar que, para criar, todos os padrões de usabilidade devem ser colocados em prática, pois sabemos que não adianta ter o site mais lindo do mundo sem uma comunicação efetiva e estimulante para o usuário.

Programação

Mãos à obra! É o momento de pegar tudo aquilo que foi feito até agora e codificar. Sim, você entendeu certo: transformar a mais bela arte em código não é uma tarefa nada fácil e exige uma trabalhão!

Nesta etapa é importante uma ótima sinergia entre programadores e criadores, já que é um momento em que tudo tem que se transformar em páginas navegáveis, com menus funcionais, animações bem feitas e tudo abrindo corretamente em todas as últimas versões dos navegadores existentes. Pasmem, um bom programador, ou uma boa equipe de acordo com o tamanho do projeto, deve testar todo o site em browsers diferentes e se certificar de que tudo correu bem.

Homologação e publicação final

No ambiente de aprovações, o projeto é passado por uma bateria de testes, correções e até mesmo um pente fino no conteúdo para chegar ao tão esperado momento de colocar o site no ar.

Parece fácil? Bom, pra quem trabalha com isso e conhece de verdade, entende como deve ser valorizado um projeto com qualidade. Programadores, designers, redatores, arquitetos de informação, "searchs", "motions" etc. sabem que, pra fazer bonito, é necessário muito estudo e experiência.

Lembre-se: na próxima vez em que for à "feira", considere que existe um prazo razoável para o site ficar pronto com qualidade, pois todo mundo conhece a história do "barato e rápido que saiu caro". Afinal, bons profissionais devem ser muito bem remunerados, e isso não muda em nenhuma área.

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12 plugins para transformar seu site WordPress em um CMS

O Wordpress é muito mais do que uma plataforma para criar um site, sendo extremamente versátil em termos de comportamento e de opções disponíveis. Além dos incríveis templates wordpress, a plataforma oferece ainda plugins especificamente centrados no comportamento enquanto CMS (gestor de conteúdos), oferecendo múltiplas formas de gerir autores, conteúdos, estilos e uma série de outras opções.

Todo e qualquer sistema tem as suas debilidades. A maior desvantagem quando alguém tenta usar o WordPress como um CMS ocorre quando esse mesmo autor tenta modificá-lo brutalmente. Normalmente, isso resulta na instalação de dezenas de plugins para tornar o Wordpress num CMS mais parecido com a concorrência (Joomla ou Drupal etc). De fato, instalando milhares de plugins, a performance do seu Wordpress diminui drasticamente e, consequentemente, os problemas começam a surgir.

Para facilitar esse seu trabalho e evitar que você cometa esses erros quando tenta usar seu Wordpress como um CMS, há 12 plugins que podem ajudá-lo a tornar seu site mais versátil, sem que você tenha de perder performance.

Flutter

O plugin Flutter foi feito para tornar seu WordPress num CMS focando-se em templates para o desenvolvedor e simplifica a gestão de conteúdo para administradores criando paineis de escrita customizados, que são excelentes para organizar e estruturar seus textos.

Custom Admin Branding

O plugin Custom Admin Branding permite-lhe não só criar um design personalizado para o seu ecrã de login do Wordpress, como também para o cabeçalho e rodapé do seu painel administrativo. Isso poderá ser extremamente útil se você desenvolver projectos para vários autores ou mesmo para clientes.

More Fields

O plugin More Fields é um plugin WordPress que adiciona caixas ao seu editor de escrita/edição de páginas. Essas caixas contêm campos para inserir informação, de forma que você possa introduzir campos de informação extra nas suas páginas. Isso é extremamente útil se você estiver usando custom fields, tornando o débito de informação por custom fields muito mais user-friendly.

MailPress

O MailPress permite-lhe enviar e-mails estilizados via HTML ou texto baseados em templates. Você também pode colocar uma caixa de subscrição de newsletter em seu site se desejar. O MailPress é simplesmente fantástico no que toca à gestão de newsletters. Ele consegue realizar o tracking da newsletter que foi enviada e/ou agendar envios em datas específicas, com módulos adicionais.

pageMash

O plugin PageMash permite-lhe organizar a ordem das suas páginas através de um sistema Ajax de drag-and-drop, permitindo-lhe inclusive esconder páginas se assim o desejar. Essa ferramenta é fantástica para você ordenar as suas páginas e consequentemente os seus menus no seu site.

Multi Level Navigation

O plugin Multi Level Navigation permite-lhe criar menus verticais em formato dropdown, ou, caso deseje, menus horizontais em slide. O plugin produz código HTML e CSS válido na W3C e apenas requer Javascript para funcionar. Tendo em conta que praticamente todos os browsers já aceitam Javascript, você pode ficar tranquilo.

Role Scoper

O plugin Role Scoper lhe permite gerir acessos, dando-lhes um controle tipo CMS para gestão de permissões de seus usuários registrados. Poderá escolher permissões de leitura, edição ou administração, grupos específicos numa dada página, grupos por categoria, entre outros.

User Access Manager

O plugin User Access Manager é muito útil se você necessitar de uma área para membros ou de uma seção privada em seu site. Este plugin permite-lhe manter o acesso restrito a determinados usuários, seja em posts, páginas ou arquivos.

WP-CMS Post

O plugin WP-CMS Post permite-lhe esconder determinados items como custom fields, trackbacks, revisões de artigos, etc. Além disso, ele lhe dá um controle muito maior sob a forma como o WordPress lida com a criação de conteúdo! Isso ajuda-o a tornar o seu WordPress mais como um CMS, e permite-lhe customizar completamente o que os seus usuários veem.

WP e-commerce

O plugin WP e-Commerce é um aplicação de carrinho de compras que lhe permite comercializar produtos, serviços ou comissões específicas em seu site. Se você desejar introduzir uma forma de comercializar produtos em seu site, então você não necessita de alterar seu CMS, podendo continuar a correr tudo sob o Wordpress.

cforms II

O plugin cforms II é um excelente plugin para construir fichas de contato. Esse é um plugin com imensas opções, permitindo-lhe criar fichas de contato em Ajax.

TinyMCE Advanced

O plugin Tinymce Advanced adiciona mais 15 plugins ao plugin original TinyMCE. Isso ajuda todos os usuários que não entendem muito de HTML a criar tabelas, inserir quebras, pesquisar ou substituir elementos, e muito mais.

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Agência cria anúncio com "realidade diminuída" para o Toyota Corolla


A Artplan cria o primeiro anúncio em "realidade diminuída" do mundo. A campanha desenvolvida para o Toyota Corolla, da nova concessionária Toyota Kurumá Barra, trouxe anúncio de página inteira em revistas.

Usando a conhecida tecnologia da realidade aumentada, o anúncio mostra justamente o oposto, mas para reforçar o preço do produto, que, quando é apontado para a webcam, o valor diminui.

Internet: a mina de ouro do varejo

Calcula-se que o Brasil fechará o ano de 2010 com 30 milhões de compradores online. Os expressivos dados, divulgados pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, mostram o fortalecimento do e-commerce, que ganha cada vez mais o espaço das chamadas "lojas físicas".

No início dessa história de mercado, o consumidor olhava para as compras online com certa temeridade e desconfiança. Será que o produto que estou comprando pela internet vai chegar mesmo? Será que este site é confiável o bastante para eu digitar meus dados pessoais e, inclusive, o número do meu cartão de crédito?

A verdade é que todas essas dúvidas e medos foram dissipados nos últimos anos. O varejo virtual foi ganhando espaço e a preferência entre os internautas à medida que, com menos receio, eles resolveram arriscar e comprar um ou outro produto.

Hoje, a média brasileira é de R$ 379 por compra efetuada, com faturamento de R$ 6,7 bilhões. Um salto gigantesco, mas que está apenas abrindo as portas para o consumo realmente efetivo. Atualmente, as compras virtuais representam 2% do mercado, contra 98% das lojas físicas. O índice, que parece ser pequeno, mas não é, deve chegar em pouco tempo ao patamar de 5%, como hoje é nos Estados Unidos.

O e-commerce ganhou tanto espaço que as principais redes de lojas de varejo modificaram totalmente seus sites para atrair o cliente e ganhar, assim, mais essa fatia de mercado. É justamente nesse ponto em que o marketing digital se tornou estritamente necessário.

Hoje, a loja que realmente quer alavancar a sua venda online precisa estruturar seu site para aumentar o fluxo de visitantes, melhorar o layout e a navegabilidade. Trazer a simpatia e o conforto ao seu consumidor. Isso sem contar com as campanhas nas chamadas "mídias sociais", onde se enquadram Orkut, Facebook, Twitter, entre outras, que também são fundamentais para o sucesso de qualquer iniciativa publicitária.

O fundamental é atrair o cliente facilitando ao máximo a busca virtual. Apresentá-lo a seus produtos desejados no menor tempo possível. Para isso, é necessária uma criação de estrutura dentro do site e uma campanha de marketing muito bem feita, colocando o nome da empresa entre os primeiros resultados do Google.

Hoje, o consumidor procura pelo serviço online que o faça ficar em casa, evitando ter que entrar no carro, achar um lugar para estacionar no shopping ou em uma loja do centro da cidade, enfrentar filas e voltar para casa perdendo tempo com o trânsito. Ufa!

Achando o que procura pela internet, o consumidor efetua a primeira compra e, se tiver seus anseios atendidos e for satisfeito na transação, passa a ser fiel àquela empresa virtual. Isso fará com que a loja ganhe em credibilidade e passe a ser visitada de uma forma constante, mantendo a sua posição de privilégio entre os primeiros do Google e, principalmente, gerando um faturamento ainda maior.

Em uma busca rápida, você entenderá. Hoje, por exemplo, já existem até mesmo verdadeiros shoppings virtuais, onde a pessoa tem praticamente todos os produtos de um shopping físico à disposição pela internet.

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10 formas de criar uma versão mobile do seu site Wordpress

O mercado de acesso móvel é cada vez maior. Milhões de pessoas já visualizam sites e blogs através do seu iPhone ou um outro smartphone. Diante disso, é interessante que você crie uma versão mobile do seu blog WordPress.

A grande maioria dos sites e blogs mais conhecidos já têm suas versões mobile, mas também existem centenas ou milhares de outros sites e blogs que ainda não têm uma versão mobile dos seus projetos.

Há diferentes formas de criar uma versão Mobile do seu blog WordPress para seus usuários.

Mobify

O Mobify é um serviço gratuito que cria versões mobile de blogs WordPress, Drupal, entre outros. O sistema suporta iPhone, Android, BlackBerry e cerca de 5000+ outros dispositivos. Grande marcas mundiais como MTV, Sitepoint, Boingboing, Smashingmagazine, Discover Magazine e outras utilizam os serviços da Mobify.

Mofuse

O Mofuse oferece uma versão gratuita para a construção de blog mobile para vários dispositivos, incluindo iPhone, Android, Blackberry e outros. Grandes blogs como Mashable, Readwriteweb e Makeuseof usam o Mofuse. O Mofuse mostra os seus RSS Feeds aos usuários. A sua versão gratuita não oferece grande liberdade, mas é suficiente para criar um produto de qualidade.

WPTouch

O WPTouch é uma plugin/template mobile para o seu blog WordPress. Ele transforma automaticamente o seu blog WordPress numa experiência web quando visto num iPhoneTM, iPod touchTM, AndroidTM, ou BlackBerry StormTM sensível ao toque. O WPTouch tem um excelente painel de opções administrativas.

WPTap

O WPTap oferece templates gratos e pagos que lhe permitem mostrar uma versão mobile do seu blog quando ele é acessado via celulares touchscreen como iPhone, iPod Touch, Android e Blackberry. Ele é compatível com plugins WordPress que podem ser usados com versões mais antigas. Este plugin deixa o seu tempalte original como ele é, e apenas mostra a versão Mobile quando o seu blog é acessado por um smartphone/touch.

WordPress Mobile Pack

O WordPress Mobile Pack é um pacote completo que lhe permite tornar o seu blog WordPress numa versão mobile. Ele inclui um switch que lhe permite selecionar templates baseados no tipo de usuário que visita o seu blog, uma seleção de templates mobile, extra widgets, adaptação ao dispositivo e um painel administrativo mobile que permite aos usuários editarem o site ou escreverem novas postagens quando desejarem.

MobilePress

O MobilePress é um plugin gratuito WordPress que torna o seu blog WordPress amigo dos celulares. O MobilePress permite-lhe também criar templates customizados para diferentes utilizações e browsers mobile como iPhone, Opera Mini e Windows Mobile.

WordPress para iPhone

A aplicação oficial para iPhone permite escrever postagens, carregar fotos, editar páginas, e gerir comentários no seu blog a partir de um iPhone ou iPod Touch. Com suporte para WordPress.com e WordPress.org (2.7 ou superior), os usuários podem usar o Wordpress para iPhone muito facilmente.

WordPress para BlackBerry

A aplicação oficial do WordPress para BlackBerry permite escrever postagens, carregar fotos e vídeos, editar páginas e gerir comentários. Este plugin é compatível com blogs WordPress.com e WordPress.org (2.7 ou superior).

WordPress para Android

A aplicação oficial do WordPress para Android é uma aplicação Open Source que lhe permite escrever novas postagens, editar conteúdos e gerir comentários com notificações integradas.

WordPress Mobile Edition

O WordPress Mobile Edition é um plugin da Crowd Favorite. Este plugin mostra uma interface desenhada para dispositivos móveis quando os seus leitores acessam seu blog via celular. Os browsers Mobile são detectados automaticamente, e a lista de browsers suportados pode ser definida nas opções do plugin.

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Estrutura de uma ação viral: a diferença entre fórmulas e regras

É muito comum alguém dizer que viral não tem fórmula. Isso é verdade. Uma fórmula é algo exato, científico e preciso. Não se pode exigir isso de uma ação viral, pois ela envolve emoções e reações de pessoas, e o ser humano não cabe em fórmulas.

Outras pessoas dizem que o viral é consequência de uma ação de publicidade online. Que não se pode produzir um viral, mas somente esperar que uma campanha viralize e se espalhe. Isso é só parcialmente verdade. É fato que muitas ações publicitárias, mesmo comerciais convencionais, acabam por iniciativa das pessoas, se propagando na rede e ganhando mais corpo do que seus autores imaginavam originalmente. Mas acreditar que não se pode conscientemente fazer isso é muito simplista.

O fato é que estamos falando de marketing, em particular de marketing digital, e portanto temos que perseguir e garantir resultados. Embora haja elementos intangíveis e imprevisíveis em uma ação de marketing viral, não podemos simplesmente aceitar que não há método ou ciência por trás de uma boa ação de marketing viral.

É verdade que ele pode ser consequência de uma ação publicitária e também que ele não tem um fórmula definida, mas estudando mais a fundo o tema, e baseado em cases de sucesso, onde houve intenção clara e bem sucedida de se implementar uma ação viral, é possível planejar e prever alguns resultados.

Ações de marketing são ações práticas que visam obter maior exposição para a marca, conquistar maiores fatias do mercado e, em última análise, aumentar as vendas. Assim, temos que criar ações estruturadas e que tenham a maior chance possível de dar resultados concretos. Portanto, o maior desafio é como conseguir resultados. Mas se não temos fórmulas para utilizar, o que fazer? A resposta é simples: seguindo algumas regras.

No marketing digital eu não trabalho com fórmulas, e sim regras. Regras são guias, ensinamentos, gerados pela experiência e pela análise. Regras são flexíveis e podem ser quebradas. Por isso, falo de estrutura e regras, e não de fórmulas.

A ação de marketing viral pode ter muitas formas e conteúdos. A criatividade é a regra e, às vezes, é difícil enxergar a estrutura de uma ação viral olhando somente para os vídeos ou widgets que você encontra na Internet.

Entretanto, uma ação de marketing viral tem uma estrutura clara. Como em toda ação de marketing digital você tem um objetivo de campanha, um público-alvo e uma mensagem para transmitir para esse público (e se não tem, faça isso primeiro, antes de tentar qualquer outra coisa. Lembre-se: objetivo, público-alvo, mensagem).

A Estrutura de uma ação viral

Esta estrutura de uma ação viral pode ser dividida em:

* A peça viral: elemento de transporte da sua mensagem. Ela pode ser um texto, um widget, um vídeo, ou qualquer outro formato online. É ela que contém a mensagem e a essência da estratégia.

* A rede de distribuição: rede social ou o meio por onde a peça viral será transmitida. A peça viral deve ser repassada de internauta para internauta e, portanto, você tem que definir a rede de distribuição. Ela pode ser a única rede ou só a inicial, se sua peça permitir múltiplas formas de transmissão.

* A semeadura: implantação da peça viral nos pontos chaves da rede. Como e onde iniciar a publicação da peça viral na rede é essencial para o sucesso.

* Usuários alfa: primeiros a terem contato com a mensagem e que têm mais possibilidades de propagação da mensagem inicial. Eles são as pessoas-chave que tem maior influência na rede e que são mais sensíveis à mensagem. Pode ser que isso seja inerente à rede de distribuição, ou que dependa de uma pesquisa prévia.

* Complementos: os complementos dão longevidade à campanha. Criar avatares, papeis de parede, músicas e outros elementos que permitam que as pessoas possam "curtir" a ação além do viral.

E quais são as regras básicas do marketing viral que contribuem para que ele funcione? Se você entendeu a estrutura, fica mais fácil entender como as regras vão ajudar e muito para que você seja bem sucedido.

Então, vamos às regras.

Faça com que as pessoas sintam algo

É muito importante que as pessoas tenham uma experiência forte e sintam fortes emoções. Você terá que se comprometer com algo e fazer com que as pessoas se sintam vivas e tenham uma reação como:

* sentirem-se repletas de amor ou ódio.
* ficarem muito contentes ou bravas.
* sentirem-se geniais ou idiotas.
* sentirem compaixão ou perceberem-se egoístas.

Esqueça os tons pastéis, as posições neutras ou as tentativas de agradar a todos. Marketing viral funciona com base em emoções.

Faça algo inesperado

Se você quer que sua campanha decole, terá que fazer algo diferente, algo inesperado. Esqueça a promoção de produtos e serviços e não tente fazer algo parecer bacana ou jovem.

O caso do Banner Concert da Axion é um exemplo de algo inesperado. Quantas vezes você ouviu falar de um concerto em banners? Nem os jovens que participaram imaginavam essa possibilidade. Isso é algo inesperado.

Não faça propaganda

É estranho dizer isso, mas é a pura verdade. Use banners para fazer propaganda, mas não tente fazer isso no marketing viral. Esse é um erro comum nas campanhas de marketing viral que não decolam. Não pense que fazer marketing viral é só deixar que as pessoas espalhem sua propaganda umas para as outras. Não é.

Marketing viral é como contar uma boa história. É cinema, não propaganda. É um conto, não um folheto.

Esqueça sua empresa, seus produtos e seus serviços. Mantenha o foco em criar uma história interessante e surpreendente. Você sempre achará espaço para colocar sua marca, seu produto ou sua empresa na mente do consumidor com sua mensagem viral.

Permita o compartilhamento, o download e o mashup

O marketing viral está ligado a compartilhar. Então, crie o máximo possível de formas de compartilhamento, como links, e-mails, downloads, widgets e mashups. Alguns conselhos são importantes para aqueles excessivamente preocupados com direitos autorais:

* Permita que as pessoas possam baixar o conteúdo em diversos formatos.
* Permita que incluam o conteúdo em seus blogs ou sites.
* Permita que copiem à vontade e enviem para seus amigos.
* Permita a publicação em diversas mídias sociais.
* Permita todo e qualquer tipo de cópia, modificação, tradução e remixagem, ou seja, qualquer forma de contribuição que o público queira/possa dar para sua criação.

O marketing viral não tem relação com direitos autorais ou exclusividade. Ele tem a ver com liberdade e com deixar seu conteúdo livre para que se espalhe e cresça. Todas essas manifestações são parte do envolvimento e do engajamento do seu público. Encare tudo isso de forma positiva.

Crie formas de participação e comentários

É muito importante que as pessoas sintam que podem participar e serem ouvidas. Lembre-se de que você mexeu com as emoções delas e elas, agora, querem se expressar. Uma das melhores formas de fazer isso é permitir comentários.

Crie meios para que as pessoas possam enviar comentários que fiquem visíveis para todos e que possam ser replicados. Uma boa forma é utilizar outras mídias sociais, como o Twitter, o Orkut ou um blog da campanha. Votações também são uma ótima forma de participação.

Não restrinja o acesso a nada

Prepare-se para a mudança de paradigma. Você está entregando sua criação para a multidão e deve deixar que ela cuide do resto. Não exija nada em troca, pois não é o momento para isso. Acredite na força da liberdade na Internet e no bom senso de seu consumidor, além de seguir estes conselhos:

* Não obrigue ninguém a se registrar.
* Não obrigue ninguém a se tornar membro.
* Não obrigue ninguém a instalar um software especial.
* Não obrigue o uso de códigos de registro ou senhas.
* Não obrigue nada que signifique comprometimento ou restrição.

Enfim, não restrinja o acesso a seu conteúdo viral sob qualquer pretexto. Tudo deve estar aberto e acessível ao consumidor.

Crie sequências completas

Depois de todo o trabalho de criar uma campanha viral e de conseguir a atenção de milhares ou milhões de pessoas com sua campanha, você a abandonará? Parece incrível, mas muitas empresas fazem isso. Você tem que criar uma sequência de ações e interações após o primeiro contato com o consumidor. Você pode criar essas sequências de diversas formas:

* Criar vídeos sobre o assunto.
* Criar um "making of" da campanha.
* Criar um blog sobre o assunto.
* Divulgar a reação das pessoas à campanha.
* Utilizar logos, avatares ou personagens da campanha em outros formatos.

Não deixe que as pessoas pensem que acabou. Aproveite as emoções geradas e o engajamento de tantas pessoas motivadas e deixe que elas curtam sua campanha de todas as formas.

Não abandone a ação viral

Por fim, a regra de ouro do marketing viral: não abandone a sua ação.

O viral tem uma curva de adesão, que começa pequena e vai ganhando força até se tornar uma ação irreversível. O início da propagação é a fase crítica, dela depende a maior parte do sucesso.

Na maioria das vezes, monitorando e acompanhando a repercussão, você consegue descobrir se a ação precisa de alguma ajuda. Corrigir, melhorar, intervir, pode ser necessário. Assim, se você não abandonar a ação e acompanhá-la, principalmente no início, você aumenta as chances de sucesso.

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Uma receita que deu certo: e-commerce + e-mail marketing = crescimento e boa reputação

O e-commerce é uma tendência de solidificação mundial, e o Brasil não poderia ficar de fora quanto a sua participação nos crescentes números de faturamento representados pelo setor. De acordo com dados da consultoria comScore, nosso país já possui mais de 73 milhões de internautas, e o e-Bit aponta que já somamos mais de 13,2 milhões de e-consumidores. Um dado um tanto quanto considerável para a continuidade da aposta nos investimentos de varejo online pelo mercado nacional.

O atual cenário deve-se à expansão da internet, às políticas de segurança da informação, a disseminação da confiabilidade da rede e a uma nova cultura, inserida nesse contexto, devido ao posicionamento do mercado na utilização da web.

A aceleração dessa cultura permitiu esse novo modelo de negócio: o comércio eletrônico. Porém, mesmo considerado um modelo recente, o valor do varejo online e das empresas ponto-com dada a uma nova forma de praticar o marketing, surpreendentemente, consegue ser maior que as práticas tradicionais utilizadas por empresas presentes há anos no mercado.

É nítido que mesmo nesse setor as ferramentas precisem ser melhor aproveitadas, mas também é visível uma busca maior por parte do comércio eletrônico pelo aprimoramento de suas ações de marketing com seu público-alvo. Estamos falando de um nicho de mercado com grande potencial e maturidade a ser conquistada. Mas, afirmo que a adoção de um marketing coerente e alinhado com as boas práticas será muito mais ágil, pois estamos falando do meio digital.

A tecnologia proporcionou ao marketing novas formas de ganhar visibilidade e atrair mais sustentabilidade na disseminação de sua marca. Hoje temos ferramentas que permitem a total mensuração dos resultados, que nos fazem ver o real significado da imagem corporativa, além de um fato considerado extremamente importante: conhecer o perfil dos clientes, um a um.

No e-commerce, mesmo com a constante busca de aprimoramento, muitas companhias aplicam o marketing digital enraizadas em moldes antigos. Ou seja, trabalham na disseminação de sua imagem em meios eletrônicos da mesma forma em que se aplicam as ações de marketing habituais.

É claro que as mídias de veiculação tradicionais não podem deixar de existir, mas acredito que companhias de todos os portes e segmentos podem e devem utilizar como uma de suas estratégias de comunicação o marketing digital e, principalmente, o email marketing e a newsletter, sempre com ética e respeito à privacidade de sua base. Porém, trago essa necessidade mais "urgente" pelo setor de e-commerce.

Estamos falando de um canal de comunicação que faz nada mais, nada menos do que vendas pela internet. Imagine a possibilidade de se medir, a partir de uma campanha de email marketing, quantas e quais vendas foram provenientes dessa ação?

Imagine também mensurar o assunto de maior interesse dentro de uma campanha por meio de um clique feito pelo destinatário da mensagem? E a conversão dessa campanha em cadastro e não necessariamente em vendas?

Vou citar um exemplo: idealize sua campanha de ofertas com eletroeletrônicos em geral, insira os produtos com descontos, separe sua base de cadastros interessados naqueles modelos de produtos (lembre-se da importância da segmentação), faça o envio, puxe os diversos relatórios de acessibilidade, analise o usuário que entrou no site a partir da campanha e acabou se cadastrando em uma outra área (caso seu website ofereça diversidade de interesses para cadastros) de novos produtos, mensure quais ofertas e quantas delas tiveram retorno em vendas e quantos destinatários apenas clicaram no produto, mas não efetuaram a compra.

Sim, é possível fazer tudo isso porque a famosa "aceleração" da tecnologia deu lugar a infinitas possibilidades de mensuração no mundo virtual. Mas, se você pensa que o trabalho analítico acabou... é verdade, ele acabou de começar. Agora imagine o que o seu marketing pode fazer com todas essas informações em mãos.

Nessa etapa são geradas infindáveis possibilidades, totalmente dependentes da sua real estratégia de venda com o mercado. Você pode optar pela segmentação da segmentação e fazer uma oferta especial para os cliques que não geraram vendas, mas mostraram interesse. E ainda pode registrar os cadastros que efetivaram a aquisição de um determinado produto para fazer campanhas de ofertas personalizadas de outros lançamentos, ao invés de mandar a mesma campanha, periodicamente, para a mesma base.

Nesse ponto, encontramos a ética na comunicação. Você respeita a privacidade de seu público e o alimenta somente com informações relevantes para o seu momento. E, acima de tudo, o mais importante: contribui para o seu crescente volume de vendas e, consequentemente, para a satisfação de todas as partes envolvidas no processo. Entre a empresa e o cliente/prospect, existe um longo, mas prático caminho a ser seguido.

A receita do bolo finalmente deu certo. O marketing e as vendas unidos de verdade, com provas de que o foco na boa reputação da imagem tem total relação com o alto volume comercial. Além, é claro do que todo mundo quer, mas muitas vezes não sabe como conseguir a satisfação realmente garantida do cliente.

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Mobile Commerce: você está preparado?

Com o comércio eletrônico no Brasil crescendo vertiginosamente, fechando o primeiro semestre de 2010 com um crescimento de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior e com perspectivas de superar todas as previsões e faturar R$ 14,6 bilhões em todo ano, novos meios de acesso às lojas virtuais surgem com certa veracidade para atender a um consumidor cada vez mais ávido pela mobilidade.

A demanda por um canal de compras por meio de dispositivos móveis, o m-commerce, ainda é tímida no Brasil, mas isso é por pouco tempo. Diferentemente da média mundial, onde 46% das pessoas possuem um celular, no Brasil, temos 80% de usuários de plataformas móveis, além das perspectivas de o celular superar o PC como principal dispositivo de acesso à internet já em 2012.

E você ainda procura motivos para se preparar a atender a esse novo consumidor multicanal?

Ao contrário do que parece, iniciar uma operação de venda adaptada para dispositivos móveis não é tão simples assim. Existem diversos dispositivos (celulares de diversas marcas e modelos, Smartphones, BlackBerry, iPhone etc) que possuem variados navegadores para acessar a internet (Internet Explorer, Opera etc) em diferentes sistemas operacionais como Windows Mobile, Android, entre outros. Tudo isso deve ser contemplado quando você estiver planejando sua entrada para esse novo canal, pois, para cada conjunto dispositivo x navegador x sistema operacional você deverá preparar a sua plataforma.

Também é possível desenvolver um aplicativo específico para o dispositivo, como os feitos para o iPhone, com o objetivo de ter uma maior efetividade fazendo algo sob medida para o perfil do público que o utiliza, alinhado aos seus objetivos.

Casos de sucesso como o do aplicativo para iPhone do eBay, que em 2009 já havia vendido mais de US$ 400 milhões até o mês de outubro, estão cada vez mais frequentes nos EUA. No Brasil, a Saraiva foi uma das pioneiras a lançar seu aplicativo de vendas para iPhone, onde os usuários podem comprar qualquer produto da loja por meio desse dispositivo. Mas esse movimento ainda é muito pequeno perto do potencial e da velocidade com que as inovações estão se tornando essenciais na vida das pessoas.

Se você vende um produto ou serviço que está voltado para uma classe social com maior poder aquisitivo, onde atualmente se concentra a maior quantidade de dispositivos móveis com acesso à internet, não perca mais tempo para entrar no m-commerce. Por outro lado, com a rápida evolução da tecnologia e o barateamento dos dispositivos, classes sociais de menor poder aquisitivo também estarão presentes.

Portanto, se você possui uma loja virtual ou pretende entrar no comércio eletrônico é fato que você não pode deixar de lado os dispositivos móveis como mais um canal de vendas.

O consumidor está se tornando cada vez mais multicanal, e as empresas também precisarão evoluir nesse sentido para continuar a atender e a fidelizar os clientes.

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O que é preciso para ser um bom profissional de marketing digital?

Quando analisamos os números dos grandes players do mundo, como YouTube, Google, Orkut, Facebook, Twitter e MSN, temos um panorama do quanto os brasileiros são apaixonados pela web. Se o Brasil não é líder em acessos, está em 2º lugar e, fora isso, mesmo que apenas 35% da população tenha acesso à web, desde 2007 o Brasil é o país que fica mais tempo conectado em todo o planeta, superando os EUA, que têm 80% da população com acesso à web; lembrando também que nos EUA a população é maior que no Brasil.

Diante desse cenário, várias marcas começaram a olhar com outros olhos para a web e começaram a entender que Internet vai além do banner na home do portal. Internet é um canal de vendas, claro, mas também é um canal de relacionamento, interação, entendimento, pesquisa, análises e conversas entre marcas e consumidores.

Em recente evento da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), Malu Lopez diretora de mídia da Unilever, disse que a empresa já analisa a web como "um canal de contato e aproximação". Ela afirmou que ele não deixam "de fazer campanhas, mas entendermos o digital é muito mais que um meio de mídia". Essa afirmação demonstra o quanto a empresa, um dos maiores anunciantes do mundo, já está olhando para a web com outros olhos.

Lopez afirma que para os próximos anos a Unilever ainda deseja investir em Redes Sociais e Mobile, já deixando claro que vão apostar na presença digital da marca, pensando além do banner na home de portal.

As marcas estão começando a entender que a entrada no mercado digital deve ser feita, porém de forma estratégica e com entendimento. O dinheiro das verbas "offline" está migrando para o digital muito rapidamente, pois está se percebendo que o consumidor está saindo da TV para a web cada vez mais, e esse fenômeno ocorre com mais velocidade de pegarmos as gerações X e Y.

O que hoje conhecemos como "mundo online e mundo offline" tem tudo para se convergirem em um só mundo: o mundo do consumidor. Por isso, é importante que os nativos digitais das agências e anunciantes conheçam sobre TV, rádio, jornal e revistas, assim como os tradicionais profissionais conheçam sobre mobile, blogs, Facebook, Twitter entre outras ferramentas.

As agências digitais têm e terão, cada vez mais, papeis importantíssimos nessa entrada das marcas no mundo digital; por isso, tanto agências como departamentos de marketing dos clientes precisaram cada vez mais de profissionais qualificados, profissionais que entendam de planejamento, consumidor 2.0, mídia, otimização, web 2.0, inovação, e-commerce, redes sociais, buscadores, criação, métricas, branding digital, links patrocinados, arquitetura da informação, games online, blogs, usabilidade; claro que não tudo sempre a fundo, mas com boas noções e com mais aprofundamento em algumas. A expansão desse mercado trouxe diversas profissões e habilidade, mas infelizmente nem todos os centros educacionais estão preparados para isso, e chega-se à conclusão de que há muita oferta e pouca gente especializada.

Expansão X falta de profissionais

Esse fator está levando as agências e os anunciantes a pagarem até 17 mil reais de salário a profissionais qualificados, profissionais que entendem a dinâmica da Internet e podem fazer a diferença no negócio do cliente, tendo a web como plataforma.

Porém, atualmente, não temos uma mão-de-obra qualificada a altura da demanda do mercado. Segundo o diretor de marketing da ABRH-Nacional (Assoc. Brasileira de Recursos Humanos) Marcos Felipe, "existe defasagem no processo de formação e de tempo de produção de conhecimento. O tempo que se leva para educar uma pessoa é mais lento do que o necessário, em termos de mercado". E muito disso acontece porque os milhares de cursos de comunicação, publicidade e marketing no Brasil ainda focam seus ensinos em GRP e não em CTR (GRP é uma medida de mídia para a compra de comerciais na TV e CTR é a medida de retorno de clicks em um banner em um site)

Uma dica para conseguir se destacar no mercado, além de ler bastante livros, sites, blogs e revistas da área é correr atrás de cursos com foco em marketing digital. Existem alguns (poucos, é verdade) que abordam os temas, e desses existem alguns que realmente valem a pena. Cursos de pós-graduação e MBA estão surgindo no Brasil inteiro e com grande sucesso, como é o caso da Faculdade Impacta de Tecnologia, que está oferecendo uma pós-graduação em Marketing Digital, sem falar em tantas outras instituições de respeito.

Para Max Pretrucci, presidente da Garage, uma das mais importantes agências digitais do país. "quando o profissional quer entrar em um mercado em formação, a melhor escola são as empresas com empreendedores, profissionais com quem você sabe que vai aprender". Lembre-se disso quando for procurar a sua especialização.

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E-mail Marketing: templates gratuitos ou profissionais?

Você já ouviu ou leu comentários de dezenas de profissionais afirmando que o e-mail marketing é uma ferramenta extremamente eficaz e com um baixo custo. É verdade. Também já ouviu ou leu que disparar e-mails, fazendo spam não é a melhor forma de trabalhá-lo. O que também é verdade. Você quer fazer tudo corretamente e até já escolheu uma ferramenta profissional de envio. E agora?

A verdade é que muitas PMEs, todos os dias, ingressam em um mercado muito competitivo nas mais diversas áreas de negócio e sentem necessidade de se comunicar com seus clientes, mas têm poucos recursos técnicos e humanos para o fazer. Talvez você, que lê este artigo, esteja nessa situação.

Faça uma pesquisa no Google sobre templates para email marketing e veja quantos resultados você obtém. 500, 600, 700 mil? Por aí. Se você procura um template para começar campanhas de e-mail marketing para sua empresa, ou mesmo para o seu blog, os principais problemas serão sempre os mesmos: dinheiro e tempo, nesta ordem.

E como saber que tipo de template utilizar entre milhares de ofertas? Será que um gratuito é eficaz? Utilizar um profissional não é muito caro? Aliás, muito mais do que o "título" (Gratuito e Profissional), é muito mais importante observar a qualidade do produto.

Quando você procura uma solução para enviar suas newsletters ou campanhas de e-mail deve pensar em questões tão fundamentais, como a sua base de dados, seu público alvo e se e-mail é realmente a ferramenta mais adequada.

Em seguida, vêm as questões técnicas, e aí o aspecto da sua newsletter pode ser importante, ou talvez não. Vejamos alguns exemplos.

Exemplo 1



Exemplo 2


Vocês dirão que, esteticamente, a primeira campanha está mais elaborada. Está, de fato. Mas e os resultados?

Resultados

O objetivo era obter o maior número de registros online. Com a primeira campanha, enviada para um universo de 178 pessoas, houve 44 registros.

Taxa de sucesso: 25%.

Na segunda campanha, com o mesmo assunto para o mesmo perfil de público, num universo de 128 pessoas, houve 39 registros.

Taxa de sucesso: 30%.

Conclusão

Com menor esforço, conhecimento e tempo, a taxa de sucesso foi superior. Na segunda campanha, a personalização é mais visível e assume o formato de um e-mail, fato a que não é alheio a sua maior eficácia. Devo, então, optar por templates gratuitos, mais simples? Esperava que dissesse que sim? Não necessariamente.

Neste caso, a campanha atendeu aos meus objetivos. Quem sabe se noutra ocasião não será preciso uma newsletter mais elaborada? Os designers diriam que sim, os marketeers diriam que não. Os técnicos diriam para, definitivamente, nunca colocar apenas uma imagem, para não cair nos filtros de spam.

E você o que diria?

Defina o seu objetivo, escolha os meios mais adequados, procure uma solução profissional de análise e envio, teste e analise os resultados. Se precisar de um template profissional, mas tiver retorno, por que não investir?

Mas lembre-se sempre: quem decide é o consumidor. Comunique-se com ele nos meios que ele prefere (há vida para além do e-mail), analise o seu comportamento e relacione-se com ele.

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Entenda melhor e aumente o quality score de suas palavras chave

Um assunto que muitas pessoas têm duvidas é o índice de qualidade, ou quality score, de uma palavra.

Para quem ainda não ligou "o nome à pessoa", com esse índice é possível ser visto nas estatísticas de sua conta, no campo de análise de palavra-chave e nos relatórios de sua conta, veja a figura 1. O índice de qualidade é importantíssimo para sua campanha, pois ele é um dos responsáveis pela posição de seu anuncio e pelo CPC real da sua palavra chave.

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Figura 1 - Símbolo do índice de qualidade

Para entender o índice de qualidade, deve-se saber exatamente qual a sua utilidade. Basicamente, um alto índice de qualidade na sua palavra chave ativa em seu anúncio uma posição mais alta, pagando um valor menor que seus concorrentes com índice de qualidade de menores, ou seja, ele influência no CPC real da palavra chave, lances de primeira página e classificação de anúncios.

Como é formado o Índice de Qualidade

Três elementos formam o quality score:

1. CTR: é responsável por 60% do índice, ou seja, quanto mais clicado for o seu anúncio, melhor. Isso acontece porque o que o Google busca é justamente mostrar para o usuário anúncios relacionados com a busca, e também exibir o anúncio para quem o procura.

2. Relevância: 30% do índice de qualidade é baseado na relevância, o Google decide a relevância analisando a linguagem no contexto de um anúncio ou pesquisa determinando o quanto eles se relacionam com a palavra chave. Isso assegura que somente anúncios úteis sejam exibidos para os usuários e evita que os anunciantes paguem por uma pesquisa que não seja relacionada ao seu serviço ou produto.

3. Página de destino (Landing Page): um anúncio só é considerado útil ao usuário se a página de destino ao menos ajudá-lo a encontrar a informação que procura. Uma landing page de alta qualidade deve possuir conteúdo relevante e original, ser facilmente navegável, carregar rapidamente e ter um mínimo de pop ups ou pop unders, além de também ser transparente quanto à natureza de seu negócio, à interação com o computador do visitante e quanto ao uso das informações pessoais do visitante.

Agora que você já sabe mais sobre índice de qualidade, use isso em proveito de suas campanhas, pague menos pelos seus cliques e ganhe um melhor posicionamento.

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Faça uma autoanálise de sua loja virtual

Muitos micro e pequenos empresários não têm acesso a algum tipo de assessorias (consultores ou empresas especializadas), que fazem o trabalho de analisar o empreendimento digital e apontar os possíveis erros e as possíveis soluções.

Porém, é possível iniciar esse processo sozinho. Fazer uma análise do seu e-commerce pode ser mais simples do que você imagina: basicamente, basta se colocar no lugar do cliente.

Veja alguns itens que podem te ajudar a fazer uma análise da sua loja virtual, pontuar problemas e orientar com melhorias. A lista não acaba com a necessidade de um especialista para uma análise mais aprofundada, mas pode ser um bom primeiro passo.

O meu cliente sabe exatamente onde está?

Quando seu cliente está navegando na sua loja, e ela possui várias categorias e subcategorias, é fundamental demonstrar em que seção ele se encontra. Isso deve ser feito com títulos, sub-cabeçalhos ou um indicador de caminho, como Home >> Categoria >> Subcategoria >> Produto.

Meu cliente consegue filtrar suas pesquisas com liberdade?

Quando o internauta procura um item para comprar, alguns fatores podem ser mais importantes que outros, dependendo da pessoa, dos seus objetivos e do produto escolhido. Preço, tamanho, cor, mais comprados e fabricante são só alguns exemplos de filtros que devem estar disponíveis para seu usuário ficar à vontade e se decidir.

Meu cliente consegue ver todos os produtos de uma subcategoria ao chegar nela?

A menos que você tenha mais de 100 produtos dentro de uma sub-categoria, é interessante para o usuário poder ver todos eles em uma página só. Está provado que aqueles números abaixo da lista (Inicio - 2 - 3 - 4 - ... - 10 - Fim) usados para paginação irritam e fazem com que os produtos do final da lista sejam prejudicados.

Meu cliente tem acesso à disponibilidade real daquele produto?

Imagine o seguinte: seu cliente está comprando um tênis e encontrou aquele que ele sempre quis. O site fez o serviço certinho e ele foi convencido a fechar a compra. Na hora de registrar o tamanho, o cliente descobre que aquele tamanho não está disponível. Pense só, não importa o que você faça depois disso, a boa experiência de compra já foi toda para o ralo e o sentimento de alegria se torna uma decepção sem tamanho.

Meu cliente precisa clicar quantas vezes até ter alguma informação sobre o produto?

Essa história de não colocar o preço na primeira página ou esconder as informações para mostrar somente na página especifica do produto também é um tiro no pé. É preciso aproveitar os espaços com sabedoria; uma idéia é sempre ter uma descrição curta próxima às fotos na vitrine e nas categorias principais, isso facilita muito na hora da compra.

Meu cliente consegue encontrar e utilizar a ferramenta de pesquisa?

Ter uma ferramenta de pesquisa visível é primordial para aqueles clientes que não gostam de ficar passeando por toda a loja e desejam ir direto ao ponto. Verifique se ela está bem situada (geralmente na parte superior direita) e se o seu funcionamento é fácil e eficaz.

Meu cliente consegue ver detalhes do produto?

As imagens devem estar em ótima qualidade, devem ser criadas por profissionais, uma opção de zoom de 2X ou 3X será um diferencial de sua loja.

Meu cliente tem acesso a todas as informações necessárias para fechar a compra?

Um exemplo: procurar uma pasta de zíper para notebook, achando várias boas, mas não poder comprar, pois você não sabia se o modelo do seu notebook encaixava com as especificações de tamanho da pasta. Isso era algo simples de resolver: bastava ter as informações de dimensões.

Você deve sempre se antecipar às dúvidas de seus clientes e disponibilizar as informações em uma guia "mais detalhes".

Meu cliente sabe as opções de entrega que temos, desde o início?

O cliente precisa saber as opções de entrega desde o início do processo de compra, bem como os prazos. A entrega expressa é uma ótima opção para atrair mais clientes e aumentar suas vendas. A entrega expressa funciona assim: você delimita uma área da cidade e proximidades que poderá atender por moto ou pequenos veículos, calcula o preço desta comodidade e disponibiliza a opção ao cliente. Tenho certeza de que vários clientes pagam um pouco mais caro para ter seu produto no mesmo dia.

Meu cliente recebe mensagens de correio eletrônico com informações sobre o pedido?

Seu cliente deve receber uma mensagem com o resumo de toda a negociação logo quando finalizá-la; depois, a cada movimento, ele deve ser avisado, por exemplo se o financiamento foi aprovado ou se a mercadoria está a caminho e outras mensagens do gênero.

Conclusão

Existem muitos outros itens que podemos verificar em uma loja virtual, o segredo é se colocar no lugar do cliente. No final, todo esse esforço lhe trará clientes fidelizados, gerando o true buzz, uma valorização da sua marca digital e a consolidação do e-relacionamento.

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Google: o cliente mais exigente do mundo

Como obter mais resultados com menos (ou o mesmo) investimento? A pergunta é feita porque estávamos em clima de crise mundial, que felizmente passou distante do mercado de marketing online ou, pelo menos, das agências e veículos com mídias de performance.

Doze meses se passaram e é gratificante perceber o número de empresas tradicionais que estão transpondo barreiras culturais, investindo pesado na reformulação de seus sites e lojas virtuais, para entrar na disputa da atenção dos consumidores, que estão cada vez mais tempo conectados.

Mas também é triste constatar que, mesmo quem está entrando por último (pra valer) na Internet, ainda comete os mesmos erros dos primeiros: ignoram o seu principal cliente, o Google.

Sim, o Google é um cliente da sua empresa. Pode se tornar o principal cliente de toda a sua empresa. Impossível? Vamos lá.

Apesar de você nem percebê-lo no dia-a-dia, ele está lá, visitando e armazenando todo conteúdo de suas páginas. É um cliente super assíduo, visita seu estabelecimento virtual todos os dias, muitas vezes diversas vezes ao dia.

E cada vez que ele visita seu site, ele faz questão de examinar dezenas ou até centenas de produtos disponíveis nele. Um por um.

Ele tenta entender para que serve cada produto, analisa a quantidade de informações que você possui e avalia se você oferece informações relevantes ou simplesmente dados que ninguém, literalmente, procura. Nem seu cliente mais assíduo consegue manter essa frequência de visitas diárias para saber o que tem de novo.

O Google é o cliente mais exigente que você possui. E ele quer ser seu amigo.

Apesar disso, ele nem reclama quando sua filial na web não está atendendo aos padrões de qualidade que ele determina. Até porque seu site passou pelo crivo dos clientes internos, ou seja, aqueles que serão responsáveis pela sua manutenção, sua equipe de TI, Marketing, Comercial e tantas outras áreas e foi feito por uma agência renomada. O site também foi aprovado pelos clientes externos, os reais clientes e consumidores dos produtos e serviços da empresa.

O problema de não ser amigo do Google é que ele é amigo da maioria esmagadora dos mais de 65 milhões de internautas brasileiros.

Se você começar a tratar o Google bem, ou seja, ter atenção, cuidado e respeitar os padrões de qualidade que ele recomenda e necessita, aos poucos ele começará a simpatizar com o seu site.

E quando algum dos milhões de usuários perguntarem ao Google onde comprar um produto ou serviço, ele pode começar a indicar sua empresa nos resultados de busca.

Mas se você for uma empresa realmente bacana e fizer sucesso com seus outros clientes, os de carne e osso, e estes falarem bem de você por aí, o Google vai gostar ainda mais de você.

Você pode se tornar um dos sites mais indicados pelo Google para dezenas, centenas, milhares de perguntas sobre onde comprar produtos e serviços. E ele fará isso de graça.

Milhares, milhões de clientes potenciais encontrarão suas páginas. Suas vendas online terão um crescimento significativo. As vendas "off-line" também irão crescer, afinal, muita gente ainda usa a Internet para pesquisar e comparar preços e, só depois disso, ir à loja escolhida fazer a compra.

Mas amizade e confiança não se compram, se constroem com o tempo. Apenas com o tempo. A relação, quando bem construída, pode durar por muito tempo. Tudo depende se você vai dar atenção e carinho a este cliente tão exigente e tão rentável.

Para a maioria dos grandes varejistas online, como a americana Zappos, a busca orgânica representa a principal fonte de tráfego e receita do site, com ROI incomparável, conforme me informou pessoalmente Matt Burchard, Diretor de Marketing, em uma visita a Zappos no final de 2009. No Brasil, isso não é diferente, mas ainda há muito terreno para ser explorado.

Para ficar bem posicionado nos resultados orgânicos do Google, Yahoo!, Bing e demais buscadores da Internet, é fundamental que o site atenda a mais de uma centena de critérios técnicos.

Assim como uma loja física precisa atender a muitos requisitos técnicos importantes, na web não é diferente, só mudam os tipos de recursos utilizados. A diferença é que se você atender a esses requisitos no seu site, boa parte da sua receita e da sua rentabilidade acontecerá sem a necessidade de 1 Real de investimento em mídia.

Para ilustrar o potencial de resultados, três casos de sucesso onde os nomes dos clientes serão preservados por questões estratégicas dos mesmos.

O primeiro é um grande varejista brasileiro que, sabendo do potencial das buscas orgânicas, queria aumentar a receita originada dessa fonte. Com foco na correção dos inúmeros aspectos técnicos que o Google considera para melhorar o posicionamento de um site, após 6 meses de projeto, a loja virtual teve um incremento de 196% de visitas da busca orgânica, crescimento de vendas de 165% e um ROI acumulado de R$120, ou seja, para cada R$1 investido na consultoria do Projeto de SEO, retornou R$120 em vendas. Um ROI praticamente obsceno.

No setor de serviços, uma grande imobiliária investiu na ampliação da sua amizade, que já vinha de longo prazo com os robôs do Google. Menos de 1 ano depois, conseguiu dobrar as visitas que chegam não só através do Google, mas também do Yahoo! e do Bing.

Na indústria, onde poucas empresas estão atentas para a Internet, um grande grupo em seu segmento precisava comunicar sua liderança e diferenciais ao mercado através do posicionamento do site nos mecanismos de busca e por meio das palavras-chave que remetem às suas soluções. Conseguiu incríveis 775% de aumento nas visitas ao site num período de 8 meses de projeto de SEO.

Explore mais e entenda o potencial do SEO (Search Engine Optimization) da sua empresa, claro, se você quer vender mais e contar com um ROI insuperável.

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Seu site não tem que ser o primeiro, tem que ser referência!


Um site, para gerar resultados, deve estar em primeiro lugar no Google

Todos já ouviram essa frase. Números mostram que, das 70 milhões de pessoas que acessam a web no Brasil, 92% usam buscadores, sendo que desses, 95% usam o Google; dos que usam o Google, 90% não passam da primeira página (dados de Maio/2010). Ou seja, estar em primeiro lugar na busca é uma arma de impacto poderosa, mas este artigo vai além disso.

Para que um site traga resultado para uma marca, estar bem otimizado nos buscadores, e entendemos aqui o Google como o principal deles, é uma das táticas, mas não a única. Não se pode desprezar as redes sociais, ainda mais no país mais apaixonado por elas no planeta, o Brasil. Não se pode esquecer que a grande maioria das pessoas passa até 80% do seu tempo conectado em redes como Orkut, MSN, YouTube, Facebook ou Twitter, e que o Brasil é o pais líder ou vice-líder de acesso mundial a esses players.

Nasce um novo blog a cada um segundo no mundo, e o Brasil já é um dos países que mais acessa blogs no planeta. O brasileiro é um apaixonado por games, principalmente os onlines, e agora, com a febre da convergência, é possível acessar a web do Playstation 3 ou do Xbox, os vídeogames da moda no mundo todo, e que são muito vendidos por aqui.

Em um país com mais de 182 milhões de celulares ativos, para uma população de 192 milhões, desprezar ações de SMS é um outro erro. Destes 182 milhões, 14 milhões de aparelhos são smartphones que, enquanto a classe AB compra para acessar e-mails, a classe CD compra para ver TV no ônibus. E, por falar em vendas, em 2009, em 1 a cada 1 brasileiro que comprou pela web, comprou um livro; foram 17 milhões, que compraram também geladeiras, fogão, carros, apartamentos, viagens, passagens aéreas, impressoras, celulares, PCs. Venderam-se mais PCs do que TVs em 2008 e 2009, e é possível que, mesmo com a Copa, 2010 tenha o mesmo cenário. E não acredito que isso mude.

Mas onde as pessoas jogaram, pesquisaram, compraram, leram uma notícia, se relacionaram em uma rede? Em sites referências! Quando você vai pesquisar preços, você vai no Buscapé e acaba comprando no Submarino; quando vai ler uma notícia, vai no UOL ou Terra. Se precisa pesquisar sobre tecnologia, vai no Gizmodo e no iMasters.

Esses sites estão entre os mais acessados em suas áreas, são bem comentados pela rede e isso faz com que o page rank do Google entenda que se trata de sites relevantes em suas áreas e, por isso, "merecem" ser melhor colocados. Nesse momento, entra a estratégia de otimização para complementar tudo o que é feito para o site ser uma referência e, aí sim, ser um dos primeiros no Google.

Entretanto, ser o primeiro no Google nem sempre é o suficiente, pois, quando o site é referência, ele automaticamente terá essa posição não apenas no Google, mas será o mais buscado no Twitter, terá a maior comunidade no Orkut e Facebook, mais vídeos no YouTube e, com isso, será também o mais comentado na rede, gerando indicação das pessoas para outras, atraindo mais visitas, mais um motivo para o page rank entender que o site é referência, é relevante e, por isso, precisa estar mais bem posicionado do que os outros.

A marca do site é outro fator importante para que ele seja uma referência. A sua construção no ambiente digital deve ser feita. Não é porque a Coca-Cola tem uma marca forte em todo o mundo que, na web, ela tem que deixar de lado seu trabalho, pois a força da marca migra para a web. O trabalho tem que ser exatamente o de aumentar sua força também no online, já que é possível ter outros concorrentes, que não são diretos no offline.

A Casas Bahia, por exemplo, além de ver o crescimento da Insinuante e Ricardo Eletro no mundo das lojas físicas, tem na web Submarino e Americanas.com como grandes concorrentes, isso sem falar da concorrência das Casas Bahia com Lojas Cem e Ponto Frio.

Deve-se sempre pensar o seguinte: antes de uma estratégia necessária de otimização de um site no Google, tem que fazer essa marca ser referência do segmento. Ser referência não é fácil, é um trabalho de longo, até de longuíssimo prazo, mas quando se atinge esse objetivo, as outras ações ficam mais fáceis de trazer retorno.

E qual a melhor forma de ser uma referência no segmento? Conteúdo relevante, bom atendimento, ouvir e responder de forma one-to-one ao usuário, trabalhar bem as redes, monitorar o que se fala da marca e responder imediatamente. Entender que a web é criada e gerenciada pelo usuário e que as marcas estão lá para falar de igual para igual.

A partir daí, entendendo tudo isso e fazendo um trabalho de qualidade, as marcas podem começar o processo de serem referências no mercado digital, mas corra, pois há muita gente já fazendo isso!

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Falta de preparo leva lojas virtuais ao fracasso

O empresário brasileiro ainda não está acostumado a planejar. E isso no mundo virtual tem se revelado um erro crucial, especialmente para as micro e pequenas empresas. Dados de entidades que acompanham o setor revelam que cerca de 60% das lojas abertas na internet não duram mais do que 12 meses.

Isso acontece, principalmente, porque os microempresários lançam as suas operações virtuais sem conhecer as peculiaridades desse segmento e sem uma estratégia que atenda às expectativas desse perfil de cliente. “É um padrão de comportamento similar ao do mundo real. As empresas de menor porte entram despreparadas no mercado eletrônico e acabam sucumbindo”, lamenta Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, empresa de informações de comércio eletrônico.

Estima-se que existam pelo menos 60 mil micro e pequenas no e-commerce brasileiro, sendo 5 mil formalmente estabelecidas. Elas faturam R$ 2 bilhões, do total de R$ 10,8 bilhões movimentados no ano passado. A briga é contra gigantes. Há uma concentração dos grandes grupos no País na web, com 50 empresas abocanhando 90% do faturamento geral.

“Quando abre uma loja no seu bairro, o empresário pelo menos tem alguma noção do que as pessoas esperam. Já na internet é tudo maior e qualquer estratégia errada de preço ou posicionamento pode ser fatal”, observa o diretor-executivo da Câmara e-net, Gerson Rolim.

Além disso, dependendo do perfil da operação convencional que possui, o microempresário não está acostumado a se preocupar com questões como marketing, logística confiável e formas de pagamento, estratégias que não podem faltar no mundo online. Se uma loja virtual não oferece, por exemplo, a opção de pagamento através do cartão de crédito, perde praticamente 80% dos consumidores, já que esta é a modalidade mais usada pelos usuários.

Antes de começar uma operação online, é preciso montar um plano de negócios. A partir desse estudo, o gestor vai investigar e entender previamente o mercado no qual vai atuar, onde encontrará o seu público, o produto que irá vender e os investimentos necessários. “Comércio eletrônico não é videogame. É uma iniciativa empresarial que exige investimentos e muita atenção”, alerta o consultor em e-commerce Alberto Valle, acrescentando que uma loja virtual não se vende e não se administra sozinha.

Uma loja virtual de pequeno porte pode ser montada com investimentos a partir de R$ 10 mil, o que atende às necessidades iniciais de tecnologia, com a escolha de uma plataforma para a venda de produtos e ações iniciais de divulgação.

Já quando o assunto é o posicionamento de mercado, uma dica é tentar fugir dos nichos atendidos pelos gigantes do e-commerce brasileiro, como Submarino, Lojas Americanas e Casas Bahia. “É importante escolher um nicho. Se a ideia é vender livros, então se especialize em livros esotéricos ou de fotografia”, exemplifica. Isso é importante porque as lojas de menor porte não conseguem competir com as grandes no frete oferecido.

Principais erros cometidos

Falta de planejamento: Muitos empreendedores subestimam a complexidade do comércio eletrônico. Isso se reflete em um aumento de custos operacionais com redução de margens de lucro e consequente perda de competitividade.

Falta de foco: É muito comum abrir uma loja virtual para vender de tudo. Isso não funciona para o pequeno e médio empresário. A tendência do mercado virtual é cada vez mais se concentrar em nichos de mercado e conseguir excelência nesses segmentos. A competição com as grandes redes é inviável.

Improviso na modelagem do negócio: Ótimos projetos de e-commerce podem fracassar em função da escolha errada da plataforma. Outro erro é optar por uma solução improvisada de serviço de otimização para ferramentas de busca.

Mão de obra não qualificada: Gerenciar uma loja virtual requer mais que conhecimento sobre navegação na internet. O gerenciamento e a manutenção de uma loja virtual exigem conhecimento em diversas áreas como marketing digital, otimização para ferramentas de busca e monitoramento de tráfego.

Divulgação ineficiente: Boa colocação em ferramentas de busca, anúncios em sites de comparação de preços e presença atuante nas redes sociais são hoje em dia instrumentos decisivos para o sucesso de um negócio virtual.

Fraudes nos pagamentos online: Uma boa estrutura nas formas de pagamento online, principalmente no caso de cartões de crédito, é indispensável para qualquer lojista virtual.

Falta de monitoramento: Toda loja virtual precisa ter seus dados constantemente monitorados para que a administração possa saber o que realmente está acontecendo no negócio.

Jornal do Comércio

Por que meu site demora tanto para ficar pronto?

O problema abordado neste artigo acomete dez entre dez empresas que têm presença na internet: o atraso entre produzir e colocar o website da empresa no ar. Este mal, que independe do segmento de atuação, porte, valor investido ou se o desenvolvimento é feito por equipe interna, "sobrinho" ou agência especializada, parece seguir fielmente os preceitos da Lei de Murphy: se alguma coisa puder dar errada e atrasar o projeto, certamente vai acontecer.

Como profissional de marketing digital, gostaria muito de anunciar uma solução simples para o problema. Certamente não daria conta de atender tantos clientes que surgiriam! Mas infelizmente a questão é complexa e exige o envolvimento de vários fatores para ser resolvida.

O desenvolvimento de um website pode ser comparado à construção de uma casa. Por melhor que sejam os engenheiros, arquitetos ou pedreiros, toda construção está sujeita a contratempos que inevitavelmente acarretam atrasos na finalização da obra. Por exemplo, o levantamento da estrutura é feito conforme o previsto, mas pode sofrer problemas no encanamento e instalação elétrica. Quanto maior o atraso para finalizar esta etapa, mais demorado será iniciar a etapa seguinte, como instalação do piso, azulejos e pintura. Atrasos também podem ser provocados por detalhes. O mínimo desnivelamento do piso da sala impede a colocação do carpete de madeira, e a solução pode levar semanas se o pedreiro encarregado já finalizou a sua parte e está trabalhando em outra obra. Quem já construiu ou reformou a casa sabe o que estou falando.

O mesmo acontece na produção de um site. Em agência ou departamento especializado, envolve profissionais de diferentes especialidades em cada etapa: designers, programadores, profissionais de marketing digital, editores. Cada um possui uma lista de projetos em andamento e quando finaliza o seu trabalho em um site parte para o seguinte. Se você fizer alguma alteração de última hora depois de a etapa ter sido concluída, inevitavelmente irá para o "fim da fila", ou seja, terá de esperar que os outros projetos sejam também concluídos para voltar ao seu. Se a mudança necessita do envolvimento de outros profissionais (cada um com sua fila de projetos para executar e concluir), imagine a bola de neve que essa simples alteração pode ocasionar em termos de atraso.

Baseado na experiência (de passar por todos os problemas e imprevistos possíveis e imagináveis, podem acreditar!), listamos a seguir cinco critérios a serem levados em conta e que podem reduzir em 80% o índice de atraso no desenvolvimento de um website. São eles:

Defina os objetivos: Na maioria das empresas, os motivos para fazer ou refazer um site são geralmente muito vagos. "Ruim", "desatualizado" ou "antigo" são os argumentos mais recorrentes e levam em conta apenas aspectos relativos às informações ou ao visual. Com isso, o desenvolvimento em muitos casos "empaca" por questões prosaicas, como disposição ou tamanho dos textos, cores, posição do menu ou tamanho do logo. Claro que essas são preocupações importantes, mas o que precisa ser priorizado é a finalidade do site: aumentar a visibilidade da empresa na internet, aumentar o número de visitas, destacar os diferenciais ou determinados produtos e serviços, incentivar o visitante a entrar em contato direto.

Tenha um planejamento: O primeiro passo é estabelecer o que tem de aparecer com destaque (textos sobre a empresa, serviços, cases de clientes, imagens de produtos etc.). Se a meta é levar o visitante a conhecer um lançamento, por exemplo, há informações e imagens suficientes e atraentes para chamar a atenção? O segundo passo é definir a "usabilidade" do site, ou seja, como o conteúdo será apresentado de modo a permitir que o internauta encontre o que procura com facilidade. Isso pode ser feito por meio da "arquitetura da informação" ou wireframes, que nada mais são do que montar um esboço para testar a funcionalidade e a navegabilidade do site.

Simplifique: Hoje a regra na internet é a praticidade. Ninguém, nem você e muito menos seu cliente, quer perder tempo esperando o site carregar ou ficar indo de lá para cá em busca da informação que lhe interessa. Portanto, não tenha receio em cortar o que não seja necessário, sejam textos, imagens ou páginas. Isso também agiliza a programação do site, que vai se concentrar no que é essencial.

Faça um check-list: A maioria dos projetos atrasa muito além do previsto simplesmente porque a empresa não dispõe ou demora a passar o conteúdo, quando não "descobre" que este está muito desatualizado e resolve fazer outro, o que demanda mais semanas ou meses. Para evitar esse contratempo, faça um check-list para determinar o conteúdo disponível e o que precisa ser atualizado antes de dar início à produção do site propriamente dito.

Monte um cronograma: Especifique as etapas do projeto e tempo médio de execução de cada uma. Dessa forma, é possível identificar os itens que poderão provocar atrasos e remanejar os prazos dentro da realidade. Se, por exemplo, a previsão é de que o site esteja pronto em 15 dias a partir do momento em que o conteúdo seja entregue, mas este sofra um atraso de 30 dias, todos ficam cientes de que o prazo automaticamente será estendido para 45 dias.

Evite alterações de última hora: Esta também é uma das principais causas dos atrasos no projeto. O site está na etapa de finalização e um dos diretores resolve implicar com a disposição do logotipo da empresa, ou percebe que as fotos da equipe precisam ser refeitas. É aqui que entramos no efeito "bola de neve", explicado anteriormente. Uma alteração que parece simples pode necessitar de vários profissionais para executar cada etapa necessária, estendendo a produção por mais alguns dias ou, em alguns casos, encarecendo também o processo. Portanto, certifique-se de que o conteúdo está atualizado, o wireframe foi aprovado pelas instâncias superiores, esteja com o cronograma sempre em mãos e alerte para as outras áreas da empresa que futuras mudanças fora do previsto provocarão atrasos.

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Transforme a internet no melhor vendedor da sua empresa

O que uma empresa de treinamentos, uma loja especializada em decoração e uma metalúrgica podem ter em comum? Mais do que você pode imaginar.

O Grupo Luz, a PortCasa e a Geguton comemoraram crescimento de até 120% em seus negócios em um ano marcado pela crise econômica mundial que derrubou diversos países (e companhias) e fez o governo celebrar o crescimento zero apresentado pelo PIB brasileiro como uma façanha. Para alcançar esses resultados, as três investiram na internet como uma de suas principais ferramentas de vendas.

O Grupo Luz, de Ribeirão Preto, aumentou em 40% o número de matrículas de seus cursos de fotografia com campanhas nas mídias e redes sociais. Em São Paulo, a PortCasa cresceu 120% em apenas um ano investindo pesado em marketing digital para sua loja eletrônica. E a gaúcha Geguton aumentou seu cadastro de clientes ativos em 70% ao facilitar as compras em seu site.

São exemplos concretos de empresas que estão aproveitando para surfar na grande onda da internet no Brasil, que já engloba 66 milhões de brasileiros, praticamente um terço da população.

Números, aliás, não faltam para justificar os investimentos em marketing digital no país. O brasileiro é o que passa mais tempo online no mundo, uma média de 44 horas/mês, e está entre os que mais acessam as redes e mídias sociais como Orkut e Twitter. Com uma presença tão marcante, não é à toa que a internet seja cada vez mais importante, inclusive na forma como compramos. Pesquisa realizada recentemente pelo Datafolha revelou que 38% dos consumidores das classes A e B e 30% da classe C levam em consideração informações de sites para escolher produtos, marcas e lojas. São as pessoas que movimentaram cerca de R$ 10,5 bilhões no comércio eletrônico em 2009.

Para se obter taxas de crescimento de dois a três dígitos por ano não basta jogar a prancha na água, ou seja, montar o site ou loja virtual e esperar os contatos e pedidos. Requer planejamento de uma série de ações de comunicação, o que chamamos de marketing digital. E a rápida evolução da tecnologia, o surgimento de novos recursos e as tendências fazem com que essas ações tenham de ser cada vez mais coordenadas para atingir seus objetivos. Seguem abaixo os principais recursos e como podem ser melhor utilizados para alavancar seus negócios.

Site com "usabilidade": usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Quanto mais fácil e mais rápido for encontrar o que interessa, maior a satisfação da pessoa que o visita e maiores as chances de um contato efetivo. Ou seja, a palavra de ordem hoje é simplicidade, portanto nada de sites pirotécnicos, com introdução animada, geralmente feitos com programação Flash, que demoram uma eternidade para carregar. Ninguém tem mais paciência para isso.

Otimização para mecanismos de busca: é também chamada SEO (Search Engine Optimization). De forma simples, a otimização pode ser entendida como uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos e serviços contidas no site de forma a serem mais facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas aos negócios, serviços ou produtos da empresa. Mas atenção: a otimização só funciona em sites construídos em uma programação que permita aos buscadores identificarem essas palavras, por isso mais um motivo para não usar o Flash, pois além de tornar o site mais "pesado" para carregar, também dificulta a localização das palavras-chave.

Publicidade online: é a propaganda feita na internet e se divide em duas formas. A primeira é por meio de links patrocinados em sites de busca, como o Google Adwords ou o Yahoo! Search Marketing, e é indicado para venda direta. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, pode vincular seu anúncio para aparecer ao lado dos resultados relacionados à fotografia. A segunda é por meio de anúncios (também chamados banners) em sites, redes e mídias sociais relacionados ao produto ou serviço, sendo indicada como publicidade institucional. Nesse caso, o ideal é vincular o anúncio da sua loja de câmeras fotográficas em sites e comunidades especializados em fotografia. As duas vêm revolucionando a publicidade por serem extremamente acessíveis (qualquer empresa pode iniciar sua própria campanha com orçamento modesto) e permitirem a mensuração dos resultados das mais diversas maneiras, sendo ideal para pequenas e médias empresas. Porém, a simplicidade em criar e colocar no ar as campanhas pode ser enganosa. Se não forem atualizadas constantemente para acompanhar as mudanças da concorrência, correm o risco de não gerarem os resultados esperados.

Inteligência de mercado: os mecanismos de busca como o Google oferecem gratuitamente ferramentas para monitoramento. Permitem mensurar, por exemplo, qual a "audiência" do site da empresa (origem geográfica, páginas mais visitadas, tempo de permanência, como o internauta chegou ao site, quais conteúdos influenciam no processo de compra) e a tendência e procura mensal por palavras-chaves (entendam-se, neste caso, produtos ou serviços oferecidos por sua empresa), assim como o posicionamento do site e dos concorrentes nas pesquisas. É uma forma eficaz e acessível de inteligência de mercado.

Redes sociais: redes sociais como Orkut, Facebook, Plaxo, MySpace, etc., assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr, Slideshare e congêneres) são o grande tema do momento da mídia. Diariamente surgem casos de empresas que as utilizaram com sucesso, levando muitos especialistas a declarar que o futuro dos negócios está nestas plataformas. Exageros à parte, não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e os seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir as mais adequadas, monitorando os resultados.

E-mail Marketing: a propaganda por e-mail é uma das mais conhecidas e eficazes ferramentas de marketing digital de que se tem notícia. Pesquisa realizada recentemente revelou que 64% dos entrevistados afirmaram fazer compras após o recebimento de um e-mail promocional. Em contrapartida, é uma das mais mal utilizadas. O primeiro passo de uma campanha é estabelecer objetivos e uma estratégia sobre como utilizar as diferentes formas de mensagem. Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços, ser uma ferramenta de relacionamento (com cumprimentos de aniversário, ano novo, novo cliente, promoção no cargo, etc.).

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Como oferecer aos seus clientes algo que nem eles sabem que querem

O atendimento ao cliente começa quando ele entra na loja. Nas lojas de varejo físico há sempre um ou mais vendedores à disposição, que atuam como consultores de vendas, para demonstrar e detalhar produtos e serviços, auxiliar na comparação entre diferentes itens e incentivar a compra.

Através de algumas perguntas, avaliações visuais e comportamentais, informações aparentes, visíveis, associadas ao contexto, à experiência e aos estereótipos, vendedores experientes concebem para si mesmos uma primeira "imagem" dos clientes e tentam inferir quais produtos ou serviços são de maior interesse ou que melhor atendam as necessidades dos potenciais clientes.

Esse tipo de intuição é útil e, em alguns casos, precisa, porém, numa grande quantidade de vezes falha. Nesse cenário existe algo ainda mais sério, o conhecimento do que o cliente deseja sempre está em poder das pessoas (vendedores) e nunca da empresa, o que se torna um grande risco, pois na saída de um vendedor a empresa perde esse conhecimento, podendo perder também o cliente e boas possibilidades de vendas.

No processo de venda pela Internet não existe a interação pessoal vendedor-cliente como no caso do comércio físico; todo trabalho de escolha e decisão de compra é tarefa do cliente. Por outro lado, no ambiente virtual a definição por preferências torna-se mais clara. O cliente sente-se mais confortável em emitir opiniões e visitar produtos, algo que em lojas físicas causariam constrangimento e a adotar atitudes que, de alguma forma, são favorecidas pelo relacionamento virtual, uma vez que nas interações virtuais a imagem ou identidade do usuário está de certa forma oculta.

Embora os processos de captura e transmissão de dados tenham evoluído muito, a inteligência na utilização de informações pelas organizações tem se expandido em uma velocidade bem menor. O estudo do relacionamento do ser humano com os objetos que possui e/ou deseja possuir, aliado à identificação de grupo ou grupos de usuários que um determinado consumidor possui grande afinidade, é o caminho para nos tornarmos "agentes" dos nossos clientes. O fato de sermos "agentes" de nossos clientes significa: ouvi-los continuamente a fim de aprendermos sobre suas necessidades, anteciparmos aos potenciais problemas, oferecermos a eles novas oportunidades de negócios e, por fim, ofertá-los os produtos mais indicados às suas necessidades.

Se no ambiente real, físico, cuja interação é entre pessoas, ser um "agente" dos nossos clientes já é um grande desafio, a tarefa se torna ainda mais complicada no ambiente virtual, carente da interação face a face. Entretanto, a boa notícia é que, apesar do grande desafio, com a utilização de avançadas técnicas computacionais, é possível criar um "agente" virtual, capaz de assumir o papel dos "agentes" presentes nas lojas físicas. De outra forma, pode-se visualizar o desafio de criar "agentes" virtuais como sendo o processo de desenvolvimento de sistemas capazes de transformar um produto ou serviço padrão em uma solução especializada para um indivíduo através do processo decisório de quais características desse produto ou serviço beneficiariam o indivíduo em particular.

Nós não apenas compramos produtos ou adquirimos serviços, nós nos vinculamos a eles, mantemos relacionamentos com os nossos pertences. Coleções de DVD, listas de músicas presentes em tocadores de músicas, automóveis, telefones celulares, roupas e acessórios, todos podem ser considerados uma extensão do que somos ou queremos ser.

Os internautas, consumidores ou apenas emissores de opinião, classificam rotineiramente suas experiências na Web. Quando atribuem cinco estrelas para um determinado vendedor em um site de comércio eletrônico, quatro estatuetas a um determinado filme, ou um comentário negativo à loja que atrasou na entrega, estão de forma direta revelando a sua opinião sobre determinado assunto.

A Internet proporciona uma plataforma ideal para o consumidor obter e compartilhar informação de qualidade sobre produtos e serviços em diversas formas.

A pergunta que fica é: Como usar todas essas informações em beneficio do meu negócio? Dito de outra forma: Como criar o "agente" virtual? Para responder a essa e outras perguntas surgem os Sistemas de Recomendação, programas computacionais que, integrados aos ambientes de comércio eletrônico, atuam como facilitadores no processo de escolha por parte dos clientes, fornecendo sugestões de produtos e/ou serviços aos interessados, ou seja, assumem e superam as expectativas relacionadas ao papel do vendedor, presente no comércio físico, não-virtual.

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Evite a "síndrome do carrinho de compra abandonado"

Para "começar do começo", o conceito de "Carrinho de Compra Abandonado".

É quando um potencial comprador abandona a loja virtual depois de ter iniciado o processo de compra. No mundo real seria como um cliente que entra em um supermercado, faz as compras e depois desiste de tudo e vai embora. Talvez alguém que chegou ao caixa e descobriu que o frete para entregar tudo que comprou fica muito caro.

Estima-se que a taxa de abandono de carrinhos esteja entre 55% a 75%. Ou seja, mais da metade das pessoas que começa uma compra online abandona o site sem a completar. E estes clientes chegaram a adicionar um produto ao carrinho de compras, ou seja, foi uma venda perdida.

Muitos e-consumidores enchem seus carrinhos apenas para registrar itens de interesse e simular uma compra, comparar preços ou simplesmente para calcular os custos do frete. As compras também podem ser abandonadas de forma involuntária, por falhas no design do site, por defeitos técnicos, ou por problemas na hora de finalizar tudo (check-out).
Pesquisa: Os maiores motivos do abandono do carrinho de compras no E-Commerce

1. Alto preço de frete
2. Comparação de preços com outras lojas
3. Mudou de idéia no meio da transação
4. Resolveu comprar depois
5. O custo total da compra ultrapassou o esperado
6. O processo de compra é muito burocrático e longo
7. Processo de compra requer muitas informações pessoais
8. A loja requer um registro antes da compra
9. O site saiu do ar ou apresentou problemas técnicos
10. O processo de compra estava confuso

Então vamos lá, o que podemos fazer para tentar diminuir este tipo de prática em nossa loja virtual? Veja algumas as dicas.

Quantos passos seu cliente deve dar até efetivar a compra?

Este parece ser o principal motivo do abandono dos carrinhos. Um processo muito burocrático de compra não é muito legal, mas pesquisas americanas mostraram que se o cliente estiver satisfeito, ele encontra tempo para preencher um processo de "check out" de até seis etapas. Claro que não é por isso que vamos deixar a otimização de lado. Preste atenção nisso, mas não espere muita melhora mudando somente este parâmetro.

Indicador de progresso na página e rótulos de etapas

Não importa quantos passos os clientes tenham que dar para fechar a compra (até seis passos!), o importante é que eles saibam onde estão no processo. Deixe claro o número de passos e em que parte ou etapa da tarefa ele está. Dê ao cliente uma oportunidade de rever o que fez nas etapas anteriores e uma forma de retornar à etapa atual sem perder o que foi digitado. E, por favor, nunca mais peça estes mesmos dados de novo! Isso me lembrou uma história:

Uma pizzaria fazia a melhor pizza portuguesa da cidade e logo conseguiu vários clientes. Porém, toda vez que o telefone tocava a atendente pegava um caderno e anotava o pedido, o nome da pessoa, o endereço de entrega e o valor do troco que o entregador deveria levar. Imagine só, os clientes começaram a ficar bravos por ter que dar as informações toda a hora e começaram a comprar no concorrente que possuía um sistema de cadastro simples.

Forneça um link para o produto dentro do carrinho

Quando um item é colocado no carrinho de compras, alguma dúvida pode surgir e incluir um link para a página do produto é interessante. Os clientes poderão facilmente se certificar de que o item certo foi selecionado. Deve ser fácil clicar para rever a descrição do produto; evite que o cliente use o botão "voltar" do navegador.

Adicionar imagens dentro da cesta

Colocar uma imagem em miniatura do produto no carrinho de compras pode aumentar as conversões e diminuir também as dúvidas do cliente na hora do fechamento.

Fornecer custos de transporte no início do processo

Particularmente, gosto de comprar em lojas que me ofereçam frete grátis, até porque isso quer dizer que eu já sei quanto será cobrado de frete (no caso, nada!), mas se você puder, forneça um custo estimado para o cliente no momento que ele coloca o primeiro item no carrinho; com o CEP em mãos esta tarefa fica fácil. O custo total da compra é uma das questões críticas no fechamento. Além disso, se o endereço de remessa for igual ao de cobrança, inclua uma caixa de seleção para o cliente informar isso.

Mostre a disponibilidade de estoque na página do produto

Os compradores não devem ter que esperar até checkout para saber que um produto está fora de estoque. Outro fator importante é fornecer uma data estimada de entrega. Todos nós queremos o que compramos na hora e, para evitar a ansiedade, o ideal é que seu cliente saiba o quanto deve esperar para receber seus produtos.

Crie um carrinho de compras fácil de se utilizar (usabilidade)

Ele deve ser simples para alterar as quantidades ou as opções, excluir um item do carrinho de compras ou adicionar mais. Por exemplo, no caso de uma loja de tênis, deve ser simples para o cliente alterar entre os tamanhos e cores e poder visualizar isso para não sobrar dúvidas que a troca foi efetivada.

Mantenha o foco no relacionamento com o cliente, ouça suas reclamações, sugestões e elogios

Durante todo o processo o cliente deve ter acesso ao seu telefone (se possível um 0800), um chat com atendentes preparados para o e-commerce, o email de suporte, um ombudsman e também seu endereço fixo. Estas informações mostram que a empresa é real e está pronta para dar suporte à compra e após a compra. Aproveitando esse assunto, tenha bem escrito e explicado a política de devolução de mercadorias e a garantia do produto. Após a compra, mantenha o cliente informado sobre a entrega e agradeça pela preferência. Estas atitudes ajudam na fidelização do cliente e aumentam a tolerância dele a erros que poderão acontecer em futuras negociações.

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