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Como extrair o "ouro" das redes sociais

Há poucos anos, quase ninguém reconhecia as redes sociais como fonte de informações úteis para as empresas, muito menos o seu poder e impacto comercial. As corporações modernas estão pensando nas mídias sociais não só como um canal de relacionamento, mas sim como mais um canal de vendas, objetivando um maior retorno financeiro.

Especialistas nesse tema vislumbram que o mercado está caminhando para grandes mudanças, na forma de interação entre consumidores e empresas, e também na formulação das estratégias de marketing. Prevê que o resultado será uma maior abrangência na comunicação, dirigida a um público cujo perfil demográfico e psicográfico, totalmente conhecido pela empresa, e ainda a possibilidade de realizar muito mais ofertas e customização de produtos e serviços a cada segmento dos seus consumidores.

SEO vs. Facebook: um estudo sobre conversões e tráfego

Quando investimos em mídia, queremos obter resultados. Para isso, focamos em gerar as mais diversas conversões: envio de formulário (lead), transação em e-commerce, ou cadastro em newsletter.

Foi considerando esses fatores que fizemos um vasto levantamento de taxa de conversão nas principais mídias: otimização de sites (SEO) e Facebook, mas o leitor poderá observar dados de PPC, e-mail marketing e referência nos relatórios abaixo, os quais, entretanto, não entrarão em conta neste breve e sucinto estudo.

O retrocesso e o vazio recompensado nas redes sociais

Estamos vivendo um momento muito interessante na comunicação e no marketing. Depois de descobrirmos o "poder das mídias sociais", estamos em busca da melhor forma de aproveitar esse "poder" nos negócios. Todo esse movimento funciona em ciclos. Primeiro, vem a descoberta de uma novidade ou uma nova rede, o início da adesão, seguida pelo entendimento do "modus operandi" e, depois, a corrida por audiência. Acredito que quando falamos de grandes empresas, estamos no ciclo da busca por audiência.

Como profissional e consumidor, tenho me preocupado com algumas "modas" que estão acontecendo nas redes sociais e, principalmente, em fan pages de grandes empresas. Basta dar uma olhada nas páginas com maior audiência para perceber a qualidade do conteúdo e a "infantilização" dos fãs.

James May está certo ou errado ao dizer que as redes sociais estão arruinando o Top Gear?

Top Gear´s James May
O Top Gear UK, a cada temporada, surpreende-nos com aventuras, façanhas e peripécias impensáveis com carros, mas alguma coisa vem atormentando James Daniel May. É que alguns "bisbilhoteiros" estão filmando ou tirando fotos do que eles estão realizando, e depois postam o material em redes sociais, como o YouTube e o Facebook.

Como fidelizar visitantes do seu site

A fidelização de visitantes pode ser um fator de rankeamento indireto nos algoritmos de busca. Não recomenda-se que você tenha uma taxa de novas visitas abaixo de 70%, ou seja, que pelo menos 30% de seu tráfego seja recorrente. O Google parece que está reduzindo o tráfego de sites que vivem somente de SEO. Portanto, passaria a ser um critério de posicionamento a relação com os multicanais de tráfego e a presença de uma audiência fiel ao seu conteúdo.

Há algumas dicas que, por serem básicas, muitas vezes são ignoradas. Lembre-se que cada ação que você realiza como empresa pode atingir pessoas de formas diferentes, ou seja, cada uma dessas dicas, isoladamente, pode parecer ineficiente ou mesmo já faz parte de seu dia a dia, mas considere trabalhar todas de maneira integrada e explorando o máximo de cada uma e você será surpreendido pelos resultados.

O que as mídias sociais NÃO fazem pelo seu negócio

Estamos no auge da web 2.0 e já se especula como será a 3.0. Enquanto isso, as mídias sociais consolidam seu poder e proporcionam às pequenas empresas, com pouca verba, uma abrangente ferramenta de comunicação e, principalmente, de relacionamento com seu público.

Em contrapartida, temos muita euforia e com frequência vemos deslizes e ações irresponsáveis no uso das mídias sociais. Muitos também as enxergam como o Santo Graal da comunicação digital e acabam, literalmente, "jogando" sua empresa na Internet sem qualquer planejamento e até mesmo bom senso. Vamos com calma... o que as mídias sociais não fazem:

Querida Marca, sinto informar-lhe que ferrou!

Bia Granja, curadora do youPIX Festival e do Social Media Week, deixa seu recado para marcas que estão (ou estarão) nas redes sociais

Não sei quem inventou essa tal de internet - mentira, eu sei sim porque vi no Google e hoje em dia não tem nada que eu não saiba ou verifique, rá - , mas desde que ela surgiu e trouxe com ela as redes sociais e ~o advento~ da livre expressão com audiência (sim, porque expressão sempre teve, audiência é que estava concentrada na Globo difícil de achar pra todo mundo), ficou complicadíssimo empurrar qualquer coisa goela abaixo da gente.

Aliás, por favor, não me chame mais de consumidor... se eu te sigo no Twitter, sou sua fã no Facebook e compartilho o que você diz, acho que já dá pra gente estabelecer uma relação mais íntima, né? Sei lá... posso te chamar de amiga?

Não perca seu amor na balada

Como em toda polêmica sobre propaganda, gosto de acreditar que todo mundo tem razão e ninguém trabalhou até tarde para causar a infelicidade dos outros

Às 14h52 da tarde do dia 25 de julho de 2012 o placar da página “Perdi meu amor na balada” no Facebook era o seguinte: 96.319 curtiram; 38.613 falando sobre isso. O vídeo, em que um ator finge ser um cara que perdeu o telefone da mulher dos seus sonhos na balada e pede ajuda pra geral, postado no YouTube no dia 10 de julho, já atingia 978.948 acessos. E a ação, criada pela agência NaJaca (assim tudo junto mesmo) para lançar o celular Nokia 808 PureView (também assim tudo junto mesmo), continuava gerando agressivas discussões na rede virtual, em elevadores, chás de bebê e até no Procon.

O futuro das marcas está no mobile marketing

Em dezembro de 2010, o Brasil presenciou um acontecimento histórico: com 195 milhões de celulares ativos, era o primeiro mês onde existiam mais celulares ativos do que população em nosso país. Fato que foi bem comentado na época, mas que poucos gestores de marca perceberam. Em dezembro de 2011, o Brasil fechou o ano com 250 milhões de celulares ativos. Um crescimento de 55 milhões de aparelhos em um ano e aproximadamente mais de 60 milhões de celulares a mais do que população.

É completamente errado afirmar que existe um celular por habitante, pois entre os 195 milhões de pessoas no país, temos desde recém nascidos, com uma hora de vida, até idosos, passando dos cem anos. Mas o número de celulares, passando dos 260 milhões já em fevereiro de 2012, deve ser levado em conta, ainda mais quando uma marca está pensando em entrar na Internet.

Infelizmente, ainda temos marcas que estão pensando em entrar em um meio de comunicação que impacta 90 milhões de pessoas, que influi mais em compras do que a TV, onde abre-se portas para relacionamento e interação. Hoje, pensar em Internet sem pensar no mobile é dar um tiro no pé.

Uma recente pesquisa do Portal Mundo do Marketing mostra que, em 2011, o número de smartphones vendidos foi 179% maior que em 2010. Um número considerável, pois estima-se que hoje smartphones representem cerca de 45 milhões de aparelhos no Brasil.

Agora vem a pergunta: alguém compra um smartphone por que ele é mais bonito? Não! As pessoas compram para poder usar diversos serviços, entre os quais, a Internet, aliás, acredita-se que 99% das pessoas que compram um smartphone estão pensando em como usar a Internet, principalmente as redes sociais, já que só o Facebook tem 40% dos seus posts feitos pelo mobile.

O profissional de planejamento estratégico digital precisa estar atento a tudo isso. Cada vez mais, pesquisas mostram que as pessoas estão usando o celular para tudo. Saímos de casa sem a carteira, mas não sem o celular. Em breve isso será comum, pois pagaremos contas por tecnologias diferenciadas baseadas no celular. Compraremos ingressos para cinema, teatro, futebol, entre outras coisas, pelo celular. Alguém pode dizer que isso já existe, claro, com código de barra, mas e a compra por código enviado por SMS? Está chegando, calma!

Quando vamos planejar para uma marca, precisamos entender o seu perfil e seus consumidores: como agem, como interagem. As pessoas estão interagindo muito via celular e o smartphone é objeto de desejo. Nem tanto o iPhone, mas o Galaxy S, LG, Motorola e Blackberry. Diversas marcas estão oferecendo smartphones cada vez mais potentes. O 4G, promessa de web mais rápida, está chegando. As pessoas vão consumir mais mídia e conteúdo pelo celular e de forma mais rápida e em qualquer lugar.

E por que a sua marca ainda está fora do mobile? Medo? Não sabe como fazer? Não entende o mercado? Simples, pesquise, pergunte, avalie, questione seu consumidor! Veja o que ele quer. Use o Google Analytics do seu site e veja as páginas mais visitadas. Começa aí uma estratégia mobile. Depois o relacionamento com seu consumidor vai fazer esse projeto crescer e com lucros!

iMasters

Como anda esse papo de engajamento?

Blá blá blá... Isso é o que eu mais escuto nas redes sociais, principalmente no Facebook. E o que eu quero dizer com blá blá blá são todas aquelas informações inúteis, não pensadas, não planejadas que não levam você a absolutamente nada. Não divertem, não informam, não te fazem evoluir... O mais puro e puríssimo blá blá blá.

Para piorar, tem quem curta todo esse blá blá blá e isso engana muito mais gente. E para cortar logo essa onda e tirar você desse buraco, basta prestar atenção nos seguintes números da mega sena: 25-1-5.

O 25 é para você lembrar que 0,25% deve ser a média de interação do seu público nos conteúdos da sua fanpage. O 1 representa o 1% que deve ser seu record de participação quando o conteúdo é realmente fantástico. E o 5, representa os 5% de engajamento para ações que envolvem mimos, brindes ou presentes. Entendeu?

Então, ache agora que fanpage com 100 mil fãs consegue manter 250 likes/comentários em média por post, mil para os conteúdos super bacanas e 5 mil quando o assunto é promoções ou brindes. E pode tentar Coca Cola, Red Bull e até as Casas Bahia. Procure e depois vai ver como nesse mar de conteúdo, o que tem mesmo é muito blá blá blá.

E para ajudar a mudar esse cenário, aqui vão cinco dicas práticas do que fazer para engajar e começar a transformar audiência em público; público em pessoas; pessoas em alguém que queira comprar:

1. Aprenda o básico do Facebook: use sempre linguagem proativa, como se fosse uma conversa. Atualizações com 80 caracteres (ou menos) possuem taxas de engajamento 27% vezes MAIORES que atualizações maiores. Atualizações que terminam com uma simples perguntam recebem 15% mais engajamento. Imagens são o conteúdo com maior interação. Anotou?

2. Lançamento bacanas e novidades da marca para o público cativo são sempre um dos melhores presentes. Antes de todos, que tal eles serem sempre os primeiros a saber? Invista em perguntas, segredinhos, making off... Valorize seu público e faça ele se mexer.

3. Humor... Ah o humor... Irônico, amargo, escrachado ou o que preferir. Vincular sua marca com sacadinhas de humor torna seu conteúdo mais leve e viral. Saiba qual o mote da sua marca ou produto e use. Crie, recrie e ache seu lugar ao sol.

4. Quer mais? Promoções, promoções e mais promoções. Promoção é um mantra para gerar buzz. Lembre-se que promoções constantes acostumam o público a voltar, interagir e compartilhar. Por exemplo, mini concursos com pequenas competições diárias são super bacanas. Que tal quem enviar a melhor foto com seu produto ganha um brinde promocional? Mas lembre-se: você quer vender! Seja inteligente e faça com que isso gere vendas.

5. Por fim, estamos aqui para beber ou para conversar? Então onde estão os links para seus produtos com opção de comprar? Onde estão os descontos, cupons de 10%-30% para fãs, ou quem sabe o outlet da marca? Lembre de ser leve nas postagens, com benefício claro, direto e real.

Parece tão óbvio e simples fazer tudo acontecer... Será? Olhe de perto o conteúdo da sua fanpage. Se 80% do seu conteúdo não está em uma das cinco dicas acima, pare com esse blá blá bla que meu like tem mais o que fazer!

iMasters

Google, e-mail marketing e redes sociais: o que gera mais conversão para as empresas?

O explosivo crescimento no número de usuários de redes sociais, como Fabebook, Twitter, Instagram e mais recentemente o Pinterest, colocou as mídias sociais como “o” tema do momento. A velocidade com que estas redes surgem e crescem, seu valor de mercado e o crescente tempo que os usuários passam conectados são os principais motivos que sustentam esse interesse.

Na esteira deste movimento, as marcas viram a necessidade de também estarem presentes nestas redes e isto abriu um leque enorme de possibilidades de interação com seus consumidores. A questão que surge, então, é se o investimento feito tem apresentando bons retornos, em termos de venda.

Uma pesquisa conduzida recentemente pela Monetate ajuda a responder esta questão. Os resultados mostram uma importância crescente das mídias sociais com aumento de 55% no share de origem do tráfego em um ano. Entretanto, elas são a origem de apenas 2,15% do tráfego nos sities de e-commerce.

A mesma pesquisa aponta os buscadores, como Google, e o e-mail marketing, como os principais geradores de tráfego e que devem, portanto, ser o foco do plano de marketing. Além disso, são os que apresentam os melhores resultados em termos de bounce rate e e taxas de conversão.

Sobre taxas de conversão, é importante destacar que a pesquisa confirma o que vemos em diversos projetos, onde o e-mail marketing apresenta taxas de conversão muito acima de buscadores e mídias sociais. A pesquisa Monetate aponta para um resultado 38% superior aos buscadores e mais de 9 vezes maior que as mídias sociais. Ou seja, o e-mail marketing é o canal que apresenta melhor retorno. O gráfico abaixo mostra o comparativo das taxas de conversão por origem:

Devemos então abandonar o uso das mídias sociais? A resposta é não! Embora ainda representem uma pequena parcela do tráfego e tenham os piores indicadores de conversão, estes canais representam uma grande oportunidade de relacionamento com os clientes, reforçando o posicionamento da marca. Além disso, a expectativa é que continuem crescendo ao longo dos próximos anos...

iMasters

Vendem-se fãs e seguidores

Como diria Jack Palance: "acredite se quiser". Já existe um site especializado em compra de fãs e seguidores nas redes sociais. O Fakesocial promete "bombar" sua página ou perfil do Facebook e/ou Twitter em troca de alguns reais.

Surpreende não só a natureza do negócio, como as possibilidades ofertadas. Por exemplo, no Twitter – rede social tão criticada pela dificuldade em crescer organicamente o número de seguidores – você pode optar por comprar perfis falsos (bot) ou de pessoas "reais". O seguidor bot (fake) custa R$ 30,00 a mais que o "real". Questão de fidelidade? Afinal, imagino que o perfil de mentira seja mais fiel que o de carne e osso.

E é aí que vem a armadilha. O que é mais importante? Uma página "cheia" ou seguidores? Ou uma comunidade pequena, mas fiel e dentro dos valores que a marca pretende se relacionar?

Uma verdade inconveniente: os números escondem a realidade.

Lembrando das discussões deste ultimo SXSW 2012, um dos pontos que mais chamaram a atenção foi justamente a preocupação que as marcas e agências gringas já apresentam ao separar a quantidade de fãs/seguidores de uma brand page de seu aspecto qualitativo, ou seja, qual comunidade está sendo criada para além dos números (e qual sua influência na vida real).

Para ilustrar melhor a comparação, pense em uma balada, uma noite com seus amigos.

Todo mundo gosta de uma festa animada. Chegar e encarar uma "pista bombada" já é meio caminho andado. A maioria das pessoas sente-se confortável em "engajar-se" ao som que curte quando outros já estão lá fazendo o mesmo. Ninguém quer ser o primeiro a por os pés na pista, mas basta ela estar cheia que a vergonha se perde. O mesmo aplica-se à sua página. Quanto mais fãs e seguidores, mais seguro você vai se sentir em participar daquele ambiente, curtindo, comentando ou compartilhando conteúdos. A vantagem de focar sua estratégia exclusivamente no aspecto quantitativo começa – e termina – aí.

Agora imagine que depois de chegar àquele festão, cheio de gente bonita e interessante, começa a perceber coisas "esquisitas". Primeiro, as pessoas que estão ali não tem nada a ver com você. O assunto que escuta nas rodinhas é distante da sua realidade ou áreas de interesse. Segundo, depois de um tempinho, as músicas que estão tocando, as bebidas… Não é bem o que você esperava. Para completar, você percebe que a festa vai ficando cada vez mais cheia, mais barulhenta, ao ponto que já não consegue escutar o som da sua própria voz. Como qualquer pessoa em sã consciência, você abandona aquela marca. Quer dizer, a festa.

Taí a importância de se preocupar além dos números. É hora de pensar em construir.

Quando menos é mais: A força de uma comunidade

O radical da palavra "comunidade" é o mesmo da palavra comum não à toa. As pessoas se agrupam por afinidades. De forma geral, elas gostam de falar sobre seus interesses com gente que pensa semelhante. Esta é a base das relações sociais e também um dos motivos pelos quais a Internet vem revolucionando o mundo: ela aproxima pessoas que antes se achavam isoladas em seus gostos "fora do comum".

As páginas de marcas mais bem-sucedidas do planeta praticam a teoria. Elas procuram criar comunidades a partir destes interesses comuns. Pensam e produzem conteúdos afins com seus valores, mas colocando em primeiro lugar as pessoas.

O melhor exemplo de todos é como a cerveja Brahma se apropriou da paixão nacional para criar suas páginas de times de futebol (Brahma Fla, Brahma Flu etc). Também vale destaque a pagina de Burger King, para os fãs da comida de verdade; Schweppes, que separa os meninos dos homens; Kuat, recheada de memes no melhor estilo "zoação" que fazem parte do dia-a-dia dos adolescentes; ou Niquitin, que reúne pessoas com dificuldade para parar de fumar (ou ex-fumantes, vitoriosos).

Cenas dos próximos capítulos

É importante ter uma pagina "bombada". Mas, a medida que se cresce, é necessário avaliar a qualidade da comunidade de fãs/seguidores que está sendo criada. Se você busca apenas por números, taí o Fake Social que pode ajudar.

Mas se procura construir uma comunidade, investir em relacionamento no médio e longo prazo para sua marca, o que você precisa mesmo é de uma boa agência de conteúdo.

Franklin Costa
Sócio da Movimento Comunicação


ProXXIma

Cinco regras para gerar resultados com o marketing de conteúdo

Publish or perish (traduzido em português para "publique ou morra") é um jargão cunhado nas universidades, mas poderia muito bem ter sido criado para as empresas que investem em marketing digital. Gerar conteúdo relevante e constantemente atualizado é igualmente importante tanto para o sucesso e a sobrevivência de um profissional do meio acadêmico quanto para uma empresa na Internet.

Afinal, o que o seu consumidor ou cliente em potencial procura quando faz uma pesquisa no Google ou visita o seu site? Ele quer informação sobre alguma coisa de que necessita no momento. Pode ser o detalhe técnico de uma câmera fotográfica que pretende comprar, a previsão do tempo para o próximo fim de semana, algum vídeo engraçado para descontrair o estresse do dia ou o contato de um fornecedor para complementar o terceiro orçamento de uma licitação. Quanto mais prático, elucidativo ou atraente for o conteúdo, mais chances terá de ser relevante e maiores as chances de quem acessou voltar interessado em novos conteúdos, em um orçamento ou em uma compra direta.

Nos EUA, o conteúdo é levado tão a sério que se transformou em um braço do marketing digital (o content marketing, ou marketing de conteúdo) com vários sites e portais especializados no assunto, entre eles o Content Marketing Today. Um dos principais gurus na área é Joe Pulizzi, autor do livro Get Content, Get Customers (Gere Conteúdo, Gere Clientes, em uma tradução livre). No Brasil, curiosamente, o content marketing ainda é pouquíssimo explorado, revelando talvez o pouco valor que damos ao que é nosso, uma característica cultural, aliás.

Mas isso não é de todo ruim. Ao contrário, é uma oportunidade para sua empresa se posicionar no mercado, criar diferenciais e se aproximar de seus clientes e consumidores. Para isso, o primeiro passo é descobrir as maiores prioridades e necessidades do seu público-alvo, aquilo que eles mais procuram na Internet. O segundo é desenvolver material que atenda a essas necessidades com um alto grau de satisfação.

Como se vê, marketing de conteúdo é uma área com muito potencial e que pode se desdobrar em várias atividades, de acordo com o perfil do público-alvo, segmento de atuação e características da empresa. Para não estender a questão, vou listar cinco fundamentos essenciais que servem de referência para iniciar esse trabalho:

Tenha uma mensagem principal: O marketing de conteúdo é, antes de mais nada, uma forma de relacionamento e de envolvimento com o seu cliente. Portanto, não perca a oportunidade de transmitir a imagem que deseja: credibilidade, versatilidade, qualidade etc.

SEO depende de conteúdo relevante, e vice-versa: No Brasil, muitas empresas consideram que apenas o trabalho de SEO (colocar os site nas primeiras posições nas pesquisas do Google) é suficiente para gerar negócios. Mas sem conteúdo que atraia o interesse dos visitantes, a otimização se transforma em uma espécie de propaganda enganosa. Seu cliente pode encontrar o site, mas não as informações que realmente procura ou deseja, o que vai frustrá-lo. Já conteúdo sem SEO é como ter um belo outdoor no meio do deserto. Nesse caso, quem acaba se frustrando é você.

Encare o conteúdo como uma prestação de serviço ao seu cliente em potencial: Veja o exemplo do site da Likestore, um aplicativo que transforma sua fan page no Facebook em uma loja. Além das informações sobre o funcionamento e vantagens, o site possui manual passo-a-passo para instalação e configuração que pode ser baixado. Já o portal IDG Now!, voltado para profissionais de tecnologia, oferece relatórios técnicos e estudos (White papers) em diversas áreas de TI.

"Espalhe" conteúdo pela Internet: Estude todas as oportunidades para criar conteúdos nas redes sociais, mas lembre-se de que terá de seguir as características de cada uma. As pessoas interagem de uma forma no Facebook e de uma forma diferente no Twitter, por isso é preciso estudar suas diferentes linguagens e se adaptar a elas. Procure as empresas no Brasil e no exterior que melhor utilizam esses sites e avalie formas de implementá-las. Uma referência é a construtora Tecnisa, presente em praticamente todas as redes e mídias sociais.

Incentive o compartilhamento e a participação: Outra característica importante das redes e mídias sociais é a de permitir que as pessoas comentem, avaliem e compartilhem o conteúdo que lhes interessa, tornando-o mais dinâmico e aumentando seu potencial de viralização.

iMasters

Não compre links. Compre blogs.

Escrevi recentemente um artigo sobre link building que repercutiu bastante bem e, como muitas das perguntas que recebi eram sobre compra de links, vou dedicar este texto a explicar porque não acredito que comprar links vale a pena.

O primeiro argumento, e mais comum, é que uma vez que a compra de links não é recomendada pelos algoritmos de busca, a prática pode gerar punições ou mesmo banimento para o proprietário do site que vier a comprá-los. É um argumento decente, mas não é bom o bastante.

Embora não recomende a prática de compra de links, acho se feito muito discretamente é algo muito menos danoso para os mecanismos de busca do que, por exemplo, dar um jeito de inserir links em sites obscuros ou improváveis, embora com alto PageRank, muitas vezes por falha ou porque é um sistema que aceita inserção de conteúdo sem moderação.

Pessoas compram links, sim

Fora do Brasil, há sites especializados em compra e venda de links. Até acho bom, por um lado, que o atraso da Internet brasileira não explicite uma deficiência como essa do mercado global. Eu não gostaria de concorrer com players que compram links numa "feira livre".

O mais curioso é que não surgiu nenhuma empresa para atender este nicho de mercado. Ou é porque os brasileiros realmente não compram links, e preferem usar de sua influência e rede de contatos para conseguir links, ou então o mercado tem aí um nicho a se explorar. Ou, sob certa ótica, link building seja uma tarefa extremamente simples por aqui. (Será?)

De todo modo, a compra e venda de links no Brasil - e eu não sei em que medida existe e se é forte - parece ser algo secundário por aqui. Ao mesmo tempo, são muitas as dúvidas quanto a como conseguir links e esta é realmente uma tentação, principalmente entre os mais novatos em SEO.

Portanto, antes de considerar comprar um link... pense nos blogs.

O poder dos blogs

Os blogs são uma poderosa fonte de interação. Os blogs são uma poderosa fonte de links.

É pensando nisso que proponho que, ao invés de comprar links, as pessoas comecem a pensar em comprar blogs. Isso mesmo. Blogs são muito melhores que links, porque são uma fonte inesgotável de links e, claro, de relacionamento com dezenas de outros sites que podem proporcionar dezenas de outros links.

Considerando isso que desde já é uma máxima, "um link é só um link, um blog são mil links", vou elencar 5 vantagens de comprar blogs, e não links.

Cinco motivos para você comprar um blog, não um link

1. Você não irá infrigir nenhuma das diretrizes do Google comprando blogs. Nada impede que você tenha um império de blogs. Esse é o argumento "jurídico".

2. Um blog, embora provavelmente mais custoso que a compra de um link, trará muito mais reputação a você. Substitua o "você" por uma persona, que responde aos leitores e se integra a outros blogueiros.

3. Em vez de criar a persona, você pode transformar aquele no blog oficial de sua empresa. Compre a audiência, demonstre imparcialidade e continue a se comunicar e angariar mais e mais leitores. O Google perceberá isso.

4. Os links estarão no contexto que você determinar, como achar melhor e evitará que o Google entenda seu link como suspeito, uma vez que um link mal feito pode fazer com que o feitiço se vire contra o feiticeiro.

5. Você nunca dependerá de traficantes de PageRank. E esse, para mim, é o melhor argumento para jamais comprar links.

Conclusão

A prática de compra de links é algo que realmente não é legal e podemos comparar ao mercado negro de tráfico de entorpecentes. Eu entendo que a compra de blogs pode, se mal feita, parecer de fato a mesma coisa que compra de links, mas na minha visão equivale a sua empresa ser a Globo e ela ser proprietária de dezenas de outros canais, como Globo News, GNT etc, e um usar o outro como fonte, com argumento de autoridade.

É isso aí. Construa seu império na Internet.

Diego Ivo
iMasters

Entenda porque a "taxa de curiosos" não é bem-vinda

Não é raro ver relatórios para os clientes apresentando uma taxa de crescimento no site de 20%, 30% ou até 300% em um curto período de tempo. Em um primeiro momento, tem que se comemorar mesmo, mas aí vem a pergunta: quantos desses novos usuários são pertencentes à "taxa de curiosos"? Não deve-se preocupar com o crescimento de acessos ao site ou seguidores no Twitter, e sim com o quanto desse aumento que vai virar um lead, que vai converter.

É óbvio que quanto mais pessoas acessam o site, ou se relacionam com a marca via redes sociais, maiores são as chances de termos leads, por isso, em um primeiro momento é preciso comemorar o aumento dos acessos, mas deve-se entender o por que isso aconteceu. Vamos a um exemplo:

Foram avaliados os acessos dos sites das montadoras Mercedes-Benz, Honda, Toyota, Hyundai, BMW e Audi, pouco antes do Salão do Automóvel. Para tal, usou-se a ferramenta do Google e verificou-se que todos os sites tinham o mesmo comportamento, até os acessos eram muito parecidos, porém, o site da Audi teve um pico muito grande, em apenas um dia (18/10).

Em um primeiro momento, foi-se considerado que o pico se devia ao fato do Salão do Automóvel estar chegando, faltavam dois dias para a abertura do evento, mas como só a Audi tinha esse pico, se todas as marcas estariam no evento? Mais uma vez, o Google nos ajudou com sua ferramenta Notícias: naquele dia, o apresentador Luciano Huck havia comprado o novo Audi A8, sendo o primeiro a comprar esse novo modelo no país. Sites de fofoca publicaram em peso o apresentador sentado ao lado do diretor da marca em frente ao carro. O pico do site foi 100% de taxa de curiosos. Para o relatório, um sucesso. Para o planejamento, uma ação que gerou visibilidade da marca e pronto.

Para mega varejistas, a taxa de conversão (compras efetivadas) é, em média, de 2%, por isso a importância de se entender a taxa de curiosos. A cada cem pessoas que entram em algum site de varejo online, duas efetivamente compram. Supõe-se que cinco compram e três não efetuam a compra por algum problema no cartão, por exemplo. Somente 2 pessoas compram. Observe-se então o esforço que deve ser feito em marketing e comunicação para chegar a números que paguem a estrutura, sendo que apenas duas pessoas compram, a um ticket médio de R$ 500,00.

A taxa de curiosos só é boa para fazer número bonito em relatório de analytics. É preciso, sim, atrair as pessoas para o site, tal qual a Audi fez, aliás, essa ação da Audi foi mais uma ação de mídia espontânea do que para o site, mas vale como exemplo, porém, mais do que isso é preciso saber como fidelizar essas pessoas dentro do site e em um futuro, de preferência próximo, transformá-las em um lead. Na ação da Audi, por exemplo, as pessoas que divulgaram o link podem ser consideradas leads, pois essa foi uma das intenções, porém, como manter dentro do site ou manter o relacionamento com a marca?

O primeiro passo é se abrir para as redes sociais e newsletter. São as formas mais simples de se manter o relacionamento ao longo do tempo. Preza-se muito a simplicidade na comunicação. Se a marca souber fazer isso, já está dando um grande passo. O segundo passo é conversar com as pessoas que se abriram para o relacionamento. Em seguida, medir os passos e veja quem converteu, lembrando que a conversão depende do objetivo do site.

Em resumo, a taxa de curiosos é boa no primeiro momento, para atrair o máximo de pessoas para o site ou rede social. Se a marca não souber se relacionar, vai continuar a ser uma taxa de pessoas que entraram no site, pois sentiram esse desejo, mas que saem do site sem se relacionar com a marca. Para a marca, serve para quê?

iMasters

Tweeters foram responsabilizados por falhas na cronometragem do Ciclismo Olímpico

London 2012 Mens Cycling
Os usuários mais ativos do Twitter foram apontados como os causadores dos problemas que ocorreram na cobertura televisiva das etapas do Ciclismo de Estrada nos Jogos Olímpicos de Londres.

Os organizadores alegaram que o excesso de tráfego de rede, ocasionado pelas constantes requisições de atualizações de status nas redes sociais causaram problemas com os mecanismos de cronometragem.

O comentarista e medalhista olímpico Chris Boardman deixou de usar seu próprio cronômetro para verificar os tempos marcados pelos ciclistas depois que as informações sobre tempo e posição dos competidores se desencontraram.

Várias provas masculinas e femininas foram afetadas pelo excesso de tráfego na rede. O Comitê Olímpico Internacional disse que a enorme quantidade de dados usada pelos espectadores que estavam nos locais das provas sobrecarregou as redes que faziam a cronometragem do Ciclismo de Estrada, já que elas também usavam o mesmo link de internet.

Os tempos de prova eram enviados aos organizadores pelos equipamentos de GPS instalados nas bicicletas dos competidores, cujo sinal não foi transmitido com rapidez pela rede local devido ao excessivo tráfego exigido pelos celulares das pessoas que estavam assistindo a competição no local.

"Pelo meu entendimento, uma rede foi sobrecarregada, e já estamos direcionando o tráfego para outros provedores de acesso. Não queremos impedir as pessoas de usarem as mídias sociais, mas pedimos que usem nossa rede de internet com moderação", disse, Mark Adams, diretor de comunicação do Serviço de Transmissão da Olimpíada.

Por que você está online?

"Eu preciso estar na Internet". Quem já ouviu essa frase em uma reunião ou prospecção com cliente? E ao questionar o porquê, ouviu que "é porque está na moda" ou "porque minha concorrência também está". Eu já ouvi até um "ué, porque todo mundo está! Minha sobrinha é viciada em Facebook". E quer saber o pior? Fechamos a conta nas redes sociais desse cliente por causa disso!

Se o objetivo da sua marca é entrar na Internet porque a sua sobrinha de dez anos passa mais tempo no Facebook do que ao lados dos pais em um almoço familiar de domingo (como o caso citado acima), te aconselho manter o seu site no ar e pronto. Nem pense em estratégias digitais. Crie sua fanpage, sua conta no Twitter, coloque os logos no site para ficar "bonito" e volte a ganhar dinheiro da forma que você já sabe fazer, pois você não verá valor imediato na web e vai criticar a agência com a velha frase "Internet não dá resultado".

Sem um objetivo, não chegamos a lugar algum. E me lembro de uma reunião com uma empresa coreana, onde chegamos com um plano de trabalho para eles - era uma parceria. O CEO da empresa insistiu por mais de uma hora em saber "qual a meta", mas para aquela reunião nós não tínhamos aprofundado o projeto; era mais uma apresentação.

Voltamos para a empresa com uma missão: traçar a meta. Só assim voltaríamos a conversar. Nós estudamos, entendemos melhor o potencial de mercado e fomos conversar com duas agências para ter uma base de pesquisa. Voltamos com a meta bem definida. Então, o CEO aprovou e disse: "sem uma meta não sabemos onde queremos chegar". E objetivo é isso! Nesse caso, o objetivo era numérico, por isso o CEO o chamou de meta. Mas o que vale na história é: sem um norte você não sabe para onde ir.

Você sai de casa e vai andando pela rua para ver no que vai dar ou você sai para ir a padaria, ao supermercado ou trabalhar? Viu? Você tomou uma atitude, que gerou uma ação, que vai te levar a atingir um objetivo. O mesmo se passa com uma campanha, ou você ainda acredita que basta colocar uma campanha no ar e magicamente ela traz resultados?

Tudo o que fazemos na vida tem um objetivo e isso também serve para nossas ações de marketing e comunicação - seja on ou offline. O objetivo é o primeiro passo para qualquer ação e nós, planners, somos responsáveis por entender e traçar esse objetivo e por defender e medir para que ele seja atingido.

Objetivos, quanto mais complexos, mais difíceis de serem alcançados. Eles são curtos e grossos: vou fazer isso para a marca conseguir isso. Pronto. Direito! Estratégias e táticas seguem a mesma linha. Objetivos não têm mais do que uma linha; aliás, vamos usar a teoria do Twitter, onde uma mensagem pode ser transmitida em 140 caracteres. O que acham?

Vamos ser o mais sucinto e direto possível, afinal, na comunicação e marketing menos é mais!

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Os 7 Rs para uma estratégia empresarial nas mídias sociais

Montar uma estratégia empresarial nas redes e mídias sociais requer um meticuloso trabalho de análise antes de sair colocando a mão na massa. Sua empresa sempre deve ficar atenta às mudanças que ocorrem nesses cenários, além do fato de que sempre é bom procurar alguns parâmetros com contextos mais amplos para serem introduzidos em sua estratégia, como a importância da landing page para o marketing digital.

Antes mesmo de conferir e usar um guia básico sobre como medir resultados de estratégias em mídias sociais, é importante traçar uma planejamento mais teórico, não voltado total e somente para o monitoramento de sentimentos, estudo de métricas ou obtenção de resultados. Apesar dos indicativos de como montar um relatório de métricas para mídias sociais, o conhecimento sobre como, quando e onde sua estratégia vai funcionar é essencial.

Abaixo, estão listados os 7 Rs "sagrados" para uma estratégia empresarial eficiente nas mídias sociais. Esses itens pertencem a um contexto mais teórico, tentando auxiliar empresas, e até usuários, na formalização de ações para essas mídias que não param de crescer, seja em número de membros ou de importância.

1. Relevância

Estar presente nas redes sociais significa, em suma, ter algo relevante para dizer. Sua empresa tem algo que possa contribuir para com seus clientes, consumidores e demais usuários? Saber exatamente os motivos que levaram a marca a se interessar por esses canais é de fundamental importância.

Procure analisar com cuidado os motivos que estão por trás dessa nova investida empresarial. Ser apenas mais uma disparando conteúdo automático é tudo de que as redes sociais não precisam. Tenha foco, trace seus objetivos com o máximo de atenção e jamais queria fazer algo só porque os concorrentes estão fazendo. É relevante para sua empresa e para seus consumidores entrar nesses meios? Então comece já.

2. Responsabilidade

Responsabilidade, nesse contexto, remete a algo como compromisso. O compromisso é um contrato de fidelidade que a sua empresa irá estabelecer com seu público e, principalmente, com ela mesma. A partir do momento que você tem uma estratégia para mídias sociais toda delineada, mas peca na falta de contexto, foco ou ausência de atualizações nesses canais, você não está sendo responsável com seus clientes, e muito menos com a sua própria empresa.

Saiba que não é barato trabalhar nessas mídias, nem mesmo algo fácil. Não é "qualquer profissional" que pode exercer essa função. Profissionalismo, compromisso, responsabilidade e atuação presencial fazem toda a diferença. Se a sua participação nesses meios é relevante e é possível trabalhar com eles de maneira responsável, continue desenhando suas ações.

3. Relacionamento

O relacionamento e a responsabilidade devem andar sempre juntos, em um relacionamento saudável. Sua empresa só será responsável em uma estratégia de mídias sociais se ela trabalhar de maneira eficiente o relacionamento com seu público, e ela só terá um relacionamento concreto e solidificado se agir com responsabilidade em suas ações.

O relacionamento deve ser construído em longo prazo, mas trabalhado diariamente e com manutenção praticamente em tempo real. Uma relação sólida entre clientes e empresas nas redes sociais só é real e duradoura quando esse relacionamento é construído passo a passo, dia a dia, mas de uma maneira que seu tempo de atuação seja o mais longo possível. Com relevância, responsabilidade e relacionamento diário sua empresa pode dar continuidade no processo de adoção de mídias sociais.

4. Readaptação

Esse R é um dos mais importantes da lista. Caso sua empresa falhe em alguns dos itens anteriores, é hora de sentar e rever todo o planejamento até então colocado em prática. Saber que algo vai errado é de suma importância, mas saber identificar que algo vai errado e ter a consciência de que é preciso reformulado algum ponto é mais importante ainda.

De maneira mais específica, há muitos pontos em que sua empresa pode evitar o erro nas mídias sociais. A readaptação requer, acima de tudo, controle e maturidade suficientes para ser exercida. Nenhuma empresa no planeta é isenta de erros. A diferença se dá nas empresas que sabem quando algo está errado e decidem mudá-lo. A sua empresa tem essa capacidade? Caso a resposta seja negativa, as mídias sociais podem ser uma trilha bem perigosa.

5. Reputação

Uma das coisas mais importantes em uma estratégia empresarial para mídias sociais é focar de maneira eficiente os objetivos. Para isso basta analisar e estudar exaustivamente os possíveis cenários que sua empresa pode encontrar, possibilitando que você trace com mais precisão aqueles pontos que pretende atingir. Dentre esses pontos deve constar um dos itens mais importantes atualmente para uma empresa: a reputação.

Reputação é um valor intangível que a sua empresa conquista depois de muito trabalho, manutenção e, é claro, bons serviços e produtos oferecidos. Empresas com renome internacional são reconhecidas muitas vezes não pelos produtos que vendem, mas pela reputação impecável que possuem, seja no quesito qualidade, atendimento ou prestígio. Ao almejar e conquistar certa reputação, sua empresa está mais suscetível a erros e deslizes, porém está ainda mais perto do próximo item, que é algo positivo.

6. Referência

Mais importante do que uma reputação, que é quando a marca atinge alto nível de maturidade nas mídias sociais, é a sua empresa se tornar referência no segmento que atua. Diversas marcas asiáticas conquistaram esse item por prestarem um excelente serviço antes, durante e depois da venda. No nosso caso, tornar-se referência é ser indicado como uma empresa que está fazendo a coisa certa.

No mercado de comunicação, por exemplo, isso é facilmente detectado. Há portais, sites e blogs que se tornaram referência em determinados assuntos, mesmo não possuindo índices altíssimos de visitas. Ao construírem certa reputação, tais páginas foram obrigadas a trabalhar de maneira mais árdua em suas imagens, pois a referência surge quase que subsequente ao estabelecimento de uma boa reputação.

7. Resultado

Por fim e não menos importante nós temos o R de resultado. O resultado engloba todas as atividades que dão crédito às suas estratégias, como os objetivos alcançados, os itens reformulados, os clientes e consumidores conquistados e os mantidos, assim como todo o aprendizado possível de ser adquirido com esse trabalho.

Em um campo teórico, trabalhar com todos os Rs antes mesmo de iniciar as ações nas mídias sociais é fundamental. Isso permite que sua empresa enxergue possíveis falhas, assim como cenários férteis para atuação. Com os diversos guias e manuais abordando ações práticas, tentei procurar trazer uma visão pré-ações digitais. Todos os verbos devem ser conjugados no presente, passado e futuro, pois sua empresa deve agir como se tudo isso estivesse hoje em jogo, então algo já passou e muitas coisas estão por vir.

Que os 7 Rs "sagrados" de uma estratégia empresarial nas mídias sociais auxiliem vocês em futuras tomadas de decisões.

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Pageview não é métrica!

Há 15 anos, quando a Internet surgiu como plataforma de negócios, medir a quantidade de páginas vistas era interessante. Primeiro porque era algo totalmente novo, segundo porque não se tinha tanto o que mensurar (além dos sites serem grandes "folders digitais", não se tinha muitas pessoas com acesso a Internet).

Hoje a história é bem diferente. Com o crescimento dos sistemas de métricas é possível mensurar muito mais o que acontece na web. Na verdade é preciso fazer isso se quisermos medir a performance do site com o qual estamos trabalhando. Profissionais de planejamento estratégico digital são os grandes responsáveis por transformar toda essa métrica em estratégias de ação.

Planners transformam dados em informação estratégica. As métricas são essenciais para isso, entretanto o mercado anunciante ainda tem uma resistência a elas, seja por acreditar que métricas só servem para banners em campanhas ou por pensar que usar o Google Analytics basta.

Pensemos além disso. Usar Adservers em campanha é algo fundamental, pois são essas ferramentas que mostram a performance da campanha. Então por que não medir a performance do site?

Não medir essa performance deixa o trabalho incompleto. O Google Analytics nos traz informações interessantes sobre as ações. Sabemos quantas pessoas vieram ao site, de onde (Google, direto, redes sociais etc.), quanto tempo ficaram, qual horário entram mais, quais são as páginas mais vistas. Até ai, OK, mas precisamos saber mais e a Internet pode mais!

Imagine o quanto um anunciante não ia ficar feliz em saber que sua loja física aumentou em 15% as visitas e 20% as vendas porque 30 pessoas foram impactadas pela campanha na revista, 200 na TV, 100 no rádio. Saberia exatamente qual a revista ou programas (TV e Rádio) a pessoa tinha visto, saberia que 120 pessoas chegaram à loja porque viram na vitrine o que queriam e mais 250 foram indicadas por clientes. Isso seria maravilhoso, certo? Na web isso é possível há muito tempo.

Não deve-se crer que esse mesmo lojista iria gostar apenas de aumento em visitas a loja. Imagine a frustração do dono da loja ao investir em mídia, levar um grande número de pessoas à loja, que vão visitar cada departamento, ver cada um dos produtos e não comprar nada. O lojista vai querer vender!

Medir pageviews é a mesma coisa. Anunciantes que acreditam que pageview é métrica estão atrasados com relação ao momento 2.0, 3.0, 4.0 que seja, que estamos vivendo na Internet. Estamos vivendo uma era que até Unique Visitors podem ser questionados. Vivemos uma época de performance da web. E performance passa, basicamente, pelo conceito de conversão! Sem conversão, não há resultado e logo não se mede retorno/performance algum.

Planners, comecem a pensar além de pageview, unique vistior e Google Analytics. Vamos defender a performance do site com unhas e dentes aos nossos clientes. Melhor 100 pessoas entrando e convertendo do que 1.000 curiosos que entram no site e não fazem nada, além de dar um ponto para pageview!

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8 passos para montar seu time vencedor no marketing digital

Retorno com marketing digital, seja ele traduzido em novos contatos de negócios, vendas diretas ou fortalecimento da marca, não depende de trabalhos isolados, mas de planejamento, ações integradas e constante aprimoramento. É como no futebol. Jogadas de efeito, lances individuais e belos gols podem ajudar a ganhar uma partida, mas só um "padrão de jogo" que garanta consistência da defesa, meio de campo e ataque permitirá ao time conquistar vitórias ao longo do campeonato e brigar pelo título.

Para disputar o "campeonato" da internet, seu time de marketing digital também precisa estar bem preparado em três compartimentos: Propaganda e publicidade, conteúdo relevante, monitoramento e análise dos indicadores de desempenho. Todos precisam trabalhar de forma coordenada para seu time marcar gols e evitar sofrê-los.

Propaganda e promoções compõem o ataque, atraindo potenciais clientes. O conteúdo relevante faz o meio campo, cadenciando o jogo e direcionando os clientes para onde mais interessa (contatos, vendas etc.). A defesa é o monitoramento, que vai permitir fazer eventuais correções para melhorar a pontaria do ataque e evitar que o time sofra gols.

É necessário também um bom campo, no caso o seu website. Ele deve ser desenvolvido para facilitar o andamento do jogo, permitindo a você maior controle sobre as ações do seu time. Ter um bom site é como ter o mando de campo.

Como muito bem definiu o técnico de futebol Tite, resultado é consequência de performance.

A seguir, estão oito recomendações para ajudar você a definir o padrão de jogo e garantir a melhor performance para o seu time. São baseadas nos 8Ps do marketing digital, um método criado para auxiliar as empresas a desenvolver o planejamento de marketing digital, desde a definição do público-alvo até o monitoramento, formando um ciclo de aprimoramento e evolução contínua. Todos os detalhes sobre como montar um time vencedor estão no livro "Os 8Ps do Marketing Digital", do "craque" professor Conrado Adolpho.

Pesquisa: Defina o seu público-alvo, o perfil do consumidor/cliente a quem será direcionado o trabalho de comunicação, relacionamento, publicidade e venda.

Planejamento: Formalize tudo. Planejamento, ações, formas de execução, monitoramento e estrutura da equipe responsável em um documento detalhado, que servirá para direcionar o trabalho tanto em relação ao plano geral como para cada um dos responsáveis pela execução. Assim, todos terão uma visão mais clara sobre seu papel e responsabilidades no processo.

Produção: Transforme seu website em uma ferramenta de negócios e não simplesmente em um cartão de visitas. Para isso, é necessário desenvolver uma "arquitetura" que facilite o seu potencial cliente a encontrar as informações que procura, ao mesmo tempo em que o direciona a agir: entrar em contato diretamente, assinar uma newsletter, preencher um formulário, comprar.

Publicação: Crie conteúdo (textos, imagens, vídeos etc) de relevância para o seu público-alvo no site. Essa é a chave para atrair o interesse não só pelo seu site, mas também pelo que sua empresa tem a oferecer.

Promoção: O site está fácil de navegar, com conteúdo relevante? Agora falta divulgar tudo isso para seus clientes em potencial. Há várias formas de promover sua empresa na internet, mas tenha como ponto de partida transformá-lo em referência sobre seu ramo de negócio nas pesquisas do Google.

Propagação: Uma forte característica da internet é o seu poder de rápida disseminação, principalmente por causa da influência das redes sociais. Use isso a seu favor, desenvolvendo campanhas com alto poder de "viralização".

Personalização: Cada cliente ou consumidor em potencial que se cadastra em seu site deixando seu e-mail ou outras formas de contato vale ouro, pois significa que ele consentiu em manter contato com sua empresa. Aproveite essa oportunidade para manter o relacionamento, segmentando os diferentes perfis por grupos de interesses, enviando conteúdo de relevância de acordo com as necessidades de cada um.

Precisão: A internet dispõe de diversas ferramentas para monitoramento dos resultados de marketing digital. O Google Analytics, por exemplo, permite várias formas de analisar as visitas ao seu site, inclusive com o ROI (retorno sobre investimentos). Faça uso desses recursos, estabelecendo os indicadores que lhe permitam acompanhar as características de desempenho mais importantes.

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