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Este é o momento perfeito para a General Motors criar a submarca de carros Corvette... porque o verdadeiro Corvette está morto!

2020 Chevrolet Corvette C8 Stingray
Em 2022, fazendo um favor a um amigo, peguei um Chevrolet Corvette C8 e parti para uma viagem de três semanas e seis mil quilômetros. Descobri a pizza ao estilo de Detroit e as tortas de caranguejo de Maryland. Descobri que o Texas tem muitos distritos secos. Eu vi Memphis entregar suas rodovias à noite para Dodge Chargers que atingem oito vezes a velocidade do som.

E percebi que agora, ou em breve, segundo rumores, é o momento perfeito para a GM transformar o Corvette em uma submarca de carros com vários estilos de carroceria, como sedãs e SUVs, por exemplo, porque a coisa mais importante que aprendi nesta viagem é o seguinte: o C8 NÃO É um Corvette.

Feliz Dia Internacional da...

E se a gente fizesse um anúncio sem sexo? Que não fosse homem nem mulher? Nem macho nem mulherzinha? E se a gente fizesse um anúncio que fosse só uma voz? Nem aguda nem grave. Que falasse alto, sem ter que falar grosso. Um anúncio nem vestido nem nu. Que não fosse uma bunda nem um par de peitos. Nem um par de bíceps. Nem bem nem mal-dotado. Nem a gostosa nem o tarado. E se a gente fizesse um anúncio que gosta de futebol e também gosta de moda, que toma cerveja e cozinha bem? Que falasse de gentileza e de inteligência. Um anúncio sem retoque no photoshop. Sem classe social. Nem mais nem menos, nem igual nem diferente. Nem negro nem branco. Nem azul nem cor-de-rosa. E se a gente fizesse um anúncio que não fosse oriental nem ocidental? Nem feio nem bonito. Um anúncio que falasse em não oprimir e em não ser oprimido. Um anúncio sem sexo e sem preconceito. Que não bate nem apanha. Sem inveja e sem ciúme. Sem abandono, estupro ou abuso moral. Sem clitóris mutilado. Sem sutiã, sem burca. Sem terno e sem gravata. Sem acumular funções. Um anúncio sem rótulos. Sem poder ou submissâo. Um anúncio que falasse, de alguma forma, que o sexo não justifica nem legitima qualquer defesa que seja um ataque. Que o sexo deveria ser a Última pergunta numa entrevista de trabalho. Que uma pessoa fisicamente forte é fraca ao usar sua força contra outra. E que uma pessoa fisicamente fraca é forte ao usar sua delicadeza com inteligência. Só um anúncio. Que não teria o poder de mudar o mundo, não teria a solução para nenhum problema. Mas que pudesse convidar as pessoas a observar como o mundo é feito de duas energias essenciais: a feminina e a masculina, presentes não só no mundo, mas dentro de cada um. E se a gente fizesse um anúncio sem sexo nem cor? Feito por um homem e uma mulher com a ajuda de outros homens e outras mulheres. Uma voz que simplesmente fosse ouvida. Exatamente por não ter sexo nem cor. A favor das mulheres por não ser contra os homens. A favor dos homens por não ser contra as mulheres. Um anúncio que não pretendesse igualar o que é diferente. Nem diferenciar o que deve ser igual para todo mundo. Um anúncio sem sexo. Feito para o Dia Internacional da Mulher, desejando que ele fosse para o Dia Internacional da Pessoa.
E se a gente fizesse um anúncio sem sexo? Que não fosse homem nem mulher? Nem macho nem mulherzinha? E se a gente fizesse um anúncio que fosse só uma voz? Nem aguda nem grave. Que falasse alto, sem ter que falar grosso.

Um anúncio nem vestido nem nu. Que não fosse uma bunda nem um par de peitos. Nem um par de bíceps. Nem bem nem mal-dotado. Nem a gostosa nem o tarado.

E se a gente fizesse um anúncio que gosta de futebol e também gosta de moda, que toma cerveja e cozinha bem? Que falasse de gentileza e de inteligência.

Um anúncio sem retoque no photoshop. Sem classe social. Nem mais nem menos, nem igual nem diferente. Nem negro nem branco. Nem azul nem cor-de-rosa.

E se a gente fizesse um anúncio que não fosse oriental nem ocidental? Nem feio nem bonito. Um anúncio que falasse em não oprimir e em não ser oprimido.

Um anúncio sem sexo e sem preconceito. Que não bate nem apanha. Sem inveja e sem ciúme. Sem abandono, estupro ou abuso moral. Sem clitóris mutilado. Sem sutiã, sem burca. Sem terno e sem gravata. Sem acumular funções.

Um anúncio sem rótulos. Sem poder ou submissâo. Um anúncio que falasse, de alguma forma, que o sexo não justifica nem legitima qualquer defesa que seja um ataque. Que o sexo deveria ser a última pergunta numa entrevista de trabalho. Que uma pessoa fisicamente forte é fraca ao usar sua força contra outra. E que uma pessoa fisicamente fraca é forte ao usar sua delicadeza com inteligência.

Só um anúncio. Que não teria o poder de mudar o mundo, não teria a solução para nenhum problema. Mas que pudesse convidar as pessoas a observar como o mundo é feito de duas energias essenciais: a feminina e a masculina, presentes não só no mundo, mas dentro de cada um.

E se a gente fizesse um anúncio sem sexo nem cor? Feito por um homem e uma mulher com a ajuda de outros homens e outras mulheres. Uma voz que simplesmente fosse ouvida. Exatamente por não ter sexo nem cor. A favor das mulheres por não ser contra os homens. A favor dos homens por não ser contra as mulheres.

Um anúncio que não pretendesse igualar o que é diferente. Nem diferenciar o que deve ser igual para todo mundo.

Um anúncio sem sexo. Feito para o Dia Internacional da Mulher, desejando que ele fosse para o Dia Internacional da Pessoa.

Enquanto as pessoas continuarem pregando a igualdade, mas exaltando a diferença, o mundo continuará o mesmo.

#WomensDay #DiaDaMulher #DiaDeLaMujer #InternationalWomensDay #DiaInternacionalDeLaMujer #DiaInternacionalDaMulher

Três sinais de que a era Steve Jobs acabou

Seu sucessor Tim Cook está comandando uma companhia diferente, diferentemente
Tim Cook and Steve Jobs
Simon Dumenco, Advertising Age

Em dezembro, publiquei uma coluna intitulada “A grande marca mais danificada do ano é...", com a resposta sendo a Apple. Explorei alguns dos problemas da gigante da tecnologia em 2012, incluindo a catástrofe do Apple Maps e o escândalo crescente das condições brutais nas fábricas subcontratadas pela Apple na China.

À época, notei que as ações da Apple eram negociadas em torno de US$ 540 por ação, em queda após alta de 52 semanas em US$ 705. No momento em que escrevo este artigo, o valor é de US$ 435.

Deveríamos culpar o sucessor de Steve Jobs, Tim Cook? Digo que não, de forma alguma. Como argumentei em dezembro, uma correção em nossa atitude coletiva em relação aos altos voos da Apple certamente levaria um tempo para chegar, e a realidade é que muito do mau karma que a Apple vem tendo é pagamento de algo construído durante o reinado de Steve Jobs.

Estamos nos tornando babacas?

As pessoas checam e-mails embaixo da toalha no jantar. E isso pode se tornar mais obsessivo com o Google Glass. É o que queremos?
Google Glass
Eu queria estar empolgado com o Google Glass. É sério, realmente gostaria muito disso. Assisti ao filme "Robocop: O Policial do Futuro", quando criança e sonhei que, um dia, também poderia andar com um visor que me mostraria informações em tempo real, receberia mensagens e gravaria o mundo ao meu redor.

Mas vários anos se passaram e testemunhei o quanto a humanidade passou a idolatrar seus smartphones e já não estou bem certo de que o Google Glass será algo bom para a nossa sociedade. Há um lado negro naquilo que parece ser uma maravilhosa combinação de tecnologias complementares e minha função aqui é estragar a festa.

Não perca seu amor na balada

Como em toda polêmica sobre propaganda, gosto de acreditar que todo mundo tem razão e ninguém trabalhou até tarde para causar a infelicidade dos outros

Às 14h52 da tarde do dia 25 de julho de 2012 o placar da página “Perdi meu amor na balada” no Facebook era o seguinte: 96.319 curtiram; 38.613 falando sobre isso. O vídeo, em que um ator finge ser um cara que perdeu o telefone da mulher dos seus sonhos na balada e pede ajuda pra geral, postado no YouTube no dia 10 de julho, já atingia 978.948 acessos. E a ação, criada pela agência NaJaca (assim tudo junto mesmo) para lançar o celular Nokia 808 PureView (também assim tudo junto mesmo), continuava gerando agressivas discussões na rede virtual, em elevadores, chás de bebê e até no Procon.

Sobre ter a agência ao lado do motel

Se um dia você tiver de escolher um local para colocar sua agência, não escolha ao lado de um motel. Pode ser perto de hospital, delegacia, corpo de bombeiros, manicure, armarinho, tabacaria, banca de jogo do bicho, menos motel. Sabe por quê? Não importa a hora do dia ou da noite, sempre haverá gente entrando e saindo do motel. O problema é que, ao assistir a essa cena repetidas vezes, é inevitável pensar em quatro coisas:

1: tem gente se divertindo
2: não é você
3: e por que não é você?
4: por que você tem de trabalhar?

Difícil não ficar incomodado com essa sequência de pensamento dia após dia. Tente imaginar: você a caminho de um cliente para apresentar um planejamento anual, e um casal entrando no motel. Indo participar de uma concorrência, e um trio entrando no motel. Indo acompanhar grupos de pesquisa, e um grupo entrando no motel. Você chega às 7h30 da manhã para adiantar um trabalho, e não é que alguém acordou mais cedo ainda para… Enfim, ir ao motel?

Por mais que se tente não pensar no assunto, não adianta: ele atravessa o seu caminho. O carro que o fechou lá atrás, para onde está indo? Para lá. Um Corsa apressadinho passa por você. Onde entrou? Você já sabe.

Para piorar, tem um semáforo praticamente na porta do referido estabelecimento. Sinta o drama: você atrasado, ansioso esperando o sinal abrir, e assiste a um casal com aquela expressão de contentamento só vista em comerciais de automóvel.

Essa sensação de que as pessoas têm vida sexual ativa às 3h da tarde de uma terça-feira é desconcertante. Desassossega a alma.

Você deve estar pensando: “Mas que conversa é essa? Este é um jornal sério.” Pois bem, amigos, este assunto também é muito sério. Refere-se à produtividade e motivação da equipe. Não coloque sua agência ao lado de um motel.

Mas esta coluna não é sobre criação? Justamente. Aborda como os criativos são dispersivos. Imagine você que eu preparava para esta coluna um artigo sobre “A arte de escrever fácil”. Nele, condenava o uso de palavras difíceis, textos truncados e expressões em inglês que infestam a comunicação em geral. Vícios que, durante muito tempo, foram tidos como sinal de competência e autoridade, mas que hoje, felizmente, passam a ser vistos como o que realmente são: falta de habilidade para escrever.

É com alegria que vejo figuras respeitadas como Laurentino Gomes e Marcelo Gleiser alcançarem enorme sucesso escrevendo obras ao mesmo tempo densas e acessíveis. Enfim, eu voltava para a agência para dar um tapinha final neste texto, quando me perdi em frente àquele maldito motel.

Carlos Domingos, sócio e diretor da Age Isobar, escreve para Meio & Mensagem na página de Opinião. Este texto foi publicado na edição 1501, de 19 de março.

Enquanto isso, na selva...


A lista "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos" é muito mais séria do que a gente pensa. Mostra, de forma nítida e clara, o maior problema do Brasil, a falta de investimento em educação.

O povo votou, como os dois maiores brasileiros de todos os tempos, governantes populistas, que utilizaram da dominação dessa massa alienada e ignorante.

Como a imagem da Sony resistiu aos hackers

O amadurecimento dos consumidores tem garantido a sobrevivência da marca de eletrônicos

Apesar da recente série de ataques à rede de sites e bancos de dados da Sony, a gigante eletrônica parece continuar praticamente ilesa. Mas isso não se deve apenas à força de sua marca. Especialistas afirmam que os próprios usuários já estão acostumados às investidas de hackers contra sistemas eletrônicos comerciais.

No fim de abril, a Sony anunciou que sua rede para o PlayStation, que permite a vários usuários jogar de modo interativo, foi invadida — com um saldo de 75 milhões de contas virtuais roubadas. Desde então, ocorreram ataques em plataformas da empresa em diversos países, até que, no início de junho, o grupo de hackers Lulzsec publicou uma lista com informações dos consumidores, incluindo endereços de e-mails e respectivas senhas de acesso a sites da Sony.

Deveria ser o fim da marca "Sony", certo?

Errado.

"Com certeza existem queixas sobre os ataques dos hackers, mas não são enormes", diz Lisa Joy Rosner, diretora de marketing da NetBase, especializada em analisar o comportamento online de internautas a partir das redes sociais. "Não é algo devastador".

Como as invasões se tornaram mais comuns nos últimos meses, os consumidores estão se acostumando às quedas de sistema e entendendo que as companhias robustas são, cada vez mais, alvo predileto dos hackers. "A verdade é que todas as empresas estão sob ataque", disse Andrew Szabo, fundador e diretor de Marketing Symphony. Ele cita o Google como uma das vítimas mais visadas. "Se a Sony tivesse sido a única hackeada, o impacto sobre a marca teria sido muito maior. Infelizmente, ela estão em boa companhia".

A Netbase detectou uma percepção cada vez melhor em relação à Sony. Uma das marcas mais famosas da fabricante, PlayStation, chegou a ser afetada pelos ataques, mas foi uma onda rápida de reclamações. A maioria dos jogadores apenas se queixava, no Facebook e no Twitter, de não conseguir brincar com os games prediletos, afirma Jenny Vandehey, estrategista da JD Power & Associates. Já ao ataque mais recente, voltado para a Sony Pictures, quase não houve reação. Segundo Jenny, porque "não é um fato diretamente ligado ao dia-a-dia do consumidor".

"Eu esperava que, no curto prazo, o valor agregado evaporasse e houvesse problemas para as vendas", diz Ann Green, um sócio do grupo de soluções para o cliente da consultoria Millward Brown. "No geral, é uma marca muito forte, mas outros consoles, como o Wii e o Xbox 360 estão bem colocadas no mercado, são marcas de confiança".

Na verdade, o que mais importa para a preservação da marca Sony no longo prazo é a forma como a empresa trata as violações de segurança e como ele se comunica com seus clientes. Muitos reclamaram de que a Sony revelou o ataque ao sistema do PlayStation quase dez dias depois de ocorrido, e de que a empresa manteve a rede social do jogo fechada por cerca de um mês. Apesar dessa lentidão, Ann avalia que a Sony não demorou em acatar a responsabilidade — e agir. Ela elogia a empresa por ter fechado a rede de imediato e oferecido aos usuários inscrição gratuita num programa de proteção contra roubo de identidade.

A Sony também forneceu dois jogos livres depois que a rede estava de volta, o que alimentou as vibrações positivas em sites de mídia social: "Odeio as pessoas que invadiram a rede do PlayStation e que a fizeram fechar por mais de um mês, mas, graças a eles, tenho dois jogos de graça, estou muito feliz ", postou um usuário do Facebook em 4 de junho.

Agora, a empresa deve se concentrar no reforço da sua segurança e se prevenir de novos ataques, o que pode ser uma das tarefas mais difíceis. "Eles têm muitas extensões para proteger", afirma Steve Orrin, diretor de soluções de segurança da Intel Corp. "Estão tentando evitar todos os possíveis ataques, mas os hackers só precisam encontrar uma brecha".

Marine Cole para o Advertising Age

Meio & Mensagem

A difícil missão de Dilma Rousseff

"Dilma faz isso, Dilma faz aquilo... Dilma, corta o cabelo! Dilma se maquia mais rosadinha! Dilma você está sem emoção, tem de passar mais verdade... Dilma, seu sorriso não está sincero... Dilma isso, Dilma aquilo..."

(Coitada da pobre senhora que, canhestramente, segue as ordens do patrão e dos petistas que a usam para ficar eternamente em seus buraquinhos ou para realizar o que seria a torta caricatura de um vago socialismo, que não passa de uma reles aliança com a banda podre do PMDB.)

"Dilma, não fale nada de novo sobre aborto que você já deu uma entrevista na TV e agora não adianta desmentir. Dilma, ajoelha, isso, sei que está cansada, mas ajoelha e faz cara de religiosa devota de Nossa Senhora Aparecida; Dilma, eu sei que você é ateia, que para você a religião é o ópio do povo, mas, dane-se, ajoelha e reza, mas não fica com a cara muito em êxtase feito uma madre Teresa de Calcutá, não, que eles desconfiam. Dilma, levanta e vai confessar e comungar, mas não conte tudo ao padre, não, porque esses padres de hoje não são confiáveis e podem fazer panfletos. Dilma isso, Dilma aquilo!... Sei que foi duro para você, bichinha, ser preterida pela Marina, tão magrinha, uma top model do seringal , sabemos de tudo que você tem sofrido, mas você é uma revolucionária e tem de aguentar as intempéries para garantir os empregos de tantos militantes que invadiram esse Estado burguês para "revolucionar" por dentro. Viu, Dilma? Feito ensinou aquele cara italiano, que os comunas vivem falando, o tal de Gramsci... só que nosso Gramsci é o Dirceu.... ah ah... Você tem de esquentar minha cadeira ate 2014, pois você acha que vou ficar de pijama em São Bernardo?"

Aí, chegam os marqueteiros, escondendo sua depressão, pois o segundo turno não estava em seus planos de tomada do poder:

"Dilma, companheira, esculacha bem o FHC e o Serra , pois você pode inventar os números que quiser, porque ninguém confere. Diz aí que nós tiramos 28 milhões de brasileiros da miséria! Claro que é mentira, pô, mas diz e esconde que foi o governo do FHC que inventou o Bolsa Família e negue com todas as forças se disserem que o Plano Real tirou 30 milhões da faixa de pobreza, quando acabou com a inflação. Esqueça no fundo de tua mente que a inflação só ameaçou o Plano Real quando Lula barbudo ia vencer... Mas, quando o Duda escreveu a cartinha do Lulinha "paz e amor", a inflação voltou ao normal.

Dilma, você tem de negar em todos os debates que o PT tentou impedir o Plano Real no STF, assim como não assinou a Constituição de 88 para não compactuar com o "Estado burguês"; todos têm de esquecer que fomos contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, que demos força a todos os ladrões que pudemos para manter as alianças para nosso poder eterno, pois as ordens do companheiro Dirceu ("sim, doutor Dirceu, como está? Estamos ensinando aqui à dona Dilma suas recomendações...") eram: atacar tudo do governo FHC, mesmo as coisas inegavelmente boas. Dilma, afirme com fé e indignação que as "privatizações roubaram o patrimônio do povo", mesmo sabendo que a Vale, por exemplo, quando foi privatizada em 97 valia 8 bilhões de reais e que hoje vale 273 bilhões, que seu lucro era de 756 milhões e que agora é de 10 bilhões, que seus empregados eram 11 mil e que agora emprega 40.000. Mesmo sabendo que a Embraer entregava 4 jatos em 97 e que agora entrega 227, que a telefonia não existia na Telebrás e que agora quase todos os brasileiros têm celular. Não podemos divulgar, mas a telefonia privatizada aumentou o número de telefones em 2.500 por cento... Isso. Mas, não diga nada... Pode citar número quanto quiser que ninguém confere... diga que os municípios têm saneamento básico, quando metade deles não tem esgoto nem água tratada, depois de nossos oito anos no poder... Pode dizer o que quiser. Viu o belo exemplo do Gabrielli, que ousou dizer que o FHC queria que a Petrobras morresse de inanição e que o Zylberstajn era a favor da privatização do pré-sal"? Ninguém contesta, mesmo sendo publicado o que FHC escreveu na época, dizendo que "nunca privatizaria a Petrobras". Diga sempre que a culpa é das "elite", que o povão do Bolsa acredita... Dilma, faz isso, faz aquilo... Dilma, sobe no palanque, desce do palanque..."

(Eu acho que Dilma é uma vítima. Uma "tarefeira" do narcisismo de Lula. Agora que Dilma não tem mais certeza de que vai vencer, seu semblante é repassado por uma vaga inquietude. Gente autoritária odeia dúvidas, porque a dúvida não é "de esquerda"; a dúvida é coisa de pequenos burgueses - como dizia Marx: "Pequeno burguês é a contradição encarnada." Lula também odeia dúvidas...Ele fica retumbante quando vitorioso, mas sua cara muda com fracassos. Lembram do seu pior momento, quando explodiu o mensalão?

Agora Lula está deprimido de novo, o PMDB está angustiado, querendo trair, como mostra a cara do candidato a vice-presidente, o mordomo inglês de filme de terror... Lula teme a derrota, como se caísse de volta na linha de pobreza que ele diz que interrompeu. Talvez no fundo, Dilma tema a própria vitória, porque terá de aguentar o PMDB exigindo coisas, Força Sindical, CUT, ladrões absolvidos, renunciados, cassados, novos corruptos no poder, novas Erenices, terá de receber ordens do comissário do povo Dirceu, terá de beijar e gostar do Sarney, Renan, Collor, seus aliados. Vai ter de beijar com delícia o Armadinejad, o beiçudo leão de chácara Chávez, o cocaleiro Evo, com o MST enfiando bonés em sua cabeça, vai ter de aturar as roubalheiras revolucionárias dos fundos de pensão que já mandaram para o Exterior bilhões em contas secretas.

Coitada da Dilma - sendo empurrada com a resignação militante, para cumprir ordens, tarefas, como os militantes rasos que pichavam muros ou distribuíam panfletos. Dilma às vezes dá a impressão de que não quer governar... Ela quer sossego, mas não deixam...

Como é que fazem isso com uma senhora?

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Argumento interessante e muito atual

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas, uma vez, tinha reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam "justas". Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos, eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.

Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".

As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano. Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.

Mas, quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.

Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.

O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

Vide o Bolsa Família!

A Escolha de Sofia

"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que
serão governados pelos que se interessam." (Arnold Toynbee)

Como vocês sabem, a escolha de Sofia é a história de uma mãe judia no campo de concentração nazista de Auschwitz, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha, qual será executado e qual será poupado.

Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele.

A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de decisão quase impossível de ser tomada.

Envio para vocês um artigo escrito em final de 2009 pelo economista Rodrigo Constantino. Autor de 5 livros, escreve a coluna "Eu e Investimentos" do jornal Valor Econômico. É também colunista do jornal O Globo e membro-fundador do Instituto Millenium. Vencedor do prêmio Libertas em 2009, no XII Forum da Liberdade. Seu curriculum vai muito além, é extenso e respeitável. Segue seu artigo:

"Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia" (por Rodrigo Constantino)

"Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)

Agora praticamente é oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo.

Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?

Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável. Será que não valeria a pena ter fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional, Socialista em 1933 na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que o fim de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.

Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional. PT e PSDB cada vez mais se parecem. Mas existem algumas diferenças importantes também. O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios os mais abjetos para tal meta. O PSDB parece ter mais limites éticos quanto a isso O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista. O PSDB não chega a tanto.

Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal, as ONGs, as estatais, as agências reguladoras, tudo! O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo.

Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo. A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme. O estrago será duradouro. Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.

Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista através de Dilma é um tiro certo rumo ao pior. Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior, aquela existente em Cuba ainda hoje.

Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso, pelo contrário, sente orgulho. Seu
grupo Colina planejou diversos assaltos. Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?! Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados em direção ao socialismo bolivariano?

Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia. Anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal. Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.

Dito isso, assumo que votarei em Serra, Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma. Meu voto não é a favor de Serra. E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro ao governo Serra como sou hoje ao governo Lula.

Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder. Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília. Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade, ainda que momentâneo.

Respeito meus colegas liberais que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convicente de que o momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e podemos fazer!

Cristais Quebrados


Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010.

Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o "fascismo galopante" que aparelhou o estado brasileiro vá, pacificamente, entregar a um outro presidente que não seja do esquema lulista os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?

Lula já declarou, que "2010 vai pegar fogo!". Entenda-se, por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: dossiês falsos, PCC "em rebelião", MST convulsionando o país… que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.

E os "judeus" serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.

Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com "patrocínios" de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos "patrocinadores"; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o "mantenedor da estabilidade na América Latina". Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…

Na verdade, Lula é o Übermensch dos especuladores que lucram como "nunca na história deste país".

Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra , ou mesmo Aécio Neves?

Pelo que já vimos de "inaugurações" de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros "deslizes", temos o suficiente para imaginar o que será a "disputa" eleitoral em 2010.

E tem mais: o PT está comprando, com o nosso dinheiro, políticos, intelectuais, juízes, militares, o povo humilde com bolsa esmola e formando milícias com o MST, PCC, Sindicatos, ONGS, traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o PT e as falcatruas do Governo lula. E o presidente nunca sabe NADA!!!

Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil uma mulher TERRORISTA, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando. Só uma pessoa internada num manicômio seria capaz de votar numa BANDIDA para presidente de um País.

Confiram.

Carlos Vereza
Ator e ex-petista

A verdade está na cara, mas não se impõe

TSE determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN.

Leia o comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo: "A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão,configurando-se, portanto, um ato de censura."

Em outro trecho: "Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo Presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem as oportunidades!"

Leia o texto abaixo, na íntegra...


A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE

(ARNALDO JABOR)


O que foi que nos aconteceu?

No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,'explicáveis' demais.

Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.


Tudo já aconteceu e nada acontece.
Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.

A verdade está na cara,
mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!!

Claro que
a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!!!!!!!!

Os fatos reais:
com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!!

Os culpados são todos conhecidos
, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo!!!!!

Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele
e não sente nem remorso nem vergonha do que faz!!!!!

Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo',
consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!!!!!

E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?


Simples:
o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.

Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.

Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...

Está havendo uma desmoralização do pensamento.

Deprimo-me:

Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?'

A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio,tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.

A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!!!!!

Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.

No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.

Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.

E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.

Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'

Sempre que a verdade eclode, reagem.


Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...


Mas agora é diferente.


As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.

Toda a complexidade rica do país serátransformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.

Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.


Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!
A solução é não votar no PT, nem na Dilma, nem em qualquer político que já esteja no cargo, renovação já!!

Vote na Dilma!

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Tudo isto e muito mais...

TSE retira comentário do Arnaldo Jabor do Site da CBN...

A resposta a Boris Casoy, em forma de rap

Vou dizer a verdade: tinha profunda admiração pelo trabalho de Boris Casoy, mas até ele cometer essa barbárie com pessoas que não estão fazendo nada menos que um trabalho digno.



Poderiam estar matando, roubando, enganando as pessoas, tirando proveito alheio, mas estão trabalhando, de garis, e daí?

Inclusive, muitos letrados, doutores, médicos, advogados, pessoas graduadas, que não possuem trabalho na área na qual se especializaram durante anos a fio, estão prestando concurso público para serem garis, já que não exigem muita escolaridade, são remunerados pela CLT, enfim, possuem todas as garantias e direitos que a profissão de advogado, médico, engenheiro, na qual eles não conseguiram emprego.

Queria só ver se os garis deixassem de recolher o lixo desse pária chamado Boris Casoy, para ver o que aconteceria. No final, ele mesmo teria que fazer o trabalho que os mesmos que ele denominou como "lixeiros" fazem com a dignidade que a maçica maioria de nossos representantes não possui.



Infelizmente, este é o país do futebol, do carnaval (dentro e fora de época), do turismo sexual de crianças e adolescentes, que, numa analogia do pão e do circo, vive de cerveja e futebol. E cada país tem o vereador, o prefeito, o deputado, o governador, o senador e o presidente que merece.

E o brasileiro ainda tem a capacidade de falar mal do argentino, mas, pelo menos, os hermanos, quando estão insatisfeitos com alguma coisa, juntam-se todos, classe alta com classe baixa, branco com negro, jovem e idoso, e promovem até panelaços para reinvidicarem o que querem.

Arnaldo Jabor, sobre o Rio Grande do Sul.

Pois é.

O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos.

Olham o escândalo na televisão e exclamam "que horror".

Sabem do roubo do político e falam "que vergonha".

Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam "que absurdo".

Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem "que baixaria".

Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram "que medo".

E pronto!

Pois acho que precisamos de uma transição "neste país".

Do "ressentimento passivo" à "participação ativa".

Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.

Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém.

No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa. Abriram com o Hino Nacional.

Todos em pé, cantando.

Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.

Fiquei curioso. Como seria o hino?

Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!

"Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o vinte de setembro
o precursor da liberdade."

Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta.

Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem. E eu fico pasmo.

Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem.

Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.

Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é "comunidade".
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.

Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é...

Foi então que me deu um estalo.

Sabe como é que os "ressentimentos passivos" se transformarão em "participação ativa"?

De onde virá o grito de "basta" contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?

De São Paulo é que não será.

Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.

São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem "liga". Cada um por si e o todo que se dane.

E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.

Penso que o grito, se vier, só poderá partir das comunidades que ainda têm essa "liga". A mesma que eu vi em Porto Alegre.

Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.

Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.

De minha parte, eu acrescentaria, ainda:

"...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra..."

Gosto não se discute.

Esta é a melhor e única saída que se tem quando a discussão não tem mais rumo algum, apenas enaltecer o refinado gosto próprio e repudiar o diferente. É sabido que existem certos níveis de instrução dos músicos que passam pelos nossos ouvidos ao longo da vida. Porém, pode-se colocá–los à prova um contra o outro? Afinal, a questão de gosto é legitima ou não?

Existem doze notas e delas não se sai. Seja Rock, Jazz, Samba ou Clássica. Então por que conseguimos reconhecer o que é bom e o que é ruim? Como diz o aclamado músico brasileiro, Mozart Melo, "Não existe música ruim, existe música mal tocada". Ele tem razão. Uma música de harmonia complexa e sofisticada que seja tocada de forma infantil e displicente é muito pior do que uma música composta de dois acordes (conjunto de notas tocado ao mesmo tempo) executada de forma extraordinária. Miles Davis era mestre nisso.

Discutir gosto musical é como discutir política, existem pontos de vista e ideais, mas por mais que a outra pessoa o convença de que está errado (ou que o seu gosto musical é fraco), você não largará seu ponto de vista, seus ouvidos. Sendo assim, a discussão torna-se estúpida e impertinente.

Todo esse contexto cultural que nos cerca analisa a sociedade de acordo com o ponto de vista do artista, seja em momentos de sofrimento ou de alegrias e embriaguez. Sendo assim, não podemos julgar uma poesia feita em um lugar que não conhecemos, não sabemos sobre seu funcionamento e não sabemos quantos significados aquela palavra tem naquele lugar, ou podemos?

Caso analisemos o ponto de vista musical da questão, pode-se dizer "isso presta, isso não", mas a legitimidade está comprometida com a quantidade de informação e repertório cultural que a pessoa leva. Não podemos criticar o gosto musical de alguém que não teve acesso à informação e cultura, como a maioria dos críticos teve.

Alguém tem culpa? Sim. A falta de educação musical e precariedade de ensino cultural não fazem com que as pessoas se interessem em buscar o belo, o rigoroso, a música que é feita para ser apreciada por séculos. Pelo contrário, tudo o que ouvimos hoje nas rádios modernas é lixo enlatado e descartável, porém de graça.

Onde quero chegar é que a falta de estímulo em buscar conhecimento resulta num povo acomodado, que aceita e se satisfaz com o que lhe é oferecido. Como bem sabemos, aquilo que gera lucro alto em curto prazo aos donos dos meios de comunicação.

Mas mesmo que se tente "ensinar" como apreciar a música, volta-se no conceito mais básico da arte, como já dito, a analise da sociedade na visão do artista. Mozart não parece lindo para qualquer um. Aquela pessoa está inserida num contexto onde música significa dança, alegria e festa, não apreciará como se deve a obra, por plena falta de conhecimento e de conceitos pré-estabelecidos sobre música.

Caso decidíssemos radicalizar, colocando alguém sem instrução numa jaula por um mês (a prisão tem por objetivo disciplinar seres humanos) com música erudita em caixas de alta definição de som, a pessoa mudaria? Deixaria de ouvir aquilo (música enlatada gratuita) para passar a ouvir apenas Beethoven, Bach, Mozart e outros compositores clássicos?

Como havia dito antes, a arte como retrato de um contexto não irá retirar a pessoa do meio em que vive e inseri-la noutro, onde todos que apreciam música a limitam à erudição. Música pode significar outra coisa para essa pessoa.

O fato de que o gosto deve ser discutido, não tira da crítica a forma de exposição das idéias e da subjetividade de quem a faz. Você diz muito de si próprio quando critica algo ou alguém, "A critica é a forma mais civilizada de autobiografia", dizia Oscar Wilde. É importante até para o artista, discutir sua obra, pois assim conhece a opinião de quem a escuta e como sua obra repercutiu. Para ele, uma auto-definição por meio dos outros.

Whiplash

MP3 ajuda a vender CDs

De acordo com estudo divulgado pela BBI, escola de administração noreguesa, quem baixa música livremente em sites de troca de arquivo gasta 10 vezes mais comprando música do que quem não usa esse tipo de site. O resultado do estudo étão impressionante que a indústria musical e as gravadoras simplesmente não acreditam nele.

Mas eu acredito. E por uma razão simples: eu já imaginava que isso iria acontecer desde o final dos anos 1990. Essa pesquisa apenas confirma minhas suspeitas.

O fato é que nos primeiros anos da Era Napster, período em que não havia nenhum movimento musical expressivo que alavancasse o mercado de CDs, as vendas aumentaram. Quanto mais o Napster crescia, mais as vendas aumentavam. Quando mataram o Napster, as vendas de CD diminuíram. E quanto mais a RIAA (associação de gravadoras americanas) perseguia desenvolvedores de programas de compartilhamento de música, mais as vendas de CDs diminuíam. Isso não podia ser coincidência.

A RIAA e a indústria musical em geral culparam as redes P2P (Limewire, Torrent, eMule) pela decadência, acusando-os de “roubar” música. Bom, mas o fato é que não é fácil você encontrar música nova e diferente nas rádios, havia poucos modos de se descobrir novas bandas, novos tipos de música que o motivassem ir a uma loja comprar um CD. Era um momento de transição que deixou a indústria musical perdida e sem rumo.

Com a habilidade de compartilhar coleções musicais de qualquer parte do mundo, o Napster se tornou uma espécie de DJ gigantesco, que conseguia encontrar música de todo e qualquer tipo, não importa qual seu gosto. Com exceção do tempo que se leva para baixar uma música, esse é um modo muito mais eficiente do que o rádio para se ouvir o estilo musical da preferência. E sem comerciais.

Por isso, não é nenhuma surpresa que as vendas de CD eram altas na época do Napster. Porém, absolutamente ninguém da cúpula da indústria musical conseguiu entender a sociologia deses mecanismo. E continua não entendendo.

Por isso faço essa simples pergunta: há uma banda por aí que eu certamente compraria o CD, pois gosto do estilo. Mas como vou descobri-la? Como vou saber se ela existe? Nas rádios que só tocam as mesmas músicas o dia inteiro?

O fato é que os mecanismos de “descoberta” atuais são arcanos e parecem piorar a cada dia. Há centenas de milhares de músicos medíocres enchendo o MySpace de porcaria, oferecendo download gratuito em troca de reconhecimento. As bandas punks mais toscas de antigamente soam como Mozart se compararmos com os lixos sem talento que o mercado tenta nos impor.
A indústria musical se meteu num beco sem saída e agora tenta buscar o caminho mais fácil.

As gravadoras buscam artistas que sejam muito fáceis de promover e investem muito dinheiro neles, ainda que o talento seja zero. E assim vivemos a Era Britney Spears, com artistas sem talento que vivem de imagem para vender (poucos) CDs e ingressos para shows. Eles estão afundando o mercado sem perceber.

John Dvorak
PC Magazine
AdNews

Se Jesus Cristo não agradou a todos...

...quem é Barack Obama para ter que fazer isso?


O brasileiro é tão estúpido quanto o americano?

Não. O brasileiro é infinitamente mais estúpido que o americano, tanto que é veemente satirizado pelos ianques e pelo resto do mundo, como neste vídeo.



Não é a primeira vez e nem será a última que o Brasil servirá de chacota para os estrangeiros.