Feliz Dia Internacional da...

E se a gente fizesse um anúncio sem sexo? Que não fosse homem nem mulher? Nem macho nem mulherzinha? E se a gente fizesse um anúncio que fosse só uma voz? Nem aguda nem grave. Que falasse alto, sem ter que falar grosso. Um anúncio nem vestido nem nu. Que não fosse uma bunda nem um par de peitos. Nem um par de bíceps. Nem bem nem mal-dotado. Nem a gostosa nem o tarado. E se a gente fizesse um anúncio que gosta de futebol e também gosta de moda, que toma cerveja e cozinha bem? Que falasse de gentileza e de inteligência. Um anúncio sem retoque no photoshop. Sem classe social. Nem mais nem menos, nem igual nem diferente. Nem negro nem branco. Nem azul nem cor-de-rosa. E se a gente fizesse um anúncio que não fosse oriental nem ocidental? Nem feio nem bonito. Um anúncio que falasse em não oprimir e em não ser oprimido. Um anúncio sem sexo e sem preconceito. Que não bate nem apanha. Sem inveja e sem ciúme. Sem abandono, estupro ou abuso moral. Sem clitóris mutilado. Sem sutiã, sem burca. Sem terno e sem gravata. Sem acumular funções. Um anúncio sem rótulos. Sem poder ou submissâo. Um anúncio que falasse, de alguma forma, que o sexo não justifica nem legitima qualquer defesa que seja um ataque. Que o sexo deveria ser a Última pergunta numa entrevista de trabalho. Que uma pessoa fisicamente forte é fraca ao usar sua força contra outra. E que uma pessoa fisicamente fraca é forte ao usar sua delicadeza com inteligência. Só um anúncio. Que não teria o poder de mudar o mundo, não teria a solução para nenhum problema. Mas que pudesse convidar as pessoas a observar como o mundo é feito de duas energias essenciais: a feminina e a masculina, presentes não só no mundo, mas dentro de cada um. E se a gente fizesse um anúncio sem sexo nem cor? Feito por um homem e uma mulher com a ajuda de outros homens e outras mulheres. Uma voz que simplesmente fosse ouvida. Exatamente por não ter sexo nem cor. A favor das mulheres por não ser contra os homens. A favor dos homens por não ser contra as mulheres. Um anúncio que não pretendesse igualar o que é diferente. Nem diferenciar o que deve ser igual para todo mundo. Um anúncio sem sexo. Feito para o Dia Internacional da Mulher, desejando que ele fosse para o Dia Internacional da Pessoa.
E se a gente fizesse um anúncio sem sexo? Que não fosse homem nem mulher? Nem macho nem mulherzinha? E se a gente fizesse um anúncio que fosse só uma voz? Nem aguda nem grave. Que falasse alto, sem ter que falar grosso.

Um anúncio nem vestido nem nu. Que não fosse uma bunda nem um par de peitos. Nem um par de bíceps. Nem bem nem mal-dotado. Nem a gostosa nem o tarado.

E se a gente fizesse um anúncio que gosta de futebol e também gosta de moda, que toma cerveja e cozinha bem? Que falasse de gentileza e de inteligência.

Um anúncio sem retoque no photoshop. Sem classe social. Nem mais nem menos, nem igual nem diferente. Nem negro nem branco. Nem azul nem cor-de-rosa.

E se a gente fizesse um anúncio que não fosse oriental nem ocidental? Nem feio nem bonito. Um anúncio que falasse em não oprimir e em não ser oprimido.

Um anúncio sem sexo e sem preconceito. Que não bate nem apanha. Sem inveja e sem ciúme. Sem abandono, estupro ou abuso moral. Sem clitóris mutilado. Sem sutiã, sem burca. Sem terno e sem gravata. Sem acumular funções.

Um anúncio sem rótulos. Sem poder ou submissâo. Um anúncio que falasse, de alguma forma, que o sexo não justifica nem legitima qualquer defesa que seja um ataque. Que o sexo deveria ser a última pergunta numa entrevista de trabalho. Que uma pessoa fisicamente forte é fraca ao usar sua força contra outra. E que uma pessoa fisicamente fraca é forte ao usar sua delicadeza com inteligência.

Só um anúncio. Que não teria o poder de mudar o mundo, não teria a solução para nenhum problema. Mas que pudesse convidar as pessoas a observar como o mundo é feito de duas energias essenciais: a feminina e a masculina, presentes não só no mundo, mas dentro de cada um.

E se a gente fizesse um anúncio sem sexo nem cor? Feito por um homem e uma mulher com a ajuda de outros homens e outras mulheres. Uma voz que simplesmente fosse ouvida. Exatamente por não ter sexo nem cor. A favor das mulheres por não ser contra os homens. A favor dos homens por não ser contra as mulheres.

Um anúncio que não pretendesse igualar o que é diferente. Nem diferenciar o que deve ser igual para todo mundo.

Um anúncio sem sexo. Feito para o Dia Internacional da Mulher, desejando que ele fosse para o Dia Internacional da Pessoa.

Enquanto as pessoas continuarem pregando a igualdade, mas exaltando a diferença, o mundo continuará o mesmo.

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