Um incrível acidente marcou o final da DRIVE4COPD 300, primeira etapa da temporada 2013 da Nationwide Series, no Daytona International Speedway.
Como se não bastasse um "big one" que provocou uma bandeira vermelha a quatro voltas do fim, um incidente de proporções ainda maiores ocorreu na última curva da prova.
O acidente envolveu vários dos poucos pilotos que ainda disputavam a vitória. Kyle Larson acabou decolando em direção ao alambrado, onde seu carro foi fatiado ao meio. O motor foi parar perto das arquibancadas.
Jacksonville, Flórida, 1º de dezembro de 1963. Um episódio que manchou a história da NASCAR. Wendell Oliver Scott era um simples taxista em Danville, Virginia, que tinha um hobby comum de muitos americanos: correr nos ovais de terra de sua região. Começou a se destacar e evoluindo na sua carreira, ao ponto de conquistar ao título de campeão estadual, em 1959, ao vencer 22 etapas no oval de Richmond.
Scott queria correr na NASCAR’s Grand Marchal, a principal competição da década de 1960, a "Sprint Cup" da época. Em 1961, comprou um carro usado e estreou na categoria. Até ai, nada de diferente a qualquer piloto. No entanto, Wendell Scott tinha um "defeito", de acordo com a sociedade mundial na época: ele era negro. E em pleno auge do racismo nos Estados Unidos.
Em diversas provas, Scott era simplesmente ignorado pelo público e até mesmo pelos organizadores. Cansou de ler placas "white only" (brancos apenas) em banheiros, restaurantes e bebedouros. Na pista, alguns problemas com pilotos, mas nada igual ao que foi visto na terceira etapa do campeonato de 1964, disputada no dia 1º de dezembro de 1963.
Scott fazia uma excelente corrida, e quando restavam 25 voltas para o final, ele assumiu a ponta ultrapassando ninguém menos que Richard Petty. No momento da bandeira quadriculada, ela simplesmente não foi balançada. Incrédulo, o piloto completou mais uma volta e não viu a quadriculada novamente. Instantes depois, o diretor de prova deu a bandeirada para Buck Baker. O piloto não pôde comemorar no "Victory Lane", além de dar o beijo na "rainha" local. Horas depois, os organizadores retrataram-se com Wendell Scott e o declararam vencedor da prova, mas Wendell ficou sem o troféu.
Scott correu 495 corridas na divisão principal da NASCAR até se aposentar, em 1973, após um forte acidente em Talladega. Obteve 174 "Top 10", arrecadou pouco mais de 180 mil dólares em premiação, além de ser, até hoje, o único piloto negro a vencer na NASCAR. Wendell Scott faleceu em 23 de dezembro de 1990, aos 69 anos, vitima de câncer. Sua história foi retratada pela ESPN.
Era para ser apenas mais uma corrida da National Association for Stock Car Auto Racing, com seus tradicionais acidentes, raspadas no muro, totós e muito mais. No entanto, um ingrediente foi acrescentado à AdvoCare 500, etapa disputada ontem (11) em Phoenix.
Na última volta da Good Sam Roadside Assistance 500, no Talladega Superspeedway, Alabama, Michael Waltrip e Tony Stewart entram em atrito, o que provoca uma colisão de grandes proporções, com a participação de 25 pilotos. O carro número 14 fica no meio da confusão e quase capota.
Matt Kenseth cruzou a linha de chegada em primeiro, seguido por Jeff Gordon e Kyle Busch.
Se há alguém com quem acontece as coisas mais imprevisíveis, este alguém é Danica Patrick. Não bastando o fato de ser uma mulher numa categoria tradicionalmente masculina, e ainda por cima, liderando uma prova, eis que o improvável acontece.
Durante a etapa de Montreal da NASCAR Nationwide Series, a piloto passa por cima de um objeto que estava na pista. Detalhe: o tal objeto era um sapato, atirado por um dos transeuntes que estavam na arquibancada. Após isso, o carro de Danica perdeu rendimento, ela foi ultrapassada, e acabou tendo que fazer um pit-stop de emergência, ficando para trás.
Com isso, a disputa pela vitória ficou entre Justin Allgaier e Jacques Villeneuve, o piloto da casa. O canadense liderou 43 das 81 voltas, e era o líder na última volta do segundo "green-white-checkered", quando recebeu um toque na traseira do seu carro por Justin, manobra popularmente conhecida como "totó".
Jacques acabou sendo ultrapassado também por Sam Hornish Jr., companheiro de equipe na Penske, terminando a prova em terceiro. Como não se conformou com a manobra de Allgaier, enquanto o vencedor comemorava com os tradicionais "zerinhos", Villeneuve parou ao seu lado e gritou esbravejado, como se fosse um simples incidente de trânsito em via pública.
"Não fiquei sem combustível. Simplesmente fui tirado da prova por Allgaier", disse Jacques. "Ele freou antes do normal", disse Justin.
Americo Teixeira Jr. escreveu um texto, falando sobre a primeira vitória de Nelson Ângelo Piquet na NASCAR Nationwide Series, a categoria de acesso à principal competição de stock cars estadunidense, dizendo que o feito é apenas dele e de mais ninguém. Coloco o texto abaixo, na íntegra:
O automobilismo brasileiro não tem o direito de pegar carona na vitória de Nelson Angelo Piquet
Por Americo Teixeira Jr. – Embora possa parecer poético e bonito afirmar que a vitória de Nelson Piquet, no último sábado em Road America, foi “a conquista de um país”, de “uma geração”, um “abrir de portas” para jovens pilotos brasileiros, na verdade, não foi nada disso. Foi uma vitória dele. Ponto final.
Não passa de licença poética pautar o Brasil como tendo uma “nova geração” para o automobilismo. É como se houvesse um esforço nacional, liderado pelos dirigentes do automobilismo brasileiro e empresas do setor, lutando para assim fazê-lo. Não há e os que estão aí, por méritos próprios, galgam posições exclusivamente com seus esforços e ferramentas.
O que vimos foi mais uma demonstração individual de um jovem que, com talento e suporte condizentes, chegou ao topo e, em seguida, estatelou-se no chão. Se o Gande Prêmio de Singapura está no seu currículo como uma mancha, envolveu-se nessa situação por imaturidade e incapacidade de lidar com um chefe de equipe polêmico e, ao final, banido da Fórmula 1, como foi o caso de Flavio Briatore.
Rico e bem formado, poderia ter “guardado a viola no saco” e ido “chorar suas mágoas” em alguma ilha ensolarada e paradisíaca em qualquer lugar do mundo. Não, preferiu começar de novo, lá de baixo, em categorias de acesso à Nascar. Deixou o glamour de Monaco para se enfiar na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Vive e respira 24 horas por dia o clima de Charlotte e região, o “centro nervoso” da Nascar, onde estão instaladas muitas de suas equipes (Charlotte é para a Nascar o que Indianapolis é para a IndyCar).
Ir ao pódio é uma delícia. Dar zerinhos depois da bandeirada, então, é demais. Mas nada disso acontece sem trabalho, trabalho e trabalho. É claro que não adianta “ralar o dito cujo na ostra” sem suporte de qualquer espécie. Como também não adianta o cara ter todas as condições, mas ser grosso e preguiçoso. Há de ter uma combinação equilibrada e perfeita de todos esses fatores.
Foi isso que fez Nelson Piquet. Soube tirar o máximo proveito do suporte que teve ao seu dispor, mostrou disposição para acordar cedo e “sair pro pau”, além de sentar em qualquer carro com o mesmo tesão, como se estivesse disputando uma vitória na Fórmula 1. E, tudo isso, muito na dele. Se o pai é adoravelmente sem “papas na língua”, Nelson Angelo é super discreto.
Então, por tudo isso, a vitória de sábado não foi do automobilismo brasileiro, da geração ou um ato de “abrir portas”. Foi, sim, uma vitória de Nelson Angelo Piquet, um rapaz sobre cuja cabeça o “mundo caiu”, mas que soube fazer uma releitura de sua vida e seus valores. Alguém, ao que parece, está encontrando o “graal” de uma vida, o que realmente importa, que é ser feliz.
E se ele tivesse vencido na Fórmula 1, deixaria de ser uma vitória apenas dele?
Então, por que o automobilismo brasileiro não tem o direito de pegar carona na vitória de Nelson Ângelo Piquet?
Ainda mais pelo fato de que estamos na iminência de não ver mais brasileiros na categoria máxima do automobilismo. O pessoal daqui precisa perceber que há mais opções além da Fórmula 1 e da Stock Car Brasil, categorias "Globalizadas".
O brasileiro não gosta de Fórmula 1, de Copa do Mundo, de UFC, ele gosta é de ver brasileiro ganhando. Pode ser até no mundial de cricket, esporte que ele não entende bulhufas, mas se tem brasileiro ganhando, está ótimo.
Se Nelson Piquet Jr. tivesse sido menos afobado, começando numa equipe como a Toro Rosso, por exemplo, e não logo na Renault, do jeito que a equipe estava, não teria a sua chance sido queimada tão rápido.
No entanto, foi uma manobra arrogante de Nelsinho, que achou que poderia bater peito com ninguém menos que Fernando Alonso e Flavio Briatore, que estavam feito "unha e carne" naquela época. Para quem chegou até a Fórmula 1 apenas usando do aporte de seu pai, que criou uma equipe de competição para ver seu filho chegar até lá, faltou o apoio emocional para encarar as dificuldades que enfrentaria. Sobre isso, escrevi algo na época.
A Sam's Town 300, etapa da NASCAR Nationwide Series em Las Vegas, foi testemunha ocular do primeiro Dodge Viper limusine conversível, que foi o primeiro carro a entrar na pista no final de semana da corrida, e no qual esteve Oscar Goodman, o diretor da prova.
O carro foi criado pela Unique Movie Cars, que é especialista em criar modelos especiais para a sétima arte. A empresa já criou carros para as franquias "Indiana Jones" e "De Volta Para O Futuro". O Viper em questão tem 7,62 metros de comprimento e aparenta ter espaço para 12 pessoas.
Na última segunda-feira (isso mesmo, segunda-feira, pois as 500 milhas de Daytona, primeira prova da temporada 2012 da NASCAR, não foram realizadas no domingo em razão da chuva), Juan Pablo Montoya vinha em alta velocidade, perdeu o controle do carro e acertou em cheio um carro oficial da pista, que possui um sistema de limpeza a jato que tem um motor de helicóptero movido à gasolina de aviação.
Cerca de 750 litros de combustível, um composto de diesel do motor da picape e da gasolina do sistema de limpeza, escorreram pela pista, iniciando um grande incêndio. A corrida estava em bandeira amarela, portanto, qual a razão para o colombiano estar com tanta pressa?
O resultado? Bem, a maioria já sabe. Mesmo assim, que tal rever o espetáculo pirotécnico gerado pela colisão em alta definição? Escolha a resolução 1080p, ponha o player em tela cheia e reveja várias vezes os dezoito segundos da barbeiragem cometida pelo "montoyucho".
Isso aconteceu durante o Drive4COPD 300, etapa da NASCAR Nationwide Series, no Daytona International Speedway. Faltando duas voltas para o final, quem liderava a corrida era Kurt Busch. As tradicionais duplas de draft foram formadas. Mas, na última curva da última volta, duas duplas de carros se tocaram e iniciaram a série de acidentes. James Buescher livrou-se por pouco da confusão e cruzou a linha de chegada em primeiro.
A revista Car And Driver entrevistou Danica Sue Patrick, a terceira atleta mulher mais famosa dos Estados Unidos, que recentemente deixou a IndyCar Series para se dedicar à NASCAR.
Você é patrocinada pela GoDaddy, mas está trabalhando muito a favor da COPD, entidade que cuida de pessoas que possuem obstrução pulmonar crônica, que tem o site Drive4COPD.com.
Minha avó morreu com dessa doença. Ela ficava em uma cadeira de rodas, recebendo oxigênio puro 24 horas por dia. Ela esforçava-se muito apenas para respirar. Essa doença mata mais pessoas do que o câncer de mama e o diabetes. É uma coisa tão triste, e tentar ajudar é uma forma de honrá-la e talvez fazer algum bem.