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The best car should be able to do whatever the best driver was able to do. Keep others at bay. Michael Schumacher drives with DISTRONIC PLUS with Steering Assist, an innovation from Mercedes-Benz Intelligent Drive. Connected with all senses.

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The best drivers leave nothing to chance. The best cars don't either. Michael Schumacher, road safety ambassador, drives with Mercedes-Benz Intelligent Drive. Connected with all senses.

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Was der beste Fahrer konnte, sollte das beste Auto auch können. Die anderen auf Abstand halten. Michael Schumacher fährt mit DISTRONIC PLUS mit Lenk-Assistent, einer Innovation von Mercedes-Benz Intelligent Drive. Vernetzt mit allen Sinnen.

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Die besten Fahrer überlassen nichts dem Zufall. Die besten Autos erst recht nicht. Michael Schumacher, Botschafter für Sicherheit im Straßenverkehr, fährt mit Mercedes-Benz Intelligent Drive. Vernetzt mit allen Sinnen.

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Michael Schumacher, um ser humano


Michael Schumacher, em 2009, detentor de sete títulos mundiais e de quase todos os recordes da Fórmula 1. Respirava novos ares. Estava a levar seus tombos de moto, em competições amadores. Chegou a participar de uma endurance de seis horas.

Recebe um convite da Ferrari para substituir Felipe Massa nas últimas provas da temporada 2009. Rejeita-o. No final daquele ano, recebe um convite da Mercedes-Benz, que havia comprado o espólio da surpreendente Brawn GP, para integrar a equipe de Fórmula 1. Aceita-o.

Seja por uma dívida de gratidão, por saudade dos amigos, ou das altíssimas velocidades mesmo, Schumi encara o desafio de construir uma equipe campeã, atitude semelhante a que cometeu quando foi à Ferrari em 1996, o que, na época, muitos acharam um ato de coragem, já que a equipe italiana era um desastre em termos de organização e planejamento.

Mesmo assim, deu a cara à tapa. Começou a colher os frutos em 2000, conquistando o primeiro dos cinco títulos mundiais consecutivos, pondo a Ferrari novamente entre os grandes da Fórmula 1. Bateu quase todos os recordes possíveis para um piloto da categoria, até ser alcançado duas vezes por Fernando Alonso e a Renault, ex-Benetton, cujo diretor foi Flavio Briatore, que contratou o alemão após sua primeira prova na Fórmula 1, pela Jordan, em Spa, quando marcou um incrível sétimo lugar na classificação, mas não conseguiu completar a prova.

Sem vislumbrar um futuro brilhante na categoria, e com o peso da idade, resolve se aposentar da Fórmula 1. Foi para mais perto da família, mas, com o aval da esposa, continua a competir, mas em duas rodas. Participou também do Desafio das Estrelas, sagrando-se campeão na edição de 2007.

No dia 23 de dezembro de 2009, o grande anúncio de sua volta à Fórmula 1 abalou a silly season. Uma equipe alemã, com pilotos alemães, dando a impressão de ser uma resposta à McLaren, que, dispensando a Mercedes-Benz na sociedade, tornava-se uma equipe inglesa, com pilotos ingleses.

Só que não foi o que, para muitos, seria a volta do campeão. Raramente esteve à frente de Nico Rosberg durante os três anos de sua segunda campanha na Fórmula 1. Em 2012, perdeu a mão de vez, apesar da "pole honrosa" em Mônaco e do pódio em Valência. Cometeu erros de cálculo, em Barcelona, e de principiantes, abalroando Jean-Eric Vergne em Cingapura.

Aquele Michael Schumacher, desenvolvedor de carros, não existe mais. A Fórmula 1 atual, com restrições de desenvolvimento e testes, tornou o alemão um piloto comum. Além disso, sente náuseas a bordo de um simulador computadorizado. O seu desempenho em 2012 fez a Mercedes apressar a transferência de Lewis Hamilton de Woking para Brackley.

A marca alemã até tem certa razão para "forçar" a aposentadoria de Schumi: uma pole "não contabilizável" e um pódio em 51 corridas, apesar de, em 2012, largar na frente de Nico Rosberg em oito das catorze oportunidades. Entretanto, a tabela de pontuação marca 93 pontos para o filho de Keke, contra 43 do heptacampeão. Diante disso, a Mercedes diz que o prazo de validade de Michael expirou.

A Mercedes AMG é mais que uma equipe. É a vitrine de uma empresa, que vive de vender carros. Michael Schumacher foi contratado para ser mais que um piloto, ele foi um garoto-propaganda para a Mercedes-Benz.

A marca de Stuttgart deseja há vários anos construir uma imagem esportiva, visando atrair consumidores do sexo masculino que tenham entre 30 e 40 anos, aqueles que, quando crianças ou adolescentes, viam o mesmo Michael Schumacher vencer quase todas as corridas de Fórmula 1.

Este é um nicho de mercado na qual a Mercedes-Benz sofre a competição ferrenha da Audi e da BMW. Michael Schumacher foi, ao mesmo tempo, um piloto e uma campanha de marketing. Para a Mercedes-Benz, na primeira função, não há mais futuro, e na segunda função, ele já cumpriu seu papel.

O piloto, que parou pela primeira vez como um glorioso, agora, sai pela porta dos fundos. Ele fez tornar-se fácil explicar o Michael Schumacher da Mercedes, e dificil entender o Michael Schumacher da Ferrari.

Michael Schumacher poderia ter usado o benefício da dúvida, mantendo a imagem de mito, multicampeão, recordista. No entanto, mostrou a todos que, ao contrário do que muitos diziam, é apenas um ser humano.

Mercedes GP MGP W02 vs. Mercedes-Benz SLS AMG vs. Mercedes-Benz B-Class


Veja Sam Bird tentar ultrapassar um Mercedes-Benz B-Class e um Mercedes-Benz SLS AMG com um Mercedes GP MGP W02, em Durban, África do Sul, durante o Top Gear Festival.

Como funciona o HANS (Head And Neck Support)

Nos primeiros anos do esporte a motor, alguns acidentes considerados "leves" resultavam em mortes, pois os pilotos sofriam fraturas na base do crânio, em razão do deslocamento repentino da cabeça para a frente ou para trás, ocasionando um trauma fatal ao cérebro.

Jim Downing, depois de perder seu amigo, Patrick Jacque­mart, em 1981, após um acidente enquanto testava um Renault 5 Turbo IMSA GTU em Mid-Ohio, pensou em criar um equipamento que protegesse o pescoço em acidentes automobilísticos.
With Hans, Without HANS
Assim, em 1986, apresentou o primeiro protótipo do HANS Device, em uma corrida, em 1986, e ele mesmo testou o equipamento.

O HANS, essencialmente, funciona como um airbag. No entanto, ao invés de inflar, usa um colar e duas tiras de poliéster para minimizar o movimento da cabeça do piloto em uma colisão frontal. Os cintos de segurança são colocados em cima do colar, segurando o HANS no lugar correto.
HANS Graph
O gráfico acima mostra que, somente com o pescoço para segurar, o peso de um crânio e um capacete move para a frente com uma força gravitacional de 107 G em uma colisão de 40 G. Com o HANS, o pescoço já não se move com a mesma distância, reduzindo o "efeito chicote" e diminuindo drasticamente as chances de lesões no crânio, no pescoço e no cérebro.

No entanto, Jim Downing não via as vendas do seu HANS decolarem, pois só havia vendido 250 unidades de seu produto, até o fatídico acidente de Dale Earnhardt, nas 500 Milhas de Daytona, em 2001, que resultou em sua morte. A colisão não foi forte, mas se ele não tivesse deixado sua marca registrada e estivesse usando um conjunto de capacete fechado e HANS, teria sobrevivido ao incidente.

Só na semana pós-acidente, foram comercializadas 250 unidades. Atualmente, a maioria das categorias do automobilismo exige o HANS como pré-requisito de segurança para os pilotos. Mais de 140 mil HANS foram vendidos até hoje.
gearbox NECK SAVERS. With many racing organizations already requiring the use of a head-and-neck restraint, it's no surprise that in zotz, the Sports Car Club of America w ill mandate all road racers to wear an F1A- or SF1- certified unit. Very few approved models exist, all made by one of the two companies below. We sampled—thankfully, not tested—two such devices. Remember, it's your neck on the line. HANS Device Sport II New in 2011. the Sport II is lighter and has a shaved upright section for better seat ingress and egress. Resembling a horseshoe resting on your shoulders, it's an easy plug-and-play unit, anchored under the shoulder belts. Its sliding-tether system allows Had side-to-side head movement but restricts the degree of motion. This means it's doing its job, but it can led l unnerving at first. It can also create pressure points on the shoulders and chest. www.Swredeliisr.com, Safety Solutions Hybrid Pro Rage 1595-$645 With its backpack-like design, the Hybrid Pro Rage is anchored by the driver's body as well as the car's belts. Setup takes a little time and tailoring duets its adjustable straps and sliding tethers. In use, the Hybrid Pro Rage is more comfortable than the HANS-branded unit, but fastening the helmet anchors and waist straps makes the process awkward.
Mas não é só o HANS o único protetor de pescoço que existe no mercado. A Safety Solutions possui um produto semelhante, mas que funciona de um modo um pouco diferente. Ambos os produtos possuem seus prós e contras, e cabe a quem for adquirir um produto desse tipo a escolher o melhor para si.

Petronas. Driven to get ahead.


Nico Rosberg takes David Coulthard for a thrill ride on Nordschleife


Michael Schumacher and Nico Rosberg drive 1954 Mercedes-Benz W196 around Nürburgring Nordschleife


Uma imagem



Nico Rosberg drives Juan Manuel Fangio’s 1954 Mercedes-Benz W196


Michael Schumacher with the Mercedes W196 Streamliner and Nico Rosberg in the Mercedes W196

2011 Goodwood Festival Of Speed - 62 Years Of Formula 1


1939 Mercedes-Benz W165
1968 Lotus-Cosworth 49B
1971 March-Cosworth 711
1977 Renault RS01
1981 Lotus-Cosworth 88B
1981 McLaren-Cosworth MP4
1990 Lotus-Lamborghini 102
1991 Benetton-Ford B93B
1993 Williams-Renault FW15C
2001 Arrows-Asiatech A22
2005 Red Bull Cosworth RB1
2010 Ferrari F10
2010 Lotus-Cosworth T127
2010 Mercedes GP MGP W01
2011 Lotus-Renault GP R31

Mercedes GP MGP W02 - Rockingham Motor Speedway - Onboard with Michael Schumacher and Nico Rosberg


Nico Rosberg and Ross Brawn explain how a Formula One gearbox works


Nico Rosberg explains Mercedes GP MGP W02 steering wheel functionality


Nico Rosberg presents the Mercedes GP MGP W01 steering wheel



McLaren altera suspensão traseira. Renault apresenta difusor traseiro inovador. Mercedes GP mostra tomada de ar diferente.

A fase europeia da temporada 2010 da Fórmula 1 começa com várias alterações, tanto aerodinâmicas como mecânicas, por parte de McLaren, Renault e Mercedes GP.

A começar pela equipe de Woking, que alterou quase que completamente seu sistema de amortecimento da suspensão traseira.



Já a Renault apresentou um difusor traseiro com apêndices aerodinâmicos que se estendem até a base do aerofólio traseiro.



Por sua vez, a Mercedes GP apresentou nesta quinta-feira (6) uma tomada de ar, para o resfriamento do motor, totalmente nova. Em vez do tradicional buraco único no santo-antônio, há duas entradas menores, logo acima do cockpit, mas bem mais atrás do dispositivo de proteção em capotamento.


Michael Schumacher fala sobre o Mercedes GP MGP W01

A heptacampeão da Fórmula 1 Michael Schumacher fala sobre as mudanças técnicas desde a última vez que disputou um GP, em 2006.


Mercedes GP MGP W01 - Michael Schumacher - Onboard - Bahrain International Circuit



De Maranello a Stuttgart: Michael Schumacher volta à F1 pela Mercedes GP




Eis que Michael Schumacher, o detentor de inúmeros recordes na Fórmula 1, depois de três anos de hiato, retorna à categoria máxima do automobilismo.

Quais são os aspectos que devem ser analisados neste histórico acontecimento? Antes de tudo, Michael Schumacher completará 41 anos no próximo dia 3. Sua idade terá influência em seu desempenho? Pelo que vimos no Desafio das Estrelas deste ano, isso não será problema. Entretanto, corridas de Kart são curtas, e o desenrolar dos acontecimentos que envolvem esse tipo de prova ajudam e muito para o resultado final. No ano passado, o heptacampeão não teve a mesma sorte: sequer esteve na ponta do grid, sendo inclusive sofrendo toques dos outros pilotos.

Continuando com o aspecto idade, mas já mencionando outro, a saúde física de Michael, que ficou abalada após o acidente de motocicleta que sofreu, no circuito de Cartagena, na região de Múrcia, Espanha, no início deste ano, que comprometeu seu pescoço. Depois das férias forçadas de Felipe Massa, após o incidente na Hungria, escalou-se para substituir o brasileiro. A imprensa e os fãs ficaram empolvorosos. Após algumas voltas com o F2007 alugado de um programa de clientes da Ferrari, desistiu da ideia. Alegou as dores no pescoço como as responsáveis por ele dar o pé atrás.

No entanto, alguns dizem que esta não foi realmente a causa da desistência do alemão, mas os seus tempos de volta não terem sido satisfatórios para os dias atuais da Fórmula 1. A facilidade com que a Ferrari liberou Michael Schumacher de seu cargo de consultor talvez esteja justificada neste fato. Será que a equipe de Maranello esteja confiando em seu taco e permitindo que o heptacampeão busque novos horizontes em outra escuderia, apostando que não terá desempenho satisfatório?



Se o cronômetro tivesse sido o problema de Michael Schumacher, será que conseguirá resolver isso, visto que os testes na Fórmula 1 serem quase inexistentes, resumidos a alguns dias durante os meses de janeiro e fevereiro, ou os simuladores de corridas das equipes estão tão avançados a ponto de poder preparar um piloto para, ao menos, conseguir se adaptar a uma nova realidade na condução dos bólidos da Fórmula 1, e, na hora de sentar no carro de verdade, rapidamente se habituar em seu local de trabalho?

Fora o fato de ter como adversários pilotos que já estão acostumados a essa realidade desde que ela começou, há 3 anos. Ainda por cima, são jovens, como Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Felipe Massa, Jenson Button, Sebastian Vettel e Robert Kubica. Será que Michael Schumacher, no auge de seus 41 anos, conseguirá fazer frente aos "moleques"?

Sem mais alusões à questão "idade", outro fator que deve ter pesado na decisão de Michael Schumacher de voltar à Fórmula 1 deve ter sido o fato da equipe ser a Mercedes GP. Afinal de contas, foi a montadora de Stuttgart que liberou o piloto, que disputava o Mundial de Esporte Protótipos pela marca, à Jordan, depois de um pagamento de 300 mil reais, para substituir Bertrand Gachot, após o piloto belga ser preso por dois meses, após uma briga com um taxista na Inglaterra, no qual aplicou spray de pimenta, arma considerada ilegal no país.

Com a ida de Michael Schumacher à Ferrari, para fazer história na equipe de Maranello, talvez o heptacampeão esteja querendo pagar uma dívida com a Mercedes. Mas poderá haver uma causa mais nobre para o seu retorno à Fórmula 1. O diretor técnico da Mercedes GP é Ross Brawn, que comandou Michael Schumacher na Benetton e na Ferrari, e um dos principais responsáveis pela série de títulos e recordes quebrados do alemão. E há uma grande possibilidade da equipe que deixou a McLaren para ter sua própria equipe, adquirindo a Brawn GP, e ter total poder de decisão, concentrar seus esforços no heptacampeão, deixando seu compatriota, e companheiro de equipe, Nico Rosberg, em maus lençois. Depois de quatro anos na Williams F1 Team, viu na Mercedes GP sua chance de conquistar sua primeira vitória e, possivelmente, deslanchar na Fórmula 1.

No entanto, com Michael Schumacher no cockpit do outro carro da equipe, corre sério risco de perder a briga interna. Como consequência, pode estar condenado a viver dias de "Rubens Barrichello" ou "Gerhard Berger". Aí fica outra questão: se isso realmente acontecer, quanto tempo vai aguentar esta condição?



Com relação ao tempo de contrato, foi revelado ser de três anos, mas pode ser algo um pouco diferente. O que se diz na rádio paddock é que o acordo para pilotar é de um ano, com opção para mais dois. Se o desempenho de Michael Schumacher não condizer com as expectativas da equipe, ele ainda ficaria na Mercedes GP pelo restante do contrato, mas assumindo um papel semelhante ao que fazia na Ferrari depois de 2006.

Outra coisa intrigante é a ausência de Michael Schumacher nos testes das equipes em dezembro. Parece que Ross Brawn condeceu ao heptacampeão esta oportunidade, mas ele recusou, alegando estar de férias, e que treinará com um carro da GP2 ou Honda F1 de 2007, para desenferrujar. Porque o alemão não quis fazer isso antes de assinar o contrato? Medo de frustrar as expectativas, do pescoço, da repercussão na mídia?

Acredito que a questão financeira do negócio não foi decisiva para que Michael Schumacher voltasse à Fórmula 1. Ele é bilionário, e mesmo divertindo-se nos karts e nas motocicletas, ainda é fortemente patrocinado, ou seja, ganha para brincar de piloto. Com certeza, deve ter conversado com a família, mais precisamente, com sua esposa, Corinna, pois ela foi fator decisivo para que o alemão se retirasse da Fórmula 1, no final de 2006.

A vontade de voltar a vencer na categoria máxima do automobilismo deve tê-lo motivado a negociar seu retorno. A sua tentativa de voltar ao circo da Fórmula 1 na metade do ano, para substituir Felipe Massa, já reforça a tese.



A experiência e as conquistas de Michael Schumacher o ajudarão e muito nesse retorno à Fórmula 1. A idade pode ter tirado dele alguns décimos de velocidade, mas a experiência dará a ele a plenitude necessária para desenvolver o carro e deixá-lo rápido. Além do mais, com a proibição dos reabastecimentos, pilotos mais experientes terão mais facilidade para poupar pneus, quando o carro estiver mais pesado. Nico Rosberg é rápido, mas comete muitos erros. A contratação dos dois pilotos pela Mercedes GP mostra que a equipe queria em sua dupla um misto de experiência, rapidez e juventude.

Enfim, muitas perguntas, poucas respostas, para não dizer nenhuma. Os esclarecimentos dos mais duvidosos, as expectativas de todos, serão correspondidas a partir do dia 14 de março de 2010, no GP do Bahrein.

Motivação e talento não faltam a Michael Schumacher, mas sua forma e capacidade técnica precisam satisfazer suas necessidades em encarar uma Fórmula 1 completamente diferente da que ele vivenciou até o final de 2006. Brigar pelo título contra Fernando Alonso, Felipe Massa, Lewis Hamilton, Jenson Button e Sebastian Vettel, que agora estão com imensa vontade de derrotá-lo, deixa o recordista da F1 não condição do que tem mais a perder com sua volta à categoria máxima do automobilismo.

Além do mais, a FIA sob nova direção, a proibição dos reabastecimentos, grandes duplas na Mercedes GP, na Ferrari e na McLaren, o campeão mundial mudar de equipe, a volta do Canadá à Fórmula 1... 2010 tem tudo para se tornar mais uma temporada inesquecível. Quem viver, verá...