No ano seguinte, Enzo descobriu via clientes e amigos próximos que as vendas não estavam indo bem, devido à competição entre as montadoras de Maranello e de Turim e, como o próprio signore Ferrari descreveu, excessiva gentrificação da linha de modelos de sua marca.
Alguns dos detalhes de estilo da carroceria da futura Ferrari 288 GTO foram mostrados em um exercício de design da 308 GTB pela Pininfarina no Salão de Genebra de 1977. A 288 GTO nasceu como uma versão modificada da 208 numa estratégia de redução de custos e rapidez em sua construção. Entretanto, no final do projeto, muito pouco da 308 ainda estava presente na 288 GTO. O sucesso nas vendas provou que o aumento no orçamento para a produção do novo modelo não foi um problema.
Em 1986, seis 288 GTO Evoluzione foram construídas, com carroceria modificada e motor mais potente. Todas as 288 GTO possuíam volante no lado esquerdo e pintura na cor Rosso Corsa. Em 1990, um destes carros foi adquirido pela Família Real de Brunei e enviado à Pininfarina, para que fosse feita a mudança da cor para Dark Slate com faixa vermelha.
A Ferrari 288 GTO Evoluzione tinha todas as características necessárias para ingressar no rali do Grupo B. Só que as várias mortes acabaram com a categoria em 1986. Em razão disto, este modelo nunca esteve presente em uma competição oficial.
James Cottingham mostra os mínimos detalhes da Ferrari 288 GTO, como o processo de abertura e fechamento das portas laterais e dos capôs dianteiro e traseiro, o funcionamento dos sistemas de ignição, ar condicionado, aquecimento do habitáculo, e do sistema de extinção de incêndio, que é eletrônico, e precisa ser armado antes de ser utilizado em caso de emergência.
Além disso, ele ensina o processo de partida do motor, do reabastecimento de combustível, reposição do óleo do motor e recarga da bateria, além de como utilizar o painel de instrumentos, pisca-piscas, limpador de para-brisas e os faróis.
Por fim, James explica que, na concepção original do motor da Ferrari 288 GTO, os dutos de retorno do óleo para o cárter seco são sólidos. Quando o motor se move dentro do cofre, em razão da subida de giro, isto força os dutos sólidos, gerando um risco de quebra. Por isso, Cottingham dá uma dica: trocá-los por mangueiras flexíveis.
Assista também aos vídeos especiais que a DK Engineering produziu para o McLaren F1, o Porsche 911 GT1 Straßenversion, o Mercedes-Benz CLK GTR Straßen Version, a Ferrari F50, o Maserati MC12 Stradale, o Porsche Carrera GT, o Pagani Zonda F, o Mercedes-Benz SLR McLaren, o Mercedes-AMG GT3 Evo, a Ferrari F40 e o Gordon Murray Automotive T.50.

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