No entanto, para ser usado em vias públicas, o propulsor foi modificado. Teve sua cilindrada aumentada de 3.5 para 4.7 litros. Outra curiosidade do motor é que ele possui 60 válvulas, sendo 3 de admissão e 2 de exaustão por cilindro. O câmbio é manual de seis marchas.
O conjunto mecânico pode levar o carro à velocidade máxima de 328 km/h. Foram fabricadas apenas 349 unidades, uma a menos do que a Ferrari estimava que podia vender pois, para Antonio Ghini, diretor de comunicação da Ferrari, Ferraris devem ser carros difíceis de encontrar. A última Ferrari F50 foi produzida em julho de 1997.
Em 1996, a Ferrari desenvolveu uma variação da F50 voltada para as pistas. O teto viria a ser fixo, e ganharia aerofólios dianteiro e traseiro, suspensão ajustável, além de muitas outras modificações. O motor 4.7 V12 foi preparado para debitar 750 CV de potência a 10.500 RPM.
Em testes, a Ferrari F50 GT conseguiu ser mais rápido que a Ferrari 333 SP, protótipo construído pela Michelotto, que possuía a mesma mecânica. No entanto, isso passou despercebido, já que a Ferrari cancelou o projeto da F50 GT, para concentrar suas atenções à Fórmula 1, já que o campeonato BPR Global GT Series havia sido cancelado, e à concorrência de carros de competição feitos do zero, como o Porsche 911 GT1.
Um total de seis chassis da Ferrari F50 GT foram construídos. Destas unidades, três delas, de números 001, 002 e 003, usadas para testes, foram vendidas a clientes da Ferrari, com a condição de que eles não usassem estes carros em competições. As unidades restantes, de acordo com informações não-oficiais, foram destruídas pela Ferrari.
James Cottingham mostra os mínimos detalhes da Ferrari F50, como o mínimo espaço para as malas, que foram desenvolvidas especialmente para o modelo e são itens de série, o acesso às ferramentas disponibilizadas pela Ferrari para reparos rápidos e aos fusíveis reservas, o habitáculo, painel de instrumentos, console central, o processo de erguimento da suspensão dianteira, para vencer obstáculos na via, e o processo de transformação de coupé para roadster, que não é simples, e deve ser feito em uma oficina especializada.
Assista também aos vídeos especiais que a DK Engineering produziu para o McLaren F1, o Mercedes-Benz CLK GTR Straßen Version, o Porsche 911 GT1 Straßenversion, o Maserati MC12 Stradale, o Porsche Carrera GT, o Pagani Zonda F, o Mercedes-Benz SLR McLaren, o Mercedes-AMG GT3 Evo e a Ferrari F40.
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