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Administre sua carreira como se fosse uma empresa

Quem nunca se viu diante de uma situação onde, aparentemente, sua carreira estava em algum outro lugar que não em suas próprias mãos? Este tipo de situação é cada vez comum nos dias atuais, principalmente em tempos de crise.

Deixar sua trajetória profissional nas mãos da sua empresa faz com que você se sinta um barco à deriva, limita seu crescimento e, provavelmente, diminui seus ganhos a longo prazo.

Para evitar essa situação, preparei alguns passos para que você assuma sua carreira e a administre como se fosse uma empresa. Leia, avalie (e comente) e inclua esses passos no seu planejamento de 2010. Aliás, você já fez/vai fazer um planejamento para o próximo ano, certo?

1. Faça um planejamento estratégico a cada três anos

Não há nada pior do que existir sem saber onde se quer chegar. Neste ponto, o planejamento estratégico da sua carreira fará com que você tenha metas a serem atingidas. Se possível, crie pontos de verificação a cada semestre. Esses pontos farão com que você meça periodicamente se suas ações estão atreladas a sua estratégia.

Não custa lembrar: você não está sozinho no mundo; desta forma, procure alinhar seu planejamento estratégico aos objetivos da sua empresa. Aposto que essa dobradinha terá um resultado sensacional.

2. Exponha seus objetivos para a empresa

De que adianta fazer um planejamento de carreira se sua empresa não tiver conhecimento? Discuta com seu superior seus objetivos e exponha suas metas. Procure obter a aceitação da empresa para eles. Desta forma, você estará administrando sua carreira sem esquecer do local onde trabalha. Isso também mostra que você tem objetivos. Acredite: as empresas preferem pessoas com metas, pois invariavelmente isso se reflete positivamente no trabalho.

3. Gerencie as mudanças

A pior mudança é aquela onde você considera apenas questões financeiras. Em caso de mudança, procure colocar na balança até que ponto elas estão atreladas à sua estratégia.

4. Vista a camisa da sua empresa e use isso ao seu favor

Em determinados momentos, dar um passo atrás na carreira pela sua empresa pode ser um diferencial para você no futuro. Porém, não se esqueça de considerar os riscos e lembre-se de que uma hora ou outra você terá que voltar para a estratégia definida.

5. Interprete cursos como fornecedores

Assim como em uma empresa, na sua carreira você precisa gerenciar seus fornecedores. Porém, no nosso exemplo, os fornecedores são cursos em geral. Se aperfeiçoe nos pontos necessários para que você consiga cumprir suas metas. Não faça cursos sem que eles estejam atrelados ao seu planejamento inicial. Por diversas vezes, já me deparei com pessoas muito técnicas no dia-a-dia e que fizeram cursos de gerenciamento de projetos ou afins. Por mais que um curso nunca seja "dinheiro jogado fora", certamente ele vai lhe trazer muito mais benefícios se estiver dentro do seu planejamento.

Conclusões

Este artigo procurou chamar a atenção para um tema muito importante: a administração da própria carreira. Nele, foram abordados cinco passos básicos para que sua carreira seja administrada como uma empresa. A abordagem foi proposta seguindo o planejamento estratégico, com a definição de metas, indicadores e pontos de verificação.

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Social Media, só depois das 18h

Texto de Marcela Daniotti, graduada em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Cásper Líbero e especializada em Gestão de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Hoje atua na CLM Software como analista de marketing.

Lancei uma pergunta no twitter cujas respostas me deram a idéia de escrever este artigo:

"O que perturba você na Internet?"

Engraçado. As respostas que eu recebi não tinham nada a ver com a Internet propriamente dita, mas com a "falta" dela. As pessoas reclamaram do bloqueio de vários sites no ambiente de trabalho. Logo que vi isso, lembrei de ter lido muito nos últimos tempos sobre o aumento do número de empresas (em nível mundial) que vêm bloqueando quase todos os sites sociais em suas redes, além de outras aplicações.

Li também sobre as estatísticas brasileiras sobre acesso à Internet e, vejam só: um número considerável de internautas ativos acessa a Internet no local de trabalho.

Pergunta: Sua empresa tem investido $ e tempo em campanhas de Social Media? As atualizações feitas ocorrem geralmente no "horário-peão"? Será que o seu público tem acessado seu conteúdo com força total?

Agora chegou a hora de tocar na ferida: Você é a favor do bloqueio ou da educação?

Vamos ser sinceros, pessoALL! Para entendermos melhor a situação, apresento-lhes o Zé Arrob@.

O Zé Arroba tem 25 anos. Tem perfil no orkut, facebook, twitter, youtube, flickr, ning, wordpress, blogspot, stumble, digg, vimeo, last.fm, blip.fm, etc. etc. etc. Na workstation do Zé tem MSN, Gtalk, Skype, ICQ (wow!), µtorrent, emule, limewire, etc. etc. etc.

O Zé passa o dia inteiro pulando de perfil em perfil, faz download de músicas e a sua taskbar parece uma árvore de natal, piscando em laranja. Ninguém é melhor do que ele no esquema alt-tab. Vive rindo baixinho e encaminhando email de piadas. Reconhece o tipo?

Um belo dia, o chefe do Zé cansa disso tudo e resolve bloquear todos os sites e aplicações. O que acontece? Escolha uma das alternativas:

a. ( ) O Zé Arroba toma jeito na vida, é promovido, torna-se o principal responsável pelo crescimento da empresa e vira capa da Você S.A., com a manchete "O Executivo do Ano".

b. ( ) O Zé Arroba entra em choque cyberfilático, vai para a copa da empresa e se suicida com a ajuda da cafeteira.

c. ( ) O Zé Arroba arruma um jeito de continuar morcegando. Leva o iPod, o jogo de gamão, a revistinha de sudoku e descobre o novo mundo do freecell.

Brincadeiras e exageros à parte, o que eu quero dizer é: GESTORES DO MEU BRASIL, não culpem a Internet pela baixa produtividade dos seus funcionários! Se o Zé não quer trabalhar, ele vai dar um jeito. Deixa o homem morcegar!

Não estou me candidatando à chapa dos websindicalistas, mas ao meu ver existem duas situações e em ambas a culpa é da empresa:

1) Meia dúzia de gatos pingados são "Zé Arrobas": culpa do RH. Caramba, como é que contrataram esse perfil? Dica: antes de contratar, faça uma busca nos principais sites sociais e trace um perfil do sujeito. Você consegue descobrir se ele é um hard-user ou não, se é folgado, se fala mal do patrão, e outras coisas do arco da velha!

2) A maioria das empresas é Zé Arroba: Sinto informar, mas se isso acontece na sua empresa, algo de muito grave está rolando para justificar a falta de interesse no trabalho. Invista em ações de endomarketing, campanhas de incentivo, etc.

Mas vamos ter bom senso. Se queremos lutar por um ambiente de trabalho livre, moderno e antenado, não devemos abusar. O computador da empresa não é para uso pessoal do funcionário. Programas peer-to-peer são pratos cheios para vulnerabilidades. O MSN pode ser substituído por comunnicators e outros clients, com uso restrito para comunicação interna. Tudo é uma questão de ajuste, conversa e educação.

Por que sobram vagas e faltam candidatos qualificados em TI?

Não é de hoje que se fala que o mercado brasileiro de TI está carente de bons profissionais. Pessoas com formação acadêmica, contudo, não conseguem boas colocações e muitas até desistem da área. O que está errado?

Uma pesquisa de outubro deste ano, divulgada pela Você S/A e realizada pela H2R, mostra que a falta de habilidade técnica é o principal problema para que o candidato consiga um emprego, especialmente na área de TI. Segundo a pesquisa, 57% das empresas qualificam a habilidade técnica como a mais importante característica desejável do candidato. Em segundo lugar está a formação acadêmica (23%), seguida pela disputa de talentos (19%), idiomas (12%) e habilidades comportamentais (11%).

Inicialmente, temos que considerar que o mercado brasileiro de TI tem crescido nos últimos anos a taxas superiores às da economia. Como há escassez de profissionais qualificados, cada vez fica mais difícil contratar os especialistas. E as empresas vão aumentando a quantidade de vagas abertas, sem profissionais qualificados para preenchê-las.

Por qual motivo isso acontece? A carreira de TI nem sempre é a primeira escolha dos estudantes universitários. Muitos confundem o profissional de TI com os "nerds" que não possuem vida social e só pensam e vivem em função dos computadores. Isso é um grande engano. Claro que há áreas e setores em que os "nerds" são necessários, mas isso acontece muito mais no exterior do que no Brasil. Aqui as empresas precisam de profissionais que saibam analisar sistemas, programar, gerenciar redes de computadores e banco de dados. Precisam de profissionais que entendam de negócio e saibam aplicar o conhecimento técnico na solução de problemas. Poucas empresas se dedicam a "criar" novas tecnologias - ambiente natural onde o "nerd" se desenvolve.

Muitas das melhores universidades brasileiras na área de TI, porém, se dedicam a formar "nerds". E muitos dos que se aventuram na área pensam que somente estes cursos darão a formação necessária para se entrar no mercado de trabalho.

Miopia de ambos os lados. Cursos mais rápidos, mais diretos e com foco no mercado de trabalho existem. São os cursos superiores de tecnologia, que propõem formar um profissional preparado para atuar em segmentos específicos na área de TI. E, por serem especializados, terão a habilidade necessária e requisitada pelas 57% das empresas pesquisadas. A mesma reportagem da Você S/A indica a necessidade de "Engenheiros Tecnólogos", ou seja, profissionais que ponham a mão na massa. Afinal, não adianta ter muitos caciques e quase nenhum índio... Ao optar por um curso de Engenharia, o aluno faz um curso mais longo, demora para entrar no mercado de trabalho e, depois que entra (se entrar), terá que se especializar para dar resultado à empresa.

Enquanto as universidades não formarem profissionais para as vagas em aberto no Brasil, este panorama continuará igual. Enquanto as empresas, por sua vez, não perderem o preconceito de contratar tecnólogos, continuarão recebendo alunos com habilidade aquém da necessária para cumprir seus contratos e os inúmeros postos de trabalho continuarão em aberto.

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As empresas têm que parar de tentar vender

Texto de Claudio Torres, escritor, palestrante e consultor em Marketing Digital e Mídias Sociais, graduado em Engenheira Eletrônica pelo ITA, com Mestrado em Sistemas pela USP e pós-graduação em Marketing na Suécia. www.claudiotorres.com.br



Durante uma entrevista que dei para o jornalista Herodoto Barbeiro, da CBN, no programa Mundo Corporativo, eu disse:

"As empresas têm que parar de tentar vender"

Esta minha frase sempre causa uma forte reação nas pessoas. Mas como vou parar de vender? Esse cara ficou louco? E quem paga as contas? Estas são as perguntas mais comuns que vêm logo após eu fazer a pergunta. Em alguns casos, um silêncio perturbador substitui a pergunta. Mas mesmo assim eu continuo repetindo:

"As empresas têm que parar de tentar vender"

O que quero dizer com isso é que a venda como a conhecemos deixou de ser uma ação viável. O mundo virou uma grande feira de comodities. Tudo, e absolutamente todo produto ou serviço criado, pode ser copiado ou já está sendo feito por outras dez empresas. O consumidor tem tantas opções de compra, que a venda se tornou um ato quase heróico. Vendedores viraram Quixotes, tentando vencer os moinhos de vento, acreditando que o consumidor quer ouvi-los e que as técnicas de vendas, de mais de uma década atrás, vão salvar o dia.

Como aconteceu com a Qualidade, uma grande vantagem competitiva na década de 90, que passou a ser premissa de qualquer produto na virada do século, a Inovação está indo para o mesmo caminho. Você tem que inovar, sim. Mas a inovação está rapidamente sendo absorvida como premissa pelo consumidor, e não mais um diferencial competitivo. Portanto, se você não absorveu a inovação na sua empresa, cuidado, você está no século passado.

Com a maior interação criada pela Internet e a comunicação nas mídias sociais, a publicidade como a conhecemos está tendo cada vez mais dificuldades para obter os maravilhosos resultados de antes. Os 30 segundos de comercial em horário nobre, e uma página inteira em uma revista de circulação nacional, deixaram de ser a fórmula do sucesso no lançamento de um produto.

O novo consumidor, já não tão novo assim, busca, na verdade: Informação, Diversão e Relacionamento. Nenhum dos três se encaixa no ato tradicional da venda.

Então, fazer um produto inovador e de qualidade e tentar vendê-lo deixou de ser uma fórmula de sucesso. Como a venda tem se tornado cada dia mais difícil, a melhor alternativa é montar uma estratégia que fuja do comum. Que fuja do "espírito de vendedor". Muitas vezes sua empresa, ao tentar vender seus magníficos e inovadores produtos para o mercado, coleciona muitos elogios, centenas de relatórios de visitas, mas muito pouco resultado. Os custos de vendas e publicidade explodem e a vida se torna cada vez mais difícil.

Então, o que fazer? Parar de tentar vender. Mas aí você diz: "se eu parar de tentar vender minha empresa morre". Errado, respondo. Parar de tentar vender não significa que o consumidor vai parar de comprar de você. Pelo contrário. O Consumidor, seja ele um cidadão ou uma empresa, tem suas necessidades, desejos e comportamentos. Ele continua vivendo, respirando e comprando, mesmo quando você não tenta vender seu produto para ele. O que quero dizer com isso é:
As empresas têm que parar de tentar vender, e deixar o consumidor comprar.

O que você tem que fazer, através do marketing digital, e aproveitando todos os recursos disponíveis na Internet, é garantir que o consumidor, seja ele uma pessoa física ou uma pessoa jurídica, conheça você, confie em você e compre de você. Neste século comprar significa: escolher seu produto, ao invés dos concorrentes, porque te conheço e confio em você.

Em resumo, minha sugestão é simples. Crie uma forte estratégia de marketing digital. Tenha um planejamento de marketing digital, pelo menos para 2010, e se puder, para 5 anos. Seja focado e crie algo realmente novo, em termos de marketing e comunicação on-line, que faça com que os seus clientes sejam seus fãs, e se possível queiram desesperadamente seu produto. Use o marketing digital para ser o mais conhecido, confiável e desejado fornecedor, de seja lá o que for que você faça. O que quero dizer com isso é:

"As empresas têm que parar de tentar vender, e investir em criar uma legião de fãs, e deixar o consumidor comprar"

Leve isso ao pé da letra. Invista em ser conhecido, útil, confiável. Deixe que os consumidores gostem, e se possível sejam fãs da sua empresa. Use a Internet para isso. Faça um Planejamento de Marketing Digital. Faça algo que você sinta orgulho. Só termine seu planejamento quando você e seus pares tiverem a certeza de que criaram algo genial, diferente, inovador. Algo que você tenha orgulho de mostrar para os outros e que eles digam "UAU! Que massa!".

Acredite que o consumidor quer comprar, e está comprando, mesmo na crise, e que a diferença entre os fracassados, os sobreviventes e os vencedores, estará na forma como as empresas utilizam o marketing digital para se relacionar com seus clientes, e criar suas legiões de fãs.

Como pesquisar sobre uma empresa antes de ser entrevistado

É quase uma obrigação, antes de uma entrevista, conhecer a empresa onde você pode ser futuro funcionário. Isto inclui saber da sua missão, histórico e maiores clientes, e pode ser decisivo na hora de responder às questões do entrevistador. Além disso, pode servir para que você decida se realmente é nessa empresa que você quer trabalhar.

Muitas vezes, suas habilidades na área de TI podem te transferir para um setor completamente diferente da que você tem habilidade ou trabalha atualmente. Pesquisar sobre seu futuro local de trabalho é uma boa maneira de facilitar essa "transição" para uma área que você não conhece ou domina, e estar preparado para responder como seu conhecimento teórico e prático o ajudará.

Há várias maneiras de fazer esta pesquisa. Para início de conversa, faça uma busca no Google pelo nome da empresa, ou vá direto ao site da mesma. Verifique há quanto tempo ela existe, o seu tamanho, produtos e serviços, seus clientes, competidores, reputação, posição no mercado, onde a empresa está localizada, se aceita minorias, como deficientes físicos, em seus cargos de maior postulagem, metas da empresa a médio e longo prazo, e programas de treinamento.

Há outras maneiras de pesquisar sobre seu futuro local de trabalho, e estas são descobertas com o tempo, principalmente se você costuma mudar de emprego com frequência.

Sistemas personalizados de TI: o código fonte é seu!

Por Flávio Luis Piccolo Ferrer, sócio-diretor da GDR7, empresa desenvolvedora de sistemas de TI

De uns anos para cá, não são raras as vezes que ouvimos falar da tendência de customização de produtos e serviços no mercado de consumo. São inúmeras as empresas que passaram a adotar estratégias que fogem da comoditização para atender a necessidades de uma demanda cada vez mais exigente. No segmento de tecnologia da informação, o cenário não é diferente.

Sistemas personalizados de TI, cujas implementações podem ser modularmente feitas por etapas, permitem com que o empresário experimente um retorno sobre o investimento antes mesmo do fim de seu desenvolvimento, vantagem considerável para modelos pequenos ou recém-estruturados de negócios.

Mas não apenas a questão financeira ajuda a explicar a adesão crescente aos aplicativos customizados de informática. Se por um lado há setores de atuação em que os softwares personalizados não se enquadram – como pizzarias, locadoras de dvds, farmácias e outras tantas em que o formato de negócios não é um grande diferencial entre os concorrentes – por outro lado, softwares prontos de mercado podem engessar as operações e comprometer certas vantagens competitivas na produtividade empresarial. Basta pensarmos na liberdade e na autonomia que uma empresa pode ter ao informatizar seu próprio sistema de trabalho.

Outro comparativo interessante é na questão que envolve a aquisição dos aplicativos. O que uma grande empresa de softwares corporativos de mercado disponibiliza para venda é sua licença de uso, à qual vem atrelado um contrato de manutenção dispendioso, o que limita o campo de escolhas por parte do contratante. Em contrapartida, companhias que fazem uso de ferramentas personalizadas de TI adquirem sua propriedade intelectual, ou seja, compram não apenas a licença de uso, mas o código fonte do sistema, de modo a possibilitar sua manutenção pelo programador de sistemas de sua preferência, sem custos derivativos impostos pelo fornecedor.

Não é necessário ser um especialista no campo do business para saber que a engrenagem dos negócios de uma empresa passa por evoluções por via reflexa do próprio andamento do mercado corporativo. A rapidez com que isso vem acontecendo é tamanha, que sistemas pré-desenvolvidos têm maior dificuldade em atingir o mesmo grau de atualização que os modelos personalizados, suscetíveis a constantes ampliações e adaptações recorrentes.

Além disso, existem casos específicos, como empresas atuantes em segmentos novos de mercado ou empresas que desenvolvem sua própria metodologia de trabalho, em que softwares prontos não preveem seus modelos de negócios, o que faz dos sistemas personalizados o único meio para que suas necessidades sejam atendidas.

Portanto, executivos interessados em informatizar os processos da empresa devem analisar com cautela os benefícios e a viabilidade da implantação de um sistema de TI personalizado em contraste com as ferramentas pré-fabricadas de mercado. Aplicativos desenvolvidos exclusivamente para determinado modelo de negócios podem representar autonomia de processos com o consequente aumento da produtividade, sem engessamentos operacionais que servirão de obstáculo para a rápida modernização da empresa.

Clientes não são clientes, são parceiros!

Quantas vezes nos deparamos com a situação onde o cliente solicita que façamos algo que não é a melhor solução (ou solução mais viável) e temos que convencer o mesmo que aquele não é o melhor caminho? Aí eu pergunto, sabemos realmente qual é o melhor caminho?

Dificilmente o cliente irá discutir fatores técnicos com a gente, mas quando se trata de negócio saber ouvir os argumentos do cliente é a melhor saída. Se você não conseguiu convencer que a sua idéia era melhor, talvez precise melhorar seu poder de persuasão ou sua idéia não é tão boa assim. Independente do problema, aceitar uma solução sabendo que ela é errada é antiético.

Parceria não é concordar sempre, ser parceiro do seu cliente implica em sempre mostrar o melhor caminho com argumentos válidos se preocupando mais com o impacto da idéia no negócio dele do que no seu. Não é dar uma idéia pensando em vender um serviço, é dar uma idéia pensando em ajudar no serviço do cliente.

Parceria não é fazer o que o cliente quer, é fazer o que ele realmente precisa, mesmo que isso seja sinônimo de recusar projetos.

Parceria com o cliente não é só compartilhar os momentos de sucesso, é ajudar a apagar incêndios deixando a cobrança de horas extras e renegociações de contratos para o momento certo.

Não é só chamar o cliente de parceiro, é realmente acreditar na parceria e pensar que o crescimento do seu cliente é o seu crescimento também.

Clientes não são só portfólio, são empresas em que você fez a diferença e quando elas forem pensar na história da empresa perceberão que existe uma linha que divide antes e depois da sua prestação de serviços.

Algumas pessoas podem achar esse texto apaixonado e que essa minha visão não é comercial, porém comigo sempre funcionou e eu nunca saí para vender um projeto. Indicações são a melhor forma de venda.

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Produzindo clientes

Para tornar-se um bom consultor ou vendedor web, recomenda-se não só a certeza de que gosta daquilo que está fazendo, mas também a leitura completa desse texto, além de um sistemático estudo em cima de conceitos de marketing. Se o cliente é o "rei", é justo que ele sinta-se tranqüilo em saber que seu projeto está em boas mãos.

Talento

"Nas empresas que "produzem clientes", o talento precisa existir numa dimensão muito mais ampla do que nas empresas simplesmente eficientes. O talento precisa brotar na definição do formato da relação, na genialidade de prover soluções e idéias, no gerenciamento dessas soluções, na beleza das formas do produto final e na manutenção das relações. É arte pura!" César Paz, presidente da AG2

Para que um projeto se transforme em bons resultados tanto para você, quanto para seu cliente, é necessário estar bem claro o prazer em se trabalhar com soluções de marketing para web, ou para qualquer outro ambiente. Criar soluções concretizáveis com idéias inteligentes promovem, no cliente, o verdadeiro sentimento de valor sobre o serviço solicitado, garantindo uma boa relação, que conseqüentemente lhe trará bons frutos.

A frase de César Paz define bem o que é ter clientes. Hoje falamos muito em fidelizar e encantar. O problema de tudo isso é o desgaste gerado por toda essa cadeia de processos. Fidelizar e encantar não agregam mais "valor" ao produto, pois já viraram palavras "clichês" do vocabulário do empreendedor atual.

Gerar valor é demonstrar que você ama aquilo que você faz e que você tem vocação, ou seja, talento. Gerar valor é também entregar ao cliente algo a mais, além do produto. Em tempos onde as relações são cada vez mais distanciadas, principalmente por causa da tecnologia, as relações humanas ganham espaço na geração de valor.

A proposta

Existem dois tipos de clientes, e para cada um, diferentes estratégias.

Primeiro tipo: o cliente não tem um departamento de marketing ou uma pessoa responsável somente por isso. Geralmente, o cliente é o dono da empresa, o financeiro, o departamento de marketing e tem outras funções mais.

Segundo tipo: o cliente tem um departamento com uma ou várias pessoas. O departamento é responsável pela integração entre a estratégia de marketing definido pela empresa e a contratação de demandas publicitárias. Geralmente esse funcionário é formado em áreas de comunicação e/ou marketing ou áreas relacionadas.

O primeiro cliente geralmente é o mais difícil de trabalhar, por esse absorver tantas funções na empresa. O percurso de uma boa idéia ou estratégia, acaba desviando-se por falta de tempo para o acompanhamento de sua execução. Nesse tipo de abordagem, a melhor estratégia é ter jogo de cintura para conseguir fechar todo um projeto o mais rápido que se conseguir. Nesse caso, o melhor é ter paciência e adiantar ao máximo o projeto, de acordo com suas experiências de mercado e com o briefing.

Recomendo, em uma primeira visita ao cliente, uma conversa aprofundada, com uma dose de informalidade, sobre seus objetivos, planos de negócio, objetivos da peça, mercado, etc. A partir daí você torna-se o departamento de marketing dele. Nesse primeiro atendimento é importante obter do cliente o maior número possível de detalhes, pois no final das contas, quem preencherá o briefing será você.

Explique bem cada processo que o orçamento percorre até ser entregue a ele (um orçamento é a solução de problemas por ele abordados) e não tenha receio de responder a valores em um primeiro bate-papo. Se o cliente perguntar o valor da criação e impressão de um folder, por exemplo, passe um valor estimado, e explique que o valor dependerá do que ele realmente quer (tamanho, número de informações, imagens, corte especial, verniz, etc.). Explique que o valor repassado poderá aumentar ou até cair. Um ponto positivo em se dizer os valores em um primeiro encontro é que o cliente passa a solicitar serviços de acordo com o orçamento, separado por ele, destinado à publicidade. Se o cliente estiver apenas especulando, logo ele demonstrará que não era bem esse valor que ele esperava. Com isso, você ganha tempo no orçamento de propostas realizáveis.

Já o segundo cliente (que possui um departamento de marketing) é mais fácil de interagir. Geralmente ele já sabe aproximadamente o valor dos trabalhos, prazos, e o que será melhor para a empresa. Nesse caso, você dará apenas algumas idéias a mais no projeto. A vantagem nesse tipo de atendimento é que grande parte dos responsáveis pelo departamento de comunicação dessas empresas já possuem grande percepção da importância do marketing e planejamento. A agência contratada seria apenas um elo entre a empresa e seus objetivos.

Para os dois tipos de clientes, o que vale é surpreender e o pedido de proposta é geralmente uma ótima oportunidade. Surpreender o cliente não significa já tentar esboçar alguma peça e apresentá-la. O tempo de desenvolvimento de um esboço pode custar caro em relação ao tempo perdido, caso o cliente não feche. Em um esboço, o cliente pode não gostar da cor aplicada, ou da disposição dos objetos e culpar sua agência pelo serviço de que ele não gostou. Caso ele goste, corre-se o risco de saber no decorrer do projeto que aquela não era a melhor opção.

Primeira visita

O primeiro bate-papo é tão importante que, com planejamento adequado de abordagem, você corre o risco de acabar a reunião com uma solicitação de orçamento e briefing completamente opostos ao primeiro pedido do cliente. Discuta sobre o mercado, a empresa, objetivos e outros assuntos pertinentes. Aproveite o primeiro encontro para contar um pouco da sua empresa, mas diga que não irá demorar muito. Fale sobre trabalhos realizados, cases de sucesso e outros pontos que valem a pena. Conte sobre você e quem está na sua equipe. O cliente precisa estar seguro de que, fechando com você, ele estará em boas mãos.

Prazos

Discutir prazos é fundamental para inícios de orçamentos e projetos. Prazos arbitrários e curtos geralmente dependem de mais esforço da agência. Esse esforço pode traduzir-se em contratar profissionais temporariamente ou pagar em horas extras, e tudo isso leva em conta na finalização dos valores no orçamento. Se seu objetivo é manter clientes, só aceite projetos que você possa cumprir.

Mantenha sempre ciente seu cliente dos trabalhos que serão executados, prazos, envio de aprovações de fase, e outros elementos de um projeto. Mantê-lo informado de como está o andamento do seu trabalho é fundamental para se adquirir confiança. Passar do prazo estressa sua equipe e principalmente seu cliente.

Apresentação do orçamento

Prepare sua apresentação em documentos textuais simples (um para cada integrante da reunião) e utilize um recurso visual para melhor lhe orientar durante a exposição das soluções. Diga o tempo de apresentação e separe o mesmo para perguntas sobre o projeto. Para exemplificar serviços do orçamento, apresente seu portfólio com trabalhos semelhantes. Procure ser objetivo e manter a concentração do seu cliente. No final, pergunte se todos compreenderam e se há alguma sugestão para a mesma. Aceite sugestões, mas argumente para que o objetivo do projeto não se perca.

Vale lembrar que o processo de atendimento não possui um passo-a-passo que deve ser seguido de forma exata e sem erros. Adapte seu modo de atender de acordo com o cliente e sempre tenha um plano B. Nunca se sabe qual rumo uma reunião pode tomar e, como já estar frente a frente com o cliente é uma grande vantagem, não deixe a oportunidade de se surpreender, passar.

Dicas

1. Estude muito. Aprender e rever conceitos básicos de marketing auxiliam na compreensão do mercado atual. Mostrar para seu cliente que você entende do mercado - desde as coisas básicas até as últimas tendências - garante larga vantagem em relação aos concorrentes.

2. Não tenha receio de perguntar sobre questões relacionadas à empresa e seu mercado. Mostre-se curioso e preste muita atenção no que eles dizem.

3. Tenha certeza dos objetivos do seu cliente, para a elaboração coerente dos orçamentos.

4. Não deixe de discutir valores. Geralmente o cliente não gosta de falar sobre números despendidos para publicidade. Dê a ele uma noção aproximada dos valores cobrados por você.

5. A maioria das propostas são fechadas de acordo com a qualidade das idéias apresentadas.

6. Conquiste seu cliente falando sobre como suas idéias podem tornar concretos seus objetivos.
7. Procure ser atencioso. Saiba a hora certa de falar e ouvir.

8. Se o cliente insistir em lhe pedir um layout, explique que o processo (de estudo, análise sistemática, discussões, etc) é que leva ao design certo.

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As pessoas pedem demissão de seus chefes, não das empresas

Gerência não é liderança ou liderança não é gerência? Bom, o que importa saber é que uma, definitivamente, não é igual a outra. Se você não concordou com esta sentença, certamente você é um gerente!

Infelizmente há muitos profissionais donos de diplomas, certificações e títulos vistosos importantes que só se preocupam em administrar, e não em liderar, se preocupam mais com os processos e esquecem das pessoas. Profissionais assim só se preocupam em manter a ordem e o controle, deixando em segundo ou terceiro plano coisas como: qualidade do trabalho, qualidade do ambiente de trabalho, convivência entre as pessoas e muitos outros aspectos sociais.

Na maioria das vezes as pessoas que estão sendo administradas por este tipo pedem demissão de seu chefe. Isso mesmo, não pedem demissão da empresa, mas sim do chefe. Estão, de certa forma, dizendo basta a um gerente ineficaz ou incompetente.

Liderar é servir

Liderança está longe de ser uma forma de comando e controle. Um líder não controla as pessoas; um líder deve favorecer a criação de um ambiente para que as pessoas criem, evoluam e tomem decisões por elas mesmas sem medo de serem repreendidas ou podadas. O líder deve inspirar confiança. Liderar significa conquistar as pessoas e envolvê-las para que coloquem toda sua criatividade, emoção e coração para a realização de um objetivo em comum.

Liderar não é necessariamente o papel do seu chefe. Não é preciso ser chefe, ou hierarquicamente superior, para ser um líder e influenciar outras pessoas a terem mais empenho e dedicação. Liderança é a capacidade de influenciarmos as outras pessoas para um bem comum.

Se você está disposto a se tornar um ou melhorar como líder, lembre-se de que precisa estar mais disposto ainda a mudar e a aceitar mudanças. É impossível evoluir e melhorar sem mudar. Seria loucura esperar um resultado diferente fazendo a mesma coisa de sempre. Você está disposto a mudar?

É muito fácil responder que sim, que se está disposto a mudar, mas a prática é muito difícil. Conseguir sair do seu pequeno universo, sua zona de conforto e entrar num mundo completamente novo e desconfortável é um desafio enorme e requer muita força de vontade e dedicação. Um líder não nasce líder, um líder se faz com muita dedicação, sinceridade, honestidade e força de vontade.

Lembre-se sempre: gerência é o que fazemos, liderança é quem somos!

Será que você tem sido um bom líder? Olhe a sua volta, veja como estão as pessoas que você liderou, estão bem? Evoluíram e cresceram? Se tornaram pessoas ou profissionais melhores? Ou será que pediram demissão de você? Você saberá o resultado da sua avaliação rapidinho.

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Se a moda pega...

A norte-americana Trina Thompson, de 27 anos, entrou com um processo contra a faculdade em que estudou porque não conseguiu encontrar um emprego. Ela quer a devolução de 70 mil dólares.

Trina, que se formou pela faculdade Monroe, na cidade de Nova York, está processando a instituição porque não encontrou um bom emprego desde a formatura, em abril. Ela entrou com uma ação no último dia 24 de julho em um tribunal no Bronx.

"Eles não têm se esforçado o suficiente para me ajudarem", alegou a jovem, que se formou no curso de Tecnologia da Informação. Como se não bastasse estar desempregada, Trina destacou que os empréstimos que fez para pagar a universidade estão vencendo.

Para o porta-voz da faculdade, Gary Axelbank, a ação da ex-estudante é "totalmente sem mérito". Ele destacou ainda que a instituição se orgulha do excelente trabalho de apoio que oferece a cada um de seus alunos.

Por que as empresas ainda cometem antigos erros na construção de sites?

Quando as empresas começaram a construir os seus sites, os web designers mais criativos davam asas à imaginação e elaboravam logotipos giratórios, peças que se movimentavam e os internautas se encantavam enquanto a página carregava. Tudo belo e admirável. Mas a chegada da banda larga parece ter alterado o comportamento dos usuários. A rapidez trouxe também a ansiedade. Quem aguarda um site abrir se ele demorar mais que 15 segundos para mostrar o conteúdo? Mesmo com o artifício do aviso "carregando", com amostras de porcentagem, a impaciência nos faz partir para outro endereço na web.

Com tanta informação, o tempo parece precioso. É por este motivo que estamos na era Google: me ajude na escolha, traga tudo para mim, do modo mais fácil e o mais rápido possível (talvez seja por isso que o Twitter ganha cada vez mais seguidores).

Portanto, será que o seu site está adaptado para esta nova fase da web? Para muitos profissionais da área, esta discussão parece ser antiga, mas é impressionante o número de empresas que ainda desenvolvem páginas totalmente em flash. Estratégia ou falta de conhecimento?

Para explicar aos leigos, o conteúdo de um site construído totalmente em flash não é lido pelos robôs dos mecanismos de busca, ou seja, a probabilidade de que sua empresa apareça nas primeiras páginas do Google, por exemplo, é muito pequena.

Mas se hoje já é possível construir sites otimizados com leitura para os mecanismos de buscas, por que não fazê-lo? Quem atualmente não utiliza o Google para fazer suas pesquisas? Sai na frente quem já adotou estes recursos.

Recentemente, a Abracom (Associação Brasileira de Agências de Comunicação) promoveu uma palestra sobre as ferramentas de SEO (Search Engine Optimization), que são as estratégias para melhorar o posicionamento no Google, e o evento, que deu dicas práticas sobre o tema, teve recorde de audiência dos últimos encontros promovidos pela entidade.

Portanto, mesmo entre os profissionais de comunicação, o interesse em buscar informações sobre as novas mídias é grande. Para as assessorias de imprensa, uma grande oportunidade, já que essas ferramentas são fundamentais para alavancar o posicionamento do site dos clientes, assunto somente discutido no setor publicitário com mira nos links patrocinados. Atualmente, quanto mais atualização na página, divulgação e links espontâneos em publicações de qualidade na rede, mais chances de chegar às primeiras páginas dos mecanismos de busca.

Já para as empresas, é importante ter algumas informações técnicas de estratégias na web para que seu investimento seja certeiro. Se o tempo é precioso, é melhor estudar a ter de refazer o site porque não atende a linguagem dos tempos atuais. Saiba quem é seu público e defina qual o seu papel na internet. A construção de um blog empresarial, por exemplo, nem sempre é importante para os seus negócios. Também não acredite em profissionais que afirmem colocar a sua página na primeira posição do Google. A tarefa depende de inúmeros fatores, do setor de atuação e dos concorrentes. E na web, acredite, as pequenas empresas podem até mesmo ofuscar o desempenho das grandes.

E se a nova era trouxe a ansiedade, aproveite a oportunidade. Seja assertivo e descubra que seu papel no mundo virtual é mostrar ao internauta, desesperado por informações, que seu site está no momento presente!

Sandra Takata
iMasters

Inteligências Múltiplas

Segundo o dicionário Houaiss uma das definições de inteligência é "a capacidade de aprender e organizar os dados de uma situação, em circunstâncias para as quais de nada servem o instinto, a aprendizagem e o hábito; capacidade de resolver problemas e empenhar-se em processos de pensamento abstrato".

Um dos fatores que diferencia os seres humanos dos outros animais é a "racionalidade", ou seja, a capacidade agir de maneira racional, utilizando os pensamentos ao invés de apenas os instintos. A outra característica são as emoções (amor, ódio.....).

Muitas pessoas confundem inteligência com estudo, porém há pessoas sem estudo que são muito inteligentes, mas não tiveram a oportunidade de desenvolver-se no campo acadêmico, e pessoas com estudo que não são tão inteligentes assim, mas que tiveram acesso a uma boa base educacional.

Na década de 1990 uma equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard, liderada pelo Dr. Howard Gardner, desenvolveu uma teoria até então inovadora, das inteligências múltiplas, na qual foram identificados vários tipos de inteligência, tais como:

1. LINGÜÍSTICA: habilidades no uso da linguagem (falada, escrita) para se expressar e entender melhor aos demais.

2. LÓGICO-MATEMÁTICA: fácil entendimento de padrões e ordem sistemática de fatores e criar deduções sobre possibilidades para de maneira lógica chegar a conclusões e soluções - geralmente esta inteligência está mais desenvolvida nos cientistas e matemáticos.

3. ESPACIAL: percepção e alto grau de entendimento visual (cores, texturas) e espacial (formas, localização no espaço) da realidade que nos cerca - este tipo de inteligência pode ser encontrado mais aparente em engenheiros, arquitetos, artistas plásticos, etc.

4. EXISTENCIAL: entendimento das questões existenciais e fundamentais da realidade que nos cerca, tais como vida e morte, geralmente mais evidente nos filósofos e pensadores.

5. MUSICAL: maior capacidade de entender as diversas dimensões da música (ritmos, tons, notas musicais, tipos de instrumentos e possibilidades sonoras), interagindo e criando novas estruturas musicais.

6. CINESTÉSICA-CORPORAL: uma maior compreensão e afinidade das funções motoras resultando no melhor uso do corpo em diversas formas e possibilidades (rapidez, força, reflexos...) - em geral esta inteligência está mais evidente em atletas, dançarinos.

7. INTERPESSOAL: maior entendimento das relações interpessoais (do indivíduo com os demais), com uma boa percepção das reações dos demais (desejos, sentimentos, opiniões) propiciando ao indivíduo uma melhor interação com os outros.

8. INTRAPESSOAL: a capacidade do indivíduo entender a si mesmo, suas motivações (desejos, frustrações, emoções, sentimentos) formando uma auto imagem imparcial e justa, podendo desta forma melhorar a auto-estima de forma que conhecendo suas capacidades pessoais e possibilidades o indivíduo possa estar bem consigo mesmo e buscar uma melhor qualidade de vida.

As inteligências múltiplas interagem a partir do momento em que cada indivíduo tem uma mais desenvolvida do que outras. Porém, nenhuma é melhor ou pior do que as demais: é apenas uma questão de aptidão e vocação para determinadas atividades serem mais evidentes em uns, do que em outros. Afinal, nem todos podem ser cantores, nem todos podem ser matemáticos. O importante é que o indivíduo entenda sua real natureza e possa, com isso, buscar estar bem consigo e com os outros.

Boa sorte e sucesso!

José Luis Amâncio
iMasters

Sou programador, o mágico atende na sala ao lado

Por inúmeras vezes, deparei com o seguinte questionamento por parte do meu provável cliente, aquele que está na agulha para fazer parte do seu portfólio. "Mas eu não vou ter problemas com o sistema não né?", confesso que aos primeiros clientes, não posso precisar quantos, pois isso já faz algum tempo, respondi de forma automática, claro que não! Essa minha resposta pré-moldada, e que na verdade não era só minha, fazia parte da bagagem de muito outros programadores e ainda faz, principalmente dos novatos, estava na verdade envolvida num verdadeiro emaranhado de sentimentos: MEDO – em dizer o contrário e perder o provável cliente; INGENUIDADE – em às vezes acreditar mesmo que problemas não iriam existir; EXECESSO DE CONFIANÇA – em acreditar que todas as rotinas haviam sido extensivamente testadas , abrangendo de forma efetiva, todas as situações adversas que poderiam ocorrer; FEELING – em acreditar que essa é a melhor resposta, segundo manual de marketing daquele curso de uma semana que você acabou de fazer; ANSIEDADE – de sair dali com uma resposta positiva e comemorar com sua namorada, esposa ou sócio mais uma vitória; entre outros tantos de importância igual ou maior que os citados. Entretanto uma coisa importantíssima ficou faltando nesta resposta, uma coisa que deveria servir de lastro em todas suas conquistas, e que te dará consistência e confiabilidade em todos os seus futuros passos – A VERDADE.

Quem em sã consciência pode garantir que o seu sistema não apresentará problemas? Digo isso, porque em muitos casos, existe certa distância entre o que nós de TI e o que nosso cliente entende por "Problema no Sistema". Nós podemos distinguir claramente os problemas oriundos do "Sistema", da máquina, da rede ou do sistema operacional, que para nós são problemas distintos e perfeitamente identificáveis, já para o cliente, principalmente os que não possuem a figura do responsável pela TI em suas empresas, resumindo, a grande maioria, "Ocorreu uma corrupção na tabela de clientes" ou "Ocorreu uma falha no registro do Windows" ou mesmo "Um setor do HD está com bad block" resume-se a "Estava trabalhando normalmente e de repente o sistema deu pau...!". ou ainda, "Mas só acontece no seu sistema, o Word funciona normalmente..!". Adicione a isso, a palavra abalizada daquele técnico pouco qualificado, de extrema confiança do seu cliente dizendo, "É... isso só pode ser problema no sistema..". Até você mostrar a real causa do problema e provar que o mesmo não foi proveniente do sistema, já se vai alguns cabelos da sua ex-vasta cabeleira e alguns créditos de sua poupança pessoal de paciência, salientando-se que, provar, muitas vezes não significa restaurar a satisfação do seu cliente. Por isso e por muito mais, aprendi a dizer a resposta correta a indagação, citada no inicio, ao meu provável cliente, "Não posso garantir que não irá apresentar problemas, pois o seu perfeito funcionamento depende de outras variáveis, sistema operacional, equipamentos, rede e usuários, o que eu posso garantir é que sua empresa terá um pronto atendimento se ocorrer algum problema com o sistema.", complementando, apenas em pensamento claro...."Sou programador, o mágico atende na sala ao lado...".

Joselito Nascimento
Linha de Código

Por que alguns profissionais de TI adquirem experiência mais rapidamente?

Um profissional de TI experiente é alguém que tem excelência em tudo que faz. É alguém capaz de tomar decisões rapidamente, entender um problema, intuir e agir produzindo um resultado muito bom sem demandar um grande esforço. Parece algo inato e difícil de conseguir, mas na realidade não é. Os mais experientes têm uma postura e método diferentes daqueles que evoluem muito pouco e não sabem o porquê.

A experiência em si é a presença do profissional em várias situações do trabalho: crises de infraestrutura, negociações com fornecedores, problemas com prazo e escopo de projetos, clientes problemáticos, quedas de performance, bugs de software, problemas de requisitos, etc. O contato com esses objetos e as suas representações na nossa mente é que determinam a experiência. A experiência proporciona informações que podem nos fazer melhorar. Podem porque não necessariamente nos fazem melhorar. Para melhorarmos, esta deve ser acompanhada por algo que nos torne excelente. Algo que dependa exclusivamente do profissional. Quando pensamos após uma experiência, estocamos mais um episódio da nossa vida. A sua análise crítica permite o estoque de novos conhecimentos. Ficamos assim mais sábios. Mais na frente, diante de uma experiência semelhante, sacamos o episódio e todo o conhecimento resultante da crítica, e o aplicamos da melhor forma possível diante da situação.

Há algum tempo, enviei uma comunicação sobre uma mudança num sistema que afetaria um cliente. O conteúdo descrevia o que estava sendo feito para minimizar os riscos. Sem perceber, mencionei as ações a serem feitas a posteriori e recebi uma resposta agradecendo pela antecipação aos problemas. A palavra "antecipação" ficou gravada na minha memória e literalmente "caiu a ficha". Percebi que sempre explicitar nas comunicações os próximos passos, mesmo que replanejados no futuro, aumenta a percepção de controle de uma melhor gestão. Pois a atividade parece ser conduzida por alguém com uma maior bagagem, alguém mais experiente. Guardei esta técnica e atualmente faço isso sem perceber em todas as minhas comunicações. Ou seja, a experiência só foi útil porque decidi mudar e explorar a forma da minha comunicação.

Os profissionais experientes utilizam o dia-a-dia para explorar ao máximo as suas experiências. Por exemplo, durante um problema na performance de um banco de dados, um técnico interage com uma solução de storage. Este poderia resolver o problema acionando o fornecedor - previsto em contrato - sem explorar o que aconteceu em detalhes. Mas pode aproveitar a oportunidade para entender o problema técnico e todos os conceitos, comparar com outras soluções, identificar problemas semelhantes em outro hardware. Pode também explorar os eventos da ocorrência tais como o tempo de identificação do problema, a cortesia no atendimento, o SLA, etc. A crítica da técnica e do episódio podem ser tão detalhadas e aprofundadas quanto se queira, e quanto mais se explora, mais conhecimento profissional se adquire. A crítica do episódio, sequência de eventos, tem um outro produto: o contexto.

O contexto de uma determinado episódio é o conjunto de todas as circunstâncias que o cercam. É, por exemplo, o fato de o cliente ter razão ou não, ou se está apenas argumentando; é entender que existe uma questão política; é perceber que o problema é de definição e não de execução ou admitir que você está errado e se posicionar como tal. O profissional experiente entende melhor o contexto e o seu curso de ação é baseado neste entendimento. Por exemplo, a comunicação detalhada das causas raízes de um problema de infraestrutura se aplica dentro de TI, mas o bom senso recomenda reduzir o volume de informações para comunicações externas a TI. Nesse caso, vale a regra: quanto menos informação, melhor. Pois o cliente interno desconhece a tecnologia e provavelmente qualquer crítica será destrutiva e só amplificará o problema. O que é adequado para um contexto, pode não ser para outro. Capturar esses nuances não é tarefa fácil e requer muita análise crítica e comparação com conceitos existentes.

Os profissionais experientes entendem melhor todas as variantes da mesma situação e as associam aos conceitos. Problemas são associados a gestão de crises e análise de causa raiz. Quedas de performance são associadas a plano de capacidade, SLA e equipes de alta performance. Problemas de projetos são associados a gestão de escopo, a gestão de prazo e custos. É sempre possível associar alguma situação a um conceito e resgatá-la no futuro. A associação com o conceito permite uma comparação entre as melhores práticas e a ação. O profissional experiente faz isso num piscar de olhos, resgatando os seus antigos episódios e conceitos relacionados.

Podemos concluir que um profissional de TI experiente não é necessariamente alguém "velho" pois a experiência vem muito mais da reflexão do que da kilometragem. Este parece possuir um estoque de conhecimentos interminável pois está sempre aprendendo com todas as situações. Explora a técnica em detalhes ao mesmo tempo que determina o contexto de cada situação de trabalho. Mentalmente associa as situações aos conceitos e os desvios desses batimentos determinam as suas ações. Lê bastante mas entende que a leitura por si só não é origem do conhecimento mas somente a reflexão sobre o que lê e a sua utilização prática faz dele um pessoa mais experiente.

Paulo Farias
iMasters

Proteja-se das doenças do frio no trabalho



Está desempregado? Então siga as 8 dicas deste consultor




Lista de fazeres do desempregado

1. Fazer a lista
2. Riscar o item 1
3. Roubar alguma coisa do antigo emprego
4.
5. Fazer um "brainstorm" para criar o item 4
6. Navegar na Internet
7. Dizer à esposa que enviou 10 currículos
8. Publicar esta lista na Internet

Isso é pedir pra não trabalhar mais em lugar algum...

Pago pra ver...

O programa Olhar Digital de domingo exibiu uma reportagem dizendo que há vagas para o setor de Tecnologia da Informação.

É justamente este o setor que mais sofre com a crise econòmica mundial. A longo prazo, eu até acredito que possa melhorar...


Como Contratar um novo Colaborador

O método consiste em:

1 - Colocar todos os candidatos num galpão
2 - Disponibilizar 200 tijolos para cada um.
3 - Não dê orientação alguma sobre o que fazer.
4 - Tranque-os lá.

Após seis horas, volte e verifique o que fizeram.

Segue a análise dos resultados:

1 - Os que contaram os tijolos, contrate como contadores.
2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores.
3 - Os que espalharam os tijolos são engenheiros.
4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha, difícil de entender, coloque-os no Planejamento, Projeto e Implantação ou Controle de Produção.
5 - Os que estiverem jogando tijolos uns nos outros, coloque-os em Operações.
6 - Os que estiverem dormindo, coloque-os na Segurança.
7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem tentando montá-los novamente, devem ir direto à Tecnologia da Informação.
8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou batendo papo-furado, são dos Recursos Humanos.
9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o estoque mas a concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades, são vendedores natos.
10 - Os que já tiverem saído, são gerentes.
11 - Os que estiverem olhando pela janela com o olhar perdido no infinito, são os responsáveis pelo Planejamento Estratégico.
12 - Os que estiverem conversando entre si com as mãos no bolso demonstrando que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso, cumprimente- os com muito respeito e coloque-os na Diretoria.
13 - Os que levantaram um muro e se esconderam atrás são do Departamento de Marketing.
14 - Os que afirmarem não estar vendo tijolo algum na sala, são advogados, encaminhem ao Departamento Jurídico.
15 - Os que reclamarem que os tijolos 'estão uma porcaria, sem identificação, sem padronização e com medidas erradas, coloque na Qualidade.
16 - Os que começarem a chamar os demais de 'companheiros', elimine-os imediatamente antes que criem um sindicato.

Screw You, Yahoo! (Dane-se, Yahoo!)

Michelle Chappel, uma cantora, professora e consultora para o mercado de internet, criou uma música em protesto aos mais de 1.500 cortes decorrentes da crise econômica mundial.

"Esta canção não é apenas sobre o Yahoo!, é sobre todas as empresas que estão distribuindo demissões. Seria ótimo se vocês fizessem um alarde sobre isso para ajudar a levantar o espírito do povo durante esta desaceleração econômica”.


Hora de mudar ou mais tempo para continuar?

Ótimo artigo de Eduardo Souza, do iMasters.

Sempre gostei de aprender sobre a motivação das pessoas no trabalho; o que é que faz com que alguém siga uma rotina: levante cedo, enfrente alguma dificuldade para chegar ao trabalho, resolva diversos problemas, muitos deles agindo ao mesmo tempo, deixe o escritório quando já escureceu, e, com tudo isso, encontre tempo para querer se aperfeiçoar mais, aprender outras técnicas e, dormindo já tarde, programe o despertador para acordar no mesmo horário do dia anterior, bem cedinho.

Existem diversas teorias e listas sobre quais seriam esses fatores de motivação; certamente você já leu ou ouviu as pessoas comentarem. Bem, eu vou dar minha teoria, baseada em pesquisas empíricas e, claro, em minha vivência.

Observando estagiários, trainees, analistas, coordenadores, gestores, diretores, enfim, cheguei, basicamente, a duas opções ou fatores, que são decisivos para causar a felicidade no emprego ou a busca por outras oportunidades; estes fatores podem estar em conjunto ou separados - uma pessoa pode ter apenas um fator e se satisfazer; outras precisarão dos dois - e, sem dúvida, quem não tem nenhum desses fatores ou opções, deve começar imediatamente a buscar novas terras...

Os fatores são muitos simples: você fica numa empresa porque sua remuneração é boa e/ou porque você vê oportunidades de crescimento.

Quando falo em remuneração, não falo apenas no salário em si, mas em todos os benefícios visíveis ou não que o acompanham, como refeição, planos de saúde, bônus, subsídios a cursos, etc. E, quando refiro-me à oportunidades de crescimento, falo não somente em subida de cargos na hierarquia - pela maior responsabilidade, mas também de chances de aprender coisas novas, liderar outras áreas,etc.

O ideal, naturalmente, é ter esses dois fatores. Se você só tem a remuneração, pode sentir-se até frustrado em não ter desafios, ter sempre a mesma rotina, mas, se o ângulo financeiro for o suficiente para você, esse tédio é superado. Quer um exemplo? Uma pessoa que deseja comprar uma casa. Ela é criativa, dedicada; tem uma boa remuneração; mas só cumpre o script - em nada pode inovar. Ela continuará nessa empresa? Não tenho dúvidas que sim, pelo menos até conseguir o seu objetivo - que nesse caso é comprar uma casa. Depois disso, o fator remuneração talvez já não seja tão importante, e essa pessoa irá buscar algum lugar onde haja oportunidades de crescimento.

E, falando no fator oportunidades de crescimento, talvez você não tenha uma ótima remuneração, por outro lado, você tem chance de aprender coisas novas, de aprimorar suas habilidades. Sempre há desafios para serem vencidos e você se realiza em sentir-se útil - ainda que com remuneração abaixo da esperada. Outro exemplo? Uma pessoa deseja aprender mais habilidades e conhecimentos e, então, desenvolve-se excepcionalmente numa empresa - neste tempo, seu salário é bem menor do que a média de mercado; entretanto, quando essa pessoa se sente preparada, começa em busca do outro fator - a remuneração - seja dentro da própria empresa ou no mercado. Se a empresa não corresponder, pronto: temos mais um candidato empregado em busca de um novo emprego.

Onde quero chegar? Na minha experiência, percebi que realmente só compensa ficar numa empresa se ao menos você tem um destes fatores; e naturalmente o peso de cada um é alterado conforme nossas expectativas de carreira e de vida pessoal se alteram. Por isso mesmo, se atualmente você não tem nem remuneração nem aprendizado, é um sinal claro que sua hora de mudar chegou! Afinal, tenha certeza de que há empresas que buscam profissionais com o seu perfil, dispostas a remunerá-lo de acordo ou fornecer-lhe a oportunidade de crescer e desenvolver suas habilidades.

E por que é importante você saber isso? Bem, além da utilização prática para sua própria carreira, é muito interessante você avaliar o que a sua empresa fornece ao seu time. Suponha que você esteja satisfeito e, portanto, querendo permanecer na sua empresa atual; naturalmente, você deseja montar uma equipe de alta performance. Será que aquilo que você oferece em termos de salário ou aprendizado são suficientes para atrair e manter esses profissionais qualificados? Se não for corra, porque esse conhecimento tácito dos fatores salário e aprendizado é amplamente conhecido no mercado de trabalho - e não tê-los significa perder gente boa.

Neste artigo, é claro que estou abordando o lado do funcionário. Como empregador, quais são os fatores ou o fator que faz com que você mantenha um time? Também há? Claro que sim! Só que isso é assunto para outro encontro.

História rápida para reflexão:

Carlos era um super-profissional: iniciava sua jornada de trabalho sempre antes do que a empresa pedia e sempre deixava o escritório depois do horário que a empresa o pagava. Mas, tudo bem: ainda serei recompensado, ainda serei visto!, dizia ele. Carlos queria muito ocupar uma nova posição de liderança - ainda mais porque não via nada de novo há muito tempo em suas atividades diárias.

A surpresa foi quando surgiu a esperada vaga de liderança que Carlos almejava: ele não foi chamado ao menos para uma entrevista - nem um e-mail padronizado de "obrigado por tentar mas não foi dessa vez" ele recebeu...; Carlos foi preterido descaradamente - ou invisivelmente ignorado, como preferir.

E Carlos continuava com seu mantra: não tem problema; não fui nem chamado para a seleção da vaga, né? Pois agora, a partir de agora mesmo, mostrarei meu valor ainda mais!

E, esperando sempre a próxima oportunidade naquela empresa, Carlos ficou por lá um bom tempo; até ser demitido por redução de custos.