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Se Tom Brady fosse goleiro, seria o primeiro guarda-redes na história do futebol a marcar gol de mão...
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Thomas Edward Patrick 'Tom' Brady Jr.,
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Publicado: domingo, 13 de maio de 2018 às 08:42
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Fábio André Koff (13/05/1931 - 10/05/2018)
Influenciado pela esposa, Ivone, cursou a faculdade de Direito em Passo Fundo. Exerceu a profissão de Juiz de Direito, onde passou a fazer uma turnê pelo interior do Estado do Rio Grande do Sul. Também trabalhou em Flores da Cunha, Frederico Westphalen, São Jerônimo, Canoas e Porto Alegre.
Em 2016, foi lançado o livro "Fábio André Koff: Memórias e Confidências. O Que Faltou Esclarecer", pela editora gaúcha AGE, sendo uma biografia escrita através de depoimentos concedidos a Paulo Flávio Ledur e a Paulo Silvestre Ledur, onde o ex-presidente do Grêmio conta em detalhes como foram os bastidores das principais conquistas do clube, bem como a sua carreira como dirigente do Clube dos 13.
Fábio Koff assumiu a presidência do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense em 1982. Durante aquela temporada, foi extremamente criticado pela torcida do Grêmio, por causa da perda do Campeonato Gaúcho para o Internacional. A pressão aumentou ainda mais no final do ano, quando o Grêmio ficou com o vice-campeonato Brasileiro, perdendo para o Flamengo.
As críticas aumentaram, os muros de Porto Alegre ecoavam "Fora Koff", e muitos achavam que Fábio não continuaria na presidência no ano seguinte. Mesmo assim, depois do aval da família, vocábulo este que Fábio redefiniu como "esposa".
No final de 1983, quando o Grêmio foi para o Japão e conquistou o Mundial Interclubes, o ano de 1983 acabou se tornando considerado o ano mais glorioso da história do clube, e aquela temporada ficou mais conhecida como "O Ano Azul".
Tornou-se candidato único à presidência do Grêmio no final daquele ano, e acabou reeleito presidente do clube, e tornou-se considerado por boa parte da torcida, ao lado de Hélio Dourado, um dos maiores dirigentes da história do clube.
Recuperado de um câncer, e novamente com o aval da família, voltou a dirigir o clube nos anos de 1993 a 1996, e novamente obteve grandes conquistas, como a Copa do Brasil, em 1994, a Libertadores da América, em 1995, a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro em 1996. Ainda em 1995, o Grêmio foi vice-campeão do Mundial Interclubes, ao perder nos pênaltis para o Ajax, time holandês que, naquele ano, vinha de uma série de quase 50 partidas sem perder.
Publicado: quinta-feira, 10 de maio de 2018 às 09:13
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11/12/1994: quando o Grêmio jogou três partidas no mesmo dia
A ideia da federação era diminuir o número de clubes na Primeira Divisão Gaúcha. Para isso, foi determinado no regulamento que nove equipes seriam rebaixadas. As consequências de um campeonato longo foram uma baixa média de público e uma das páginas mais curiosas da história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Em 11 de dezembro de 1994, uma tórrida tarde de domingo, foram realizadas três partidas no Estádio Olímpico, válidas pelo Gauchão daquele ano. O Grêmio já estava sem chances de título, mas por que precisou jogar três vezes no mesmo dia?
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Campeonato Gaúcho de Futebol,
Clube Esportivo Aimoré,
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Futebol Clube Santa Cruz,
Grêmio Esportivo Brasil de Pelotas,
Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense,
Guinness World Records Book
Publicado: sexta-feira, 11 de dezembro de 2015 às 12:30
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Quem são os craques que fizeram a história do clássico Gre-Nal?
Em comemoração ao Gre-Nal número 400, o jornal Zero Hora fez um quiz para que você tente descobrir o nome de cada um dos jogadores apenas pela foto de cada um.
Você deve escrever no campo abaixo de cada foto o nome do jogador em questão. Caso você não saiba o nome de alguém após tentar responder todas as questões, há um botão no fundo da página, ao ser clicado, as respostas corretas serão exibidas nos campos de digitação.
Não consegue ver o aplicativo? Clique aqui.
Você deve escrever no campo abaixo de cada foto o nome do jogador em questão. Caso você não saiba o nome de alguém após tentar responder todas as questões, há um botão no fundo da página, ao ser clicado, as respostas corretas serão exibidas nos campos de digitação.
Publicado: sábado, 29 de março de 2014 às 15:00
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Quais foram os Gre-Nais da sua vida?
Para responder esta pergunta, o jornal Zero Hora criou uma página onde você preenche a sua data de nascimento. O sistema informa quantos clássicos foram vencidos pelo Grêmio e pelo Inter, e mostra a opção de compartilhar o resultado com os seus amigos.
Não consegue ver o aplicativo? Clique aqui.
Publicado: sábado, 29 de março de 2014 às 12:14
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Todos os Gre-Nais da história
Em comemoração à chegada do Gre-Nal número 400, o site do jornal Zero Hora criou uma página onde você pode consultar os resultados dos jogos que ocorreram entre uma faixa de datas, visualizar as fichas detalhadas de todos os jogos e os goleadores do maior clássico do futebol gaúcho.
Não consegue ver o aplicativo? Clique aqui.
Publicado: sexta-feira, 28 de março de 2014 às 15:03
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O Gre-Nal que arruma as duas casas.
Publicado: sábado, 8 de dezembro de 2012 às 20:46
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Os poucos roqueiros brasileiros do futebol
Roqueiros perdidos no mundo da bola. É assim que eles se sentem. Em uma tribo onde o samba e o pagode predominam, eles não são apenas diferentes. Eles jogam "contra" a tendência e são fãs confessos dos acordes pesados da guitarra. No lugar de Exaltasamba, Sorriso Maroto e outros grupos que fazem a cabeça da imensa maioria dos companheiros, são eles que aumentam o som e ditam o ritmo.
Adilson Warken
Adilson faz parte de um grupo pequeno entre os jogadores de futebol. Quando o assunto é música, ele prefere um rock n'roll. No Olímpico, assim como na maioria dos estádios brasileiros, predominam o sertanejo e o pagode, ou samba.
"Eu sou roqueiro. O pessoal zoa de mim, me chamam de 'alemão roqueiro', mas não me sinto ofendido. Também ouço sertanejo, eles que não curtem rock" – contou.
Adilson listou as cinco bandas indispensáveis no seu playlist:
1- Guns N' Roses
2- Deep Purple
3- Led Zeppelin
4- Pearl Jam
5- Ramones
Em uma reportagem ao programa Globo Esporte, ele conta que é fã de Guns, principalmente do guitarrista Slash. Na reportagem ele mostra sua enorme coleção de posters, CDs e DVDs. De tamanho fanatismo, comprou itens em um leilão pela internet que o próprio Slash fez: um quadro pintado a óleo que o Slash ganhou de um fã, e um disco de platina do 'GNR - Live Era'.
No final da matéria ele finaliza afirmando que sua música preferida é Paradise City.
Rafael Augusto Sóbis do Nascimento
Da infância aos 15 anos, o atacante admite que passeou por outras batidas até "selecionar melhor" o que realmente agrada seus ouvidos.
"Lembro que tinha evento de samba, pagode, e estava no meio, mesmo sem saber se gostava ou não. Mas a medida que vamos crescendo, passamos a selecionar mais. Hoje, estou nesse meu mundo quase que solitário."
A opção pouco comum para os boleiros faz com que o jogador do Fluminense sofra com a provocação de companheiros. Em vestiários antes dos jogos, o som do pandeiro e do cavaquinho impera, seja ao vivo ou em aparelhos de som. A rotina, por sua vez, não fez com que ele se aproximasse de nenhuma banda do gênero.
"Eles me chamam de doidão. Acham que todo mundo que ouve rock é doido. Pelo amor de Deus! E sempre que colocam as músicas deles provocam: 'Escuta aí, Sobis'."
A paixão pelo rock está marcada na pele, e bem exposta para todo mundo. No pescoço, Sobis reproduziu uma tatuagem do baterista Travis, da banda Blink 182, uma de suas preferidas.
"Gosto muito de Blink 182, The Killers, Strokes... São muitas bandas. Meu iPod tem cinco mil músicas. Tenho quase tudo. Metallica, Dire Straits, bandas antigas. Tenho tudo de Beatles, até Raul Seixas."
Rogério Mücke Ceni
Ao contrário dos jogadores que passam o tempo jogando videogame, Ceni pertence ao grupo dos que preferem uma boa música nos momentos de descanso.
"Comecei a tocar na concentração, como hobby. Tive umas dez aulas. Sempre quis aprender para tocar 'Wish You Were Here', do Pink Floyd" diz o rocker, que também arrisca acordes na guitarra.
Fã assumido de rock, Rogério Ceni foi responsável pela trilha sonora do Morumbi em seu milésimo jogo pelo clube. Antes e depois do jogo, e no intervalo, o som que se ouvia no estádio eram músicas selecionadas pelo goleiro. Eram elas:
1. AC/DC - Highway To Hell
2. Dire Straits - Sultans Of Swing
3. Lynyrd Skynyrd - Simple Man
4. Midnight Oil – Beds Are Burning
5. Meat Loaf – I'd Do Anything For Love
6. Scorpions – Still Loving You
7. Whitesnake – Here I Go Again
8. AC/DC – Burnin' Alive
9. Pink Floyd- Another Brick In The Wall
10. Counting Crows – Mr. Jones
11. Guns N' Roses – Paradise City
12. AC/DC – You Shook Me All Night Long
13. Metallica – Nothing Else Matters
14. Elvis Presley – Suspicious Minds
15. U2 – I Still Haven't Found What I'm Looking For
16. AC/DC – Ride On
17. Guns And Roses – Sweet Child O' Mine
18. Creedence Clearwater Revival – Proud Mary
19. Tina Turner – The Best
20. AC/DC – Hells Bells
A trilha sonora até gerou confusão no vestiário. Segundo o arqueiro, ele teve de "vetar" os pagodes que os seus companheiros de clubes queriam ouvir antes do duelo.
Whiplash
Adilson Warken
Adilson faz parte de um grupo pequeno entre os jogadores de futebol. Quando o assunto é música, ele prefere um rock n'roll. No Olímpico, assim como na maioria dos estádios brasileiros, predominam o sertanejo e o pagode, ou samba.
"Eu sou roqueiro. O pessoal zoa de mim, me chamam de 'alemão roqueiro', mas não me sinto ofendido. Também ouço sertanejo, eles que não curtem rock" – contou.
Adilson listou as cinco bandas indispensáveis no seu playlist:
1- Guns N' Roses
2- Deep Purple
3- Led Zeppelin
4- Pearl Jam
5- Ramones
Em uma reportagem ao programa Globo Esporte, ele conta que é fã de Guns, principalmente do guitarrista Slash. Na reportagem ele mostra sua enorme coleção de posters, CDs e DVDs. De tamanho fanatismo, comprou itens em um leilão pela internet que o próprio Slash fez: um quadro pintado a óleo que o Slash ganhou de um fã, e um disco de platina do 'GNR - Live Era'.
No final da matéria ele finaliza afirmando que sua música preferida é Paradise City.
Rafael Augusto Sóbis do Nascimento
Da infância aos 15 anos, o atacante admite que passeou por outras batidas até "selecionar melhor" o que realmente agrada seus ouvidos.
"Lembro que tinha evento de samba, pagode, e estava no meio, mesmo sem saber se gostava ou não. Mas a medida que vamos crescendo, passamos a selecionar mais. Hoje, estou nesse meu mundo quase que solitário."
A opção pouco comum para os boleiros faz com que o jogador do Fluminense sofra com a provocação de companheiros. Em vestiários antes dos jogos, o som do pandeiro e do cavaquinho impera, seja ao vivo ou em aparelhos de som. A rotina, por sua vez, não fez com que ele se aproximasse de nenhuma banda do gênero.
"Eles me chamam de doidão. Acham que todo mundo que ouve rock é doido. Pelo amor de Deus! E sempre que colocam as músicas deles provocam: 'Escuta aí, Sobis'."
A paixão pelo rock está marcada na pele, e bem exposta para todo mundo. No pescoço, Sobis reproduziu uma tatuagem do baterista Travis, da banda Blink 182, uma de suas preferidas.
"Gosto muito de Blink 182, The Killers, Strokes... São muitas bandas. Meu iPod tem cinco mil músicas. Tenho quase tudo. Metallica, Dire Straits, bandas antigas. Tenho tudo de Beatles, até Raul Seixas."
Rogério Mücke Ceni
Ao contrário dos jogadores que passam o tempo jogando videogame, Ceni pertence ao grupo dos que preferem uma boa música nos momentos de descanso.
"Comecei a tocar na concentração, como hobby. Tive umas dez aulas. Sempre quis aprender para tocar 'Wish You Were Here', do Pink Floyd" diz o rocker, que também arrisca acordes na guitarra.
Fã assumido de rock, Rogério Ceni foi responsável pela trilha sonora do Morumbi em seu milésimo jogo pelo clube. Antes e depois do jogo, e no intervalo, o som que se ouvia no estádio eram músicas selecionadas pelo goleiro. Eram elas:
1. AC/DC - Highway To Hell
2. Dire Straits - Sultans Of Swing
3. Lynyrd Skynyrd - Simple Man
4. Midnight Oil – Beds Are Burning
5. Meat Loaf – I'd Do Anything For Love
6. Scorpions – Still Loving You
7. Whitesnake – Here I Go Again
8. AC/DC – Burnin' Alive
9. Pink Floyd- Another Brick In The Wall
10. Counting Crows – Mr. Jones
11. Guns N' Roses – Paradise City
12. AC/DC – You Shook Me All Night Long
13. Metallica – Nothing Else Matters
14. Elvis Presley – Suspicious Minds
15. U2 – I Still Haven't Found What I'm Looking For
16. AC/DC – Ride On
17. Guns And Roses – Sweet Child O' Mine
18. Creedence Clearwater Revival – Proud Mary
19. Tina Turner – The Best
20. AC/DC – Hells Bells
A trilha sonora até gerou confusão no vestiário. Segundo o arqueiro, ele teve de "vetar" os pagodes que os seus companheiros de clubes queriam ouvir antes do duelo.
Whiplash
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Publicado: quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 às 07:30
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A saga de um guri gremista de nove anos
Em 2014, às vésperas da Copa do Mundo no Brasil, o guri gremista de nove anos chega todo eufórico para o jogo contra o São Luiz de Ijuí, pelo Gauchão, única competição que ele viu seu time ganhar até então. Ao entrar no estádio ele se dirige ao pai:
- Pai, porque nosso estádio não tem o distintivo do nosso time?
- É porque... bem... deve ser porque o estádio ainda não é nosso, meu filho... só vai ser nosso quando tu tiveres uns trinta anos.
- Ah, que pena! Por isso que a Copa vai ser no Beira-Rio?
- Não sei direito, deve ser porque na época em que escolheram os estádios a gente ainda não tinha um.
O menino resolveu então mudar de assunto, pois viu que o pai ficou um pouco incomodado. Ainda mais entusiasmado, ele comenta:
- Pai... ontem o meu amigo falou sobre uma vitória heróica do nosso time, uma tal de Batalha dos Aflitos. Como foi isso pai? Foi decisão do Mundial, da Libertadores, Sulamericana, Brasileiro?
- É... hmm... foi final do Brasileiro, meu filho.
- Legal pai... e contra quem foi? Inter, São Paulo, Flamengo, Santos?
- Não filho... na verdade foi pelo Campeonato Brasileiro da 2ª divisão, contra o Clube Náutico Capibaribe, de Pernambuco, estado com grande tradição no futebol brasileiro naquela época. Com isso conseguimos subir para a Série A pela segunda vez!!
- Segunda vez? Então teve outra Batalha dos Aflitos pai?
- Não filho... na outra vez acho que ficamos em nono ou décimo.
- Ué, mas não sobem só 4?
- É que naquele ano a CBF mudou o regulamento para nos dar uma forcinha.
- Ah tá...
Sussurrou o guri, meio cabisbaixo. Ficou calado por alguns segundos e voltou a questionar o pai:
- Mas o Inter já passou por algum fiasco parecido com esse pai? Aí o pai se encheu de orgulho, estufou o peito e relatou:
- Filho, tu nem sabe... uma vez eles perderam de dois a zero para um tal de Mazembe!
- É mesmo pai? Hahahaha. Que legal!!! Foi pela 2ª divisão do Brasileiro também?
- Não filho... foi pela semi-final do Mundial de Clubes da Fifa, em 2010. Era um time do Congo, campeão do continente africano. Naquele ano o Inter acabou ficando em terceiro ou quarto, nem lembro.
- Bah... que vexame! Nós nunca ficamos em terceiro no Mundial de Clubes da Fifa, né pai?
- Não filho... na última vez que a gente chegou lá, no século passado, quando o pai ainda era guri, só jogavam dois times, um europeu e um sul-americano.
- Mas pai... naquela época o mundo só tinha dois continentes?
- Claro que não meu filho... tinha cinco, como hoje!
- Mas então porque a Fifa não convidava os outros campeões continentais?
- Bem filho... na verdade naquela época não era a Fifa que organizava o torneio... era uma montadora de carros.
- Ah... então nós fomos vice-campeões de um torneio mundial de dois times organizado por uma fábrica de carros?
- É filho... na verdade era um torneio Intercontinental, mas a gente chamava de Mundial... deixa isso prá lá... Olha lá nosso time entrando em campo!!!
- Pai... eu queria um argumento para zoar os meus colegas colorados, mas não consigo. Eles têm mais sócios, nos venceram mais vezes, têm estádio próprio e já ganharam todos os títulos importantes que nós já ganhamos. Como eu posso tirar sarro deles então?
- Ah... sei lá... diz que ganhamos o primeiro Gre-nal por 10 a 0.
- Isso... legal pai... pelo menos tenho uma coisa para falar. Tu chegaste a ver esse jogo pai?
- Não filho... mas o pai do teu bisavô viu!
Depois dessa o guri resolveu ficar quieto, assistiu o jogo e no final saiu vibrando com a conquista de uma vaga para a final do Gauchão, pois desde pequeno se acostumou a ver o pai comemorando vagas ao invés de títulos.
- Pai, porque nosso estádio não tem o distintivo do nosso time?
- É porque... bem... deve ser porque o estádio ainda não é nosso, meu filho... só vai ser nosso quando tu tiveres uns trinta anos.
- Ah, que pena! Por isso que a Copa vai ser no Beira-Rio?
- Não sei direito, deve ser porque na época em que escolheram os estádios a gente ainda não tinha um.
O menino resolveu então mudar de assunto, pois viu que o pai ficou um pouco incomodado. Ainda mais entusiasmado, ele comenta:
- Pai... ontem o meu amigo falou sobre uma vitória heróica do nosso time, uma tal de Batalha dos Aflitos. Como foi isso pai? Foi decisão do Mundial, da Libertadores, Sulamericana, Brasileiro?
- É... hmm... foi final do Brasileiro, meu filho.
- Legal pai... e contra quem foi? Inter, São Paulo, Flamengo, Santos?
- Não filho... na verdade foi pelo Campeonato Brasileiro da 2ª divisão, contra o Clube Náutico Capibaribe, de Pernambuco, estado com grande tradição no futebol brasileiro naquela época. Com isso conseguimos subir para a Série A pela segunda vez!!
- Segunda vez? Então teve outra Batalha dos Aflitos pai?
- Não filho... na outra vez acho que ficamos em nono ou décimo.
- Ué, mas não sobem só 4?
- É que naquele ano a CBF mudou o regulamento para nos dar uma forcinha.
- Ah tá...
Sussurrou o guri, meio cabisbaixo. Ficou calado por alguns segundos e voltou a questionar o pai:
- Mas o Inter já passou por algum fiasco parecido com esse pai? Aí o pai se encheu de orgulho, estufou o peito e relatou:
- Filho, tu nem sabe... uma vez eles perderam de dois a zero para um tal de Mazembe!
- É mesmo pai? Hahahaha. Que legal!!! Foi pela 2ª divisão do Brasileiro também?
- Não filho... foi pela semi-final do Mundial de Clubes da Fifa, em 2010. Era um time do Congo, campeão do continente africano. Naquele ano o Inter acabou ficando em terceiro ou quarto, nem lembro.
- Bah... que vexame! Nós nunca ficamos em terceiro no Mundial de Clubes da Fifa, né pai?
- Não filho... na última vez que a gente chegou lá, no século passado, quando o pai ainda era guri, só jogavam dois times, um europeu e um sul-americano.
- Mas pai... naquela época o mundo só tinha dois continentes?
- Claro que não meu filho... tinha cinco, como hoje!
- Mas então porque a Fifa não convidava os outros campeões continentais?
- Bem filho... na verdade naquela época não era a Fifa que organizava o torneio... era uma montadora de carros.
- Ah... então nós fomos vice-campeões de um torneio mundial de dois times organizado por uma fábrica de carros?
- É filho... na verdade era um torneio Intercontinental, mas a gente chamava de Mundial... deixa isso prá lá... Olha lá nosso time entrando em campo!!!
- Pai... eu queria um argumento para zoar os meus colegas colorados, mas não consigo. Eles têm mais sócios, nos venceram mais vezes, têm estádio próprio e já ganharam todos os títulos importantes que nós já ganhamos. Como eu posso tirar sarro deles então?
- Ah... sei lá... diz que ganhamos o primeiro Gre-nal por 10 a 0.
- Isso... legal pai... pelo menos tenho uma coisa para falar. Tu chegaste a ver esse jogo pai?
- Não filho... mas o pai do teu bisavô viu!
Depois dessa o guri resolveu ficar quieto, assistiu o jogo e no final saiu vibrando com a conquista de uma vaga para a final do Gauchão, pois desde pequeno se acostumou a ver o pai comemorando vagas ao invés de títulos.
Publicado: sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 às 07:40
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Ué, Dicesar não tinha dito que é são-paulino?
Publicado: domingo, 9 de maio de 2010 às 08:28
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Onde isso vai parar?
Publicado: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 às 12:30
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Vale mais que mil palavras!
Então eram esses que estavam no Olímpico ontem pedindo para o Grêmio "entregar" a partida? Huuuuuummmmm... e querem que os jogadores "entreguem" outra coisa também?
Publicado: quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 às 14:10
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Gre-Nal
A expressão Gre-Nal surgiu em 1926, quando o jornalista Ivo dos Santos Martins, torcedor do Grêmio, cansado de ter de escrever por extenso os longos nomes dos dois clubes, inventou a expressão. Já Ildo Meneghetti, ex-governador do Rio Grande do Sul e patrono do Internacional, definiu de forma tautológica o grande clássico gaúcho: "Gre-Nal é Gre-Nal". Mas, na realidade, o autor de tal frase foi Carlos Nobre, que atribuiu a mesma ao patrono colorado.
O Gre-Nal é considerado o maior clássico regional do Brasil por praticamente "dividir ao meio" todo o Rio Grande do Sul. Em outros Estados, o número de grandes clubes chega, às vezes, a até quatro. Já no Rio Grande do Sul, apenas recentemente o Juventude surgiu como outra grande força no futebol estadual.
Fundado seis anos antes, o Grêmio liderou com folga as estatísticas de Gre-nais nos primeiros anos de disputa, vencendo o primeiro Gre-Nal da história por 10 a zero, em 18 de julho de 1909. Cinco dos gols foram marcados pelo alemão Edgar Booth, o qual é também o autor do primeiro gol da história do clássico.
O Internacional assumiu a vantagem no número de vitórias no Gre-Nal de número 89, disputado em 30 de setembro de 1945, com o placar de quatro a dois, na época do "Rolo Compressor", e nunca mais foi superado. Na ocasião, o clube passou a ter 38 vitórias no clássico, contra 37 do Grêmio e 14 empates.
No início dos anos 80, a vantagem do Internacional chegou a ser de 31 clássicos. Em 2002, a diferença chegou a cair para 15.
Boa parte da vantagem colorada foi construída no período de 1969 a 1976, com a construção do Estádio Beira-Rio, e a montagem de um dos maiores times da história do Internacional. Naquele período, foram disputados 40 confrontos, com o Inter tendo vencido 18, empatado 18 e perdendo apenas quatro jogos, ficando invicto por 17 partidas, de 17 de outubro de 1971 a 13 de julho de 1975, o maior período de invencibilidade dos Gre-nais. Já o maior período de invencibilidade do Grêmio foi entre 16 de junho de 1999 e 28 de outubro de 2002, quando ficou 13 jogos invicto.
O maior número de vitórias consecutivas é do Grêmio, com seis vitórias consecutivas, e conseguiu esta façanha quatro vezes, sendo a última em 1977 e 1978. Já a maior sequência do Internacional é de cinco vitórias consecutivas, feito que conseguiu quatro vezes, sendo a última em 1974 e 1975.
Enquanto o Grêmio conseguiu vencer o Internacional por mais de dois gols de diferença, oito vezes no Estádio Olímpico e apenas uma vez no Estádio Beira-Rio, o Internacional, por sua vez, venceu três vezes no Olímpico e apenas uma no Beira-Rio. De fato, o Internacional passou 40 anos sem golear o Grêmio, entre 1954 e 1994. E somente 39 anos após a fundação do Estádio Beira-Rio, o Internacional conseguiu golear o rival em seu estádio.
Após décadas de um processo popularmente conhecido no Rio Grande do Sul como "gangorra", quando um dos dois clubes encontra-se em boa fase e o outro em um mau momento, e vice-versa, o ano de 2006 foi atípico. No Campeonato Brasileiro, o Inter terminou na segunda colocação na classificação geral, enquanto que o Grêmio terminou em terceiro, proporcionando aos dois clubes participarem juntos, pela primeira vez, da Taça Libertadores da América do ano seguinte.
O primeiro Gre-Nal
O primeiro confronto entre Grêmio e Internacional ocorreu no dia 18 de julho de 1909, no Estádio da Baixada, pertencente ao Grêmio.
Para este primeiro Gre-Nal, dirigentes do Internacional, clube recém-fundado, reuniram-se com os dirigentes do Grêmio, em junho daquele ano, para convidar o Tricolor para ser o primeiro adversário da história do Colorado. Os representantes do Grêmio aceitaram a proposta, porém, com uma condição: seu clube jogaria com o time reserva. Os dirigentes do Internacional, por sua vez, não aceitaram e exigiram que seu adversário jogasse com o time principal, o que foi aceito pela diretoria gremista.
Às 15 horas e 10 minutos do dia 18 de julho, as duas equipes entraram no campo da Baixada, precedidas pelos respectivos presidentes e pela banda da Brigada Militar. Os jogadores do Grêmio trajavam camisa dividida verticalmente em metade azul e metade branca, com calções pretos. Já os do Internacional vestiam camisa listrada verticalmente em vermelho e branco, com calções brancos. O público presente era estimado em duas mil pessoas.
O árbitro da partida foi Waldemar Bromberg, auxliado por João de Castro e Silva e H. Sommer, juízes de linha, e por Theobaldo Foernges e Theodoro Bugs, juízes de gol. Os juízes de gol ficavam sentados num banquinho ao lado das goleiras, indicando se a bola entrava ou não no gol, pois na época não havia redes nas goleiras.
Gre-Nal 11
O Gre-Nal 11 aconteceu no dia 4 de agosto de 1918, na Baixada. O Grêmio vencia por 1 a zero, até os 43 minutos do primeiro tempo, quando estourou a primeira grande briga no clássico, após nove anos. Manoel Costa, torcedor gremista, funcionário da Empresa Telefônica Rio-Grandense, deu uma facada de 15 centímetros no quadril direito do ponteiro-esquerdo do Inter, Álvaro Ribas. Ribas, que já tinha abandonado o futebol, e voltara atendendo apelos dos seus companheiros, passou duas semanas hospitalizado, e nunca mais jogou.
A Associação Porto Alegrense de Desportos, APAD, determinou, então, a disputa do tempo restante, mas o Grêmio se recusou a jogar. Assim, o Conselho Superior da entidade decidiu atribuir a vitória e os pontos em disputa ao Inter, resultado que deu o campeonato portoalegrense de 1918 ao Cruzeiro. A história pode ser confirmada nas coleções dos jornais da época, e no livro Álbum Esportivo do Rio Grande do Sul, publicado em 1937.
Gre-Nal Farroupilha
Para os gremistas, este foi o verdadeiro "Gre-Nal do Século". Disputado em 22 de Setembro de 1935, ano do centenário da Revolução Farroupilha, o clássico foi válido pela última rodada do Campeonato Citadino. O Internacional chegara à partida decisiva um ponto à frente do rival e o empate garantiaria-lhe o título e a vaga para o campeonato estadual.
A partida foi equilibrada, como a maioria dos clássicos. O tempo passava e o placar permanecia zero a zero. Aos 38 minutos do segundo tempo, numa falta cobrada na lateral, o Grêmio teve o que parecia ser sua última chance. Cobrado o tiro livre, o zagueiro colorado Risada subiu mais alto que os atacantes tricolores e testou a bola para frente, nos pés de Foguinho, meio-campista do Grêmio, que já esperava o rebote. O chute saiu certeiro: Grêmio, 1 a zero! Dois minutos depois, num contra-ataque, o ponta-direita Laci ainda fez o segundo gol do Grêmio.
O "Gre-Nal Farroupilha" também foi marcado como a última partida do goleiro Eurico Lara pelo Grêmio. Debilitado por problemas de saúde, ele atuou durante o primeiro tempo. Viria a falecer alguns meses depois. O craque foi imortalizado no hino do clube.
Gre-Nal dos 7 a zero
O Internacional aplicou uma antológica goleada de 7 a zero no Grêmio, em 1948, na partida final do campeonato da cidade de Porto Alegre. O jogo foi realizado no campo do clube tricolor. Era a época do Rolo Compressor, e o Grêmio simplesmente não era páreo para a equipe colorada. Alguns nomes haviam mudado, mas a base de Ivo, Nena, Abigail, Tesourinha e Carlitos estava mantida e o time era quase imbatível. Para completar, o Tricolor ficou irritado com uma marcação do árbitro no jogo anterior, e ainda colocou time misto em campo, deixando alguns titulares para um amistoso em Curitiba.
A rapidez das jogadas e os arremates fortes do Colorado fizeram a rede do Grêmio balançar sete vezes com gols de Villalba (4), Carlitos (2) e Roberto.
Até hoje, esta é a maior goleada da história do Internacional sobre o rival, sendo que desde a profissionalização do futebol no estado, essa é a maior goleada em Gre-nais, até hoje nunca superada.
No Gre-Nal 55, disputado no dia 1º de novembro de 1938, válido pelo torneio amistoso Taça Martel, o Internacional chegou a marcar 11 gols no seu maior adversário, porém, o árbitro Álvaro Silveira anulou cinco gols consecutivos, alegando que "era muito gol para um Gre-Nal".
Gre-Nal de inauguração do Estádio Olímpico
Era setembro de 1954, e o Grêmio realizou um festival de inauguração de seu novo estádio, o Estádio Olímpico Monumental. A partida inaugural do estádio já havia ocorrido em confronto amistoso, com o Nacional de Montevidéu, com vitória gremista por 2 a zero.
O Internacional fora convidado para o festival de inauguração do Olímpico, juntamente com o Liverpool do Uruguai. Após vitória sobre os uruguaios por 4 a zero, o Internacional enfrentou seu maior rival, no dia 26 de setembro. A partida foi apitada pelo árbitro uruguaio Carlos Alberto Vigorito.
O Grêmio começou bem e aos sete minutos abria o placar, gol de Sarará, cobrando falta. O Internacional empatou a partida aos 33 minutos do primeiro tempo, gol de Jerônimo, também de falta. O primeiro tempo estava perto do fim e Larry desempatou.
No segundo tempo, Larry voltou inspirado, e logo no início, veio com a bola do campo de defesa do Colorado, com Ênio Rodrigues no seu encalço. Chegando na área, Larry ameaça bater, Ênio tenta o carrinho, e Larry puxa a bola deixando-o deitado, daí com um toquinho, faz o terceiro.
O quarto gol não demora a sair. Luizinho recebe a bola e sai em velocidade, Ênio corre para marcá-lo, mas Luizinho deixa a bola, Ênio não percebe, e continua correndo atrás dele, aí Canhotinho, sem marcação, veio de trás e bateu, 4 a 1.
O Internacional ainda teve tempo de fazer mais dois, ambos de Larry. O Grêmio descontou com Zunino. Placar final: Internacional 6 x 2 Grêmio.
Gre-nais em Campeonatos Brasileiros
O primeiro Gre-Nal válido pelo Campeonato Brasileiro foi vencido pelo Internacional, em 17 de outubro de 1971. O Grêmio estava invicto há quatro Gre-nais, somente naquele ano, apesar de o Inter ter conquistado o tri-campeonato gaúcho em julho. Três meses depois, na 15ª rodada do Brasileirão, o Inter pelo placar mínimo, 1 a zero, gol de Sérgio "Galocha". Foi o começo da maior série invicta na história dos Gre-nais, que só seria interrompida 45 meses depois.
O primeiro Gre-Nal ganho pelo Grêmio em Campeonatos Brasileiros foi em 6 de novembro de 1977. Na época, o regulamento do Brasileirão exigia que os clássicos regionais fossem disputados no maior estádio de cada cidade, por isso os Gre-nais ocorriam sempre no Beira-Rio. A primeira vitória gremista foi por 4 a zero, que aposentou por duas décadas o uniforme totalmente vermelho (camiseta, calção e meias da mesma cor) que o Internacional usou naquele dia.
Gre-Nal do Século
Foi assim denominada a partida entre Grêmio e Internacional, válida pela semi-final do Campeonato Brasileiro de 1988, em 12 de fevereiro de 1989. A importância desta partida era realmente extraordinária, já que valia a classificação para a decisão do Campeonato Brasileiro, contra o vencedor de Bahia x Fluminense, e ainda, a vaga na Taça Libertadores da América daquele ano.
A partida terminou com vitória do Internacional por 2 a 1, de virada e com um jogador a menos em campo, o lateral Casemiro fora expulso ainda no primeiro tempo. Marcos Vinícius marcou para o Grêmio, aos 25 minutos de jogo. Na segunda etapa, o centroavante Nílson marcou duas vezes para o Internacional, aos 16 e aos 26 minutos. Nilson foi considerado o grande herói do jogo, pois além de ter feito os dois gols, jogou machucado.
Gre-Nal dos 5 a 2
O Gre-Nal número 335 foi disputado pelo Campeonato Brasileiro de 1997, e ficou conhecido como o Gre-Nal dos 5 a 2, pelo resultado do jogo, a favor do Internacional. A partida, disputada no estádio Olímpico, estava cercada de expectativas. De um lado, o Grêmio havia conquistado a Copa do Brasil daquele ano, enquanto o Internacional era o atual Campeão Gaúcho, tendo ganho o campeonato sobre o Tricolor. Além disso, a torcida do time da casa estava confiante, pois o clube havia contratado jogadores como Sérgio Manoel e Beto. Em contrapartida, era o Internacional que vivia um grande momento, com uma boa dupla de ataque: Christian e Fabiano.
O primeiro gol saiu de um lançamento em profundidade, que encontrou Enciso. Após não dominar, o paraguaio cruzou para Christian cabecear, sem chances para Danrlei.
Como quase todo Gre-Nal, este também foi marcado pela tensão. Christian se desentendeu com Otacílio e os dois foram expulsos. Mais tarde, Fernando e André Santos brigaram e também foram excluídos da partida pelo árbitro. Desse modo, as duas equipes passaram a possuir nove jogadores em campo cada.
Aos 33 minutos do primeiro tempo, Fabiano recebeu a bola pela esquerda, marcado por Rivarola. Após um drible, ele deixou o marcador caído e passou para Sandoval marcar o segundo gol colorado. Na segunda etapa, Fabiano fez mais um lance individual, conduzindo a bola pela esquerda e, após o afastamento parcial da bola por parte de Rivarola, o centroavante deu um passe para Marcelo, que errou o gol, porém, o mesmo Fabiano, livre, fez o terceiro tento do Internacional. O quarto gol foi novamente de Fabiano, que recebeu a bola livre pela esquerda, entrou na área e chutou em curva, sem chances para Murilo.
Uma curiosidade a respeito do melhor jogador da partida, Fabiano, foi descoberta após o jogo. Antes da delegação colorada se deslocar ao estádio Olímpico Monumental, Fabiano falou a um jogador que iria demorar um pouco mais para entrar no ônibus. Só que esse companheiro de equipe esqueceu de avisar os outros, e a delegação começou a se deslocar normalmente, como se todos já tivessem embarcado.
Quando Fabiano saiu do vestiário, já estava sozinho. Foi encontrado por um roupeiro, que perguntou: "o que você está fazendo aqui? Eles já estão indo".
Fabiano, antes de correr atrás da bola, teve que correr atrás do ônibus! Quando entrou na condução, foi logo ironizado: "Está com medo, Fabiano? Não quer nem embarcar?" Fabiano respondeu prontamente que estava tranquilo para a partida. Tão tranquilo que desequilibrou a partida e marcou seu nome na história do Gre-Nal.
Gre-Nal de Ronaldinho Gaúcho
Outra lembrança vitoriosa dos gremistas é o Gre-Nal de 20 de junho de 1999, final do Campeonato Gaúcho, em que o jovem Ronaldo de Assis Moreira, com 19 anos, e disputando o seu terceiro clássico, levou ampla vantagem sobre a marcação do consagrado Dunga, capitão da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1994 e 1998, inclusive aplicando-lhe um "drible do chapéu".
Dunga, respeitado no mundo inteiro, estava no final de sua carreira no Internacional. O jogo terminou com vitória do Grêmio por 1 a zero, com gol de Ronaldinho Gaúcho.
Foi o Gre-Nal n° 341, disputado no Estádio Olímpico, e teve um público de 40.238 pagantes.
Gre-Nal do Milésimo Gol
O último Gre-Nal com um apelo especial foi marcado pela vitória colorada. As torcidas faziam apostas para ver quem marcaria o gol mil.
O Gre-Nal 360, no dia 10 de julho de 2004, recebeu o nome de "Gre-Nal do Milésimo Gol". Fernandão, estreando no clássico, marcou o milésimo gol da história do Gre-Nal, na vitória do Internacional por 2 a zero.
Primeiro Gre-Nal internacional oficial
No dia 15 de setembro de 2004, data de aniversário do Grêmio, houve o primeiro Clássico Gre-Nal por uma competição internacional, a Copa Sul-americana. O Colorado venceu por 2 a zero.
Maiores goleadas
* Maior goleada do Internacional: 7 a 0, em 17 de setembro de 1948. (Maior goleada da era profissional)
* Maior goleada do Grêmio: 10 a 0, em 18 de julho de 1909. (Primeiro Gre-Nal da história)
Publicado: sábado, 18 de julho de 2009 às 04:22
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Preciso dizer mais alguma coisa?
Ah, então são eles que ficam na frente da avalanche da Geral...
Publicado: quarta-feira, 27 de maio de 2009 às 22:40
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1983, o Ano Azul: um verdadeiro caça-níquel
Eu não estou aqui para questionar se a conquista do mundial de 1983, por parte do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, é menos, tão ou mais grandiosa que a do Sport Club Internacional, em 2006.
O que eu quero dizer é que nunca se cogitou, na época, em fazer um vídeo comemorativo sobre a conquista, até porque um player de VHS, ou videocassete, para os mais íntimos, era artigo de luxo na década de 1980.
O que acontece atualmente é uma atitude gremista de "não querer ficar para trás", imitando as ações de marketing dos colorados, depois dos DVDs "Uma noite sem fim", "Gigante: como o Inter conquistou o mundo" e "Gigantes do Deserto", este último, na minha opinião, dispensável, pois, apesar de vencer o xará de Milão, este torneio visava os dois milhões de dólares da premiação, para os cofres do clube.
Também é assim com aquela história da construção de um novo estádio, no bairro Humaitá, que é conhecido de todos por ser um local de difícil acesso, só porque o colorado anunciou uma reforma completa do Beira-Rio, visando a Copa do Mundo de 2014.
Bem, o quero realmente salientar com este post é que podem fazer mil vídeos sobre a conquista gremista de 1983, mas não conseguirão o que realmente deveria ser feito: transmitir a sensação sentida pelos tricolores naquele ano.
Muitos gremistas da minha idade dizem que são campeões do mundo, mas, assim como naquela propaganda de hidratante, não "sentiram na pele essa emoção", e isso eu sei o que é, e uma reprodução da partida faz-me reviver aquele 17 de dezembro de 2006 como se fosse hoje. Renato Portaluppi pode dizer no vídeo que a maior emoção que ele sentiu é ser campeão do mundo, mas não consegue "copiar e colar" essa sensação a quem não viveu aquela época.
E é isso o que importa.
Publicado: sexta-feira, 22 de maio de 2009 às 12:59
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A mãe do Nilmar pediu um gol...
...mas não precisava ser embrulhado pra presente!
E os azuizinhos só empataram em casa com o Santos! O máximo que podiam fazer...
Publicado: segunda-feira, 11 de maio de 2009 às 09:58
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Depois é colorado que vive de passado...
25 anos e cinco meses depois da conquista do mundial de 1983, com gol de Renato Portaluppi, na prorrogação, diante do time reserva do Hamburgo, a direção gremista resolveu criar o documentário entitulado "1983, o Ano Azul", um longa metragem, com a direção de Carlos Gerbase e Augusto Malmann (só podiam ser esses, devem ter dado a ideia também...), com 90 minutos de duração, a ser exibido nas salas de cinema de todo o Rio Grande do Sul, em breve.
Em pé: Paulo Roberto, Mazaropi, Baidek, China, Paulo César Magalhães e Hugo de León. Agachados: Renato, Osvaldo, Tarciso, Paulo César Caju e Mário Sérgio.
Quando o filme será lançado? Eles ainda nem sabem disso. Também não sabem se Renato Portaluppi, Valdir Espinosa e Mário Sérgio, os gaúchos mais encariocados que eu conheço, farão revelações bombásticas sobre os bastidores daquela partida.
Vejam só... estão preocupados em pegar Sport ou Palmeiras na próxima fase da Libertadores. Em vez de se concentrar em melhorar o time, ficam pensando em fazer filminho para lembrar do passado.
Olha, achei que o jogo tinha virado para o lado dos colorados neste final de década, mas não que a balança tivesse quebrado...
Em pé: Paulo Roberto, Mazaropi, Baidek, China, Paulo César Magalhães e Hugo de León. Agachados: Renato, Osvaldo, Tarciso, Paulo César Caju e Mário Sérgio.
Quando o filme será lançado? Eles ainda nem sabem disso. Também não sabem se Renato Portaluppi, Valdir Espinosa e Mário Sérgio, os gaúchos mais encariocados que eu conheço, farão revelações bombásticas sobre os bastidores daquela partida.
Vejam só... estão preocupados em pegar Sport ou Palmeiras na próxima fase da Libertadores. Em vez de se concentrar em melhorar o time, ficam pensando em fazer filminho para lembrar do passado.
Olha, achei que o jogo tinha virado para o lado dos colorados neste final de década, mas não que a balança tivesse quebrado...
Publicado: sexta-feira, 8 de maio de 2009 às 09:32
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Olha o salto alto!
Publicado: domingo, 3 de maio de 2009 às 13:22
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Não é por nada não...
...mas, se você digitar "gay" na caixa de busca do Google, olha a sugestão que o buscador oferece...
Publicado: segunda-feira, 6 de abril de 2009 às 17:40
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Sigla famosa do adversário no telão do Beira-Rio irrita torcida
Se continuar assim, nos próximos Grenais, é só rodar o tape.
O resultado, a torcida já sabe.
O resultado, a torcida já sabe.
Publicado: segunda-feira, 6 de abril de 2009 às 13:13
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