Como a demanda por baterias para veículos elétricos está destruindo o meio ambiente chinês

Tesla Model S Battery
Uma das vantagens amplamente citadas pelos defensores dos carros, motos, bicicletas e outros veículos movidos à propulsão elétrica ou híbrida é que estes motores não emitem gases tóxicos.

No entanto, o que estas pessoas vivem escondendo é que o processo de fabricação das baterias de íons de lítio para esses veículos usa grafite, um ingrediente essencial.

A mineração e o processamento de todo este grafite é extremamente destrutivo para o meio ambiente. Na China, um dos países que mais produzem este material, há a formação do que estão chamando de "chuva de grafite", uma poeira prateada que sobe aos céus e cai ao redor das minas, além da eliminação de ácido hidroclorídrico na água resultante da extração do grafite.

Todo este processo está envenenando rapidamente as áreas ao redor das minas, o que levou a China a diminuir a produção, interditando vários locais de extração de grafite.
Toyota Prius Plug-In Hybrid Battery
A bateria de um Toyota Prius Plug-In Hybrid, por exemplo, possui aproximadamente 10 kg de grafite, e a de um Tesla Model S, exemplo de carro com propulsão totalmente elétrica, leva 45,36 kg de grafite a bordo. Sem contar com a demanda de baterias para celulares, smartphones, tablets, notebooks e outros aparelhos que necessitam de baterias de íons de lítio.

O site da Bloomberg possui uma reportagem mais completa sobre os impactos ambientais da extração do grafite, a oscilação no preço do material e nos carros elétricos no futuro.

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