Megaupload foi fechado por pirataria ou por interesses piores?

Há uma semana, na quinta-feira, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos derrubou os servidores do Megaupload e determinou a prisão de seu fundador, Kim Dotcom. Desde então, as coisas estão feias para quem trabalha com armazenamento digital. Vários sites menores têm alterado drasticamente seus modelos de negócios.

No entanto, ontem surgiu uma nova teoria, indicando que a morte do Megaupload tinha menos a ver com pirataria do que se pensava. Essa teoria resulta de um artigo publicado em 2011, que detalhava alguns serviços ainda não lançados pelo Megaupload, incluindo uma loja de música, chamada Megabox, e um serviço de distribuição de músicas que romperia definitivamente os laços que ligavam os artistas à indústria do entretenimento.

Isso foi relatado pela primeira vez no início de dezembro pelo site TorrentFreak, quando o Megabox ainda estava em estágio beta, mas já com apoio de parceiros como 7digital, Gracenote, Rovi e Amazon. O Megaupload lançou um vídeo anti-pirataria estrelado por seu dono e apoiado por artistas consagrados, enquanto travava uma batalha com associações estados unidenses de proteção de direitos autorais, tais como a RIAA e a MPAA. Também havia acabado de processar a Universal Music Group por bloquear injustamente a campanha lançada no Youtube pelo Megaupload. Portanto, o lançamento do Megabox pode ter sido apenas a gota d'agua.

Dotcom descrevia o Megabox como a arma do Megaupload para concorrer com o iTunes, e que eventualmente poderia oferecer filmes premium gratuitos através do Megamovie, um site que seria lançado pelo grupo em 2012. Este serviço transformaria o Megaupload, que deixaria de ser um mero local para armazenamento de conteúdo digital para tornar-se um concorrente de respeito, capaz de ameaçar toda a indústria do entretenimento.

O Megabox trabalharia com artistas sem contrato com gravadoras ou estúdios, permitindo que qualquer um pudesse comercializar suas próprias criações, ao mesmo tempo em que oferecia a eles 90% dos ganhos. Os artistas poderiam até mesmo optar por oferecer seus trabalhos gratuitamente e, neste caso, seriam pagos através de um serviço chamado Megakey. "Sim, é isso mesmo, vamos pagar os artistas, mesmo pelos downloads gratuitos. O modelo de negócios do Megakey foi testado com mais de um milhão de usuários e funciona", disse Kim Dotcom ao TorrentFreak, em dezembro. O Megabox faria isso ignorando as gravadoras, a RIAA e toda a indústria musical estabelecida.

O Megaupload era provavelmente grande o suficiente para sair vitorioso. Antes de seu fechamento, foi estimado como o 13º site mais visitado do mundo, espondendo por 4% de todo o tráfego da internet, em todo o planeta. Possuia 180 milhões de usuários registrados, e mais de 50 milhões de pessoas utilizavam seus serviços diariamente. Além disso, era um serviço aparentemente confiável para os artistas distribuirem seus trabalhos. O Megabox teria sua popularidade monetizada, repassando a maior parte dos lucros para os artistas.

"Você pode esperar vários anúncios do Megabox no próximo ano, incluindo acordos de exclusividade com os artistas, que estão ansiosos para se afastarem de modelos ultrapassados de negócios", disse Dotcom no ano passado. Mas isso provavelmente não vai acontecer. Kim Dotcom e vários outros executivos do Megaupload estão agora aguardando julgamento por acusações diversas, incluindo extorsão, lavagem de dinheiro e várias acusações de pirataria. Parece que, como Icarus, voaram muito perto do sol. Eles simplesmente tentaram bater de frente com toda a indústria do entretenimento, assumindo seus negócios com uma proposta inovadora e vantajosa para os artistas. Agora estão na cadeia!

Whiplash

Geld allein macht nicht glücklich. Der Porsche 911.


Mark Skaife explains 2013 V8 Supercar vehicle characteristics


Uma frase



"Seria injustiça e burrice impor ao meu público que pague mais de 25 reais para me ouvir."
Gaby Amarantos, a "Beyoncé brasileira"

Volkswagen adquire a totalidade da Porsche


De acordo com uma fonte da Bloomberg e a revista alemã Der Spiegel, a Volkswagen comprou os 50,1% das ações que ainda pertenciam aos acionistas da Porsche Automobile Holding SE, tornando-se a única proprietária da marca de Stuttgart. Segundo rumores, a empresa de Wolfsburg desembolsou cerca de 3,9 bilhões de euros para realizar a transação.

Acionistas da Volkswagen que não quiseram se identificar disseram que, se concluir as negociações com a Porsche antes de 2014, a Volkswagen terá de pagar cerca de um bilhão de euros em taxas, além de ter que manter a fábrica de Stuttgart independente, para diminuir quaisquer resistências internas em sua diretoria. A VW não deseja pagar todo esse valor em impostos. Uma das maneiras mais viáveis para impedir que isso aconteça é criar uma sociedade gestora para comprar e manter as ações da Porsche.

Com a criação da sociedade, a maior montadora da Europa também conseguiria conceder a independência tão cobiçada pela Porsche, dando à empresa controle total sobre seus investimentos e lançamentos de novos modelos. Vale lembrar que, em 2008, a Porsche tentou comprar a Volkswagen, mas a tentativa fracassou. Ironicamente, foi a própria VW que acabou salvando a montadora de carros esportivos da falência.

Originalmente, ambas as as companhias tinham a intenção de se juntarem, em 2009, antes da Porsche acumular dez bilhões de euros em dívidas. Com isso, a Volkswagen adquiriu 49,9% da Porsche para salvá-la da bancarrota. "É evidente que ambas as empresas estão interessadas em selar o acordo de integração. Assim que tivermos novidades sobre o negócio, comunicaremos", despistou a porta-voz da Volkswagen, Christine Ritz, em entrevista ao Bloomberg.

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Kimi: Not bad.
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