Capital Social: o consumidor no comando

Os hábitos de consumo estão mudando, sobretudo com a popularização do e-commerce, que traz consigo uma série de peculiaridades quanto à conquista, à fidelização e à manutenção de relacionamento junto ao consumidor. Tendo em vista tais mudanças, é preciso criar estratégias de marketing adaptadas a esse novo modelo de consumo.

O comportamento do consumidor online mudou porque a internet mudou. A forma e a finalidade com que as pessoas a acessam é diferente de 6 ou 7 anos atrás.

Pode-se atribuir grande parte dessa mudança a dois fatores: os sites de busca e as redes sociais, que geraram duas práticas simplesmente essenciais a qualquer negócio, o Marketing de Busca e o Marketing de Relacionamento, respectivamente.

O primeiro, a grosso modo, refere-se à visibilidade da empresa nas buscas que envolvem as principais palavras-chave ligadas ao seu negócio, seja nos resultados orgânicos (naturais), seja por meio de links patrocinados (AdWords).

Já o Marketing de Relacionamento refere-se à criação de laços entre a empresa e seu cliente, sendo as mídias sociais a principal ferramenta de manutenção dessas interações.

Agora entenda onde quero chegar com essas explicações:

A situação se inverteu. Há poucos anos, as empresas tinham certa dose de poder sobre o cliente, uma vez que a comunicação entre eles era um tanto quanto unilateral.

Demandava certo esforço para que um cliente fosse de fato ouvido pela empresa ou mesmo por um número significativo de outros clientes. As mídias sociais alteraram esse quadro, pois possibilitaram contato direto entre o consumidor e a empresa e, principalmente, entre o consumidor e milhares de outros consumidores.

Ou seja, graças às mídias sociais, um consumidor satisfeito pode divulgar uma boa imagem da marca para milhares e, por vezes, milhões de outros consumidores. O mesmo vale para um consumidor insatisfeito, que pode divulgar a falha da empresa a inúmeros consumidores, denegrindo-a.

Tal potencial de comunicação e de divulgação, aliado a fatores como a forte concorrência gerada pela internet, sobretudo graças ao já citado site de buscas, conferiu ao consumidor grande poder de influência sobre as empresas, possibilitando que ele tomasse as rédeas da relação.

Dessa forma, surgiu nas empresas a necessidade de ir além de fornecer um produto em troca de dinheiro. Passou-se então a oferecer relacionamento, falar com o cliente e ouvi-lo, em troca de sua preferência e de uma boa imagem.

Uma troca no mínimo justa, pois quando a empresa aplica de forma correta e sustentável suas ações de Marketing de Relacionamento, ela ganha a empatia de seus clientes, criando então uma legião de evangelizadores da marca que espalham pela internet, via mídias sociais, os atributos da empresa.

Quando uma empresa atinge esse status, de ser divulgada pelo próprio cliente, pode-se dizer que ela conquistou uma das maiores forças de mercado que existem: o Capital Social.

iMasters

Em 1955, Elvis Presley (e o Rock & Roll) mostrava a sua cara


28 de janeiro de 1956. Elvis Presley fazia sua primeira aparição na tevê, no Dorsey Brothers Stage Show, da CBS Network, esfregando seu requebrado na cara de uma sociedade hipócrita e conservadora. O Rock and Roll começava a mostrar sua cara.

Signet. Débarque du Canada après un triomphe en Europe.


A falta de bons profissionais no marketing digital: de quem é a culpa?

O mercado de comunicação e de marketing digital é sem dúvida um dos que mais crescem no Brasil. Agora mais de 75 milhões de pessoas estão na web e, de acordo com um estudo, a classe C está altamente valorizada pelas marcas devido ao seu alto poder de consumo, além de ser a classe que representa 52% dos acessos no Brasil.

Os jovens estão cada vez mais conectados, passamos mais tempo na frente do PC do que da TV, e a popularização da banda larga no país está levando os anunciantes a repensar o papel da web em suas estratégias de marketing.

Para as marcas que trabalham bem o canal, e atualmente já temos várias delas, o retorno tem sido de ótimo para excelente. Vendas aumentam, o reconhecimento de marca também segue a mesma proporção, pessoas falam melhor das marcas nas redes sociais, crescimento de vendas online, melhora da reputação de marca e no relacionamento com cliente. A consequência disso é o aumento no lucro da empresa.

Ainda estamos engatinhando na web, nem todas as marcas conseguem enxergar o potencial e a melhor forma de trabalhar direcionado para o meio digital, mas é indiscutível que a evolução nesses últimos três anos é enorme.

Vamos citar um exemplo: o Fiat Mio, um case de interação, relacionamento e inovação - sem pensar em vendas diretas do produto, que, aliás, nem será vendido.

Mesmo assim, o ganho em base de dados de clientes é impressionante. Se as pessoas não quisessem falar, se expor, saber o que está acontecendo, opinar, interagir, indicar, o Facebook seria apenas uma produto para arrumar namorada em Harvard.

Com todo esse crescimento, o mercado está cada dia mais aquecido. Para quem trabalha na área, sabe o quanto as agências estão contratando, ou melhor, querendo contratar.

Os anunciantes estão mudando o posicionamento em relação ao meio e também montando departamentos dentro das empresas para atender exclusivamente o digital, além de trabalhar em parceria com as agências digitais.

Esse é um movimento crescente que não tem data para acabar, mas, como sempre, nem tudo é perfeito.

Por mais que haja demanda, não existem ainda profissionais suficientes no mercado. E por que isso? Primeiro porque as faculdades estão atrasadas. Como disse no começo deste texto, os jovens estão cada vez mais conectados e aí vivemos um grande paradoxo.

As faculdades têm como público-alvo jovens de 17 a 19 anos. Sabe-se que esse público é heavy user de internet (isso sem falar de mobile, games, blogs, etc.). As faculdades investem pesado em mídia online na época de vestibular, mas por que os cursos de comunicação, publicidade, marketing e propaganda não ensinam sobre web?

O que está acontecendo é que muitos jovens estão chegando ao mercado com a visão de que sabem tudo sobre web simplesmente porque conseguem baixar um filme no Torrent, ou porque têm 2 mil amigos no Facebook ou então porque fizeram um vídeo no YouTube que possui 10 mil visualizações.

Mas o que esses jovens sabem sobre estratégias digitais? O que eles conhecem sobre comportamento do consumidor? E sobre a compra de banner em home de portal? E aplicativos para iPhone? Sabem sobre arquitetura de informação ou design estratégico? Não! E onde deveriam aprender? Na faculdade, que não ensina nada sobre web.

Algumas universidades têm aberto cursos de curta e média duração voltados ao mercado digital. Não é difícil ver esses cursos lotados ou recebendo turmas extras porque a procura foi grande.

Já existem faculdades com cursos de pós-graduação em marketing digital, o problema é que o aluno passa 4 anos sem ver nada de estratégia para chegar em uma pós e tentar entender alguma coisa sobre o assunto.

Uma pós parte do princípio de "especialização", na qual aluno já tem conhecimento e quer aprofundar, mas isso nem sempre ocorre.

No momento, dou aula na pós de planejamento de Marketing Digital em uma faculdade em São Paulo e acompanho de perto um pessoal bem motivado com o crescimento da web. Profissionais que querem fazer a diferença, crescendo no mercado por talento, vontade e porque correm atrás. Isso é válido e essencial, mas ainda reforço que é necessário uma base para que o sucesso profissional venha mais rápido.

Quando veremos as faculdades saírem do marasmo e olharem para um futuro que já começou?

iMasters

Bud Light. Here We Go.



Isto é porque os comerciais de cerveja em 3D não dariam certo...

Presidentes de clubes de futebol têm encontro com Deus

Os presidentes da Sociedade Esportiva Palmeiras, do Santos Futebol Clube, do Club de Regatas Vasco da Gama e do Sport Club Corinthians Paulista receberam a visita de Deus. Aproveitaram a ocasião para fazer perguntas relativas ao futuro de seus times.

O presidente do Palmeiras perguntou: "quando o 'Porco' será campeão da Libertadores novamente?"

Deus procurou na sua agenda, que mais parece uma Bíblia, e responde: "em 2015."

"Puxa, que pena, não vai ser na minha gestão", respondeu o presidente do time do Palestra Itália.

Depois, o presidente do Santos indagou: "Nossa, faz tempo que o Santos não é campeão da Libertadores! Quando o 'Peixe' conquistará esse tento novamente?"

Deus procurou na sua agenda, demora um pouco, e responde: "em 2019."

"Droga, não vai ser na minha gestão", respondeu o presidente do Santos.

Em seguida, o presidente do Vasco perguntou: "quando a 'Cruz de Malta' será novamente campeã da Libertadores?"

Deus procurou na sua agenda, demora mais um pouco, e responde: "em 2023."

"Putz, não vai ser na minha gestão", respondeu o presidente do Vasco.

Finalmente, o presidente do Corinthians indagou: "quando o 'Timão' será campeão da Libertadores?"

Deus procurou na sua agenda, não achou nada. Procurou nas gavetas, em seus rascunhos, papéis velhos, pesquisou no Google, verificou a agenda do seu iPhone e do seu iPad, perguntou para os outros santos... enfim, ofegante por conta do cansaço, respondeu:
"Desculpe, mas não vai ser na minha gestão!"