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MIG Bank. Confidence is capital... but watch out for the bears!
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Publicado: sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 às 17:30
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The Curious Case Of Jensonmin Button
Depois de um treino de classificação que durou quase três horas, em razão das fortes chuvas que caíram no Autódromo José Carlos Pace, com a pole de Rubens Barrichello em Interlagos, e Jenson Button obtendo apenas o décimo-quarto tempo, sem sequer passar para o Q3, tudo levava a crer que o inglês começaria a entrar em um inferno astral, que só acabaria com a última volta do Grande Prêmio de Abu Dhabi, com os pilotos da Brawn GP disputando ferrenhamente o título de pilotos da temporada 2009 da Fórmula 1.
No entanto, o que vimos na largada das 71 voltas do Grande Prêmio do Brasil foram "o contrário do contrário", ou seja, tudo que Rubens Barrichello gostaria que acontecesse durante a prova, a seu favor, não aconteceu.
Na primeira volta, o acidente envolvendo Jarno Trulli, Adrian Sutil e Fernando Alonso, além dos problemas de Heikki Kovalainen e Kimi Raikkonen, que tiveram que realizar um pitstop de emergência, o primeiro, por tocar com Giancarlo Fisichella no S do Senna, o segundo, por ter sua asa dianteira avariada, depois de receber uma fechada de Mark Webber. O finlandês da McLaren levou a mangueira de reabastecimento pendurada no carro, jogando combustível no carro do compatriota da Ferrari, que pega fogo, colocam Jenson Button na nona posição, já na segunda volta.
Após a saída do Safety Car, o piloto inglês da Brawn GP começa uma condução agressiva, o que não era normal para um candidato a título com a ampla vantagem que possuía. Ultrapassou Romain Grosjean com facilidade. Depois, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima. Travou uma batalha contra Kamui Kobayashi, com direito a um "X" do piloto japonês, na primeira perna do S do Senna. Na volta seguinte, realizando a mesma manobra, Jenson ganha a posição.
A partir daí, quem passou a viver um inferno astral passou a ser Rubens Barrichello. Depois do primeiro pitstop, foi ultrapassado por Mark Webber, por causa do maior rendimento do Red Bull Racing RB5, por Robert Kubica, que fez uma excelente prova, para uma equipe que está saindo da Fórmula 1, e por Lewis Hamilton, de maneira relativamente fácil. Ainda por cima, teve um puncture, ou um pneu furado, que possivelmente sofreu a avaria durante a disputa com o piloto inglês da McLaren.
Esta era a "dose de sorte" que Jenson Button, então, na sexta posição, precisava para conquistar o campeonato com uma prova de antecedência. Tendo que fazer um pitstop de emergência para trocar o pneus furado, Rubens Barrichello volta à pista na oitava posição. Aí o inglês da Brawn GP teve apenas que fazer o "feijão com arroz" para completar a prova e conquistar o primeiro título em dez anos de carreira na Fórmula 1, acabando com a euforia dos torcedores que estavam presentes nas arquibancadas do Autódromo José Carlos Pace.
Depois de vencer o "vestibular" contra Bruno Junqueira, em 1999, para conquistar uma vaga na Williams, em 2000, Jenson Button fez uma temporada boa para o ano de estreia, tornando-se o mais jovem piloto a pontuar na Fórmula 1, com 20 anos, 2 meses e 7 dias, na segunda prova do ano, em Interlagos. Este recorde seria batido sete anos depois por Sebastian Vettel. A partir daí, teve performances apagadas nas temporadas subsequentes, que contrastaram com a primeira vitória, no Grande Prêmio da Hungria, em 6 de agosto de 2006. Ofuscado ainda mais, com o ingresso de Lewis Hamilton na Fórmula 1, tem duas temporadas sofríveis na Honda, em 2007 e 2008.
Quase dado como retirante da Fórmula 1, Jenson Button aposta todas as suas fichas no trabalho de Ross Brawn, com a aquisição dos restos da Honda, fundando a Brawn GP. Juntamente com Rubens Barrichello, conqustam uma inacreditável dobradinha, entrando para a história da Fórmula 1, sendo uma das poucas equipes estrantes que venceram a prova de estreia e marcaram o segundo lugar.
Fazendo uma performance impecável no início da temporada, Jenson Button vence seis das sete primeiras provas. A partir daí, começa a marcar poucos pontos nas provas seguintes, por causa do maior rendimento dos carros da Red Bull Racing, que culmina na primeira vitória de Mark Webber na categoria máxima do automibilismo, e do aumento de performance de Rubens Barrichello, que vence os Grandes Prêmios da Europa e da Itália.
Antes que estes resultados paralelos transformassem a tranquilidade de Jenson Button em um inferno astral, o inglês tratou de administrar sua performance, de forma que a diferença entre ele e Rubens não caísse muito, até o Grande Prêmio do Brasil, onde, com um "tempero" de sorte, conquista o título de pilotos de 2009 com a inteligência e a calma de um campeão.
O que vimos no GP do Brasil foi o epílogo da história da sexagésima temporada da Fórmula 1, que teve muitos outros acontecimentos que criaram capítulos que serão para sempre lembrados, como o episódio do difusor de dois andares, o "Liargate" de Lewis Hamilton, o "Singaporegate" de Nelson Piquet Jr., e o acidente de Felipe Massa, atingido por uma mola que escapou da suspensão traseira do Brawn GP de Rubens Barrichello. Pela segunda vez consecutiva, o Autódromo José Carlos Pace torna um inglês campeão da Fórmula 1 pela primeira vez, chegando em quinto lugar, com um carro também inglês, com o número 22, com motor Mercedes.
Jenson Button, aos 29 anos, 8 meses e 29 dias, torna-se o trigésimo-primeiro piloto campeão da Fórmula 1, e o oitavo inglês a conquistar o tento. Entra para a história, juntamente com a Brawn GP, que, depois de um início de ano duvidoso, sem saber se conseguiria colocar um carro na pista, em virtude das dificuldades financeiras.
Parabéns, Jenson Alexander Lyons Button! Bem-vindo à galeria dos campeões da Fórmula 1!
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Publicado: segunda-feira, 19 de outubro de 2009 às 07:37
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Uma imagem
Rubens Barrichello e Jenson Button comemoram a dobradinha conquistada no Grande Prêmio da Itália.
Moments Of Love! Esta é mais uma daquelas imagens tiradas no momento certo, que nunca mais se repetem...
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Publicado: terça-feira, 15 de setembro de 2009 às 17:16
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Brasil, 100
Rubens Barrichello surpreendeu. Fez uma corrida fantástica, superando, no braço, os bólidos da McLaren, e contando com uma ajudinha da sorte, em razão de um pit-stop mal feito de Lewis Hamilton, conquistou sua décima vitória na carreira, e a centésima de um brasileiro na Fórmula 1.
Demorou para a vitória de número cem acontecer na categoria máxima do automobilismo, e coube esta conquista ao piloto que mais vezes largou em um Grande Prêmio na história da Fórmula 1, com 282 GP's (278 largadas).
Ele, mais do que todos, sabia que esta vitória só dependia dele. Precisava ficar na cola de Heikki Kovalainen e Lewis Hamilton, e assim o fez, apesar dos carros da McLaren serem praticamente novos, com a crescente evolução do último mês, além de estarem equipados com o KERS, que parece não ter surtido efeito, apesar deste circuito ter longas retas e no momento da largada, quando o artefato é mais utilizado.
Rubens fez uma prova de campeão, a la Schumacher. Andou como um relógio. Foi mais lento quando precisava, fez voltas de classificação quando era necessário. Teve sorte, é verdade, mas, com a maré de azares que sofreu ao longo da carreira, o atraso da troca do pneu dianteiro esquerdo, no segundo pit-stop de Lewis Hamilton, realizado antecipadamente, depois de uma mudança de estratégia da equipe de Woking, serviu apenas como o complemento de uma esmagadora performance do piloto brasileiro, e conquista sua décima vitória, quatro anos, dez meses e 28 dias depois de sua última, no Grande Prêmio da China, em 2004.
Confesso, estava torcendo para que Barrichello levasse o maior troféu para casa, por causa da sua performance. Quando Lewis Hamilton teve o problema no segundo pit-stop, era este último ingrediente que faltava para que Rubens conquistasse a vitória. O seu pit-stop também teve que ser realizado antes do previsto, já que Kazuki Nakajima teve um pneu estourado, deixando pedaços de borracha na pista, podendo provocar um safety car. A equipe chamou o brasileiro imediatamente para os pits, e precisava fazer um trabalho perfeito. E assim o fez, com um pit-stop de 6,8 segundos, entregando Rubens de volta à pista em 21 segundos. Barrichello voltou à pista à frente de Hamilton, e assim, conquistar sua décima vitória, a centésima brasileira na Fórmula 1.
Contudo, a duas voltas do final, uma lembrança me veio à cabeça: Rubens Barrichello prometeu, no Twitter, que dançaria o moonwalk caso vencesse uma prova. Não gostaria nunca de ver esta cena, mas não torci veemente que ele tivesse algum problema que o tirasse da prova, apenas que ele não se lembrasse desta idiotice. Ufa, livramo-nos dessa, mas da "sambadinha" nunca escaparemos...
Parabéns, Rubens Barrichello!
Demorou para a vitória de número cem acontecer na categoria máxima do automobilismo, e coube esta conquista ao piloto que mais vezes largou em um Grande Prêmio na história da Fórmula 1, com 282 GP's (278 largadas).
Ele, mais do que todos, sabia que esta vitória só dependia dele. Precisava ficar na cola de Heikki Kovalainen e Lewis Hamilton, e assim o fez, apesar dos carros da McLaren serem praticamente novos, com a crescente evolução do último mês, além de estarem equipados com o KERS, que parece não ter surtido efeito, apesar deste circuito ter longas retas e no momento da largada, quando o artefato é mais utilizado.
Rubens fez uma prova de campeão, a la Schumacher. Andou como um relógio. Foi mais lento quando precisava, fez voltas de classificação quando era necessário. Teve sorte, é verdade, mas, com a maré de azares que sofreu ao longo da carreira, o atraso da troca do pneu dianteiro esquerdo, no segundo pit-stop de Lewis Hamilton, realizado antecipadamente, depois de uma mudança de estratégia da equipe de Woking, serviu apenas como o complemento de uma esmagadora performance do piloto brasileiro, e conquista sua décima vitória, quatro anos, dez meses e 28 dias depois de sua última, no Grande Prêmio da China, em 2004.
Confesso, estava torcendo para que Barrichello levasse o maior troféu para casa, por causa da sua performance. Quando Lewis Hamilton teve o problema no segundo pit-stop, era este último ingrediente que faltava para que Rubens conquistasse a vitória. O seu pit-stop também teve que ser realizado antes do previsto, já que Kazuki Nakajima teve um pneu estourado, deixando pedaços de borracha na pista, podendo provocar um safety car. A equipe chamou o brasileiro imediatamente para os pits, e precisava fazer um trabalho perfeito. E assim o fez, com um pit-stop de 6,8 segundos, entregando Rubens de volta à pista em 21 segundos. Barrichello voltou à pista à frente de Hamilton, e assim, conquistar sua décima vitória, a centésima brasileira na Fórmula 1.
Contudo, a duas voltas do final, uma lembrança me veio à cabeça: Rubens Barrichello prometeu, no Twitter, que dançaria o moonwalk caso vencesse uma prova. Não gostaria nunca de ver esta cena, mas não torci veemente que ele tivesse algum problema que o tirasse da prova, apenas que ele não se lembrasse desta idiotice. Ufa, livramo-nos dessa, mas da "sambadinha" nunca escaparemos...
Parabéns, Rubens Barrichello!
Publicado: domingo, 23 de agosto de 2009 às 12:18
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Brawn GP venderá carros de F1
A Brawn GP, equipe que lidera o mundial de Fórmula 1 de 2009, está colocando à venda carros de Fórmula 1 que estiveram nas temporadas de 2001 a 2006. Todos os carros serão vendidos apenas com o chassis, sem motores e outras peças mecânicas, e custarão entre 7 mil e 22 mil libras cada um.
Nick Fry, CEO da Brawn GP, disse: "Brawn GP está extremamente orgulhosa do nosso patrimônio com a British American Tobacco e a Honda, e herdamos uma vasta coleção de carros históricos e memorabília de corrida dos primeiros anos da equipe. Estamos muito satisfeitos com os nossos fãs e colecionadores a ponto de dar a oportunidade de compartilhar a nossa fantástica história e comprar alguns itens, incluindo carros de corrida."
A memorabília será vendida em um evento no Silverstone Classic Historic Race Meeting, no dia 25 de julho.
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Publicado: quinta-feira, 11 de junho de 2009 às 11:27
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Quanto vão ganhar?
A Brawn GP deve aparecer no principado de Mônaco com seus carros estampados com o logotipo da Mercedes-Benz na "lataria".
É a saída que a marca da estrela de três pontas achou para estar em melhor evidência no cenário da Fórmula 1, já que sua ex-empresa de competições, a McLaren, além da Force India, não estão tendo resultados satisfatórios nesta temporada.
Perguntar não ofende: a Brawn GP mostrará o símbolo da Mercedes-Benz de graça ou receberão esses ordenados de outra maneira, não precisando mais pagar pelos motores, por exemplo?
Nâo entendo nada dessa parte da Fórmula 1, por isso, fica a questão no ar...
É a saída que a marca da estrela de três pontas achou para estar em melhor evidência no cenário da Fórmula 1, já que sua ex-empresa de competições, a McLaren, além da Force India, não estão tendo resultados satisfatórios nesta temporada.
Perguntar não ofende: a Brawn GP mostrará o símbolo da Mercedes-Benz de graça ou receberão esses ordenados de outra maneira, não precisando mais pagar pelos motores, por exemplo?
Nâo entendo nada dessa parte da Fórmula 1, por isso, fica a questão no ar...
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Publicado: quinta-feira, 14 de maio de 2009 às 10:32
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Os difusores da Brawn GP, em vídeo
Estes vídeos explicam o difusor e a aerodinâmica do BGP001, carro da Brawn GP da temporada de 2009 da Fórmula 1.
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Publicado: domingo, 5 de abril de 2009 às 08:08
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2009 já entrou para a história
Há 45 anos, na França, Juan Manuel Fangio e Karl Kling protagonizaram a primeira dobradinha de uma equipe estreante, a Mercedes.
Hoje, na Austrália, a Brawn GP repete o feito, com Jenson Button e Rubens Barrichello.
E quase que isso não se concretiza, pois o brasileiro falhou na largada, e protagonizou o acidente da primeira curva, bantendo na lateral do carro de Mark Webber. O australiano tocou na roda traseira de Nick Heidfeld, deixando o alemão atravessado na pista. Heikki Kovalainen também bate em Webber, arrebentando a suspensão dianteira de seu McLaren. Adrian Sutil também perde a asa dianteira, depois de também se chocar no RB5 do australiano.
Rubens alega ter tocado em Mark depois de ter sido tocado por trás por Heikki Kovalainen.
Como sorte também faz parte do esporte, por uma sucessão de acontecimentos e abandonos durante a prova, culminando com o acidente entre Robert Kubica e Sebastian Vettel, numa disputa de posição na curva 3, quando perderam suas respectivas asas dianteiras e, pela consequente perda de pressão aerodinâmica, acabaram batendo forte na mesma curva 5, dando de bandeja suas posições para Rubens Barrichello, que pôde, de forma dramática, realizar a histórica dobradinha, depois da prova terminar praticamente com o Safety Car na pista, liberando a continuidade da corrida apenas na última curva da última volta.
A Brawn GP também é a terceira equipe estreante a vencer. Além da Mercedes, em 1954, a Wolf, em 1977, venceu o GP da Argentina, com Jody Schecter ao volante. Neste caso, não houve dobradinha, pois a Wolf possuía apenas um bólido.
Quem também teve um excelente desempenho foi a Toyota, que, após optarem por largar do pit lane por perderem seus tempos de classificação em razão de irregularidades em suas asas traseiras, obteve um excelente terceiro lugar com o italiano Jarno Trulli.
Lewis Hamilton, com o deficiente McLaren, depois de largar em décimo-oitavo, chegou em quarto. Timo Glock, o outro piloto da Toyota, terminou em quinto. Fernando Alonso, da Renault, Nico Rosberg, da Williams, e Sebastien Buemi, da Scuderia Toro Rosso, completaram a zona de pontuação em Melbourne.
Ao contrário do que eu concluí nas primeiras impressões, o KERS realmente é um ganho extra de performance ao carro. Felipe Massa estava a um segundo atrás, se não me engano, de Sebastian Bourdais, Quando o brasileiro ativou o motor elétrico, conseguiu um ganho de aceleração suficiente para encostar no carro à frente e até fez a manobra de ultrapassagem, mas não no ponto certo para completá-la. O gráfico mostrou como o KERS trabalhava, exatamente como neste vídeo que postei ontem.
O grande problema que vejo no KERS é quando ele for padronizado para todas as equipes. Ele poderá não ser mais fator relevante, pois todos os carros terão o mesmo ganho de potência no mesmo local, emparelhando a disputa. Na minha opinião, o KERS deveria de ser regrado para 2010 como os motores, que poderão ser adquiridos de outras equipes ou produzidos pelas próprias escuderias.
Acredito também que as ultrapassagens não foram tão mais intensas como em 2008, quando elas quase não existiam. As ultrapassagens aconteceram ou porque o piloto ultrapassado estava com pneus macios desgastados, ou porque o piloto que ganhava a posição estava com pneus macios novos. Aliás, estes compostos não funcionaram bem no circuito de Albert Park.
Com certeza, a prova de abertura da temporada 2009 da Fórmula 1 entrou para a história, com o domínio de uma equipe "garagista", quase falida. Seu comandante, Ross Brawn, é o homem a ser batido. Se alguma das grandes, de agora em diante, dominar a temporada e fizer um de seus pilotos campeão ou ser campeã dos construtores, não importa, o dia 29 de março de 2009 ficará durante muito tempo, senão para sempre, na memória de todos que o presenciaram.
Ah, última coisa: quem deve estar mordendo os beiços, ou com dor de cotovelo, é Bernie Ecclestone, depois de embolsar os 22 milhões de euros que seriam destinados à Brawn GP, depois de determinar que a equipe do comandante Ross é estreante. E será que algum dirigente da Honda cometeu o harakiri, ou ficou bastante envergonhado, depois de presenciar a estupenda performance de seus ex-carros?
Hoje, na Austrália, a Brawn GP repete o feito, com Jenson Button e Rubens Barrichello.
E quase que isso não se concretiza, pois o brasileiro falhou na largada, e protagonizou o acidente da primeira curva, bantendo na lateral do carro de Mark Webber. O australiano tocou na roda traseira de Nick Heidfeld, deixando o alemão atravessado na pista. Heikki Kovalainen também bate em Webber, arrebentando a suspensão dianteira de seu McLaren. Adrian Sutil também perde a asa dianteira, depois de também se chocar no RB5 do australiano.
Rubens alega ter tocado em Mark depois de ter sido tocado por trás por Heikki Kovalainen.
Como sorte também faz parte do esporte, por uma sucessão de acontecimentos e abandonos durante a prova, culminando com o acidente entre Robert Kubica e Sebastian Vettel, numa disputa de posição na curva 3, quando perderam suas respectivas asas dianteiras e, pela consequente perda de pressão aerodinâmica, acabaram batendo forte na mesma curva 5, dando de bandeja suas posições para Rubens Barrichello, que pôde, de forma dramática, realizar a histórica dobradinha, depois da prova terminar praticamente com o Safety Car na pista, liberando a continuidade da corrida apenas na última curva da última volta.
A Brawn GP também é a terceira equipe estreante a vencer. Além da Mercedes, em 1954, a Wolf, em 1977, venceu o GP da Argentina, com Jody Schecter ao volante. Neste caso, não houve dobradinha, pois a Wolf possuía apenas um bólido.
Quem também teve um excelente desempenho foi a Toyota, que, após optarem por largar do pit lane por perderem seus tempos de classificação em razão de irregularidades em suas asas traseiras, obteve um excelente terceiro lugar com o italiano Jarno Trulli.
Lewis Hamilton, com o deficiente McLaren, depois de largar em décimo-oitavo, chegou em quarto. Timo Glock, o outro piloto da Toyota, terminou em quinto. Fernando Alonso, da Renault, Nico Rosberg, da Williams, e Sebastien Buemi, da Scuderia Toro Rosso, completaram a zona de pontuação em Melbourne.
Ao contrário do que eu concluí nas primeiras impressões, o KERS realmente é um ganho extra de performance ao carro. Felipe Massa estava a um segundo atrás, se não me engano, de Sebastian Bourdais, Quando o brasileiro ativou o motor elétrico, conseguiu um ganho de aceleração suficiente para encostar no carro à frente e até fez a manobra de ultrapassagem, mas não no ponto certo para completá-la. O gráfico mostrou como o KERS trabalhava, exatamente como neste vídeo que postei ontem.
O grande problema que vejo no KERS é quando ele for padronizado para todas as equipes. Ele poderá não ser mais fator relevante, pois todos os carros terão o mesmo ganho de potência no mesmo local, emparelhando a disputa. Na minha opinião, o KERS deveria de ser regrado para 2010 como os motores, que poderão ser adquiridos de outras equipes ou produzidos pelas próprias escuderias.
Acredito também que as ultrapassagens não foram tão mais intensas como em 2008, quando elas quase não existiam. As ultrapassagens aconteceram ou porque o piloto ultrapassado estava com pneus macios desgastados, ou porque o piloto que ganhava a posição estava com pneus macios novos. Aliás, estes compostos não funcionaram bem no circuito de Albert Park.
Com certeza, a prova de abertura da temporada 2009 da Fórmula 1 entrou para a história, com o domínio de uma equipe "garagista", quase falida. Seu comandante, Ross Brawn, é o homem a ser batido. Se alguma das grandes, de agora em diante, dominar a temporada e fizer um de seus pilotos campeão ou ser campeã dos construtores, não importa, o dia 29 de março de 2009 ficará durante muito tempo, senão para sempre, na memória de todos que o presenciaram.
Ah, última coisa: quem deve estar mordendo os beiços, ou com dor de cotovelo, é Bernie Ecclestone, depois de embolsar os 22 milhões de euros que seriam destinados à Brawn GP, depois de determinar que a equipe do comandante Ross é estreante. E será que algum dirigente da Honda cometeu o harakiri, ou ficou bastante envergonhado, depois de presenciar a estupenda performance de seus ex-carros?
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Publicado: domingo, 29 de março de 2009 às 05:08
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O shakedown do BGP 001
O carro ficou bonito, com esse bico largo e curvado. Só tem que pintá-lo, óbvio, mas, primeiro, os patrocinadores, que podem não faltar, já que a expectativa criada pela "novela" pode ajudar.
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Publicado: sexta-feira, 6 de março de 2009 às 11:13
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A novela acabou!
Ross Brawn anuncia, com um atraso de três horas, que competirá a temporada 2009 da Fórmula 1 com os restos da equipe Honda.
Qual seria o motivo do atraso? A abertura das bolsas japonesas? Vai entender...
Além disso, o site da equipe está no ar, apenas com três páginas e um espaço para preenchimento de seu e-mail, caso queira ficar por dentro das novidades da Brawn GP.
O que acho estranho é o logotipo da equipe ter as letras BR em texto normal e o restante em itálico. Seria um indicativo de que a Petrobrás patrocinará a equipe? Creio que não, pois a Mercedes, que fornecerá motor, KERS e câmbio para a Brawn GP, recomenda combustível e lubrificantes Mobil para seu equipamento.
A dupla de pilotos será a mesma da Honda em 2008, Jenson Button e Rubens Barrichello.
Bruno Senna catou mosca e ficou a ver navios. Não tem lugar nem na GP2. Só lhe resta um lugar na DTM, onde é bem mais provável que vá parar, mas isso vai ser bom para ele. Ficará vinculado a Mercedes-Benz, que fornece motores para seis carros do grid. Se, por tendências mercadológicas, vier a pilotar um carro de Fórmula 1, lugar não vai faltar... quem sabe, na McLaren, já que Heikki Kovalainen, para um segundo piloto, está devendo um pouco...
É isso aí! A novela acaba, e a única vítima da trama é o primeiro-sobrinho da monarquia Senna.
Qual seria o motivo do atraso? A abertura das bolsas japonesas? Vai entender...
Além disso, o site da equipe está no ar, apenas com três páginas e um espaço para preenchimento de seu e-mail, caso queira ficar por dentro das novidades da Brawn GP.
O que acho estranho é o logotipo da equipe ter as letras BR em texto normal e o restante em itálico. Seria um indicativo de que a Petrobrás patrocinará a equipe? Creio que não, pois a Mercedes, que fornecerá motor, KERS e câmbio para a Brawn GP, recomenda combustível e lubrificantes Mobil para seu equipamento.
A dupla de pilotos será a mesma da Honda em 2008, Jenson Button e Rubens Barrichello.
Bruno Senna catou mosca e ficou a ver navios. Não tem lugar nem na GP2. Só lhe resta um lugar na DTM, onde é bem mais provável que vá parar, mas isso vai ser bom para ele. Ficará vinculado a Mercedes-Benz, que fornece motores para seis carros do grid. Se, por tendências mercadológicas, vier a pilotar um carro de Fórmula 1, lugar não vai faltar... quem sabe, na McLaren, já que Heikki Kovalainen, para um segundo piloto, está devendo um pouco...
É isso aí! A novela acaba, e a única vítima da trama é o primeiro-sobrinho da monarquia Senna.
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Publicado: quinta-feira, 5 de março de 2009 às 23:20
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