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Tapejara pensou que Lula morreu...

Tapejara O Último Guasca
- Bah! Adivinha quem bateu as bota tchê!
- Quem?
Lula será julgado pelo supremo

Morre o camaleão do Rock. Veja como a familía de Tapejara, o último guasca, recebeu a notícia da morte de David Bowie.

Tapejara, o Último Guasca
Morre David Bowie, o camaleão do Rock
Tio Gamela: "Bah! Cousa triste perder um bicho de estimação."
Tapejara: "Nem fala! Alembrei do meu papagaio."

A estrofe que ninguém canta: a verdade sobre o trecho do hino do Rio Grande do Sul que os deputados cortaram na década de 1960

Documentário entrevista personagens e deputados da época para desvendar por que uma estrofe inteira foi suprimida
Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
E na virtude, romanos


Esta estrofe de quatro versos, que exaltava a democracia e desprezava os "tiranos", foi cortada do Hino Rio-Grandense em 1966. Neste pequeno documentário, os jornalistas Luciano Potter e Paulo Germano investigam o mistério sobre a lei que retalhou o hino gaúcho.

Teria a ditadura algo a ver com isso?

Antônio Augusto da Silva "Nico" Fagundes (04/11/1934 - 24/06/2015)

Antônio Augusto da Silva "Nico" Fagundes
Antônio Augusto da Silva Fagundes, mais conhecido como Nico Fagundes, foi um poeta, compositor, ator, advogado e apresentador de televisão gaúcho. Nico Fagundes nasceu em Inhanduí, no interior do município de Alegrete, local de tradicionais famílias campeiras da fronteira.

Filho de Euclides Fagundes e Florentina da Silva Fagundes, Nico era formado em Direito, pós-graduado em História do Rio Grande do Sul e mestre em Antropologia Social. Todas as suas formações se sucederam na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Nico Fagundes foi uma pessoa reconhecida na cultura gaúcha, premiado incontáveis vezes como poeta, novelista, compositor, autor e ator de teatro, televisão e cinema. Apresentou durante muitos anos o programa "Galpão Crioulo", pela RBS TV, uma das maiores audiências da televisão gaúcha.

Antônio Augusto Fagundes foi respeitado como uma autoridade no folclore gaúcho, história do Rio Grande, antropologia, religiões afro-gaúchas, indumentária do Rio Grande, cozinha gauchesca e danças folclóricas.

Herança Farroupilha

Este documentário especial, criado pela RBS TV Rio Grande do Sul, traz depoimentos de descendentes de heróis de guerra, e tem a participação especial dos atores Alexandre Cardoso e Vanise Carneiro.

Seu Madruga canta "Tordilho Negro"


A História Secreta do Rio Grande do Sul

Concessionária da DKW-Vemag no Rio Grande do Sul


Conheça a Dekabras, loja da DKW que fica na BR-116, entre Porto Alegre e São Leopoldo. Lá, existe um Belcar para test-drive, além de doze modelos expostos, como o Júnior, o Fissore, a Vemaguet, o Caiçara, o Pracinha e o Candango, e um Belcar 1964 preparado para competições como a Fórmula Classic.

No local, há também uma loja de peças exclusivas para os modelos da marca. O nome do estabelecimento é uma homenagem a uma famosa oficina de mesmo nome, que existia no interior de São Paulo. O dono da Comercial Dekabras Ltda. é Fernando Jaeger, heptacampeão gaúcho em pistas de terra, usando um DKW 1000.

Oswaldinho de Oliveira e sua imbatível carretera 128

Oswaldo de Oliveira e sua carretera Ford 128
Oswaldo de Oliveira nasceu em Porto Alegre em 1915 e, em 1939, veio para Santa Cruz onde atuou no ramo dos transportes. Casou-se com a santa-cruzense Erica Halmenschlager, constituiu família e aqui residiu até falecer, em 1996.

Desde a década de 1930, o Estado vivia a "febre" das corridas automobilísticas. As baratas, carreteras (carreteiras) e até carros de luxo disputavam provas por estradas esburacadas e poeirentas.

20 de Setembro: Feliz Dia do Gaúcho!

20 de Setembro Cavalo Gaúcho

Enquanto isso, na selva...

Carro estacionado na calçada, em frente à entrada do Charrua Hotel, em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul

Carro estacionado na calçada, em frente à entrada do Charrua Hotel, em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul

Graxaim morre... congelado... de pé!

Animal de médio porte foi achado em pé à beira de uma estrada. Veterinário diz que é pouco provável que animal tenha morrido de frio.

Uma cena inusitada surpreendeu moradores de Getúlio Vargas, no Norte do Rio Grande do Sul, na manhã desta quarta (6). Um graxaim foi encontrado congelado à beira da estrada que vai para o Rio Toldo. Apesar das baixas temperaturas registradas na região, é pouco provável que o animal tenha morrido de frio. Em Erechim, a 27 km do local, a mínima foi de 1,6°C.

O animal silvestre, também chamado de cachorro-do-mato, é de médio porte e foi encontrado em pé, de olhos abertos. O professor de Veterinária e diretor do Hospital Veterinário da UFRGS, Marcelo Meller Alievi, explica que a situação não é comum na natureza e que, provavelmente, se tratava de um animal doente.

"Não há como precisar sem uma necrópsia, mas é muito difícil que um animal deste porte tenha morrido congelado nessas condições. O mais provável é que se trate de um bicho doente, que morreu de outras causas e, em virtude da exposição às baixas temperaturas, acabou congelando", diz o professor.

Alievii não descarta, ainda, a possibilidade de atropelamento. "O animal pode ter sido atingido por algum veículo sem apresentar lesões externas. Ainda mais pelo local onde foi encontrado, à beira de uma estrada". Confira o vídeo da matéria, clicando aqui. Frio de renguear cusco, eu já tinha visto, agora, de matar graxaim é a primeira vez.

G1

Carretera #4 Vitório Andreatta - Ingo Hoffmann - Onboard


Carretera #4 Vitório Andreatta - Paulo Trevisan - Onboard




José Cláudio Machado: "o tradicionalismo está se descaracterizando"**

José Cláudio MachadoUm dos grandes nomes da música gaúcha, José Claudio Machado tem uma longa vivência no meio tradicionalista, tendo se apresentado em diversos estados e compostos clássicos como "Pêlos" e "Pedro Guará", por exemplo. Natural de Tapes, acha hoje que tudo perdeu um pouco o sentido. Cita o caso do desfile do 20 de setembro, do Parque Harmonia e do carnaval, evocando tempos dos barracas de lona e das manifestações populares mais espontâneas.

Tem 14 CDs gravados e participações em muitos outros. Gravou e tocou com "Os Tapes", "Os Serranos", Bebeto Alves, Luiz Marenco, Mauro Moraes e foi parceiro inseparável de Jayme Caetano Braun.Também parou de ir a festivais porque não gosta de disputas e acha os resultados invariavelmente duvidosos. "Eu me sinto mal ganhando e me sinto mal perdendo, sou mau ganhador e um mau perdedor", diz ele. Quem sabe até o fim do ano um novo CD, com canções inéditas.

Ele foi um dos que ajudou a criar o Parque da Harmonia. Lembra que primeiro era um aterro, depois foi "tomando jeito" de parque. Ia com a turma assar uma carne, passar o dia, se reunir, brincar, jogar bocha. "E um dia saiu um acampamento sobre chimarrão e essas coisas. A primeira mateada e aí quando se viu, virou um parque", lembra. Hoje, para ti ir para lá, diz, tem que ser dono de um terreno, que manter ele limpo e conservado, não é qualquer um que acampa. Tem que pertencer a um piquete, se inscrever.

"Não é uma critica, mudou muito o foco do que é tradicionalismo", afirma. A Semana Farroupilha também é outro evento gaúcho que, para ele, também se descaracterizou. Na sua opinião o desfile deveria ser exclusivamente para os costumes gaúchos, sem a participação de outras entidades. "A única que está inserida dentro do contexto da Semana Farroupilha é a Brigada Militar, pois fez parte da revolução. Mas mudou muito, ficou muita alegoria, carnavalesco". Morando em Guaíba, dificilmente vem a Porto Alegre, que só visita quando vem ao estúdio gravar.

"Fico duas semanas socado ali, e aí é do estúdio para casa e de casa para o estúdio. Na noite não dá para sair mais, está muito perigoso". Na capital trabalhava muito na noite, em restaurantes, como a Pulperia, por exemplo, na Churrascaria 35, quando era na frente da Zera Hora. E em quase todas as churrascarias do Centro. No Treviso? "Cheguei a ir lá, na madrugada. Saíamos das casas noturnas e íamos para o Treviso tomar canha, para arrematar a noite", recorda.

A redescoberta tradicionalista

Os anos 70 e 80, afirma foi uma abertura para todos os músicos tradicionalistas. Diz que a partir daí é que começou a ser divulgado, porque até então o próprio Rio Grande do Sul não era tão divulgado, pois a prioridade eram outros gêneros. O marco foi a partir da Califórnia da Canção, em 1971, quando ele participou com o grupo "Status". A música com a qual participaram, sobre um farroupilha que filosofa se valeu a pena ter lutado ou não, tinha 20 minutos e ficou fora do disco. Mas ganharam uma menção honrosa.

Em 1972, ganhou com a canção "Pedro Guará". O Festival, diz, abriu muito espaço, inclusive levando os jovens para a música nativa. Assim como o Harmonia, aqui também houve distorções, na sua opinião. A música começou a ficar mais urbana e não foi aceita pelo lado mais "radical". Vários CTG’s, por exemplo não aceitam a "tchê-music", gênero que para ele tem valor porque através dele se evita que o jovem caia no rock. "Porque senão amanhã isso aqui vira tudo americano", diz. Tocou duas vezes, um ano de cada vez, com "Os Serranos". Depois seguiu a sua trajetória, o seu trabalho solo.
A inspiração

Inspiração? "Eu nasci no meio rural, no meio campeiro. Trabalhei no campo, na minha infância, minha juventude, eu conheço toda lida campeira. Gosto do campo, mas trabalhar no campo não é comigo não. Então a inspiração vem, tu não programa ela. Te surge um verso, assim, de repente, uma palavra. Ou num animal no campo, no movimento do campeiro, é casual. Tem pessoas que tem o "dom": olha eu vou fazer uma letra sobre isso aqui. E vai lá e faz.

Eu gosto de letras que tenham uma mensagem, uma história, que falem da vida campeira, ou alguma verdade no meio, porque tudo tem um cunho político. Até o "maluco beleza", o Raul Seixas, tinha maravilhas de letras, com toda loucura dele de roqueiro. Tem aí o Chico Buarque que é uma cabeça, escreve simples e se comunica com todo mundo.

Como surgiu "Pedro Guará" e outras músicas

Foi uma história esquisita. No início, quando nós fundamos o grupo "Status" tinha o Cláudio Bueno Garcia, que hoje é doutor em filosofia. Ele estudou teologia, professor em São Miguel. Nessa época eu tocava muito em bailes, mas quando começaram a escassear, fui trabalhar como mecânico. E um dia tava caindo uma garoa, me vem uma melodia. Passei o dia com aquela melodia na cabeça e de noite peguei, botei em cima da letra e encaixou certinho.

O Cláudio Boeira Garcia dá aula em uma faculdade em Ijuí. A música foi feita a quatro mãos. Já "Don Munhoz" é letra e música do finado Gaspar Machado, bom poeta e música do Airton Pimentel, eu só cantei. "A Canção do Gaúcho" é do Barbosa Lessa. É uma música apoteótica e tem mensagem, né? Cada vez que se executa, o público se inflama. Normalmente nos meus shows eu finalizo com ela.

Orgulho de ser gaúcho

Eu acho que o orgulho e a inflamação de ser do Rio Grande já nasceu com o gaúcho. Queira ou não queira, todo gaúcho, gosta de ser gaúcho, tem orgulho da terra dele. Muitas vezes a pessoa sai daqui e vai morar lá na Bahia e nunca vestiu bombachas. Aí o cara chega lá e coloca uma bombacha com o maior orgulho, aqui ele tem vergonha de botar. É porque aqui criticam muito. Medo da gozação.

Estive em Mato Grosso, seis dias, me levantava cedo pra tomar meu banho, meu mate, pitar meu cigarro. Quando abri a porta do meu quarto, tinha nos fundos uma área grande com três, quatro gaúchos sentados com chimarrão, com charque, carne, churrasco, erva e não sei o que mais. Não descansei um dia! A loucura da saudade que aquele povo sente, ficam até 10 anos sem vir para cá.

CTG e a cultura gaúcha

Os CTG’s se preocupam em baile e não criam um lado cultural. Não tem ali o cara mostrando como se tira o leite o outro mostrando como é uma doma, outro mostrando como é um tiro de laço. Quando entra em rodeio é só tiro de laço e acaba pagando entrada. É obvio, eu reconheço que para se fazer um rodeio, tu gasta, mas é só em tiro de laço, da manhã à noite.

Tem muita coisa distorcida, até a maneira que o homem do campo fala, tem muitas coisas aí que não é o que dizem. Por exemplo, hoje mesmo o Rui Biriva está cantando uma música que eu acho um horror aquilo, tchê. A letra é uma desgraça total, fica meio pesado para ouvir. O "guasca para fora" tem duplo sentido e tu botar em uma letra "cheiro de bosta"... O ouvido do povo não é penico, tchê. Outra coisa que eu detesto também é o machismo.

Músicos gaúchos, parcerias e convivências

Conheço o Yamandu desde pequenino. Ele está em uma fase muito boa, toca muito violão, tenho orgulho dele. Seguido pegava o violão e vinha aqui com o falecido pai dele. A música gaúcha foi divulgada por um catarinense, que era Pedro Raimundo. Depois vieram os Bertussi, que contribuíram muito, conhecidos no Brasil inteiro. Depois veio o Teixeirinha, que contribuiu muito, mas muito mesmo, embora tivesse as pessoas que não gostavam.

Foi um grande precursor da música gaúcha. Foi importante também o Gildo de Freitas, aquele modelo mais simples. Depois de 1972 "Os Mirins", com Albino Manique, com o acordeom maravilhoso, "Serranos" e por aí ela vem crescendo. Quando estoura a Califórnia da Canção, aí que a divulgação começou. César Passarinho, Leopoldo Rassier, o Gaúcho da Fronteira, com uma outra proposta musical, mais hilariante. Depois veio Cenair Maicá, uma perda sem tamanho.

O finado Leonardo que contribuiu muito, e dos antigos, taí o Pedro Ortaça. O resto é essa gurizada nova, que está cantando bem musicalmente, as letras bem feitas, mas falta um toquezinho, ao meu ver, de mensagem, de conteúdo.

O amigo Jayme Caetano Braun

Ah, meu querido, falecido, amigo Jayme. Tivemos um convívio largo. No início quando fui para Porto Alegre, eu pertencia a um grupo, antes dos Serranos, que era um dos mais antigos que tinha no RS, Os Teatinos*. Quando fazíamos show no Palácio do Governo para mostrar a cultura gaúcha, quando vinha autoridades, presidente da república, senador.

E o Jayme sempre ia junto, em show, teatro, em todo o Rio Grande. Viajamos para fora, em vários estados e depois viajei muito tempo só o Jayme e eu, cantamos até para o dono da Globo, Roberto Marinho, na casa dele, para o Figueiredo um dia antes dele assumir a presidência. Então o Jayme foi uma pessoa maravilhosa, sem contar que ele foi um dos maiores poetas, nessa linha, um homem campeiríssimo. Três homens fantásticos para descrever um poema, eram o Jayme, Aureliano de Figueiredo Pinto, e o finado, João da Cunha Vargas. São os da nata.

Visitas ao Mercado Público

Eu ia seguido Mercado Público. Esses dias eu ainda disse, preciso ir no Mercado, estou programando isso já faz um tempo. Vou lá buscar uns dourados para fazer assado na grelha. Eu procuro filé de tilápia e não acho. Lá eu encontro. Tenho que ir, passar uma tarde lá. Mas vou levar uns dois ou três guarda-costas, porque se não passa um ladrão e me rouba o chapéu.

Depois da reforma eu ainda não fui. O Mercado Público é um patrimônio fora de série, né? Aquilo ali é um ponto cultural de Porto Alegre, para mim, o coração do Rio Grande. Para mim em matéria de ponto turístico, é ali. O cara encontra de tudo ali, é um mundo a parte.

* Os Teatinos era um grupo campeiro, natural de Tapes – RS, que tinha a seguinte formação: Glênio Fagundes, (Vocal e violão), Paulo Fagundes (Vocal e violão), José Cladio Machado (Vocal e violão) e Marco Aurélio Campos (Bombo nativo). Teatinos gravou um disco em 1976, que se chamava, Telurismo – Vol. 1. Que contou com as participações de João Batista tocando contra-baixo, e Geraldo Schuler tocando flauta.

** Texto publicado em 28 de agosto de 2010 no site Jornal do Mercado de Porto Alegre. José Cláudio Machado faleceu em 12 de dezembro de 2011.

Sexólogo dos Pampas

Dr. Grossotaura Macanudo, Sexólogo dos Pampas
Dr. Grossotaura Macanudo, fudetólogo bagual, especialista em capação de touro e acossado das mutuca, respondendo às perguntas dos ouvintes no Programa Barranqueando no Más, da Rádio Barranca Oriental:

Tenho 20 anos e não transei ainda porque gostaria que a 1ª vez fosse com um namorado fixo. O que você acha?

Bagual que se preza, corcoveia e troteia mordendo o freio, então não te apoquenta que ele não fique mui fixo até que a doma esteja completa.

O que fazer para surpreender meu marido que é meio tímido?

Já exprimentô galopeá pelada em cima de uma égua zaina em frente às "casa", e no inverno? Se ele não der sinal de vida, confere a certidão de nascimento, que gaúcho ele não é!

Tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20cm. Acho que vai ser doloroso, o que faço?

Sempre que se chamá pênis é pequeno assim mesmo, mas se tá falando da guasca, 20 cm tem os piazito lá da fazenda e as ovelha não se queixa.

Como faço para seduzir o rapaz que eu amo?

Não carece fazer força. Te péla, capricha na água de cheiro e o resto o instinto gaúcho cumpre loguito no más!

Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro. Mas ainda gosto do ex e às vezes ainda fico com ele! O que devo fazer?

Mas tu dá mais que chuchu na serra e fala do coitado? Dexa ele de lado e vai puteá pras banda do Uruguai! E te orienta: ele é galo, viu? Não galinha!

Quero saber como enlouquecer meu namorado só nas preliminares.

Preliminar que eu saiba é aquele jogo de osso com as adaga na cintura e o cenho franzido antes de Bagé x Guarani, na Pedra Moura, mas exprimenta botá açúcar no mate dele pra vê o que acontece!

Sou feia, pobre e chata. O que devo fazer para alguém gostar de mim?

Nada, minha chinoca, macho que é macho não despreza mocréia, as bonitinha até viado come!

O cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço?

Compra uma guampa de canha novinha e dá de presente, ele vai se encambixá em vossa mercê. E toma uns trago junto pra dexá de sê chata!

Por que, na hora do sexo, quando a gente está no vai e vem, na hora em que o corpo entra em atrito e faz aquele barulho de quem está batendo palmas, a gente fica mais excitada?

Por que o bugio ronca no mato? É da natureza, minha chinoca!

Apesar do meu tamanho, eu tenho apenas 15 anos de idade e não tenho cara propriamente linda. O que fazer para conseguir comer umas gatas?

Gata é mais difícil, mia muito e tem as unha afiada. Recomendo começar a vida sexual campeira com aquela ovelha guacha que toda estância que se preza tem na volta das casa.

Sou virgem e rolou, pela primeira vez, de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada!

Se engoliu o negócio do peão, adevorve que é dele e vai percisá pra usar de novo! Ah, tá falando do leitinho? Não te desespera, aguarda pra mamá de novo!

A primeira vez dói? Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não agüentar.

Por amor ao Rio Grande, toda prenda tem que dar sem fiasqueira, do contrário, é catarinense se passando por gaúcha! E se não estiver agüentando a dor, passa banha de porco no instrumento, fica mais liso que muçum de açude.

Verdade que camisinha faz brochar?

Gauchismo e matéria plástica não combina bem, mas não é descurpa pra faiá! Com poncho ou sem poncho, tem que enfrentar o minuano do mesmo jeito! Já exprimentô usá tripa de porco? É mais de acordo com os costume do pago, e sempre tem de sobra da última carneação.

Depois que vi a Gisele Bünchen numa TV tenho tido pesadelos com ela me perseguindo, isso é normal?

Bem, normal não lhe digo que seja, mas essas magrela feiosa assombram até o dormir do gaudério. A receita pra curá isso é vê prenda bonita de novo, fornida de carne nas anca, como umas alemoa que tem pras banda de Lajeado, Santa Cruz, Horizontina, Nova Prata ...

Por que os homens adoram transar por trás?

Dá uma olhada nas criação (porco, gado, cavalo, carneiro...), vê se arguma criação trepa pela frente! Mas nada contra fazer uma variação de vez em quando, que nem xote afigurado!

É verdade que a gente pode engravidar em banheiro público?

Poder pode, mas não se deve. Uma vez, nuns comércio de carreira de cancha reta, lá pros lado de Uruguaiana... melhor dexá essa estória pra outra vez!

Por que os homens que eu namoro sempre querem comer a minha melhor amiga?

Perguntita compricada... Prá começar, mulher não tem melhor amiga, tem "a melhor inimiga mais íntima", e, indo direto ao ponto da questão, tu não disse que essa amiga era uma mulher? Pôs então, tá explicado! E, além disso, deve ser linda essa chinoca, hein? Fica calma que tem pras duas!

Por que os homens vão embora logo depois de transar no primeiro encontro?

Mas te orienta, vivente! E a lida do campo, quem é que faz? O capim pras vaca, tratá os porco, capiná o terreiro... Qué vagabundo prá te sustentá ou homem sério e trabalhador? E se o encontro foi bom, te aquieta que ele vórta!

Rui Biriva (28/10/1958 - 25/04/2011)

Rui Biriva nasceu em Horizontina, batizado como Rui da Silva Leonhardt, filho de Adalíbio e Malvina, uma família de pequenos agricultores, e o caçula entre três irmãos. Até os 10 anos, estudou no interior do município, no Distrito de Esquina Eldorado, onde morava. Aos 11 anos, foi estudar na cidade, e a partir dos 12, começou a participar dos festivais estudantis de música.

O contato com a música vem desde cedo. O pai, que foi músico, era proprietário, nos fundos da casa da família, do CTG Peão do Alto Uruguai. Foi no salão de baile da entidade que o cantor começou a familiar-se com nomes como: Irmãos Dias, o trovador Portela De Lavi, autor da antológica Pára Pedro, Os Araganos, José Mendes, de quem posteriormente regravou alguns sucessos, e a dupla Norinho e Ediles Nunes.

Aos 14 anos, venceu o 3° Festival Estudantil da Canção (FEC), da cidade de Três de Maio, interpretando a música Good bye my Love good bye, de Demmis Roussus. Neste mesmo município, durante dois anos, participa do Grupo Magia Som, conjunto de covers, em que interpretava músicas de nomes como: Led Zeppelin, Yes, Deed Purple, Elton John e Rod Stewart, e apresentava-se na região da grande Santa Rosa.

Em 1976, o pai compra uma indústria moveleira em Medianeira/PR. Rui vai estudar em Cascavel, local onde conclui o 2° grau e participa ativamente de vários festivais de música. Vai para São Paulo, com o objetivo de fazer carreira artística. Na capital paulista, trabalhou como vendedor de roupas, e durante sua estada na cidade, fez cursos de canto e teatro.

No final de 1981, retorna para Horizontina. Irineu Colato, na época, prefeito do município, que havia sido seu professor na escola, elege-se deputado federal e o convida para ser seu assessor parlamentar em Brasília. Mas as ruas sem esquinas e a falta de um bolicho para conversar com os amigos fazem com que Rui desista de trabalhar na capital federal, transferindo-se para Porto Alegre, com o objetivo de trabalhar para o deputado na capital dos gaúchos.

Na Assembléia Legislativa, conhece Airton Pimentel, que o convida para interpretar a música Birivas na 4ª Seara da Canção, em Carazinho, no ano de 1984. A composição vence a linha Galponeira do festival, e Rui conquista o prêmio de melhor intérprete do evento, e, principalmente, a partir daí, com o sucesso da música, nascia o apelido Biriva. O público começou a associar o nome da composição com o cantor, assim, Rui deixou aos poucos, o sobrenome Leonhardt ser trocado por Biriva.

No ano seguinte, Rui Biriva retorna à Seara para apresentar uma música sua com José Luis Vilela, chamada Santa Helena da Serra, que também vence o festival. Na época, o diretor da Gravadora Continental, Wilson Souto Jr., assiste a apresentação. Entusiasmado com seu trabalho, convida-o para gravar pela companhia paulista. Em 1986, grava pela gravadora Continental o 1° álbum de sua carreira.

Rui obteve importantes prêmios em festivais nativistas, entre eles: Califórnia, Tertúlia, Musicanto, Seara e Coxilha. Suas apresentações são vistas em programas nacionais de TV, como: Amigos, Galpão Crioulo, Raul Gil, Som Brasil. A música Quebrando Tudo, de sua autoria, juntamente com dois outros parceiros, ganhou destaque nacional ao ser utilizada como uma das trilhas do Programa do Ratinho.

Como compositor, já teve seu trabalho cantado por inúmeros artistas como Dalvan, Daniela Mercury, Os Nativos, Os Serranos, Osvaldir e Carlos Magrão, Gilberto e Gilmar, e Gaúcho da Fronteira.

Em 2000, deu início a uma trajetória internacional, ao realizar uma turnê de 20 dais por Portugal, onde fez os portugueses, dentro de um avião, cantar os versos de Quebrando Tudo, quando notaram sua presença no interior da aeronave.

Entre os maiores sucessos da carreira de Rui Biriva, destaque para: Tchê Loco, Santa Helena da Serra, Birivas, Festança, Pé na Estrada, Amigo, Vamo Pegá, Castelhana e Quebrando Tudo, Canção do Amigo, Das Bandas de Horizontina e Tonto de Saudade.

Das premiações mais recentes de sua carreira, destacam-se: Cidadão de Destaque da cidade de Horizontina, Top Of. Mind, da Revista Amanhã, do Sistema RBS, por duas vezes, na categoria Cantor Regionais e Troféu Guri.

Rui apresentou programas nas rádios: FM Cultura (Um Bom Dia Meu Rio Grande) e Festança Rural na rádio Rural. Em televisão esteve à frente do Mateadas na TV Assembléia e atualmente comanda o Paralelo Sul, aos domingos na TVE e Estrada do Sul na Rádio Rural.

Como seriam os nomes dos filmes se fossem rodados no Rio Grande do Sul

O Tempo e O Vento
Uma Linda Mulher → Uma Chinoca Buenacha
O Poderoso Chefão → O Bagual Cuiudo
O Exorcista → Vem Capeta, Que te Arreganho a Facão!
Os Sete Samurais → Sete Gaudérios cas Vista Estreita
Godzila → Mas Que Baita Lagarto!
Os Brutos Também Amam → Rebenqueados de Amor
Sansão e Dalila → O Crinudo e a China
Perfume de Mulher → Asa de Chinoca
Corra Que A Polícia Vem Aí → Vamo Saí Fedendo Que Vem Vindo os Brigadiano!
E o Vento Levou → Se foi com o Minuano!
Guerra Nas Estrelas → Peleia no Firmamento
O Corcunda de Notre Dame → O Tortinho Estropiado
O Fim Dos Dias → O Bagualão contra o Demo
A Pantera Cor-de-Rosa → Gato-do-Mato Fresco
O Náufrago → Mais Perdido que Cusco em Tiroteio
Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita → Boi Manso é Que Arromba a Porteira
Os Filhos do Silêncio → Em Boca Fechada não Entra Mosca
Sete Anos No Tibet → Sete Anos na Bailanta do Tio Beto
Querida, Encolhi As Crianças! → China Véia, Encolhi as Cria!
Titanic → O Caícão Furado
Forrest Gump → O Contador de Causo
A Múmia → Um Xirú Enfaixado
O Senhor dos Anéis → O Piá Dono da Argola
Despedida de Solteiro → Bochincho lá nas Tia
Máquina Mortífera → O Caminhão do Ambrósio Não Tem Freio!
Gritos do Silêncio → Os Bérro do Mudinho

20 de Setembro: Dia do Gaúcho

Bandeira do Rio Grande do Sul e Monumento do Laçador
No dia 20 de setembro é comemorado o Dia do Gaúcho ou a Revolução Farroupilha. As causas desse movimento foram:

* abandono das províncias pelo governo imperial
* impostos abusivos sobre o charque, o couro e a terra
* falta de estradas, pontes e escolas
* dificuldade para registrar pessoas fisícas
* pagamento de pedágios
* justiça centralizada na Corte

Eis que, em 20 de setembro de 1835, trava-se o primeiro combate entre os farroupilhas e as tropas imperiais, sobre a Ponte da Azenha, em Porto Alegre, com a vitória farrapa, que permitiu a tomada da capital. Tem-se início a Revolução Farroupilha.

O movimento se estendeu por dez anos, com sangrentos combates. Pela longa duração, constata-se a garra do povo gaúcho, mesmo com o maior numero de soldados e equipamentos das tropas imperiais.

Ante o sucesso da revolta, o império envia Luís Alves de Lima e Silva para apaziguar o Sul. Mesmo com as sucessivas vitórias, um fato ajudou para a paz: o ditador Argentino Rosas, que queria a expansão territorial, e tinha interesse na prolongação da revolta, mandou emissários, propondo aliança com o líder farroupilha, David Canabarro, que respondeu-lhe com uma patriótica declaração:

"Senhor: o primeiro de vossos soldados que transpuser a fronteira, fornecerá o sangue com o qual assinaremos a paz com os imperiais. Acima de nosso amor à República, está nosso brio de brasileiros. Quisemos ontem a separação de nossa pátria. Hoje, almejamos a sua integridade. Vossos homens, se ousarem invadir nosso país, encontrarão, ombro a ombro, os republicanos de Piratini e os monarquistas do Sr. Dom Pedro II."


HINO RIO-GRANDENSE
Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Música: Joaquim José de Mendanha

Como a aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade.

(Estribilho)
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra

Mas não basta p’ra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Nada mais foi necessário para o acordo, e o armistício foi assinado em 28 de fevereiro de 1845.

Não houve vencidos nem vencedores, mas os farrapos conseguiram o que desejavam.

Fica o exemplo para a história de patriotismo e coragem de um povo, em busca de seus ideais e causas justas!

Se bobear, até Deus é gaúcho! Ala pucha tchê!