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Ayrton Senna e Didi Mocó se transformam no personagem de quadrinhos Didisena inédito de Os Trapalhões


Era uma vez um garoto que possuía velocidade no sangue, tanto que nasceu após apenas cinco meses de gestação. Ao crescer, o talentoso piloto-mirim se vê em apuros, ao bater de frente com um narigudo garoto, trapaceiro o suficiente para "sequestrar" o motor do rival para tentar vencer o oponente.

Tudo isto não se parece com a história real de dois pilotos de Fórmula 1? Pois não é apenas coincidência. A história em quadrinhos "O Fantástico Didisena", nunca antes publicada, traz todos os personagens do humorístico "Os Trapalhões", protagonizando uma paródia da rixa Senna-Prost.

De Lá Pra Cá: Mussum


Em 29 de julho de 1994, falecia Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum. Ao lado de Renato Aragão (Didi), Dedé Santana e Zacarias, por mais de vinte anos, Mussum trouxe risadas para todo o BRasil. O personagem ficou famoso por seus bordões, como "cacildis", "forévis" e "mé", e seu linguajar próprio, que caíram fácil no gosto popular.

O carioca Antônio Carlos nasceu em 1941, no Morro da Cachoeirinha, zona norte do Rio de Janeiro. Filho de empregada doméstica, passou parte da infância em um colégio interno, onde se profissionalizou como mecânico. A juventude foi nos quartéis, onde foi recruta da Aeronáutica durante oito anos.

Mas Mussum estava fadado aos palcos. Apaixonado pela Estação Primeira da Mangueira, quando jovem, sonhava com a música. Com seu reco-reco, participou da fundação do grupo Os Originais do Samba, conunto de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970, o que lhe possibilitou conhecer vários países do mundo.

Nos bastidores de um dos programas televisivos onde os Originais do Samba se apresentaram, o ator Grande Otelo apelidou o sambista tímido de Mussum, o nome que marcou a história de Antônio Carlos Bernardes Gomes.

Seu jeito caricato logo chamou atenção. Foi Chico Anysio que o incentivou a falar palavras trocando a última letra com a sequência "is", e isso se tornou a marca registrada de Mussum. Em 1973, Dedé Santana e Renato Aragão o chamaram para a trupe dos Trapalhões.

Com o sucesso da TV, o novo humorista teve de abandonar o samba dos Originais para a promissora carreira cômica. Os Trapalhões passaram pelas TVs Excelsior, Tupi e Record, até chegar à TV Globo, em 1977. Mussum, malandro, boêmio, afável e de linguajar fácil, era um dos personagens mais caricatos do programa.

Mussum participou dos programas de TV dos Trapalhões por mais de vinte anos, além de quase trinta filmes e mais de dez discos com o grupo. Mussum também lançou três discos de samba em carreira solo. Com o falecimento de Zacarias em 1990 e Mussum em 1994, o grupo perdeu fôlego e Renato Aragão encerrou a trupe Os Trapalhões em 1997.

Com o crescimento da internet, as esquetes estreladas por Mussum voltaram a povoar o imaginário dos brasileiros. Seus vídeos curtos se espalham por toda a internet. Derivando de seu linguajar, memes usando a sua imagem viralizam todos os dias pela rede.

Em junho, foi lançada a biografia "Mussum Forévis – Samba, Mé e Trapalhões", escrita pelo jornalista Juliano Barreto.

Link do vídeo: www.ebc.com.br/cultura/2014/07/ha-20-anos-brasil-perdia-a-alegria-de-mussum

Propaganda rock 'n' roll da Pepsi com Os Trapalhões

Propaganda da Pepsi com Os Trapalhões caracterizados como estrelas do rock (rockstars) e com as assinaturas de Renato Aragão (Didi), Dedé Santana, Mussum e Zacarias

Retratos Brasileiros: Mussum


Dirigido por Sérgio Rossini, o especial do Canal Brasil traça a biografia de Mussum, desde sua passagem pela música, cantando e tocando reco-reco no grupo "Os Originais do Samba", no início da década de 60, até o sucesso ao lado dos trapalhões Renato Aragão, o Didi, Manfried Santana, o Dedé, e Mauro Gonçalves, o Zacarias. No filme, é Dedé quem conta as histórias mais emotivas.

Obamis



Cacildis! Os Trapalhões na Fórmula 1!



Abertura de 1990



Abertura de 1992



Os Trapalhões em Portugal - 1996

Após o falecimento do Trapalhão Mussum, Didi, Dedé e Sargento Pincel foram para Portugal, onde o programa "Os Trapalhões" já era sucesso. Lá, eles gravaram por 3 anos programas inéditos que nunca passaram no Brasil.


Abertura de 1993



Abertura de 1984



1.ª abertura



Didi Maria Bethânia



Mussum armando uma “pindureta”