Onde está o meu emprego, com tanta demanda de mão-de-obra especializada em tecnologia da informação? Realmente, essa questão faz parte do cotidiano de muitos profissionais disponíveis no mercado. O Brasil vive um "apagão" de mão de obra especializada em TI para dar conta da demanda interna, e a situação tende a se agravar com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, em 2014 e 2016, respectivamente.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, até o ano de 2014 teremos um déficit de 800 mil vagas no setor. Estima-se que hoje estão disponíveis no mercado 92 mil vagas de tecnologia da informação. No entanto, é fácil encontrar profissionais formados desempregados, ou trabalhando em áreas completamente distintas da de formação. Pior, apenas 15% dos alunos que iniciam cursos de tecnologia da informação terminam suas graduações.
Todo esse cenário vai na contramão do crescimento brasileiro em TI. Segundo o IDC, o Brasil deverá crescer 13% na área de Tecnologia da Informação em 2011, superando taxas como Estados Unidos e Canadá. Nem mesmo os incentivos fiscais sobre a folha de pagamento das empresas de tecnologia da informação, recentemente anunciados pelo Governo, atenuaram ou minimizaram esse cenário.
A culpa é de quem?
Evidentemente, estamos vivenciando um gargalo educacional. Faculdades e mais faculdades de TI, despreparadas e com professores sem qualquer especialização, estão despejando profissionais e formando-os em conteúdos que há muitos anos não são mais necessários para as empresas. Resultado: baixíssima qualificação. E o que isso gera? Altos salários para o mais qualificados, que estão voltando do exterior para assumirem cargos de TI no Brasil. Vaga que poderia ser a sua.
Apreendemos hoje um a notória obsolescência de parte do conteúdo programático de muitas faculdades de tecnologia do Brasil. Sem programas de incentivo, de qualificação, inovação tecnológica, ou parceria com empresas de TI, profissionais são despejados no mercado e não despertam o interesse das empresas. As certificações passam a ter maior relevância do que a formação universitária e demandam investimentos que muitos jovens não têm como custear, algo que poderia ser parcialmente subsidiado pelo Governo.
Grandes empresas de software e integração são muito tímidas para abrir seus programas educacionais para universidades, esbarrando sempre em análises de risco pouco lúcidas, fazendo com que "pouquíssimos" tenham acesso a tais programas, ferramentas e conhecimentos.
Não bastasse a péssima estrutura de empresas de recrutamento e seleção para atuarem na área de TI, também emperram as contratações. Sem conhecer a fundo o core business de seus clientes, "inventam" exigências mais do que inatingíveis, além de absolutamente desnecessárias para os cargos disponíveis. A TI só precisa suportar o negócio, não fazer "milagres".
Não podemos deixar de consignar uma parcela de culpa aos empreendedores, que atuam com internet, tecnologia e mundo globalizado, mas ainda mantêm, e até mesmo preferem, meios ortodoxos de trabalho, evitando novas possibilidades. As empresas buscam profissionais que residam apenas nas capitais – de preferência próximo à empresa, esquecendo-se de que o teletrabalho é uma realidade, e que grandes multinacionais já mantêm equipes de service desk em TI espalhadas pelo Globo. Buscam profissionais na mesma fonte, e essa fonte está seca!
Vivemos a interiorização do desenvolvimento tecnológico. A China já despertou para esse fato. Regiões ricas como o interior de São Paulo possuem infraestrtura, ótimas universidades, excelentes profissionais, qualidade de vida, incentivos fiscais e custos e mão-de-obra em TI mais baratos do que na capital. O empreendedor precisa pensar em "crescer para dentro"! Muitas são as empresas que já criam centros de tecnologia no interior e atendem todo o Brasil e exterior a partir dessas localidades. As universidades interioranas também são mais suscetíveis às parcerias que formem profissionais "com a mentalidade" das empresas de TI que demandam serviços.
O resultado é o desenvolvimento regional, a sustentabilidade, a redução das desigualdades sociais, a distribuição de riquezas, os menores custos de implantação e operação e mais pessoas na folha de pagamento. A lei é simples: se a procura está alta nas capitais, por que não buscar vagas em regiões nas quais a oferta é alta, como no interior? A internet rompe qualquer barreira e faz com que profissionais a 300 quilômetros de distância tenham o mesmo rendimento de um alocado na sede da empresa.
Mas você pode estar pensando que contratar a mão-de-obra do interior nem sempre significa resolver definitivamente o problema da falta de qualificação. Realmente, o problema da falta de qualificação é nacional, e para isso só existe um remédio: qualificar-se! O que o coordenador do seu curso tem feito para isso? O conteúdo do seu curso está adequado à realidade lá de fora? Quais as parcerias para integração universidade-mercado existentes em sua faculdade? Você já leu o programa de todo o seu curso? Você sabe que ele existe? Você pode, com vontade, construir o seu curso de modo que mais espelhe as necessidades do mercado, e isso é fundamental, a menos que você tenha dinheiro para trocar de faculdade ou tirar certificações caríssimas.
Mudar esse cenário de carência de mão-de-obra é uma tarefa possível, mas dependerá de ação coordenada das universidades, das empresas de recrutamento, dos empreendedores, dos universitários e dos profissionais no mercado. Do contrário, continuaremos importando mão-de-obra. O Brasil só tem a perder com isso.
iMasters
Mostrando postagens com marcador Certificações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Certificações. Mostrar todas as postagens
Apagão da mão-de-obra em TI: A culpa é de quem?
Publicado: segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 às 12:18
Permalink:
Copiar
Link copiado para a área de transferência!
Houve um erro ao copiar o link para a área de transferência.
Certificação vale mais do que faculdade para entrar no mercado
Qual o melhor caminho para entrar no mercado de TI? Ter uma ou várias certificações técnicas. Hoje, esse tipo de capacitação vale mais até do que um diploma universitário na hora de muitas companhias do setor de tecnologia contratarem um novo profissional, segundo Sérgio Sgobbi, diretor de Educação e Recursos Humanos da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação).
"Isso acontece porque as empresas são avaliadas por padrões internacionais, que exigem um certo número de profissionais certificados", justifica Sgobbi, que completa: "Assim, ter certificações pode ser um diferencial para entrar no mercado."
O diretor da Brasscom alerta, no entanto, que se ter um ou mais certificados garante a contratação, isso não representa uma garantia de evolução na carreira de TI. A formação universitária continua a ser um fator determinante para quem quer ter sucesso nesse mercado. Mais do que isso, os profissionais de tecnologia têm de estar dispostos a buscar um conhecimento e uma capacitação constantes para se manterem no setor.
As exigências de conhecimento específico em TI, por sinal, têm sido recompensadas com salários acima da média de outros setores da economia. Sgobbi cita que uma pesquisa de 2007 do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, apontava que, enquanto a remuneração média dos brasileiros era de R$ 938,00, no setor de tecnologia ela atingia R$ 2.025,00. "Se trouxermos esses valores para os dias de hoje, o valor deve saltar para cerca de R$ 3.000,00", calcula o executivo.
A valorização dos profissionais está ligada, entre outros fatores, ao déficit de pessoas qualificadas nesse mercado. Uma pesquisa da Softex projeta que, em 2011, existirão cerca de 92 mil vagas abertas no Brasil, em empresas de software e de serviços de tecnologia, que não serão preenchidas por falta de profissionais preparados para preenchê-las, e esse número só tende a aumentar.
Olhar Digital
"Isso acontece porque as empresas são avaliadas por padrões internacionais, que exigem um certo número de profissionais certificados", justifica Sgobbi, que completa: "Assim, ter certificações pode ser um diferencial para entrar no mercado."
O diretor da Brasscom alerta, no entanto, que se ter um ou mais certificados garante a contratação, isso não representa uma garantia de evolução na carreira de TI. A formação universitária continua a ser um fator determinante para quem quer ter sucesso nesse mercado. Mais do que isso, os profissionais de tecnologia têm de estar dispostos a buscar um conhecimento e uma capacitação constantes para se manterem no setor.
As exigências de conhecimento específico em TI, por sinal, têm sido recompensadas com salários acima da média de outros setores da economia. Sgobbi cita que uma pesquisa de 2007 do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, apontava que, enquanto a remuneração média dos brasileiros era de R$ 938,00, no setor de tecnologia ela atingia R$ 2.025,00. "Se trouxermos esses valores para os dias de hoje, o valor deve saltar para cerca de R$ 3.000,00", calcula o executivo.
A valorização dos profissionais está ligada, entre outros fatores, ao déficit de pessoas qualificadas nesse mercado. Uma pesquisa da Softex projeta que, em 2011, existirão cerca de 92 mil vagas abertas no Brasil, em empresas de software e de serviços de tecnologia, que não serão preenchidas por falta de profissionais preparados para preenchê-las, e esse número só tende a aumentar.
Olhar Digital
Publicado: domingo, 10 de abril de 2011 às 12:16
Permalink:
Copiar
Link copiado para a área de transferência!
Houve um erro ao copiar o link para a área de transferência.
Você é contra certificação? Valeu, popstar!
De uns tempos pra cá muitos artigos em blogs e sites têm aparecido, tanto nacionais quanto estrangeiros, a respeito de como certificações são ruins, não garantem qualidade e que os profissionais não deveriam buscá-las.
Cuidado!
Ao ler um artigo desses, saiba quem está falando e para quem ele está falando. Você se encaixa no perfil de se dar ao luxo de não ter uma certificação?
Analisando um dos argumentos mais comuns dos manifestantes, está o fato de que você não gostaria de trabalhar para uma empresa que valoriza certificação. Uma empresa que provavelmente tem uma área de recursos humanos que vai contratar você como recurso e não como o artista tecnológico que você é, onde você trabalhará de 8 às 17 e terá que preencher relatórios semanalmente para gerentes que não escrevem em blogs.
Esse quadro diabólico geralmente está pintado junto ao seu herói, a falácia de Equipes Ágeis e empresas supostamente bacanas de se trabalhar, como Ggl* ou outras tantas modernas que avaliam o candidato tecnicamente, e não baseadas em suas certificações e diplomas. Aqui no Brasil, dependendo do seu nicho, talvez você já tenha ouvido falar de como é legal trabalhar na Glb.com* e que lá os gerentes de TI não dão valor às certificações.
Ao ler um artigo desses, o profissional concorda com os argumentos por estar cansado de ser tratado como recurso em um ambiente corporativo e por ser óbvio o fato de as certificações serem criadas por empresas de tecnologia a fim de ganharem mais dinheiro e terem mais valor no mercado. Sem contar quando o profissional conhece alguém certificado que não é tão bom quanto ele, que não tem certificação. O profissional se sente enganado e decide que o melhor é aderir a essa pseudo-anarquia, já que os que o fizeram estão tão felizes nos seus blogs e empregos maravilhosos.
Mas antes de dizer não a essa conspiração dos diplomas, sugiro que você reflita sobre quem você é. Você realmente acha que vai conseguir uma vaga nessas empresas bacanas?
Porque o autor do tal artigo rebelde se parece com você apenas ao concordar que certificado não significa bom profissional. Mas você parou pra pensar no que ele, que é contra certificação, teve que fazer pra conseguir um bom emprego? Você tem feito o mesmo? Aliás, você parou pra pensar se ele é certificado? Porque muitos - e eu digo MUITOS! - dos que têm postado artigos contra certificação são, ironicamente, certificados em diversas tecnologias e metodologias, atendem a diversos workshops, fazem diversos cursos E mesmo os que, de fato, não têm nenhum vínculo com a máfia dos selos geralmente são ícones na área e já conseguem provar capacidade de outras formas.
E você? Você é líder ou pelo menos participante de alguma grande comunidade open source? Você é referência como solucionador de bugs nos maiores softwares do mercado? Você é autor de tecnologias que outras pessoas dependem? As pessoas reconhecem você em palestras? É brilhante ou tem pelo menos um portfolio impressionante?
Sinceramente, a maioria de nós não. Somos anônimos e só queremos um emprego, e nessas horas uma certificação pesa muito na hora em que o RH da empresa chata vai escolher os currículos pra entrevista.
Então, ao invés de fechar os olhos e achar que está sendo malandro, pare e pense no que é melhor pra você. Claro que se você preferir se tornar um popstar da galerinha nerd, ótimo, vai conseguir o tal emprego bacana. Mas enquanto isso, fica esperto!
* empresas fictícias
iMasters
Cuidado!
Ao ler um artigo desses, saiba quem está falando e para quem ele está falando. Você se encaixa no perfil de se dar ao luxo de não ter uma certificação?
Analisando um dos argumentos mais comuns dos manifestantes, está o fato de que você não gostaria de trabalhar para uma empresa que valoriza certificação. Uma empresa que provavelmente tem uma área de recursos humanos que vai contratar você como recurso e não como o artista tecnológico que você é, onde você trabalhará de 8 às 17 e terá que preencher relatórios semanalmente para gerentes que não escrevem em blogs.
Esse quadro diabólico geralmente está pintado junto ao seu herói, a falácia de Equipes Ágeis e empresas supostamente bacanas de se trabalhar, como Ggl* ou outras tantas modernas que avaliam o candidato tecnicamente, e não baseadas em suas certificações e diplomas. Aqui no Brasil, dependendo do seu nicho, talvez você já tenha ouvido falar de como é legal trabalhar na Glb.com* e que lá os gerentes de TI não dão valor às certificações.
Ao ler um artigo desses, o profissional concorda com os argumentos por estar cansado de ser tratado como recurso em um ambiente corporativo e por ser óbvio o fato de as certificações serem criadas por empresas de tecnologia a fim de ganharem mais dinheiro e terem mais valor no mercado. Sem contar quando o profissional conhece alguém certificado que não é tão bom quanto ele, que não tem certificação. O profissional se sente enganado e decide que o melhor é aderir a essa pseudo-anarquia, já que os que o fizeram estão tão felizes nos seus blogs e empregos maravilhosos.
Mas antes de dizer não a essa conspiração dos diplomas, sugiro que você reflita sobre quem você é. Você realmente acha que vai conseguir uma vaga nessas empresas bacanas?
Porque o autor do tal artigo rebelde se parece com você apenas ao concordar que certificado não significa bom profissional. Mas você parou pra pensar no que ele, que é contra certificação, teve que fazer pra conseguir um bom emprego? Você tem feito o mesmo? Aliás, você parou pra pensar se ele é certificado? Porque muitos - e eu digo MUITOS! - dos que têm postado artigos contra certificação são, ironicamente, certificados em diversas tecnologias e metodologias, atendem a diversos workshops, fazem diversos cursos E mesmo os que, de fato, não têm nenhum vínculo com a máfia dos selos geralmente são ícones na área e já conseguem provar capacidade de outras formas.
E você? Você é líder ou pelo menos participante de alguma grande comunidade open source? Você é referência como solucionador de bugs nos maiores softwares do mercado? Você é autor de tecnologias que outras pessoas dependem? As pessoas reconhecem você em palestras? É brilhante ou tem pelo menos um portfolio impressionante?
Sinceramente, a maioria de nós não. Somos anônimos e só queremos um emprego, e nessas horas uma certificação pesa muito na hora em que o RH da empresa chata vai escolher os currículos pra entrevista.
Então, ao invés de fechar os olhos e achar que está sendo malandro, pare e pense no que é melhor pra você. Claro que se você preferir se tornar um popstar da galerinha nerd, ótimo, vai conseguir o tal emprego bacana. Mas enquanto isso, fica esperto!
* empresas fictícias
iMasters
Publicado: segunda-feira, 7 de junho de 2010 às 12:29
Permalink:
Copiar
Link copiado para a área de transferência!
Houve um erro ao copiar o link para a área de transferência.
Certificação ou faculdade?
O objetivo desse artigo não é responder à pergunta do tema, uma vez que não existe apenas uma resposta para essa questão. Queremos apenas ampliar a visão sobre qual a melhor opção para cada caso.
Hoje em dia, uma das grandes dúvidas que os iniciantes da área de TI carregam com si por um longo tempo é a seguinte: Faculdade ou Certificação? Qual a melhor opção?
Isso é fato, e todos já sabem: o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. As empresas exigem cada vez mais de seus funcionários. O profissional de hoje em dia deve ser flexível, estar adaptado a mudanças, saber parar no meio de uma tarefa e iniciar outra. Ser paciente com seus amigos de trabalho, educado. Ou seja, levar harmonia para o ambiente empresarial. Esses e muitos outros fatores são de extrema importância para um profissional, independente de sua área. E com certeza esses fatores são um dos primeiros a serem analisados por uma empresa durante a contratação de um funcionário.
Lógico que essas qualidades estão relacionadas com a personalidade de cada um. Nem todos possuem todas elas, porém possuem outras. O ponto chave é colocar em prática, dar a devida utilidade às qualidades que se tem.
Além da personalidade, outro ponto fundamental para um profissional é sua experiência prática. Existem alguns tipos de profissionais, vejamos alguns:
Qual seria o perfil ideal? Profissional formado em uma universidade? Ou profissional com uma bela certificação, como MCSE, CCNE, etc.? Ou uma combinação entre universidade, certificação e experiência?
Não tenham dúvidas, a combinação citada acima (universidade, certificação e experiência) é a combinação ideal hoje em dia.
Como citado anteriormente, o mercado de trabalho necessita de profissionais completos, com vasta experiência em sua área e uma bela formação. Além disso, paciência, inteligência, coragem, esforço, harmonia, etc. devem estar presentes na personalidade dos profissionais.
Mas para quem está iniciando não é tão simples assim. Uma faculdade dura cerca de quatro anos; para obter uma certificação MCSE, iniciando do zero, ou seja, fazendo treinamentos, estudando bem para os exames, um ano e meio é suficiente.
Aí surge a grande dúvida: "o que fazer primeiro?" Essa é uma pergunta extremamente complicada de ser respondida. Mesmo com 10 anos de experiência, formado em Análise de Sistemas e com as certificações MVP, MCP, MCSA e MCSE, não tenho uma conclusão do que realmente seja melhor. Sempre que me perguntam sobre esse tema, respondo o seguinte: "você deve fazer o que achar melhor, pense por si mesmo e decida".
Não existe fórmula, e depende de caso para caso. Se você precisar de um emprego rapidamente, com certeza a certificação seria uma boa opção. Agora, se você deseja uma formação mais sólida, e o emprego não é prioridade, a faculdade seria a melhor opção.
Agora, para quem tiver condições, o ideal seria fazer a faculdade e ao mesmo tempo se preparar para a certificação. Não é uma tarefa fácil, pois geralmente quem faz faculdade trabalha o dia inteiro para "bancar" o curso, estudando à noite. Como conseguir tempo para se preparar para uma certificação? Realmente é complicado, mas nada impossível. É só querer.
Fiz a faculdade, e ao mesmo tempo, busquei a certificação PHP Zend Certified Engineer. Não precisei de cursos ou algo parecido, apenas o livro oficial da certificação, somente disponível em inglês, foi o suficiente, já que tinha anos de experiência com PHP.
Não me arrependo de forma alguma, muito pelo contrário, achei essa decisão uma das mais importantes da minha vida. Acredito que vale a pena o esforço de se dedicar integralmente aos estudos para uma boa certificação. Os resultados serão ótimos, com certeza.
Posso estar enganado, mas as faculdades estão ultrapassadas hoje em dia. A maioria dos cursos universitários não são específicos. Por exemplo, em um curso de Ciência da Computação, são ministradas matérias de redes, banco de dados, multimídia, análise de sistemas, programação, sistemas operacionais etc. Ou seja, quem faz esse curso não é especialista em nada! Ele apenas sabe um pouquinho de cada área. Aí está o problema, como é que essa pessoa vai conseguir um bom emprego? Podemos ir mais longe, em qual área ela vai procurar um emprego? Redes? Programação? Internet?
Entre as empresas existe algo chamado "Mente Coletiva", ou seja, um bom profissional obrigatoriamente deve ser formado em uma universidade. Quem disse isso? De onde surgiu isso? Ou seja, a grande maioria simplesmente faz uma faculdade sem saber o porquê. Fazem porque as empresas só contratam quem tem um curso superior. Um profissional com experiência, certificação MCSE, com uma personalidade boa, tem um salário até 10 vezes maior do que um profissional que possui apenas uma faculdade.
É preciso coragem para sair dessa "Mente Coletiva" e fazer aquilo que realmente achamos melhor. Em nosso mundo não existem pessoas iguais, todos são diferentes. Portanto, cada um tem que tomar suas decisões, por si próprio. Ou seja, ampliar o entendimento de que muitas vezes tomamos decisões que não partiram de dentro de nós mesmos.
Vejam que nosso mundo não é simples. Por isso eu torno a dizer: façam aquilo que acharem melhor, e não aquilo que os outros acham melhor.
Inspirado no artigo original do iMasters.
Hoje em dia, uma das grandes dúvidas que os iniciantes da área de TI carregam com si por um longo tempo é a seguinte: Faculdade ou Certificação? Qual a melhor opção?
Isso é fato, e todos já sabem: o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. As empresas exigem cada vez mais de seus funcionários. O profissional de hoje em dia deve ser flexível, estar adaptado a mudanças, saber parar no meio de uma tarefa e iniciar outra. Ser paciente com seus amigos de trabalho, educado. Ou seja, levar harmonia para o ambiente empresarial. Esses e muitos outros fatores são de extrema importância para um profissional, independente de sua área. E com certeza esses fatores são um dos primeiros a serem analisados por uma empresa durante a contratação de um funcionário.
Lógico que essas qualidades estão relacionadas com a personalidade de cada um. Nem todos possuem todas elas, porém possuem outras. O ponto chave é colocar em prática, dar a devida utilidade às qualidades que se tem.
Além da personalidade, outro ponto fundamental para um profissional é sua experiência prática. Existem alguns tipos de profissionais, vejamos alguns:
- Profissional com muita experiência prática em seu ramo, porém sem universidade e sem certificação.
- Profissional com muita experiência prática em seu ramo, formado em uma universidade e sem uma grande certificação.
- Profissional com muita experiência prática em seu ramo, formado em uma universidade e com uma grande certificação.
- Profissional sem muita experiência prática em seu ramo, porém formado em uma universidade e com uma grande certificação.
Qual seria o perfil ideal? Profissional formado em uma universidade? Ou profissional com uma bela certificação, como MCSE, CCNE, etc.? Ou uma combinação entre universidade, certificação e experiência?
Não tenham dúvidas, a combinação citada acima (universidade, certificação e experiência) é a combinação ideal hoje em dia.
Como citado anteriormente, o mercado de trabalho necessita de profissionais completos, com vasta experiência em sua área e uma bela formação. Além disso, paciência, inteligência, coragem, esforço, harmonia, etc. devem estar presentes na personalidade dos profissionais.
Mas para quem está iniciando não é tão simples assim. Uma faculdade dura cerca de quatro anos; para obter uma certificação MCSE, iniciando do zero, ou seja, fazendo treinamentos, estudando bem para os exames, um ano e meio é suficiente.
Aí surge a grande dúvida: "o que fazer primeiro?" Essa é uma pergunta extremamente complicada de ser respondida. Mesmo com 10 anos de experiência, formado em Análise de Sistemas e com as certificações MVP, MCP, MCSA e MCSE, não tenho uma conclusão do que realmente seja melhor. Sempre que me perguntam sobre esse tema, respondo o seguinte: "você deve fazer o que achar melhor, pense por si mesmo e decida".
Não existe fórmula, e depende de caso para caso. Se você precisar de um emprego rapidamente, com certeza a certificação seria uma boa opção. Agora, se você deseja uma formação mais sólida, e o emprego não é prioridade, a faculdade seria a melhor opção.
Agora, para quem tiver condições, o ideal seria fazer a faculdade e ao mesmo tempo se preparar para a certificação. Não é uma tarefa fácil, pois geralmente quem faz faculdade trabalha o dia inteiro para "bancar" o curso, estudando à noite. Como conseguir tempo para se preparar para uma certificação? Realmente é complicado, mas nada impossível. É só querer.
Fiz a faculdade, e ao mesmo tempo, busquei a certificação PHP Zend Certified Engineer. Não precisei de cursos ou algo parecido, apenas o livro oficial da certificação, somente disponível em inglês, foi o suficiente, já que tinha anos de experiência com PHP.
Não me arrependo de forma alguma, muito pelo contrário, achei essa decisão uma das mais importantes da minha vida. Acredito que vale a pena o esforço de se dedicar integralmente aos estudos para uma boa certificação. Os resultados serão ótimos, com certeza.
Posso estar enganado, mas as faculdades estão ultrapassadas hoje em dia. A maioria dos cursos universitários não são específicos. Por exemplo, em um curso de Ciência da Computação, são ministradas matérias de redes, banco de dados, multimídia, análise de sistemas, programação, sistemas operacionais etc. Ou seja, quem faz esse curso não é especialista em nada! Ele apenas sabe um pouquinho de cada área. Aí está o problema, como é que essa pessoa vai conseguir um bom emprego? Podemos ir mais longe, em qual área ela vai procurar um emprego? Redes? Programação? Internet?
Entre as empresas existe algo chamado "Mente Coletiva", ou seja, um bom profissional obrigatoriamente deve ser formado em uma universidade. Quem disse isso? De onde surgiu isso? Ou seja, a grande maioria simplesmente faz uma faculdade sem saber o porquê. Fazem porque as empresas só contratam quem tem um curso superior. Um profissional com experiência, certificação MCSE, com uma personalidade boa, tem um salário até 10 vezes maior do que um profissional que possui apenas uma faculdade.
É preciso coragem para sair dessa "Mente Coletiva" e fazer aquilo que realmente achamos melhor. Em nosso mundo não existem pessoas iguais, todos são diferentes. Portanto, cada um tem que tomar suas decisões, por si próprio. Ou seja, ampliar o entendimento de que muitas vezes tomamos decisões que não partiram de dentro de nós mesmos.
Vejam que nosso mundo não é simples. Por isso eu torno a dizer: façam aquilo que acharem melhor, e não aquilo que os outros acham melhor.
Inspirado no artigo original do iMasters.
Publicado: quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010 às 12:08
Permalink:
Copiar
Link copiado para a área de transferência!
Houve um erro ao copiar o link para a área de transferência.
Qual é o seu foco?
O objetivo é mostrar que não é preciso ter vergonha de vender o seu serviço, ou ser aquela pessoa que quando encontra algum concorrente (ou que trabalhe em uma empresa concorrente), sempre pergunta "como andam os projetos?", "e o mercado na sua região, vai bem?", "seus clientes pagam bem?". Em outras palavras, querendo entender por que eles vendem bem e você não, ou se eles venderam em um período em que você não conseguiu nada. Está na hora de acabar com isso!
Uma pergunta clássica, mas que pode definir toda a sua vida profissional: você já se perguntou qual seu foco de trabalho?
Muitas das propostas negadas ou até mesmo trabalhos realizados com insatisfação é porque o seu foco de trabalho não está definido. Veja bem, não se trata de clientes insatisfeitos; basicamente eles passam a existir quando você está insatisfeito com o trabalho que pegou.
Definir seu foco deve ser sua prioridade de vida se você quer viver de internet.
Há muita gente por aí fazendo sites para gato, cachorro, papagaio, lebre e até mesmo para macaco. É o tipo de pessoa que quer pegar todos os trabalhos, sem exceções, mas vai chegar um momento em que o FOCO - a especialização em um assunto - vai ser exigido.
E aí? O que você faria?
Por que definir o FOCO em seus projetos é tão bom e importante?
Definindo seu FOCO de trabalho você será conhecido como "O CARA" da solução procurada, será uma referência e isso é muito importante.
Observem as certificações do mercado. Por que algumas pessoas estudam tanto para ser um DBA ORACLE, DBA SQL Server ou mesmo obter as certificações que a Adobe oferece? A resposta é muito simples, eles querem ser referência no assunto. Isto é foco.
Vamos a um exemplo:
João, ainda na faculdade, decidiu começar a trabalhar com web, desenvolvendo sites, tomou esta decisão porque se identificou muito com as matérias de desenvolvimento e criação voltadas para web. Após dar seus primeiros passos a procura de trabalhos, se deparou com uma dúvida: para quem desenvolver sites?
Parênteses: mesmo sem se tocar disso, ele percebeu a necessidade de ter um foco. Voltemos.
Daí João fez um site para uma clínica veterinária. Durante este trabalho, ele viu que um pequeno projeto, que levaria 25 dias, acabou chegando aos 3 meses, sem prazo de finalização. João se pergunta:
* Por que este trabalho chegou a esta situação?
* Onde errei?
* O que poderia fazer para melhorar meus próximos trabalhos?
Em outra situação, João atendeu a uma loja de equipamentos de informática. Nesse projeto, ele precisou desenvolver um site com loja virtual. Todo o projeto deixou João empolgado e ele decidiu investir APENAS nesse segmento. Motivo? Ficou muito mais à vontade para trabalhar, com interesse em pesquisar, estudar novidades. Atitudes que toda pessoa que foca em alguma área deve tomar.
Outro ponto importante do FOCO é a liberdade de comunicação, até mesmo entre pessoas da mesma área, no nosso caso, web.
João passou a ser uma referência em sites com lojas virtuais, Pedro é uma referência em sites Escolares e ambos não pretendem investir em outra área, porque direcionaram todos seus trabalhos e pesquisas para o foco determinado. Isto permite que eles possam ter diálogos abertos sobre suas áreas, que são distintas, sem medo de serem lesados um pelo outro.
Para concluir, ser um profissional com foco em uma área é ter liberdade para criar, investir e se destacar já que a pessoa (jurídica ou física) possui domínio sobre aquela determinada área. É poder chegar na mesa do cliente e sugerir SOLUÇÕES, ao invés de simplesmente executar o que é pedido, afinal de contas VOCÊ É A REFERÊNCIA.
iMasters
Uma pergunta clássica, mas que pode definir toda a sua vida profissional: você já se perguntou qual seu foco de trabalho?
Muitas das propostas negadas ou até mesmo trabalhos realizados com insatisfação é porque o seu foco de trabalho não está definido. Veja bem, não se trata de clientes insatisfeitos; basicamente eles passam a existir quando você está insatisfeito com o trabalho que pegou.
Definir seu foco deve ser sua prioridade de vida se você quer viver de internet.
Há muita gente por aí fazendo sites para gato, cachorro, papagaio, lebre e até mesmo para macaco. É o tipo de pessoa que quer pegar todos os trabalhos, sem exceções, mas vai chegar um momento em que o FOCO - a especialização em um assunto - vai ser exigido.
E aí? O que você faria?
Por que definir o FOCO em seus projetos é tão bom e importante?
Definindo seu FOCO de trabalho você será conhecido como "O CARA" da solução procurada, será uma referência e isso é muito importante.
Observem as certificações do mercado. Por que algumas pessoas estudam tanto para ser um DBA ORACLE, DBA SQL Server ou mesmo obter as certificações que a Adobe oferece? A resposta é muito simples, eles querem ser referência no assunto. Isto é foco.
Vamos a um exemplo:
João, ainda na faculdade, decidiu começar a trabalhar com web, desenvolvendo sites, tomou esta decisão porque se identificou muito com as matérias de desenvolvimento e criação voltadas para web. Após dar seus primeiros passos a procura de trabalhos, se deparou com uma dúvida: para quem desenvolver sites?
Parênteses: mesmo sem se tocar disso, ele percebeu a necessidade de ter um foco. Voltemos.
Daí João fez um site para uma clínica veterinária. Durante este trabalho, ele viu que um pequeno projeto, que levaria 25 dias, acabou chegando aos 3 meses, sem prazo de finalização. João se pergunta:
* Por que este trabalho chegou a esta situação?
* Onde errei?
* O que poderia fazer para melhorar meus próximos trabalhos?
Em outra situação, João atendeu a uma loja de equipamentos de informática. Nesse projeto, ele precisou desenvolver um site com loja virtual. Todo o projeto deixou João empolgado e ele decidiu investir APENAS nesse segmento. Motivo? Ficou muito mais à vontade para trabalhar, com interesse em pesquisar, estudar novidades. Atitudes que toda pessoa que foca em alguma área deve tomar.
Outro ponto importante do FOCO é a liberdade de comunicação, até mesmo entre pessoas da mesma área, no nosso caso, web.
João passou a ser uma referência em sites com lojas virtuais, Pedro é uma referência em sites Escolares e ambos não pretendem investir em outra área, porque direcionaram todos seus trabalhos e pesquisas para o foco determinado. Isto permite que eles possam ter diálogos abertos sobre suas áreas, que são distintas, sem medo de serem lesados um pelo outro.
Para concluir, ser um profissional com foco em uma área é ter liberdade para criar, investir e se destacar já que a pessoa (jurídica ou física) possui domínio sobre aquela determinada área. É poder chegar na mesa do cliente e sugerir SOLUÇÕES, ao invés de simplesmente executar o que é pedido, afinal de contas VOCÊ É A REFERÊNCIA.
iMasters
Publicado: terça-feira, 12 de janeiro de 2010 às 12:14
Permalink:
Copiar
Link copiado para a área de transferência!
Houve um erro ao copiar o link para a área de transferência.
PHP certification: is it worth it?
Excelente artigo de Manuel Lemos, mantenedor do site www.phpclasses.org.
http://www.phpclasses.org/blog/post/78-PHP-certification-is-it-worth-it.html
http://www.phpclasses.org/blog/post/78-PHP-certification-is-it-worth-it.html
Tags:
Certificações,
Internet,
PHP,
Programação,
Web Development
Publicado: terça-feira, 27 de maio de 2008 às 19:35
Permalink:
Copiar
Link copiado para a área de transferência!
Houve um erro ao copiar o link para a área de transferência.
Assinar:
Postagens (Atom)