Carnaval também é Rock 'n' Roll!


O feriado também agita os bares de São Paulo. Mas não são casas cheias de foliões, e sim de roqueiros.

Ayrton Senna: The Movie [German Trailer]


Redes sociais: não se mede o valor de um relacionamento somente com números

O "mercado" de internet vive de estatísticas. Semanalmente, um instituto, uma empresa ou uma agência divulga um estudo relacionado a algum fenômeno da web. Dessa forma, tomamos conhecimento, por exemplo, que 33% das mulheres da chamada classe média digital no Brasil, Argentina e México preferem a internet à TV (Razorfish/Terra); que 60% dos internautas aprovam o uso das redes sociais como forma de promoção e divulgação de produtos (Ibope Nielsen Online); ou que o Facebook cresceu 102% no Brasil entre setembro de 2009 e maio de 2010 (Ibope).

As próprias plataformas da internet são fartas para fornecer números. Uma simples pesquisa do Google já mostra o número de referências de uma determinada palavra na web (marketing digital, por exemplo, possui 145.000.000 de resultados); o Google Analytics fornece inúmeras estatísticas sobre as visitas no seu site, o LinkedIn destaca quantas conexões você tem no mercado profissional; no Facebook, você pode contar o número de amigos e, no Twitter, o de seguidores.

Se há tantos números para usar e é tão fácil "medir", é natural se empregar as várias estatísticas existentes para avaliar os resultados da atuação das empresas nas redes sociais. Esse recurso serve inclusive para concretizar os resultados sempre tão intangíveis do marketing e justificar os investimentos, não é mesmo?

Infelizmente, a equação" não é tão simples de resolver. Lembre-se, estamos falando justamente de "redes sociais", interação entre pessoas, e não se mede o valor de um relacionamento somente com números.

É claro que, em uma campanha, as estatísticas são essenciais para se quantificar os resultados e a evolução do trabalho. Porém, não se pode esquecer do lado qualitativo, o que nas redes sociais é o que faz a diferença. Vale mais ter um punhado de amigos e seguidores que conhecem o seu produto, compram, interagem, compartilham e o elogiam para toda a comunidade do que um milhão de seguidores sem nenhum vínculo com o seu produto e que estão na lista somente para retribuir o "follow".

Empresas e agências que atuam há mais tempo nas redes já utilizam indicadores qualitativos, baseados em três conceitos básicos: relevância, influência e engajamento. Uma ação é relevante quando consegue ter receptividade do púlbico-alvo e influente ao estimular as pessoas a acompanhar as ações da empresa e tornarem-se clientes. Por sua vez, engajamento é a capacidade de transformar seguidores e fãs em defensoras da empresa, do produto ou da marca.

Em termos práticos, isso significa desenvolver não apenas novos parâmetros de avaliação das ações, mas também repensar os objetivos e as estratégias. Como esse ainda é um campo novo no qual o que funciona ou não é aprendido no dia a dia, ainda há poucas referências. Uma proposta realista é apresentada pelo consultor José Antonio Ramalho, autor de Mídias Sociais na Prática, que defende o ROE (Return Of Engagement) como indicador qualitativo para avaliar o retorno das campanhas. Formular o ROE depende de questionamentos, entre eles: Como é possível medir o índice de satisfação de um cliente, investidor ou empregado que participa das mídias sociais? Como medir o quanto as mídias sociais estão ajudando o SAC da empresa? Qual o ROI de um gerenciamento de crise? O peso de cada indicador vai variar de acordo com segmento de atuação, objetivos, perfil da empresa e dos públicos a serem atingidos.

Avaliar o trabalho realizado nas redes sociais pelo lado qualitativo pode ser complexo, mas em compensação gera uma percepção muito mais completa sobre a influência da empresa e, por consequência, a fidelização de seus clientes e consumidores.

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Na Europa eu sou o campeão da Fórmula Ford. Aqui eu dirijo um Corcel II álcool, o campeão da economia. (Com Ayrton Senna)

A estréia de Ayrton Senna da Silva na Fórmula 3 Inglesa foi muito boa. Era a primeira vez que Ayrton pilotava um carro de Fórmula que, entr outras coisas, tem 5 marchas. E ele estava acostumado a 4 marchas dos Fórmula 1.600 e 2.000. Mas Ayrton largou bem, correu melhor e chegou em 1 Lugar, à frente do sueco Bengt Thereardh (Campeão Mundial de Rally), com quase 14 segundos de vantagem. Lembramos que durante todo o campeonato de Fórmula 3, os primeiros colocados sempre chegaram à dos segundos com uma diferença que nunca passou dos 2 segundos. A BBC, que transmitiu a corrida, foi pródiga em elogios, chegando a dizer que “há muito tempo a Inglaterra não vê um piloto dirigindo assim”. Quando está no Brasil, Ayrton usa um Corcel II álcool. Ele descobriu neste carro uma segurança e um conforto sensacionais. E ficou, também agradavelmente surpreso com a economia do Corcel II àlcool. Bem humorado, Ayrton diz que agora, fora das pistas, é francamente a favor do àlcool, como combustível. Ayrtin acha incrível o Brasil ter descoberto o seu próprio combustível e confessa que vai sentir muita falta deste Corcel II àlcool lá na Inglaterra, mas acrescenta “a gente não pode ter tudo nesta vida ao mesmo tempo, não é mesmo? Na Europa eu sou o campeão da Fórmula Ford. Aqui eu dirijo um Corcel II álcool, o campeão da economia.

Como o planejamento pode ser criativo?

Dependendo do tamanho de uma agência de publicidade, ou da sua filosofia, ela pode ter um número maior de áreas, com nomes e objetivos diferentes. Mas todas terão, sempre, Atendimento, Planejamento, Mídia e Criação. Nenhuma é mais importante do que a outra, pois se uma não fizer bem o seu trabalho, as outras são prejudicadas.

E, por mais que exista um departamento de criação dentro da agência, ela não é a única responsável pela criatividade no desenho do projeto ou no caminho da marca. Todas as áreas devem ser criativas, como forma de auxiliar no processo de criação. Aliás, a criação é um processo e, como todo processo, passa por fases até chegar a um resultado final.

O Atendimento precisa ser criativo na forma de explorar as reuniões com o cliente e entregar o maior número de informações à equipe da agência. Também é necessário que o atendimento conheça o cliente a fundo, de forma que consiga passar insumos que o marketing não enxergou, mas que ele entenda como relevante.

A área de Mídia também precisa ser criativa, ainda mais em um mundo onde cada vez mais a mídia está fragmentada. Se há 20 anos existiam 5 canais de TV, 10 revistas e 15 jornais, hoje qualquer pacote de TV a Cabo tem 80 canais, existem revistas de todos os assuntos e para todos os públicos e jornais aos monte, até gratuitos.

Mas, e o Planejamento? Por que esse departamento precisa ser criativo? Planejamento não é aquela área que cuida apenas dos números?

Não!

Claro que os profissionais de planejamento estratégico digital precisam, sim, entender de números, dados, pesquisas, análises, concorrência, mercado, marca, estratégia e, finalmente, de pessoas. Não deve-se entender que o target são números, mas sim que trata-se de pessoas, que são imprevisíveis e que podem decidir comprar ou não um produto porque a embalagem é azul e elas preferem uma vermelha.

A criatividade tem que estar no DNA de um profissional de planejamento estratégico digital. É ele que vai inspirar a criação a fazer um excelente trabalho, seja através de um briefing para a criação ou mesmo no brainstorm.

Não deve-se ver o planner criando um layout, mesmo porque os "criativos da Criação" são bem mais capazes, mas deve-se ver o planejamento dando o primeiro "start", um direcionamento para a criação, algo como pegar o criativo, colocá-lo no carro, mostrar a estrada e dizer: "Precisamos chegar na cidade X, vai nessa, amigo".

O planejamento precisa ter referências, analisar tendências, entender a cabeça do consumidor e, a partir desses pontos, extrair o que há de melhor em cada item avaliado, depois transformar isso em informação relevante para apresentar à agência e mostrar o que é relevante na comunicação da marca e como impactar o consumidor para que esse converta nos objetivos.

O processo parece complexo, mas não é. Para ser criativo é preciso estar atento e antenado a tudo o que acontece. Em cases, campanhas, ações em redes sociais, melhores práticas da concorrência ou mesmo de empresas que não sejam do segmento que você está atuando. Para ser criativo é preciso de informação. Busque isso!

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