Tem um mod para o rFactor que simula, em fase beta, o funcionamento do KERS nos carros de Fórmula 1. Vale lembar que este sistema ainda não está pronto, pois não há um indicador na tela de que o sistema de recuperação de energia cinética está funcionando. Isto pode ser percebido na telemetria, localizada na parte inferior direita do vídeo, na reta principal, depois da linha de chegada, quando a potência extra usada aumenta visivelmente as rotações do motor a combustão.
Para dizer a verdade, o KERS que está sendo simulado nada mais é que o power boost que já existe desde a primeira versão do simulador. Além disso, o KERS pode ser usado quanto tempo o piloto achar necessário, não apenas os 6.67 segundos do sistema da Fórmula 1.
Apesar de tudo, esse mod criado pela
F1 Ligue mostra ao "piloto" do simulador como o KERS fornece potência extra ao virabrequim do motor a combustão.
Abaixo, há dois vídeos para comparar a pilotagem com e sem o KERS. As imagens indicam as possibilidades de configuração do carro. Você pode clicar nelas para ampliá-las.
O KERS, no rFactor, atualmente, é o "Boost Mapping" que está representado nas figuras. Quando o KERS está instalado, as possibilidades são "1" e "2". A configuração em "1" deixa o sistema desligado, podendo ser ativado pelo piloto quando ele assim desejar. A configuração em "2" ativa a potência extra permanentemente, mas deixa o carro inguiável nas acelerações em saídas de curva. Quando o carro está sem o KERS, a configuração "Boost Mapping" está desabilitada.
Outra característica relevante é a distribuição de peso, que, no rFactor, é customizada em "Distribution F:R".
Com o KERS instalado, a configuração é a mínima permitida (42.5:57.5 a 41.0:59.0), já que o sistema de recuperação de energia cinética concentra muito peso em um ponto do carro, o que o deixa mais desequilibrado, e, em consequência disso, a "tocada" tem que ser diferente da configuração sem KERS. Em compensação, nas retas, o piloto tem uma "carta na manga" nas tentativas de ultrapassagem. Com o carro sem o KERS, a distribuição de peso, melhor customizada (46.0:54.0 a 42.0:58.0), traz mais agilidade nas curvas, mas o piloto pode perder posições nas retas para quem está com o KERS, dependendo do circuito.