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O CQC e sua capacidade de ser ignorante


O "Custe o Que Custar" é um programa televisivo que é sucesso em vários países ao redor do mundo, retratando os fatos jornalísticos mais importantes do momento com pitadas de sarcasmo e humor. Entretanto, algumas vezes, a tentativa de tirar sarro do entrevistado ou do fato em si acaba por se tornar uma demonstração de total ignorância.

Em 2008, foi inaugurado o Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, Portugal. O CQC local foi até lá, e já começou a flertar com o fato de que, na mesma região, foram construídos um estádio de futebol e uma escola primária, todos eles, projetos com grandiosas quantias em dinheiro investidas. Só o circuito de corridas custou o equivalente a 195 milhões de euros.

No entanto, há um detalhe a ser observado: ao contrário do Estádio e da Escola Primária do Algarve, o Autódromo foi construído totalmente com honorários oriundos de empresas privadas, sem gastar um só centavo de dinheiro público. Apesar disso, a repórter Joana Cruz foi tirar satisfação das autoridades políticas que estavam lá apenas pelo fato de terem sido convidadas para a inauguração do complexo automobilístico.

Como se tudo isso não bastasse, Joana Cruz ainda faz pouco caso do esporte a motor, que já sofre tanto preconceito das mídias de massa, fazendo dramas desnecessários quando alguém morre numa pista, mas, assim como no futebol, no basquete, no vôlei, em qualquer outra modalidade, gera empregos, possui adeptos, gente que faz disso a sua vida. Para dizer o quê? Que o futebol é melhor, que é saúde, vitalidade, vida melhor. Só se esquecem que, atualmente, para ser um piloto de Fórmula 1, é preciso um preparo físico e mental digno de um triatleta.

Sem falar nas mortes em campos de futebol, por exemplo. E não falo daquelas ocasionadas por brigas entre torcidas organizadas, mas sim daqueles que morrem em virtude de paradas cardíacas inesperadas, relâmpagos, sem falar nas fraturas, luxações, torções e outras lesões características. A imprensa trata estes casos como meros acidentes de trabalho, pois não querem perder a oportunidade de "vender seu peixe".

Nunca fui muito fã do CQC. As circunstâncias, na época da inauguração da versão brasileira do programa, impediram-me de acompanhá-lo com assiduidade: trabalhava o dia inteiro e ainda tinha faculdade à noite. Às vezes, chegava em casa às 23 horas, só me sobrava tempo para tomar banho, antes de dormir.

Ainda mais que, ao observar algumas reportagens dos últimos programas, passa-me a sensação de que as tentativas de fazer sarcasmo e forçar uma vergonha alheia ao entrevistado (ou vítima) do programa desviam o foco original do Custe o Que Custar, que é informar o telespectador com uma pitada de humor.

A necessidade de criar uma polêmica em cima de outra ao invés de resolvê-la é o que acaba por destruir a imagem de um programa que poderia ser uma verdadeira plataforma de utilidade pública, informando a respeito dos fatos e personagens políticos e cotidianos. Todavia, o humor em excesso acaba por desvirtuar o pensamento do telespectador, que acaba não refletindo sobre o assunto tratado no momento em que o programa é exibido.

O resultado: a versão brasileira do CQC quer ser o Pânico na TV. A diferença é que o programa da RedeTV é apenas um programa humorístico, e não faz questão de ser informativo.

CQC volta à programação da Band

O humorístico da Rede Bandeirantes "CQC" volta a programação da emissora nesta segunda-feira (9), às 22h15. "O espírito inquieto e irreverente do CQC é o mesmo, mas a nova temporada chega cheia de surpresas e quadros novos, estamos gravando há um mês e meio", afirma Elisabetta Zenatti, diretora artistica e de produção da Band.

Ela ressalta ainda que quadros de sucesso em 2008, como o Proteste Já e o CQteste também foram reformulados. Mas o time está mantido: Marcelo Tas, Marco Luque e Rafinha Bastos na bancada, com reportagens de Rafael Cortez, Danilo Gentili, Oscar Filho e Felipe Andreoli.

Além do conteúdo renovado, a identidade visual da atração mudou bastante. As diversas vinhetas que pontuam o programa ganharam novas cores, com elaboração em 3D acentuada e estética mais futurista.

O cenário de 300 metros quadrados também acompanhou as mudanças e, apesar de manter o painel de leds e o piso iluminado, surge totalmente reformulado por emolduramentos laterais e uma bancada surpreendente. Para receber todas as semanas os fãs que fazem questão de acompanhar o programa ao vivo, na sede da Band no Morumbi, a capacidade da platéia foi ampliada de 180 para 250 lugares.

Marcelo Tas, líder da atração, sabe que o desafio deste ano é grande. "Penso que em 2008, conseguimos imprimir um estilo e nos diferenciar de outros programas de humor da TV brasileira. Em 2009, sem dúvida, a tarefa é muito maior. Ousar novos caminhos e ao mesmo tempo manter e aperfeiçoar o já conquistado é um trabalho de equilibrista chinês", diz. Tas evita entregar o teor dos novos quadros, mas dá uma dica do caminho que será percorrido: "O público pode esperar ver os políticos brasileiros de um jeito que eles jamais foram entrevistados: pelo próprio público", afirma.

AdNews

Fernando Alonso no CQC espanhol



Tomara que fiquem na Band...

Nem bem completou 1 ano, o "Custe o que Custar" da Band já está sendo visto com olhos mais cobiçados pela Rede Globo.

Segundo a coluna Zapping, recentemente um importante diretor do canal teria disparado que finalmente haviam encontrado um sucessor à altura do desgastado "Casseta e Planeta".

Apesar da Globo não ter comentado oficialmente um possível interesse no passe do formato argentino, a Band deverá aumentar o cuidado na produção da atração. Dentre as semelhanças entre os dois formatos, apenas o humor político se encontra presente.

Com dificuldade para levar o "Casseta" aos altos índices que obteve em suas primeiras temporadas, o canal carioca já chegou a cogitar a possibilidade de cancelá-lo, porém se viu obrigada a desistir da idéia pois não existe projeto algum que seja forte suficiente para barrar - ou pelo menos diminuir - a fuga de telespectadores para as novelas da Record e do SBT.

Fonte: AdNews

Warley Santana é o novo integrante do "CQC"

Na última segunda-feira , o programa "Custe o que Custar" (CQC), da Band, apresentou ao público seu oitavo integrante.

Com o jornalista Marcelo Tas, o comediante e também jornalista Rafinha Bastos e o ator Marco Luque na bancada e com os repórteres Rafael Cortez, Danilo Gentili, Felipe Andreoli e Oscar Filho, o "CQC" estreou no dia 17 de março e deu à emissora o terceiro lugar no Ibope da Grande São Paulo, com sete pontos de média e oito de pico.

O mais novo integrante, Warley Santana, foi anunciado por Tas no último programa, no dia 18. Sua identidade permaneceu desconhecida até ontem porque estaria gravando um quadro de "pegadinhas", semelhante ao do "repórter inexperiente", sucesso no início do programa.

Fonte: AdNews

SBT procura "Pânico"

Fonte: AdNews

Após o sucesso que o humorístico "CQC" tem feito na Band, o SBT voltou a pensar na idéia de ter o programa da Rede TV! seguindo a mesma linha no canal. Segundo informações da coluna Zapping, da Folha, um homem de confiança de Silvio Santos chegou a procurar o dono do "Pânico", Tutinha.

A assessoria do SBT afirmou desconhecer a informação.

CQC protesta contra políticos

Fonte: AdNews

O “CQC” (Custe o que Custar) tem incomodado desde sua estréia há três meses. O programa da Rede Bandeirantes trouxe um novo estilo humorístico para a TV brasileira e "roubou" audiência de concorrentes, além de ganhar elogios da crítica especializada.

Mas a repercussão extrapolou o ramo televisivo e chegou ao político. Os humoristas foram proibidos de entrar nas dependências da Câmara/Senado para realizar tarefas jornalísticas, sob o argumento de que os brincalhões não seriam jornalistas.

Em protesto, a equipe comandada por Marcelo Tas construiu um site especialmente para criticar o boicote. Alega que sofre censura e dispara: "a liberdade de expressão existe para ser exercida e não apenas para ser letra morta no papel."

Segue a íntegra do texto:

"Uma das maneiras mais fundamentais de garantir e manter a liberdade de expressão num regime democrático é ter livre acesso aos políticos e parlamentares responsáveis por zelar por esse mesmo regime.

Esse direito foi retirado dos repórteres do programa CQC, "Custe o que Custar", no ar pela Rede Bandeirantes de TV, que estão proibidos pela Câmara/Senado de entrarem nas dependências do Congresso para realizar suas tarefas jornalísticas.

A liberdade de expressão existe para ser exercida e não apenas para ser letra morta no papel. De que adianta vivermos num Estado de Direito que nos garante certas prerrogativas se não podemos exercê-las de fato? Como pode a própria Câmara nos assegurar um direito que ela mesma nos cassa?

A Lei 5.250, que regula a liberdade de manifestação do pensamento e da informação, no Capítulo 1, Artigo 1º garante que "É livre a manifestação do pensamento e a procura, o recebimento e a difusão de informações ou idéias, por qualquer meio, e sem dependência de censura, respondendo cada um, nos termos da lei, pelos abusos que cometer."

Assim, por que não podem os repórteres do CQC entrar na Câmara/Senado para entrevistar os parlamentares? Parlamentares que, mais do que ninguém, devem ser ouvidos sobre os assuntos que pautam a discussão pública e que já recebem dezenas de outros veículos de comunicação.

A alegação de que os profissionais do CQC não seriam jornalistas, e que por isso não poderiam ter acesso à Câmara/Senado, não se sustenta.

O CQC é um programa jornalístico e seus repórteres (também jornalistas) realizam perguntas e questionamentos inerentes a essa profissão. A pauta da atração é questionadora e pouco tradicional, mas respeita os limites éticos exigidos pelos padrões da imprensa nacional.

Pedimos, assim, não apenas à audiência do programa, mas a todos aqueles que prezam a manutenção do Estado de Direito e a liberdade de expressão, que manifestem seu apoio ao direito dos repórteres do CQC de circularem pelas áreas permitidas da Câmara/Senado sem qualquer constrangimento."

Conheça o site.

"CQC tem profunda ligação com Web", diz Marcelo Tas

Eles são em sete, todos vestidos de ternos pretos e óculos na mesma cor. Visualmente, aparentam ser sérios e sisudos, percepção que logo vai embora assim que o comandante da trupe anuncia aos berros o início do programa. É mais uma edição do CQC “Custe o Que Custar”, exibido nas noites de segundas-feiras pela Band.

No ar há quase três meses, o programa estimulou o consumo de um novo estilo humorístico na televisão brasileira. O enlatado de origem argentina tem agradado à crítica e audiência. Até a reestréia da novela “Pantanal”, esta semana, vinha melhorando a posição da Band no Ibope e a colocava em terceiro lugar no ranking do horário.

Três dos sete têm grande influência da internet. O apresentador Marcelo Tas é pioneiro no conceito de blogs. Já os comediantes Rafinha Bastos e Danilo Gentili ganharam fama no mundo virtual ao apresentar “stand-up-comedy”, isto é, a arte de contar piadas para platéias.

Em entrevista especial ao Adnews, Tas comenta sobre o ideal do programa, cita o “Pânico na TV” e confessa que se surpreendeu com a boa e rápida repercussão do programa.

Confira:

Adnews: De quem partiu a idéia de fazer o programa?

Marcelo Tas: Da Band com a produtora Cuatro Cabezas, da Argentina.

Adnews: O que vocês buscam transmitir?

MT: Queremos entender as notícias da semana sob o ponto de vista do humor e da irreverência. Acreditamos que o humor é a forma mais eficiente e divertida de tentarmos entender a maluquice do mundo moderno.

Adnews: Vocês se inspiram muito no modelo original argentino?

MT: Seguimos o formato do original argentino. Mas é impossível copiar estilo ou a forma como cada cultura encontra para fazer humor. Assim, em relação à matéria prima do programa que são as histórias jornalísticas comentadas no programa, começamos do zero com uma equipe totalmente dedicada ao CQC Brasil.

Adnews: O CQC já teve boa repercussão na mídia com notas e entrevistas. Surpreendeu a equipe?

MT: Sim, ficamos impressionados com a velocidade com que o programa cativou as pessoas. Atribuímos isso à forma generosa com que a Band anunciou o CQC na mídia e também aos próprios telespectadores que divulgaram o programa para os seus amigos e pela internet.

Adnews: Vocês se consideram inovadores em comparação com as atrações da TV brasileira?

MT: Sim. Acreditamos que este ano conseguimos oferecer ao público telespectador o que ele mais desejava: ousadia!

Adnews: O CQC se considera concorrente do "Pânico na TV"?

MT: Não. Apesar das comparações inevitáveis, são programas redondamente diferentes. Somos sete homens de terno preto, razoavelmente feios, nossa matéria prima é jornalismo com irreverência. Já o Pânico trabalha com personagens, caracterizações, homens de peruca e mulheres de biquini.

Adnews: No que contribuiu o fato de alguns de vocês terem vindo da internet para a TV? O estilo é semelhante?

MT: Sim, o CQC é um programa que tem um profunda ligação com a Internet. Desde a presença virtual dos seus integrantes, como é meu caso que sou blogueiro no UOL desde 2003, como na penetração e elevada audiência dos vídeos do programa no YouTube.

Fonte: AdNews