WRC 2010 Season Review - FIA Gala 2010


Como aumentar resultados com e-mail marketing em até 1000%

O retorno de campanhas de e-mail marketing costuma ser calculado entre 1% e 2%. Isso significa que, para cada 100 contatos enviados, se conseguirá no máximo uma ou duas respostas positivas à sua mensagem. Pouco, se comparado a outras ferramentas de marketing digital.

Por causa disso, muitas empresas acabam adotando a lógica do "quanto mais, melhor". O negócio é enviar algumas dezenas (ou talvez centenas de milhares) de e-mails para que o retorno compense e gere os negócios esperados.

Só que essa estratégia gera outra consequência: as despesas aumentam, já que o volume de envio é muito alto. Para compensar, as empresas buscam adquirir listas de e-mail (mailings) com o menor custo possível, sem verificar sua origem. E se a própria empresa que vendeu o e-mail produz o banner e também dispara, melhor ainda, pois além de tudo se consegue um desconto pelo "pacote".

E lá se vão, então, as centenas de milhares de e-mails (que somadas a outras centenas de centenas de milhares de e-mails enviados por outras centenas de milhares de empresas) que se transformam no nosso tão e velho conhecido "spam". A lógica perversa desse sistema é que, quanto mais se faz spam, menor tende a ser o retorno.

Mas há uma forma mais eficiente de se fazer e-mail marketing. Campanhas capazes de gerar retorno de 5% a 10%, ou seja, de 500 a 1000 vezes superiores à média. Atingir esses patamares é plenamente viável para qualquer empresa, mas exige alguns pré-requisitos. Seguem abaixo os principais:

Fuja da tentação do spam: Em um primeiro momento, enviar e-mails para milhões de contatos parece ser uma forma rápida e barata de promover sua empresa. Mas quantidade não significa qualidade, principalmente em relação ao e-mail marketing. Faça os cálculos ao longo do tempo e verá que os resultados tendem a diminuir ao invés de aumentar, pois a grande maioria das pessoas que recebe seus e-mails não tem o menor interesse no que você oferece. Então, é muito provável que elas rapidamente o incluam na lista de spams, tornando seus esforços inúteis.

Direcione sua mensagem: A melhor forma de evitar essa situação é direcionando sua mensagem. Ou seja, em vez de espalhar um e-mail genérico tentando atrair a atenção de todos (ou de ninguém, o que é mais comum), defina qual o perfil do público que você quer atingir e direcione sua campanha com base no interesse desse público. Assim, você aumenta suas chances de que as pessoas se interessem pela sua mensagem.

Retorno é proporcional ao investimento: Não há como fugir dessa regra, principalmente em relação à aquisição de listas de e-mail. As empresas que trabalham de forma séria, seguindo as normas da Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), com listas segmentadas e obtidas de acordo com o consentimento das pessoas (Opt In), cobram um preço bem maior em relação às listas de spam. O retorno, porém, tende a ser muito mais alto, já que se trata de um público propenso a se interessar pelo que você oferece.

Construa seu mailing: Uma forma eficiente de aumentar o retorno das suas campanhas é construir sua própria lista de e-mails. Há diversas formas de fazer isso: comprando listas segmentadas como sugerido no item anterior, cadastrando clientes e consumidores, fazendo parcerias com fornecedores, criando promoções. Este método é mais trabalhoso e demorado, mas o potencial de retorno também é maior, já que a lista é formada por pessoas que conhecem a sua empresa ou têm interesse direto ou indireto em seu segmento de atuação.

Tenha uma estratégia: É comum que as empresas se lancem em campanhas de e-mail marketing sem nenhuma estratégia definida. Simplesmente produzem um banner "bem bonito" com a apresentação do produto ou da empresa e pronto. E lá vai o mesmo banner ser divulgado para as mesmas pessoas do mailing toda a semana, até a saturação.

É como diz um ditado: não se pode esperar que saia algum resultado diferente fazendo sempre a mesma coisa. O que você faria se recebesse a visita de um vendedor que toda a semana repetisse exatamente os mesmos argumentos que na reunião anterior?

É por isso que a campanha de e-mail marketing precisa ter uma estratégia. Além do público-alvo definido, é preciso estabelecer as mensagens (argumentos, abordagem, promoções, diferenciais) que você vai apresentar em cada contato (e-mail).

Faça testes: Uma das vantagens das campanhas de e-mail marketing é poder avaliar a receptividade de cada ação. Com isso, é possível você testar a abordagem, como por exemplo mudar a linha de assunto, ou o tipo de promoção, e depois verificar qual gerou mais retorno.

Acompanhe os concorrentes: Com certeza você mesmo deve receber dezenas de mensagens de e-mail marketing todos os dias. Estude-as. Veja quais lhe chamam mais a atenção. Entre no site dos concorrentes e inscreva-se para receber suas newsletters. Conhece uma empresa que está tendo muito retorno com e-mail marketing? Inscreva-se para receber os e-mails dela também, analise como são suas campanhas e não receie em aproveitá-las em suas próprias campanhas.

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Old Guy Rocks Out Sidewalk! "Hey, I guess they're right. Senior citizens, although slow and dangerous behind the wheel, can still serve a purpose."


F1 2010 Season Review - FIA Gala 2010


Carro funerário fazendo drift!


"Renato Russo era quase um Tim Maia, reclamava muito do som", conta Dado Villa Lobos


Um tesouro do rock nacional só agora descoberto. O Fantástico revela cenas inéditas da intimidade de uma das maiores bandas brasileiras: a Legião Urbana. São imagens dos bastidores da gravação do último disco do grupo, seis meses antes da morte de Renato Russo.

Intenso, impulsivo, genial. Ou, em uma palavra: mito. O vozeirão, todos conhecem. Mas um Renato Russo ninguém nunca viu. São cenas inéditas e desmentem a imagem de poeta atormentado. Um roqueiro brincalhão faz troça dos fortões, rola no chão e saltita, imitando um bailarino.

"Essa é a imagem que as pessoas não conhecem muito do Renato. Ele é o cara mais engraçado que eu conheço. Na verdade, o cara era tudo em um só", define o baterista do Legião Urbana, Marcelo Bonfá.

A gravação foi feita com câmera amadora ao longo dos anos pelo baterista Marcelo Bonfá e pela mulher dele. E é um dos poucos registros dos bastidores do conjunto que mudou a história do rock brasileiro.

Ao sair de Brasília para tocar pelo país afora, o grupo não parou mais. No vídeo ao lado, você vê, em primeira mão, vários momentos da rotina da banda – antes, durante e depois dos shows, entre 1987 e 1996. Catorze anos depois da morte de Renato Russo, o Fantástico leva você a uma turnê pela intimidade da Legião Urbana.

Uma vida cigana: aeroporto, avião, estrada. Em cada parada, o martírio da passagem de som, a exigência impossível da perfeição.

"O Renato era quase um Tim Maia, reclamava muito do som", conta o guitarrista do Legião Urbana, Dado Villa Lobos. "A gente tocava em lugares e situações acústicas extremas e bem difíceis, ginásios que não eram preparados para isso. Então, era sempre uma grande confusão".

O vídeo revela um momento de tensão no camarim. Os músicos da banda de apoio brincam. Renato, às vezes senta, quieto. Às vezes, zanza de um lado a outro. Ao pisar no palco, podia fazer um afago carinhoso ou dar uma bronca colossal.

Fosse a ternura acústica de uma canção de amor ou a ferocidade elétrica de uma música de protesto, era sempre a voz da juventude que olhava para o palco como se visse a si própria. Sempre que podia, Renato dava seus recados.

"Fascistas são pessoas que não deixam vocês pensarem do jeito que vocês querem", alertou. "Cuidado com esse povo que fala em nome de Deus e quer seu dinheiro. Jesus não cobra ingresso, a Legião cobra", ironizou.

Nos intervalos, Bonfá, Dado e os músicos da banda de apoio procuravam se divertir.

Bonfá aparece em um vídeo jogando bola e faz um gol-contra lá, digno de Bola Murcha do Fantástico.

"A gente se divertia realmente. E o Renato ficava enfurnado dentro de um quarto de hotel ficando verde", lembra o guitarrista.

"A gente se desdobrava com esses horários, porque se tinha passagem de som à tarde, sobrava a manhã", recorda o baterista.

Já era a consequência da bebida e da dependência química. Renato já sabia que tinha Aids e passava boa parte do tempo deprimido.

"Nesse dia eu me lembro de ele estar no café da manhã debaixo da mesa. Enquanto a gente estava sentado, ele estava debaixo da mesa", conta Bonfá.

Mas havia dias de tranquilidade. Como um à beira da piscina. E, sempre que havia música, era Renato e seu momento, nem sempre preso ao repertório do papel.

"Tinham músicas que abriam esse espaço para o Renato improvisar e colocar o repertório dele", diz Dado.

"Ás vezes nem abria espaço. Ele entrava com as músicas fora do tom", acrescenta Bonfá.

Em outro trecho, Renato canta uma versão em inglês e nunca gravada da música "Dezesseis". Nem Dado nem Bonfá se lembravam dela.

"Eu não me lembro dessa versão em inglês. Eu sei que tinha essa de 'Flores do mal' que algum gênio apagou. Aí, foi embora a voz em inglês", conta Dado.

Renato aparece muito magro, em abril de 1996, na gravação do disco "Tempestade", menos de seis meses antes de morrer.

"O teor do disco é muito triste - as letras, a música. Muito triste, muito difícil de ouvir, muito difícil de fazer aquele disco", revela Dado. "Uma das coisas mais tristes é a voz do Renato debilitada e registrada daquele jeito. O Renato sendo um grande canto que sempre foi, um grande cantor, um grande intérprete. O ano de 1996 foi complicadíssimo, foi esquisito. Ele estava muito compulsivo em querer produzir, escrever e registrar o que ele estava vivendo".

"Quando ele apareceu, já foi um choque, porque eu não o via havia uns três meses", conta Bonfá.


"Dona Penha faz um caldinho tão bom para mim. É bom, porque eu ainda estou tendo problema para digerir as coisas. Estomatite, esofagite, tudo que é 'ite' eu tenho", disse Renato Russo.

Dona Penha de quem Renato fala é Maria da Penha Silva, que trabalhava como cozinheira do estúdio de gravação e se encantou com o astro que a tirava para dançar.

"Eu achava o maior barato aquele jeitão dele. Eu me amarrava naquilo", conta a cozinheira.

Nos dias de gravação, Renato só tomava o caldo verde que ela fazia. Dona Penha lembra que o músico pedia para que ela deixasse o caldo verde pronto todo dia. "Aí, eu deixava pronto. Entre 10h e 10h30, ele já chegava à cantina cantando para mim", conta.

Dona Penha não sabia da doença. A morte dele foi uma grande surpresa. "Quando deram a notícia, eu fiquei muito chocada. O estúdio parou naquele dia. Foi triste", lamenta.

Nem o produtor musical Carlos Trilha, tecladista da banda de apoio, sabia. Já doente, Renato não ia mais ao estúdio e ligava de madrugada para reclamar da equipe.

"Achava que era um estrelismo dele. Então, eu não ficava muito feliz com os telefonemas dele àquela hora, até o dia em que eu não aguentei e disse: 'Muito bem, sua majestade Renato Russo, fica em casa ouvindo as gravações e reclamando da gente que fica lá o dia inteiro trabalhando'. Aí, ele disse: 'Eu estou doente'", conta Carlos Trilha.

Até o fim, Renato procurou orientar a gravação e o trabalho dos músicos.

"Eu nunca vou me esquecer disso: 'Método, Carlos Trilha, método'", conta o produtor musical.

"Ele era um cara que sempre puxava as pessoas para cima. Chacoalhava você e falava: 'Vai fazer! Produz! Vamos lá, todo mundo junto!'", lembra Dado.

Como explicar a adoração quase religiosa dos fãs? O artista que só via multidões diante de si cantava como se olhasse no olho de cada um. Talvez seja uma das pistas para a inexplicável facilidade de emocionar.

"Ele poderia cantar 'Parabéns pra você' e fazer você chorar no final. Ele tinha esse poder, não sei como se poderia chamar, esse carisma, essa aura incrível. Era um cara muito sensível, com muitas ideias na cabeça e muita vontade de fazer e realizar tudo o que ele sonhava e pensava. Eu acho que ele conseguiu cumprir muitos desses sonhos", finaliza Dado.