Lars Ulrich afirmou não ter planos de seguir os passos do U2 e assinar um contrato com os produtores da Live Nation, reafirmando que o grupo nunca vai "se vender". O U2 foi uma das primeiras bandas famosas a assinar um contrato com a Live Nation ano passado, em um negócio de 100 milhões de dólares. A companhia atua como gravadora e produtora de eventos, além de administrar a publicidade e os patronícinios de artistas como Madonna, Jay-Z e Shakira.
No entanto, Ulrich disse não estar interessado em entregar o controle da imagem de sua banda à Live Nation, alegando que a companhia não oferece o que os roqueiros precisam. Ele diz: "Não nos vendemos à Live Nation e com certeza não estamos planejando isso. Somos muito sortudos por não precisarmos do que eles nos oferecem para continuarmos sendo o que somos". O baterista também frisa que o Metallica não precisa do apoio de uma grande gravadora para ter seus álbums lançados. Ele acrescenta: "vamos ser diretos... a principal, não única, mas principal função de uma gravadora é atuar como um banco. Quando você tem a sorte de ser bem-sucedido, você não precisa confiar em uma gravadora como nos bancos".
A Live Nation anunciou mês passado que seus executivos começaram uma negociação de fusão a Ticketmaster, uma grande empresa de vendas de ingressos, para criar uma superforça na indústria musical.
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"Não vamos nos vender à Live Nation": Lars Ulrich tem razão?
Publicado: segunda-feira, 13 de abril de 2009 às 11:50
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Auto-marketing
O U2, embora ainda faça bastante sucesso, anunciou qual seria o momento adequado para encerrar suas atividades. O baterista da banda, Larry Mullen Jr, falou sobre o assunto e disse que o grupo precisa parar enquanto está "por cima". "Vai chegar um momento em que diremos, 'é hora de parar'. Gostaria que isso acontecesse em nosso auge, quando ainda se conquista, ao invés de quando estivermos na descendente. Isso seria triste para mim", revela o baterista.
Mas o músico também não descarta um retorno após este suposto fim. "Depois podemos voltar em cinco anos e fazer algo juntos em nome dos velhos tempos porque sabemos que vamos querer isso. Seria um lindo fim para uma longa e bonita carreira. Não podemos continuar para sempre. Simplesmente não é possível", completou Larry.
Mas o músico também não descarta um retorno após este suposto fim. "Depois podemos voltar em cinco anos e fazer algo juntos em nome dos velhos tempos porque sabemos que vamos querer isso. Seria um lindo fim para uma longa e bonita carreira. Não podemos continuar para sempre. Simplesmente não é possível", completou Larry.
Publicado: domingo, 22 de março de 2009 às 11:07
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Review de CD - No Line On The Horizon - U2
A verdade é que qualquer um que espere que o artista ou banda volte à fase clássica terá que esperar sentado. A música evolui, os temas são outros e a própria necessidade do artista é diferente.
Em “No Line on The Horizon”, a banda está mais relaxada, porradas como “Vertigo” do álbum anterior não dão as caras no novo lançamento. Em compensação, discursos políticos, de guerra e de respeito ao planeta estão lá.
Quem se assustou com o primeiro single, a faixa meia-boca “Get on Your Boots”, uma mistura de Beatles com o próprio som do U2, mas que “sem dar liga”, vai se impressionar com a qualidade de músicas como a faixa título. “No Line on the Horizon”, uma bonita balada romântica, ao contrário do que se imagina tratar a música em um primeiro momento. Ou ainda no segundo single do álbum “Magnificent”, que remonta a atmosfera noventista do grupo, com direito à participação de Will.I.Am nos teclados.
Em “Moment of Surrender”, com seus longos sete minutos, temos outro momento agradabilíssimo, percebemos uma ode ao próprio U2, recheada de referências musicais da própria banda. Assim como em “Unknow Caller”, grande faixa que faz o ouvinte pensar em sua provável versão ao vivo, que também é temperada com o sabor dos anos 80, onde os antigos “Oôoôoo” estão de volta. Em tempo, a ode acontece inclusive ao próprio disco novo, no caso da música “Fez - Being Born” que cita a cidade onde parte do álbum foi gravado e auto-referencia o próprio álbum.
Em termos de faixas mais agitadas, temos “I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”, um dos melhores momentos do álbum, que chega a lembrar o som feito no grande álbum “All That You Can Leave Behind”, um Rock de refrão empolgante e pegajoso, que leva o ouvinte a se perguntar o porquê do álbum não ter mais momentos como esse.
Outro grande momento é o discurso político de “Stand up Comedy”, que faz lembrar John Lennon com “Power to The People”, a letra tenta sacudir o povo em busca de um mundo melhor.
Entre “White Snow” e a faixa que encerra o álbum “Cedars of Lebanon”, duas músicas com temática voltada para guerra, que musicalmente deixam um pouco a desejar, está a angustiante canção “Breath”, que é um dos raros momentos mais roqueiros do disco, e poderia muito bem ter sido escolhida para encerrar o álbum, talvez aí o grande erro do álbum que acaba encerrando com a música que, apesar da letra, é menos expressiva do álbum.
O novo disco provou que o U2 é, mais do que nunca, a atual maior banda do planeta. A movimentação em torno do lançamento foi incrível, rádio, jornal, televisão, blogs, todos falando sobre o mesmo assunto. Só no Brasil, o disco foi lançado em três versões diferentes, coisa difícil aqui na terrinha, sem contar que no Brasil não foram lançadas as versões em vinil e os singles do disco, o que é comum lá fora, e acaba totalizando até agora, oito formatos diferentes para o ouvinte escolher e comprar.
E por incrível que possa parecer, o U2 já anunciou que lança outro álbum ainda esse ano. Desta vez a espera por um álbum inédito, que entre “How to Dismantle an Atomic Bomb” e o novo disco durou cinco anos, foi drasticamente reduzida. Vamos torcer que o U2 consiga manter o padrão de boas músicas, mas que acelere um pouco mais o ritmo.
Whiplash
Em “No Line on The Horizon”, a banda está mais relaxada, porradas como “Vertigo” do álbum anterior não dão as caras no novo lançamento. Em compensação, discursos políticos, de guerra e de respeito ao planeta estão lá.
Quem se assustou com o primeiro single, a faixa meia-boca “Get on Your Boots”, uma mistura de Beatles com o próprio som do U2, mas que “sem dar liga”, vai se impressionar com a qualidade de músicas como a faixa título. “No Line on the Horizon”, uma bonita balada romântica, ao contrário do que se imagina tratar a música em um primeiro momento. Ou ainda no segundo single do álbum “Magnificent”, que remonta a atmosfera noventista do grupo, com direito à participação de Will.I.Am nos teclados.
Em “Moment of Surrender”, com seus longos sete minutos, temos outro momento agradabilíssimo, percebemos uma ode ao próprio U2, recheada de referências musicais da própria banda. Assim como em “Unknow Caller”, grande faixa que faz o ouvinte pensar em sua provável versão ao vivo, que também é temperada com o sabor dos anos 80, onde os antigos “Oôoôoo” estão de volta. Em tempo, a ode acontece inclusive ao próprio disco novo, no caso da música “Fez - Being Born” que cita a cidade onde parte do álbum foi gravado e auto-referencia o próprio álbum.
Em termos de faixas mais agitadas, temos “I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”, um dos melhores momentos do álbum, que chega a lembrar o som feito no grande álbum “All That You Can Leave Behind”, um Rock de refrão empolgante e pegajoso, que leva o ouvinte a se perguntar o porquê do álbum não ter mais momentos como esse.
Outro grande momento é o discurso político de “Stand up Comedy”, que faz lembrar John Lennon com “Power to The People”, a letra tenta sacudir o povo em busca de um mundo melhor.
Entre “White Snow” e a faixa que encerra o álbum “Cedars of Lebanon”, duas músicas com temática voltada para guerra, que musicalmente deixam um pouco a desejar, está a angustiante canção “Breath”, que é um dos raros momentos mais roqueiros do disco, e poderia muito bem ter sido escolhida para encerrar o álbum, talvez aí o grande erro do álbum que acaba encerrando com a música que, apesar da letra, é menos expressiva do álbum.
O novo disco provou que o U2 é, mais do que nunca, a atual maior banda do planeta. A movimentação em torno do lançamento foi incrível, rádio, jornal, televisão, blogs, todos falando sobre o mesmo assunto. Só no Brasil, o disco foi lançado em três versões diferentes, coisa difícil aqui na terrinha, sem contar que no Brasil não foram lançadas as versões em vinil e os singles do disco, o que é comum lá fora, e acaba totalizando até agora, oito formatos diferentes para o ouvinte escolher e comprar.
E por incrível que possa parecer, o U2 já anunciou que lança outro álbum ainda esse ano. Desta vez a espera por um álbum inédito, que entre “How to Dismantle an Atomic Bomb” e o novo disco durou cinco anos, foi drasticamente reduzida. Vamos torcer que o U2 consiga manter o padrão de boas músicas, mas que acelere um pouco mais o ritmo.
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Publicado: quarta-feira, 11 de março de 2009 às 16:24
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"Get On Your Boots" parou na web por engano da gravadora
Na última semana, o novo disco do U2, No Line on the Horizon, vazou na Internet.
Segundo a Rolling Stone americana, a divisão australiana da Universal Music disponibilizou o álbum na rede, por engano, durante apenas duas horas, mas esse pouco tempo já foi suficiente para que as músicas do CD se espalhassem por blogs musicais e programas de compartilhamento de arquivos.
O que ninguém esperava é que a própria gravadora da banda fosse a responsável pelo fato. No Line On The Horizon tem lançamento oficial previsto para o dia 3 de março, mas, por causa do vazamento, o U2 anunciou que vai colocar imediatamente o novo disco na íntegra em sua página no MySpace. Mas até a tarde do dia 20, apenas Get On Your Boots, primeira música de trabalho do álbum, estava disponível no site.
Aham, sei...
Isso é apenas uma jogada de marketing criada com o advento da Internet: jogam o álbum na rede antes, para que possa ser baixado e ouvido, a fim de que a ansiedade para comprar o álbum em Compact Disc e as filas nas portas das lojas aumentem ainda mais.
Isso não é a primeira e nem será a última vez que isso acontecerá.
É a prova de que a Internet não é a vilã, e sim, grande parceira do mercado musical. Com mais gente ouvindo de graça, mais gente vai aos shows, e, consequentemente, mais dinheiro entra nas contas bancárias das lojas, gravadoras e artistas.
Segundo a Rolling Stone americana, a divisão australiana da Universal Music disponibilizou o álbum na rede, por engano, durante apenas duas horas, mas esse pouco tempo já foi suficiente para que as músicas do CD se espalhassem por blogs musicais e programas de compartilhamento de arquivos.
O que ninguém esperava é que a própria gravadora da banda fosse a responsável pelo fato. No Line On The Horizon tem lançamento oficial previsto para o dia 3 de março, mas, por causa do vazamento, o U2 anunciou que vai colocar imediatamente o novo disco na íntegra em sua página no MySpace. Mas até a tarde do dia 20, apenas Get On Your Boots, primeira música de trabalho do álbum, estava disponível no site.
Aham, sei...
Isso é apenas uma jogada de marketing criada com o advento da Internet: jogam o álbum na rede antes, para que possa ser baixado e ouvido, a fim de que a ansiedade para comprar o álbum em Compact Disc e as filas nas portas das lojas aumentem ainda mais.
Isso não é a primeira e nem será a última vez que isso acontecerá.
É a prova de que a Internet não é a vilã, e sim, grande parceira do mercado musical. Com mais gente ouvindo de graça, mais gente vai aos shows, e, consequentemente, mais dinheiro entra nas contas bancárias das lojas, gravadoras e artistas.
Publicado: segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 às 08:23
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