O jornal satírico semanal francês "Charlie Hebdo" ganhou a atenção do mundo inteiro, após o ataque que sofreu em sua redação, quando dois atiradores ligados à Al Qaeda assassinaram doze pessoas.
Antes mesmo das famosas caricaturas envolvendo Maomé e Jesus Cristo, várias figuras religiosas, políticas e esportistas foram "vítimas" dos lápis da Charlie Hebdo.
Em quatro de maio de 1994, três dias após a morte do piloto brasileiro Ayrton Senna, o jornal francês publicou uma charge direcionada a ele. Um esqueleto está pilotando uma espécie de carrinho de rolimã, e a frase: "enfim, um jovem que não morreu de AIDS".
O mundo via várias pessoas, anônimas e famosas, morrerem de complicações da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a doença que o mundo começou a temer desde que ela surgiu, nos anos 1980. Por isso, o Charlie Hebdo resolveu ressaltar o fato de um jovem famoso não ter morrido de AIDS.
Se você duvida de tudo que postam na internet, inclusive da autenticidade desta capa, veja a última foto deste link. Em 2011, um usuário de um fórum postou uma foto de um item de coleção sobre Ayrton Senna, exatamente a edição do "Charlie Hebdo" sobre a morte do piloto brasileiro.
Ah, por acaso o link está inacessível? Então clique aqui e veja a foto.
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Veja a capa do Charlie Hebdo especial sobre a morte de Ayrton Senna
Publicado: sexta-feira, 1 de maio de 2015 às 10:30
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