A fábrica produziu dois modelos: o luxuoso Frazer e o popular Kaiser. Só que a empresa não tinha capital suficiente para enfrentar as grandes marcas norte-americanas. Então, Frazer saiu da sociedade em 1950. No ano seguinte, foi lançado um novo modelo: o Henry J, simples, barato, mais acessível e de peso leve, mas com design agressivo.
O carro era a antítese dos anseios do consumidor norte-americano, que queria luxo e sofisticação. Possuía duas opções de motor: quatro cilindros de 65 CV e seis cilindros de 80 CV. Além do pobre acabamento, o carro tinha apenas duas portas, num mercado que praticamente exigia que tivesse quatro.
O consumo de combustível era o menor entre todos os modelos norte-americanos, pois o Henry J pesava apenas 1.000 kg, mas, numa época de gasolina barata, quando o consumidor não se importava em ter um carro "beberrão", o modelo não se destacou por esta virtude.
Então, a Kaiser se associou com a Willys-Overland, transformando-se na Kaiser-Willys Sales Corporation. Chegou a ser produzido um novo modelo esportivo, de fibra de vidro, mas também não se tornou um sucesso de mercado. Assim, em 1955, a Kaiser encerrou suas atividades. Mesmo assim, o último modelo criado pela marca ainda foi produzido na Argentina por sete anos.
Quando foi trazido ao Brasil, o Henry J logo recebeu o apelido "frango assado", devido ao design da traseira, que lembra a imagem do peito e das coxas do galináceo depois de cozido.
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