Como funciona o diagnóstico de concussão cerebral da IndyCar Series


Desde muitos anos atrás, a IndyCar Series vem tratando o problema da concussão cerebral de forma mais enfática. Em 2016, durante a etapa de Saint Petersburg, Will Power bateu seu carro contra um muro.

Os sensores do carro detectaram uma desaceleração forte o suficiente para resultar em concussão cerebral. No dia seguinte, o piloto demonstrou sintomas do problema físico.

Trabalhando em conjunto com a Universidade de Miami, a NeuroKinetics desenvolveu um protótipo do I-Portal Portable Assessment System, mais conhecido pela sigla I-PAS. O aparelho, que é parecido com um periférico produtor de realidade virtual, usa tecnologia infra-vermelho e câmeras de alta definição para avaliar as funções neurológicas de uma pessoa.

O equipamento foi utilizado em Will Power na ocasião, e não detectou concussão cerebral, mas encontrou uma infecção interna nos olhos do piloto. O sistema se mostrou tão eficiente que, em 2017, a IndyCar Series ingressou na equipe de desenvolvimento do I-PAS para melhorar ainda mais o equipamento.

A partir de 2018, os pilotos da IndyCar, assim como os jogadores da NFL, passam por um protocolo de concussão que faz auxílio do I-PAS. Por causa do formato do equipamento, o processo foi apelidado de "teste dos óculos".

O I-PAS pode avaliar a concentração e a coordenação de uma pessoa através de tarefas a serem feitas com os olhos e as mãos, como seguir pontos na tela, testar tempos de reação a eventos, e responder a perguntas do médico.

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