E-commerce na África se torna modelo de negócio para outros países

Com simples tecnologias móveis, empresários africanos mostram que não é preciso utilizar robustos sistemas comerciais para vender bem

Na África estão localizados alguns dos países mais pobres do mundo. Mas, isso faz com que o e-commerce do continente seja ainda mais impressionante e sirva, inclusive, de modelo de negócios para outros países.


Segundo o site Technology Review, clientes africanos e empresários locais conseguem transformar telefones móveis e simples tecnologias em robustos sistemas comerciais. Um típico comerciante de uma cidade grande como Lagos, na Nigéria, ou Nairobi, no Quênia, pode ter uma presença na internet tão grande quanto qualquer empresa européia ou americana.

A diferença é que os empresários africanos não têm complexas páginas na internet, mas se baseiam em serviços de mensagem de texto altamente evoluídos. Os gráficos podem não ser tão bonitos, porém, as vendas são feitas da mesma forma.

Craig Holmes, executivo da IBM para operações no Oriente Médio e África, conta que é tudo muito simples. Basta enviar mensagens para marcar consultas e comprar produtos. O co-fundador de uma plataforma de mapeamento de eventos e de crise móvel, Erik Hersman, também explica que os aplicativos móveis utilizam tecnologias simples para resolver problemas do dia a dia, como a realização de pagamentos.

Diversos outros executivos que trabalham com proprietários de negócios móveis dizem que as inovações dos empresários africanos deveriam se tornar modelo para todas as empresas que pretedem fazer negócios na região. Isso acontece particularmente no Quênia, onde mais de 14 milhões de pessoas usam um serviço chamado M-Pesa para fazer transações usando celulares.

Olhar Digital

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