Um dos pilares que sustentam uma operação de comércio eletrônico é a loja virtual, também conhecida como plataforma. A plataforma representa tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas compras, quanto a ferramenta de gestão para o lojista administrar seu dia-a-dia. Ela também é responsável por apresentar seus produtos aos usuários e por disponibilizar os meios de pagamento a quem quiser comprar. Sendo que uma das grandes dificuldades das empresas que desejam iniciar no comércio eletrônico é qual plataforma escolher, principalmente devido à grande variedade de preços e de modelos de negócio.
Atualmente podemos citar quatro principais modelos de negócio: aluguel da licença de uso, venda da licença de uso, venda do código-fonte e código aberto.
O modelo de aluguel da licença de uso é o mais comum, no qual as empresas desenvolvem uma plataforma padrão e comercializam a licença de uso por meio do pagamento de uma taxa de instalação (ou set-up) e uma mensalidade que, normalmente, está vinculada ao tráfego da loja virtual (por exemplo: pageviews - número de impressões de página).
Quanto ao modelo de venda da licença de uso, ele é similar ao modelo de aluguel, mas sem uma mensalidade. Nos dois primeiros modelos apresentados, o código-fonte é de propriedade da empresa que desenvolveu, portanto, qualquer ajuste ou evolução que o lojista queira realizar deverá fazer com essa mesma empresa.
Com relação ao modelo de venda do código-fonte, o investimento inicial realizado será para aquisição da posse dos códigos-fonte da desenvolvedora proprietária, que dará o direito de evoluir ou realizar ajustes na plataforma por qualquer empresa ou profissional capacitado na tecnologia desenvolvida.
Por fim, existem plataformas de código aberto que estão disponíveis na internet a custo zero e dão direito a posse dos códigos-fonte. Nesse modelo, será necessário contratar uma empresa especializada na plataforma de código aberto escolhida (por exemplo: Magento) para realizar as customizações necessárias ao seu negócio e implantá-la.
Para todos os modelos existe uma grande variação no investimento inicial e mensal, que muitas vezes está diretamente relacionada à qualidade dos serviços da desenvolvedora e ao nível de customização permitido na plataforma. O importante é sempre avaliar como seus concorrentes estão se posicionando, qual tende a ser o melhor modelo para o produto que será vendido e o público-alvo, e qual o orçamento disponível.
Uma dica é de não investir mais de 25% do total da verba disponível para todo o projeto na plataforma. Mas não se esqueça de que, independentemente do modelo escolhido, deve ser feita uma avaliação das desenvolvedoras que o oferecem e nunca deixar de planejar toda a operação, levando em consideração os outros pilares: logística, atendimento, marketing e produto.
iMasters
Como escolher a plataforma de loja virtual ideal para o seu negócio?
Publicado: sexta-feira, 25 de março de 2011 às 12:29
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