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Siemens information and communication solutions put you in the lead. Siemens Convergence Advantage. Creating a universe of one. (With Mika Hakkinen)

Compaq is more than just a logo on the BMW Williams F1 car. Compaq technology enables the race team to analyze the car and make decisions during the race itself, the engineers to experience the ride even from thousands of miles away, the designers to test drive the car before it's even being built, and Frank Williams to realize the team's ambition of winning the world championship again.

All this technology is making us antisocial.

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EMC Corporation and Lotus F1 Team redefine motorsport.


Primeiro Koenigsegg One:1 que chegou na Alemanha não pôde ser registrado por causa de uma falha no sistema computadorizado do... departamento de trânsito!


O primeiro dos seis Koenigsegg One:1 que serão produzidos já está nas ruas, mais precisamente, na Alemanha. No entanto, o carro mal chegou e já causou dores de cabeça a seu proprietário, mas o problema vai deixá-lo feliz, mesmo sendo motivado pelo carro: é que o motor era potente demais para o departamento de trânsito local!

Inovação x necessidade: qual o custo?


Em sua apresentação no 7Masters Zend Framework, em setembro deste ano, Ronny Nascimento, diretor de operações da Flex Interativa, falou sobre a relação de inovação e necessidade em relação aos custos para a empresa, além das razões de utilizar o Zend Framework em sua empresa.

Tecnologia é diferencial competitivo no investimento em mídia online

A Internet é uma das mídias que mais cresce no Brasil e atrai cada vez mais varejistas, devido ao relativo baixo custo e ao enorme alcance, em comparação a outras mídias. Com o mercado brasileiro em ascensão, investimentos estrangeiros e nacionais são cada vez maiores, e acabam culminando em mídia. Entretanto, a forma com a qual os varejistas estão acostumados a fazer suas campanhas online no Brasil é muito diferente da utilizada nos EUA, maior mercado do segmento.

Quando falamos em mídia display, o tipo de venda mais comum é o custo por milheiro (CPM), ou seja, paga-se de acordo com a quantidade de vezes em que o anúncio é exibido na página determinada. Desta maneira, o contratante paga, por exemplo, R$ 50 mil para que seu anúncio apareça 5 milhões de vezes em um veículo.

Mas qual a garantia de retorno? Não há qualquer garantia de cliques, é puro e simplesmente branding. Os usuários que se interessam clicam, entram no site, mas podem ou não comprar. O veículo informa ao final do mês que houve 100 mil cliques, o que significa 1% de acessos e, desses, apenas uma pequena parcela foi convertida em compra.

Pensando o desenvolvimento de software

Palestras 7Masters PHP | Desenvolvimento de Software com Ivo Nascimento
Franqueza, reflexão e análise da diferença entre simplismo e simplório são os três pontos que esta palestra aborda quando vai-se “pensar o desenvolvimento de software”.

A franqueza é o pilar base dessa reflexão. Onde o profissional mostra sua maturidade e permite que seus pares também amadureçam.

Um ambiente onde existe franqueza é aquele onde os profissionais se sentem seguros para dizer "não sei", por exemplo.

Os melhores ambientes de trabalho têm essa característica, e as empresas e profissionais que praticam e incentivam a franqueza são mais felizes com relação ao seu trabalho e resultados.

Especialista em APIs: você ainda vai precisar de um

Estamos inseridos em um mundo de negócios cada vez mais conectado, no qual integrar-se com parceiros, fornecedores e clientes é um dos passos obrigatórios para a sobrevivência. Entretanto, as integrações são criadas caso-a-caso, mesmo que o contexto de negócio seja igual e, assim, torna-se um importante diferencial para a empresa oferecer a seus parceiros e clientes um canal de integração que seja de fácil conversa.

API (do inglês Application Programming Interfaces) é um conceito bastante comum no mundo das redes sociais, mas que ainda não havia encontrado eco no mercado corporativo. De carona em termos da moda como Cloud, Mobilidade, SOA (Arquitetura Orientada a Serviços) e Internet das Coisas, muitas empresas começam a demonstrar interesse em expor APIs para seus parceiros ou clientes. Ou ainda de forma mais abrangente, para que o ecossistema de desenvolvimento de Apps possa consumir as APIs, transformando-as e levando as informações para lugares onde a empresa não poderia chegar com a forma tradicional de integrações caso-a-caso.

Profissional do futuro vs. profissional do presente: qual é o perfil de um gerente de e-commerce?

Muito se fala sobre as profissões que estarão (ou já estão) em alta agora e nos próximos anos – e a profissão de gerente de e-commerce é uma delas. Isso não é uma surpresa para quem acompanha de perto os números da área, pois de acordo com o IBOPE NIELSEN, até dezembro de 2012 chegamos à marca de 94,2 milhões de internautas brasileiros e 5º país mais conectado com "apenas" 20% desse total fazendo compras pela Internet.

Junto com esses números, cresce também a incessante e difícil busca por profissionais que estão preparados para atender à todos os requisitos necessários. Um gerente de e-commerce, por exemplo, é encarregado por toda operação e precisa atuar em diversas frentes de trabalho.

Como as universidades acompanham as tendências da internet?

O mundo digital é extremamente dinâmico. A cada dia novidades brotam no mundo digital, o que torna mais difícil as pessoas assimilarem todas as inovações. Em muitos casos, quando já estamos entendendo uma determinada ferramenta, aparece outra e depois outra que logo cai no gosto popular e é preciso saber mexer. Uns para uso comum, outros para ganhar dinheiro com as redes.

Uma forma de entender a dinâmica dessas novidades e tendências da Internet é buscar cursos de curta, média ou longa duração para ver na teoria e prática como as redes funcionam. Aqueles que desejam saber como usar a rede para se divertir, não vão procurar cursos profissionalizantes, entretanto, aqueles que atuam com comunicação e marketing e que desejam construir carreiras na área de Internet, já entenderam que quanto mais estudarem mais capacitados estarão.

A difícil arte de manter uma agência digital

Uma agência digital não caminha apenas com sua criatividade. Para que ela se desenvolva de uma forma saudável e lucrativa, é fundamental que os sócios tenham um conhecimento de governança corporativa, para que saibam lidar com questões além da área técnica.

Geralmente, uma agência digital nasce quando um programador e um designer, que trabalham em uma empresa como PJ, começam a fazer freelancer para terceiros, e então percebem que, isoladamente, ganham muito mais do que seus salários. Assim nasce a ideia, e esses profissionais, que já possuem um CNPJ, alugam um escritório, um telefone, transformam esses jobs em clientes fixos e vão trabalhar o mercado. É aí que começa, muitas vezes, o problema.

A escassez de mão de obra digital

O mercado de agências digitais enfrenta uma escassez de mão de obra em diversas áreas e funções. Entre os mais requisitados, estão os profissionais que gerenciam mídia de performance e de programação em Flash, que estão em formação, dentro de um lento processo educacional.

Aqueles que já estão no mercado são caros. Os programadores, ainda, são um caso à parte, porque as agências concorrem com o mercado de TI e, até 2014, haverá uma carência de 400 mil postos.

Há uma lacuna, também, para diretores operacionais, que são aqueles que conhecem um pouco de tudo na empresa, graças à experiência adquirida, e diretores de criação com perfil de liderança, que queiram formar e capacitar um grupo.

Copos da Budweiser tornam pessoas amigas no Facebook com um brinde

Buddy Cup - Budweiser Facebook Integration
Se você vai a baladas e festas, e tem dificuldade em pedir ou ser adicionado como amigo por alguém que vê pela primeira vez, saiba que este problema está perto de ser resolvido.

A agência Africa, com uma ação publicitária para a cerveja Budweiser, criou o Buddy Cup. Trata-se de um copo, que possui em seu interior um chip conectado ao Facebook. Quando duas pessoas fazem o tradicional brinde, tocando ambos seus copos um ao outro, os dispositivos eletrônicos são ativados, adicionando automaticamente um ao outro na rede social.

Por que faltam profissionais qualificados na área de TI?

Em pleno século 21, quando enfrentamos o "boom" da tecnologia, que vem facilitando muito a vida de todos, deparamo-nos com um novo e sério problema: estamos encarando uma crise em relação aos nossos profissionais. O que vemos é uma grande procura do mercado e, em contrapartida, pouca capacitação dos centros de formação, cursos técnicos, faculdades e universidades.

Dois motivos importantes para a falta de profissionais qualificados são o ensino defasado e o foco na teoria, e percebe-se que as universidades não estão alinhando as reais necessidades do mercado com o que é passado em sala de aula. Hoje, o mercado busca cada vez mais conhecimento aplicado, enquanto os cursos de formação continuam com foco maior na parte teórica.

Sete dicas para segurança móvel no ambiente corporativo

O uso de dispositivos móveis vem crescendo cada vez mais dentro das corporações e pesquisas mostram que esse crescimento cria um enorme desafio para a segurança das empresas devido à sensibilidade dos dados confidenciais. O passo inicial é criar uma estratégia dentro do ambiente de trabalho com políticas adequadas e procedimentos tecnológicos.

Abaixo, seguem sete dicas para as empresas poderem garantir menos perdas e maior segurança.

Coisas que eu gostaria de saber como um estudante de ciência da computação

Eu diria que a maioria dos estudantes de Ciência da Computação não sabe no que precisa prestar atenção. Afinal, há milhões de ideias competindo por sua atenção e todas parecem igualmente importantes. Mas não são.

Quando eu penso em meus primeiros anos como um desenvolvedor profissional, muitas vezes eu queria saber certas coisas mais cedo do que soube. Eu gostaria que alguém tivesse me dito o que era importante e em que eu precisava prestar atenção. Acho que se eu tivesse tido acesso a isso, provavelmente teria ignorado o conselho (porque é isso que jovens idiotas sabichões fazem), mas queria ter tido a oportunidade mesmo assim.

Enfim, aqui estão alguns dos pensamentos que eu gostaria de compartilhar com desenvolvedores em formação:

Tenha medo da obsolescência

Aqui está uma super generalização: aprender tecnologia em um ambiente universitário pode lhe dar uma falsa sensação de permanência.

Tecnologia e mudança caminham juntos como arroz e feijão. Quando me formei na faculdade, o cenário da tecnologia era um pouco diferente do que é hoje. Java era uma piada, JavaScript era uma piada maior ainda, Ruby era usado apenas por um alguns japoneses, e a plataforma. NET não existia.

E não foram apenas as linguagens ou as plataformas que mudaram. Problemas tecnológicos mudaram também. Naquela época, poucos estavam preocupados com "Big Data" e "escalabilidade massiva". "Mobile" significava pager e "Cloud" significava uma coisa grande e fofa no céu.

Em outras palavras, eu tive que aprender um monte de coisas novas depois de me formar e você terá que fazer isso também. Se não fizer, você estará cometendo suicídio profissional. Porque simplesmente não importa o quão legal uma tecnologia é hoje, ela não vai durar para sempre.

Escreva código sustentável

Aqui está outra generalização: pessoas no meio acadêmico não precisam viver com o código que eles escrevem.

Isso foi, certamente, verdadeiro para a maioria dos meus professores. Lembro-me de um caso em particular. Um dia na sala de aula, um professor escreveu um muito longo e complicado for loop na lousa. O loop era peculiar, pois não possuía um corpo. Tudo o que tinha era a variável do contador, a condição de iteração, e o limite.

Após ter feito com que olhássemos para ele por um tempo, ele alegremente explicou que esse loop reverteu uma lista linkada. Isso mesmo, toda a lógica necessária para atravessar e inverter uma lista linkada foi habilmente incorporada na condição de loop.

Desnecessário dizer que esse código era tão compreensível como era depurável: nenhum pouco. No entanto, nosso professor não foi minimamente incomodado por qualquer uma dessas realidades. Pelo contrário, ele estava orgulhoso de sua esperteza.

Para piorar as coisas, esse episódio teve um impacto muito negativo sobre o meu estilo de codificação, embora não tenha percebido isso na época. Fiquei tentando escrever código "inteligente" (não importa o quão obtuso), porque era o que eu julgava ser importante.

Quando você não precisa viver com o código que você escreve, torná-lo sustentável não é uma grande preocupação. Por outro lado, como um engenheiro, tudo o que você faz é corrigir e melhorar o mesmo código base. Portanto, a manutenção importa muito mais do que qualquer outra coisa: habilidade, desempenho etc.

iMasters

A pior profissão do mundo

Quando eu trabalhava na Índia e era responsável pelo marketing do Butão, Nepal, Bangladesh, Maldivas e Sri Lanka (além da Índia), recebi um ranking das melhores cidades do mundo para viver (Mercer’s 2010 Quality of Living Survey).

A cidade de Daca, capital de Bangladesh, aparecia no último lugar da lista. Logo, Daca é a pior cidade do mundo para viver.

Se você já foi à Daca, pode confirmar ou não este título.

A qualquer hora do dia, você levará 3 horas pra percorrer os 15 quilômetros que separam o aeroporto do centro. O ar é irrespirável o ano todo. No verão, chega a faltar eletricidade por 12 horas vário dias seguidos.

Há algumas semanas, um outro ranking (elaborado pela CareerBliss.com) foi publicado pela CNBC: as 10 profissões mais odiadas.

Diretores de Marketing têm a segunda profissão mais odiada do mundo (segundo eles – ou nós - mesmos). Só perdemos para os profissionais da área de tecnologia.

Mas por quê uma profissão tão glamorosa e que paga tão bem (sem contar os eventos, prêmios, etc.) é tão mal vista ?

As razões principais são a falta de direcionamento dos líderes das empresas e poucas oportunidades de crescimento. Isto faz com que muitos profissionais vejam o Marketing como uma área burocrática e sem valor. Deprimente.

Não sei quem foi entrevistado nesta pesquisa, mas não concordo nem um pouco com o resultado. Marketing continua sendo o coração de qualquer empresa séria e o principal responsável pelo seu sucesso.

Se na sua empresa isso não é bem assim, sugiro que você desista dela antes de desistir do Marketing.

Ricardo Fort, diretor global de marcas da Danone Paris.

Apagão da mão-de-obra em TI: A culpa é de quem?

Onde está o meu emprego, com tanta demanda de mão-de-obra especializada em tecnologia da informação? Realmente, essa questão faz parte do cotidiano de muitos profissionais disponíveis no mercado. O Brasil vive um "apagão" de mão de obra especializada em TI para dar conta da demanda interna, e a situação tende a se agravar com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, em 2014 e 2016, respectivamente.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, até o ano de 2014 teremos um déficit de 800 mil vagas no setor. Estima-se que hoje estão disponíveis no mercado 92 mil vagas de tecnologia da informação. No entanto, é fácil encontrar profissionais formados desempregados, ou trabalhando em áreas completamente distintas da de formação. Pior, apenas 15% dos alunos que iniciam cursos de tecnologia da informação terminam suas graduações.

Todo esse cenário vai na contramão do crescimento brasileiro em TI. Segundo o IDC, o Brasil deverá crescer 13% na área de Tecnologia da Informação em 2011, superando taxas como Estados Unidos e Canadá. Nem mesmo os incentivos fiscais sobre a folha de pagamento das empresas de tecnologia da informação, recentemente anunciados pelo Governo, atenuaram ou minimizaram esse cenário.

A culpa é de quem?

Evidentemente, estamos vivenciando um gargalo educacional. Faculdades e mais faculdades de TI, despreparadas e com professores sem qualquer especialização, estão despejando profissionais e formando-os em conteúdos que há muitos anos não são mais necessários para as empresas. Resultado: baixíssima qualificação. E o que isso gera? Altos salários para o mais qualificados, que estão voltando do exterior para assumirem cargos de TI no Brasil. Vaga que poderia ser a sua.

Apreendemos hoje um a notória obsolescência de parte do conteúdo programático de muitas faculdades de tecnologia do Brasil. Sem programas de incentivo, de qualificação, inovação tecnológica, ou parceria com empresas de TI, profissionais são despejados no mercado e não despertam o interesse das empresas. As certificações passam a ter maior relevância do que a formação universitária e demandam investimentos que muitos jovens não têm como custear, algo que poderia ser parcialmente subsidiado pelo Governo.

Grandes empresas de software e integração são muito tímidas para abrir seus programas educacionais para universidades, esbarrando sempre em análises de risco pouco lúcidas, fazendo com que "pouquíssimos" tenham acesso a tais programas, ferramentas e conhecimentos.

Não bastasse a péssima estrutura de empresas de recrutamento e seleção para atuarem na área de TI, também emperram as contratações. Sem conhecer a fundo o core business de seus clientes, "inventam" exigências mais do que inatingíveis, além de absolutamente desnecessárias para os cargos disponíveis. A TI só precisa suportar o negócio, não fazer "milagres".

Não podemos deixar de consignar uma parcela de culpa aos empreendedores, que atuam com internet, tecnologia e mundo globalizado, mas ainda mantêm, e até mesmo preferem, meios ortodoxos de trabalho, evitando novas possibilidades. As empresas buscam profissionais que residam apenas nas capitais – de preferência próximo à empresa, esquecendo-se de que o teletrabalho é uma realidade, e que grandes multinacionais já mantêm equipes de service desk em TI espalhadas pelo Globo. Buscam profissionais na mesma fonte, e essa fonte está seca!

Vivemos a interiorização do desenvolvimento tecnológico. A China já despertou para esse fato. Regiões ricas como o interior de São Paulo possuem infraestrtura, ótimas universidades, excelentes profissionais, qualidade de vida, incentivos fiscais e custos e mão-de-obra em TI mais baratos do que na capital. O empreendedor precisa pensar em "crescer para dentro"! Muitas são as empresas que já criam centros de tecnologia no interior e atendem todo o Brasil e exterior a partir dessas localidades. As universidades interioranas também são mais suscetíveis às parcerias que formem profissionais "com a mentalidade" das empresas de TI que demandam serviços.

O resultado é o desenvolvimento regional, a sustentabilidade, a redução das desigualdades sociais, a distribuição de riquezas, os menores custos de implantação e operação e mais pessoas na folha de pagamento. A lei é simples: se a procura está alta nas capitais, por que não buscar vagas em regiões nas quais a oferta é alta, como no interior? A internet rompe qualquer barreira e faz com que profissionais a 300 quilômetros de distância tenham o mesmo rendimento de um alocado na sede da empresa.

Mas você pode estar pensando que contratar a mão-de-obra do interior nem sempre significa resolver definitivamente o problema da falta de qualificação. Realmente, o problema da falta de qualificação é nacional, e para isso só existe um remédio: qualificar-se! O que o coordenador do seu curso tem feito para isso? O conteúdo do seu curso está adequado à realidade lá de fora? Quais as parcerias para integração universidade-mercado existentes em sua faculdade? Você já leu o programa de todo o seu curso? Você sabe que ele existe? Você pode, com vontade, construir o seu curso de modo que mais espelhe as necessidades do mercado, e isso é fundamental, a menos que você tenha dinheiro para trocar de faculdade ou tirar certificações caríssimas.

Mudar esse cenário de carência de mão-de-obra é uma tarefa possível, mas dependerá de ação coordenada das universidades, das empresas de recrutamento, dos empreendedores, dos universitários e dos profissionais no mercado. Do contrário, continuaremos importando mão-de-obra. O Brasil só tem a perder com isso.

iMasters

A regulamentação da profissão será uma pá de cal no setor de TI

Quantas vezes já não ouvimos a expressão “em time que está ganhando não se mexe”? E, ainda mais em time que está em vasta expansão, como o mercado brasileiro de tecnologia da informação.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 607/2007, que visa regulamentar a profissão de analista de sistemas, gerando a obrigatoriedade do diploma para exercer as funções no setor, nada contra a corrente de uma necessidade que a área de TI possui de cativar novos profissionais entrantes para o segmento.

Atualmente, o setor vive um completo paradoxo: enquanto os grandes debates apontam um futuro crescente e brilhante, ao mesmo tempo clama por profissionais, que chega a um déficit representado por dezenas de milhares de posições de trabalho em aberto. Ou seja, enquanto deveria se criar incentivos para solucionar esse problema de mão-de-obra, garantindo a continuidade da expansão do mercado, esse projeto de Lei, se aprovado, pode vir a desacelerar o crescimento, proporcionando uma série de exigências que travariam o funcionamento do setor.

Ao olharmos para trás, e considerarmos os fatores que pregam a PLS 607/07 como válidos, grandes empresas não teriam sido concebidas, ou então, ao menos, teriam tido o sucesso de certa forma atrasado, como as clássicas e históricas criações do Facebook e da Microsoft - esta desenvolvida por Bill Gates quanto tinha apenas 19 anos, e nenhum diploma universitário.

Em tempos em que tratamos de gerações de profissionais que se caracterizam pelo dinamismo e pela versatilidade, a regulamentação do exercício de analista de sistemas viria para engessar e para criar amarras, enquadrando as empresas em leis arcaicas, inflexíveis, que venham a desestimular e a gerar atritos entre empresas e sindicatos.

Já o profissional que acredita que essa mudança virá para o bem, encontrará um excessivo enrijecimento e uma burocratização excessiva para exercer a atividade, causando a restrição da demanda, acarretando na redução do mercado e da mão-de-obra.

Em resumo, os próximos anos do setor de TI prometem algo importante: ou realizaremos todas as previsões otimistas, consolidando-nos como uma das principais vertentes da economia do país, ou seremos condenados a ser uma eterna promessa, cujo fracasso se deu por uma precipitada e obsoleta decisão legislativa.

iMasters