Donald Schultz, habitante de Nova Orleans, mora perto de um radar de detecção de velocidade de veículos. Desde 2011, quando deixa seu carro estacionado em frente à sua casa, e de frente ao radar, já recebeu dez multas por excesso de velocidade, ainda que seu Nissan Frontier estivesse parado!
O radar detecta excesso de velocidade quando o veículo passa por ele a mais de 35 MPH (55 km/h). Só que, às vezes, em vez de registrar a placa do veículo infrator, lê a placa da picape de Schultz.
Isto tem se tornado um constante transtorno a Donald, que tem de ir até o City Hall para anular a multa. "A situação é tão corriqueira que eu peguei o número de telefone de uma pessoa do escritório de infrações de trânsito para falar diretamente com ela e retratar o mesmo caso repetidamente e não precisar me deslocar até lá", disse Donald Schultz à Fox News.
O problema havia cessado por um tempo, já que, em 2016, o radar de velocidade foi reposicionado longe da picape de Schultz. Só que, em março, o radar foi recolocado em sua posição original, registrando erroneamente mais duas multas para Donald. A mais recente infração, pasmem, foi cometida por um motorista do Departamento de Polícia de Nova Orleans!
Esta situação acalorou ainda mais as discussões sobre os radares de velocidade existirem não pela segurança do trânsito, mas por objetivo de arrecadação. Um recente julgamento condenou a cidade de Nova Orleans a devolver 25,6 milhões de dólares em multas a mais de 200 mil motoristas.
A prefeita LaToya Cantrell
não cumpriu sua promessa de campanha de remover as câmeras de fiscalização, pois oficiais reiteraram que a presença delas resulta em maior segurança.
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