Desde a década de 1930, o Estado vivia a "febre" das corridas automobilísticas. As baratas, carreteras (carreteiras) e até carros de luxo disputavam provas por estradas esburacadas e poeirentas.
Em 1948, Oswaldinho fez sua primeira corrida, em Cachoeira do Sul. A partir daí, passou a acumular títulos no Estado, fora dele e no Uruguai.
No período de 1950 e 1957, disputou 33 provas e venceu vinte. Foi tetracampeão gaúcho. Em 1955, bateu o recorde brasileiro de velocidade na categoria standard (veículos originais), com a média de 118,28 km/h, na Prova Antoninho Burlamaque, entre Porto Alegre e Capão da Canoa.
Em 1956, venceu a prova Bagé-Aceguá-Bagé, com a média de 134,20 km/h. Ele superou a média do campeão da Força Livre (carros modificados).
Em 1955 e 1957, participou das Mil Milhas Brasileiras, no Autódromo de Interlagos (SP). Na segunda, com 48 participantes, conquistou o quinto lugar.
Sua paixão pelas corridas era tanta que, mesmo se recuperando de cirurgia, participou da prova entre Santa Cruz e Encantado. O médico André Bator fez todo o percurso com seu carro particular, para atender o piloto se isso fosse necessário.
Em 1961, as corridas de carreteiras nas estradas foram proibidas. Por esporte, passou a disputar os quilômetros de arrancada.
Oswaldinho corria sempre com a barata 128, uma Ford 1940. Seus mecânicos eram Oscar Procat, Hugo Hagemann e Aldo Costa.
Gazeta do Sul
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