Como é de se esperar, o álbum começa "com o acelerador encostado no assoalho", com The Future Is Now e Secrets From The Underground. Logo após, o disco "monta no freio" com Days Go By, canção que também gerou controvérsia entre os fãs.
Saindo da curva em "U", sobe o giro um pouco mais com Turning Into You e Hurting As One. Logo após, o "susto" com Cruising California (Bumpin' In My Truck), que, atualmente, está tocando em todas as rádios que reproduzem músicas de qualidade questionável. Sente-se neste momento o que acontece em qualquer show da banda: um momento de descontração e relaxamento após uma longa sequência de pulos, gritos e rodas punk.
E este período se prolonga um pouco mais, com All I Have Laft Is You, cujo título já demonstra o que seus tímpanos irão captar e transmitir para seu sistema auditivo. Parece uma tendência da banda, pois assim o já fez no seu último álbum, Rise and Fall, Rage and Grace, com Kristy, Are You Doing Okay?.
Aos poucos, a banda vai "voltando ao normal". Uma pitada de malagueta mexicana vem na música OC Guns. Apesar de não ser a primeira vez que o fazem, não deixa de ser uma agradável surpresa. "O pé direito começa a pesar novamente", com Dirty Magic e I Wanna Secret Family (With You).
Na sequência, Dividing By Zero. Apesar da indefinição gerada pelo nome, já que, segundo a matemática, uma divisão por zero pode gerar mais de um resultado, a música é "marca registrada" da banda, que não inventou nada nessa canção. O álbum encerra com Slim Pickens Does The Right Thing And Rides The Bomb To Hell, de nome longo, mas tempo de faixa curto, perde apenas para a penúltima.
Como qualquer álbum do Offspring, indispensável em qualquer coletânea. Agora, só resta esperar que venham ao Brasil novamente. Pelo menos é o que sempre fazem, quando lançam um novo álbum para o mundo inteiro. Como disse Noodles em uma entrevista, não havia razões para preocupações. Ele estava completamente certo.
Postar um comentário