Como funciona o HANS (Head And Neck Support)

Nos primeiros anos do esporte a motor, alguns acidentes considerados "leves" resultavam em mortes, pois os pilotos sofriam fraturas na base do crânio, em razão do deslocamento repentino da cabeça para a frente ou para trás, ocasionando um trauma fatal ao cérebro.

Jim Downing, depois de perder seu amigo, Patrick Jacque­mart, em 1981, após um acidente enquanto testava um Renault 5 Turbo IMSA GTU em Mid-Ohio, pensou em criar um equipamento que protegesse o pescoço em acidentes automobilísticos.
With Hans, Without HANS
Assim, em 1986, apresentou o primeiro protótipo do HANS Device, em uma corrida, em 1986, e ele mesmo testou o equipamento.

O HANS, essencialmente, funciona como um airbag. No entanto, ao invés de inflar, usa um colar e duas tiras de poliéster para minimizar o movimento da cabeça do piloto em uma colisão frontal. Os cintos de segurança são colocados em cima do colar, segurando o HANS no lugar correto.
HANS Graph
O gráfico acima mostra que, somente com o pescoço para segurar, o peso de um crânio e um capacete move para a frente com uma força gravitacional de 107 G em uma colisão de 40 G. Com o HANS, o pescoço já não se move com a mesma distância, reduzindo o "efeito chicote" e diminuindo drasticamente as chances de lesões no crânio, no pescoço e no cérebro.

No entanto, Jim Downing não via as vendas do seu HANS decolarem, pois só havia vendido 250 unidades de seu produto, até o fatídico acidente de Dale Earnhardt, nas 500 Milhas de Daytona, em 2001, que resultou em sua morte. A colisão não foi forte, mas se ele não tivesse deixado sua marca registrada e estivesse usando um conjunto de capacete fechado e HANS, teria sobrevivido ao incidente.

Só na semana pós-acidente, foram comercializadas 250 unidades. Atualmente, a maioria das categorias do automobilismo exige o HANS como pré-requisito de segurança para os pilotos. Mais de 140 mil HANS foram vendidos até hoje.
gearbox NECK SAVERS. With many racing organizations already requiring the use of a head-and-neck restraint, it's no surprise that in zotz, the Sports Car Club of America w ill mandate all road racers to wear an F1A- or SF1- certified unit. Very few approved models exist, all made by one of the two companies below. We sampled—thankfully, not tested—two such devices. Remember, it's your neck on the line. HANS Device Sport II New in 2011. the Sport II is lighter and has a shaved upright section for better seat ingress and egress. Resembling a horseshoe resting on your shoulders, it's an easy plug-and-play unit, anchored under the shoulder belts. Its sliding-tether system allows Had side-to-side head movement but restricts the degree of motion. This means it's doing its job, but it can led l unnerving at first. It can also create pressure points on the shoulders and chest. www.Swredeliisr.com, Safety Solutions Hybrid Pro Rage 1595-$645 With its backpack-like design, the Hybrid Pro Rage is anchored by the driver's body as well as the car's belts. Setup takes a little time and tailoring duets its adjustable straps and sliding tethers. In use, the Hybrid Pro Rage is more comfortable than the HANS-branded unit, but fastening the helmet anchors and waist straps makes the process awkward.
Mas não é só o HANS o único protetor de pescoço que existe no mercado. A Safety Solutions possui um produto semelhante, mas que funciona de um modo um pouco diferente. Ambos os produtos possuem seus prós e contras, e cabe a quem for adquirir um produto desse tipo a escolher o melhor para si.

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