Porsche's PDK Gearbox


"Porsche Doppelkupplungsgetriebe"


Nicole Scherzinger na edição de janeiro da Maxim alemã

Por isso que o Charles não tirava o olho...

Radical SR4 vs. Caterham R500


Martin Brundle And Mark Blundell Demonstrating F1 Overtaking Techniques



Justiça Federal lacra carros do Museu da Ulbra

O juiz da Vara Federal de Canoas, Guilherme Pinho Machado, determinou que os veículos que compõem o Museu da Tecnologia, Fundação Rubem Becker, da Ulbra, sejam lacrados. Não foi proibida a visitação ao museu.

Os automóveis foram penhorados em uma ação de execução fiscal que a União cobra débitos fiscais da universidade. O magistrado salienta que, pela regra, os bens até poderiam ser recolhidos ao depósito judicial, mas, por enquanto, a opção foi o lacre.

Ao tomar esta medida, foram analisados dois aspectos: o primeiro é a informação dos oficiais de justiça de que a Ulbra possui oficina própria onde os carros são constantemente levados, possibilitando modificações no seu caráter original; a outra questão diz respeito ao transporte destes veículos para outros locais, para utilização em filmagens de uma rede de televisão, o que pode causar prejuízo ao patrimônio penhorado para garantir o pagamento de tributos federais.

Machado determinou, também, a anulação da venda de um terreno da Ulbra para a Construtora Rossi. O contrato foi realizado em novembro. Ele requereu ao Ministério Público Federal uma investigação sobre a existência de crime de fraude à execução.

Processo n. 2007.71.12.004568-0

AmBev investigada por concorrência desleal

Você chega ao bar, pergunta que brejas tem, e o garçom diz que só há de uma só fábrica?

Pode ser caso de conduta anticompetitiva!

Saiu no jornal "O Estado de São Paulo" de hoje:

O Ministério da Justiça está investigando a AmBev por “possível prática de condutas anticoncorrenciais”. O ministério se baseou em uma denúncia da concorrente Femsa para abrir, esta semana, a investigação. A reclamação que deu início ao processo foi protocolada em abril de 2007, quando a Femsa lançou sua marca de cerveja Sol. Na mesma época, a AmBev lançou a marca Puerto del Sol, o que foi considerado pela concorrente uma estratégia para confundir o consumidor.

Em maio deste ano, entretanto, a representação feita pela Femsa foi acrescida de um novo parecer da consultoria Tendências, indicando práticas da AmBev na tentativa de barrar o mercado para os concorrentes. A Femsa afirma que são lesivos à concorrência os acordos firmados pela AmBev com varejistas para obter exclusividade de vendas de seus produtos. Além disso, acusa a AmBev de oferecer refrigeradores aos donos dos pontos-de-venda, com a condição de que não sejam colocados ali produtos das fabricantes rivais.

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, por meio da do Departamento de Proteção e Defesa Econômica, instaurou dois processos administrativos contra a AmBev para investigar tanto os acordos de exclusividade com os varejistas como a política de refrigeração.

Na próxima etapa do processo, a AmBev deve apresentar a sua defesa. Tanto a AmBev quanto a Femsa foram procuradas pela reportagem, mas não quiseram se manifestar sobre o assunto.

No comunicado distribuído à imprensa, a assessoria do Ministério da Justiça informa que a investigação quer saber se “as quantidades de compra de cerveja exigidas do varejista para fazer jus aos refrigeradores não são lineares, com possíveis efeitos anticompetitivos. Estudo econômico do consultor Jorge Fagundes, utilizando-se de dados de pesquisa realizada pelo Instituto Ibope sobre a política de refrigeração da AmBev, conclui que ao manipular o volume exigido, os revendedores da AmBev bloqueiam estrategicamente a entrada de concorrentes no estabelecimento”.

A briga entre Femsa e AmBev é, na verdade, mais um lance de uma guerra que já vem sendo travada há tempos no mercado de cervejas. Atualmente, a AmBev detém 67,4% de participação de mercado, segundo os últimos dados disponíveis. A Femsa fica com 7,4% do consumo no País.

Por Marili Ribeiro.