O trailer, que foi lançado esta semana, lembra o acidente aéreo que Herbert Vianna sofreu em 2001 e que o deixou paraplégico.
Em fevereiro daquele ano, o ultraleve que Herbert pilotava caiu no mar, em Mangaratiba, no litoral fluminense. O acidente matou a mulher de Herbert, Lucy, e causou lesões neurológicas graves no cantor.
Dirigido por Roberto Berliner e Pedro Bronz, o documentário mostra a trajetória do músico, desde o lançamento dos Paralamas, nos anos 1980, até sua luta pela recuperação, e o surpreendente retorno aos palcos, em 2002. O longa mescla imagens de arquivo e entrevistas realizadas com pessoas próximas a Herbert, como seus companheiros de grupo, Bi Ribeiro e João Barone, seu irmão Hermano Vianna, e o amigo Dado Villa-Lobos.
Em um dos momentos mais emocionantes, o filme revela um depoimento de Herbert de mais de dez anos antes do acidente, em que ele afirma: "Acho que eu sempre consegui todas as coisas que eu quis, e não vejo nada que eu não me sinto capaz de conseguir. Mesmo se a gente parasse e acontecesse uma tragédia, eu ia recomeçar e conseguir tudo de novo".

Um disco leve, muito leve. Essa é a melhor descrição para o novo disco dos Paralamas. O leve, no entanto, não é somente no instrumental, mas também no conceito. As músicas são curtas, a maioria com média de dois minutos e meio, giram em torno de guitarras que dão uma cadência descontraída ao disco que usa a brasilidade como temática principal. Um claro exemplo disso é o primeiro single "A Lhe Esperar", que acaba ditando o ritmo do álbum.