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Boris Feldman dirige o Benz Patent-Motorwagen


Boris Feldman dirige o 1980 Volkswagen Passat TS


Boris Feldman acelera o Fiat Mefistofele


Boris Feldman acelera o Fiat Mefistofele, carro de corrida projetado em 1908, por Ernest Eldridge. O veículo atingia mais de 235 km/h com o objetivo de quebrar recordes de velocidade.

Boris Feldman dirige o Maserati Khamsin


Dodge Charger 500


O Dodge Charger 500 foi um dos pioneiros entre os "muscle cars", grandes automóveis norte-americanos, com uma verdadeira cavalaria sob o capô, que fizeram sucesso nos anos 60. Charger 500 de colecionador veio dos Estados Unidos em bom estado de consevação, com a capota de vinil intacta, mas a pintura teve que ser refeita. Na traseira, a larga faixa transversal com o número 500. Painel tem todos os instrumentos necessários, como contagiros. Motor big block desenvolve 330 cv. Com a grade fechada, não se vê os faróis. Com um simples comando, eles aparecem.

A década de 60 se notabilizou no mercado automobilístico norte-americano pelo lançamento de famosos esportivos e dos muscles-cars, grandes sedãs ou cupês com enormes e potentes motores V8.

Um dos pioneiros nessa linha de esportivos foi a linha Charger, modelo que ganhou extrema popularidade em 1968, no filme Bullit, com Steve McQueen, que, dirigindo um Mustang FastBack, persegue um grupo de marginais a bordo de um Charger R/T.

Em 1969, a Chrysler apresenta mais uma fera para as pistas (o famoso campeonato Nascar de carros turismo), o Dodge Charger 500. O número era uma referência à prova das 500 Milhas.

O colecionador mineiro Joel Paschoalin trouxe dos EUA um Charger 500 produzido em 1970. Um modelo impecável, de uma única proprietária desde zero, quilômetro e rigorosamente original em todos os detalhes. Como a grande maioria desses esportivos, o carro tem capota revestida com vinil. Joel conta que o Charger chegou em bom estado dos EUA e a única restauração necessária foi da pintura, que já mostrava sinais de cansaço. Mais nada.

O motorzão (chamado nos EUA de big block) tem 383 polegadas cúbicas de cilindrada (quase 6,3 litros) e desenvolve 330 cv de potência. O consumo de gasolina era piada de mau gosto e um dos motivos que derrubou o carro três anos depois, com a crise mundial do petróleo. As cores do Charger eram berrantes e a do carro focalizado é orange hemi (laranja).

O cupê é bastante confortável para quatro pessoas, inclusive para os dois que se acomodam no banco traseiro. A esportividade do carro está presente também no painel, com vários relógios que indicam temperatura da água, pressão do óleo, amperímetro e nível do tanque, além de um grande conta-giros circular ao lado do velocímetro.

No grande console, que vai até o banco traseiro, está a alavanca de marchas: a caixa automática tem apenas três velocidades para a frente, mas com tanta cavalaria no motor, nem precisava de outras.

Como um bom americano, a direção é assistida hidraulicamente e o volante é correto na cidade, mas muito macio na estrada. A suspensão não faz milagre, mas consegue ser razoavelmente firme nas curvas, contrariando o padrão dos típicos automóveis produzidos nos EUA.

Em todo o carro existem detalhes para lembrar que se trata de um esportivo: espelhinhos retrovisores do tipo Monza, rodas com desenho especial, bancos com pretensões anatômicas, tampa do tanque do tipo rápida, grade que cobre os faróis, mas deslizante quando eles se acendem, e uma grande faixa preta transversal com o número 500 na traseira. Mas o conforto não foi esquecido e o ar-condicionado marca presença, além de aquecimento, travas elétricas, som com fitas cartucho e outras mordomias.

Como a Chrysler estava presente no Brasil no início da década de 70, produzindo os Dodge Dart, ela aproveitou para lançar aqui o Charger R/T, mas com carroceria, detalhes mecânicos e de acabamento bastante distintos da versão norte-americana.

Vrum