O chassis do carro foi produzido pela McKee Engineering. Já a turbina aérea foi emprestada pela Continental Aviation & Engineering, e o financiamento do projeto foi dado pela Howmet Corporation.
Embora não tenha sido a primeira tentativa de usar um motor aéreo em um carro de corrida, o Howmet TX foi o primeiro e até hoje é o único a vencer uma corrida, e conquistou um total de duas vitórias em corridas da Sports Car Club of America (SCCA) e dois primeiros lugares em provas de qualificação, tudo isto no único ano no qual disputou onze corridas.
Mais tarde, quando as turbinas aéreas foram banidas das competições de automobilismo, o Howmet TX foi adaptado para testes de velocidade, e registrou seis recordes, oficializados pela Fédération Internationale de l'Automobile (FIA), e registrados em uma estrada próxima ao Talladega Superspeedway.
Recordes de Velocidade da FIA | ||||
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Classe | Percurso | Tempo (seg) | Velocidade | |
km/h | MPH | |||
Classe 2 (entre 500 e 1.000 kg) | Quarto de milha, partindo da inércia | 11,83 | 122,41 | 76.06 |
Meio quilômetro, partindo da inércia | 13,48 | 133,53 | 82.97 | |
Quilômetro completo, partindo da inércia | 21,18 | 167,97 | 104.37 | |
Classe 3 (acima de 1.000 kg) | Quarto de milha, partindo da inércia | 13,87 | 104,41 | 64.88 |
Meio quilômetro, partindo da inércia | 15,74 | 114,35 | 71.05 | |
Quilômetro completo, partindo da inércia | 23,92 | 150,50 | 93.52 |
Há alguns detalhes interessantíssimos do projeto. A transmissão, de apenas uma marcha à frente, que aproveita todo o torque da turbina Continental TS325-1, que possui 2.960 cm³ de cilindrada. Para que o veículo possa andar para trás com suas próprias forças, é preciso acionar um motor elétrico.
No habitáculo, o painel do carro recebeu toda a instrumentação necessária para monitorar o funcionamento da turbina a gás. O ruído produzido pelo motor também é diferente: é mais alto nos momentos de frenagem que nos de aceleração.
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