Entretanto, parece que, finalmente, ele iniciou a criação do controverso botão, depois de um anúncio oficial, em 15 de setembro de 2015, durante um evento de perguntas e respostas, na sede do Facebook.
Desde então, os usuários da rede não pararam de falar sobre isso, dando milhares de motivos para a existência, ou não, desta funcionalidade. De fato, Mark Zuckerberg confirmou que a sua equipe de desenvolvedores está trabalhando em uma versão do botão "Não Curti", mas, apesar da obviedade, ele NÃO funcionará de forma oposta ao do "Curti".
Mark Zuckerberg explicou que o novo recurso ainda está em fase de estudos. O CEO do Facebook disse que o botão "dislike" não funcionará como um oposto do "like" e servirá mais para que os usuários expressem empatia com algum fato triste como, por exemplo, a morte de um parente ou amigo próximo.
Mark disse que muitos usuários gostariam de fazer algo diferente do que simplesmente apertar um botão "Curti" ou o próprio "Não Curti" em algo que foi publicado, mas que esse botão funcionaria como uma espécie de "puxa, que ruim, hein?", "acompanho a sua dor" ou "minhas condolências".
Esta ideia já é antiga. O Facebook planeja a implantação de um botão "Não Curti" há muito tempo. Em 2010, por exemplo, Mark Zuckerberg havia dito em uma entrevista que a sua rede social poderia vir a ter um botão "dislike", mas que isso ainda deveria ser muito estudado.
A promessa do botão "Não Curti" também saiu da boca de Mark Zuckerberg durante uma entrevista, em dezembro de 2014, mas a resposta foi meio vaga, "estamos trabalhando nisso", da mesma forma que ocorrido em 15 de setembro de 2015.
O Facebook ainda não encontrou uma maneira de implementar um botão que seja o oposto ao "Curti" e que não atrapalhe financeiramente a rede social, pois este recurso poderia ser usado para humilhar, destruir egos, ou, simplesmente, instaurar a zoeira.
Mark e sua equipe já teriam testado, no passado, o botão "simpatizar" com alguns usuários. Este botão, na teoria, apareceria no lugar do "Like", quando um post fosse triste. Mas como não há certeza de que o algoritmo do Facebook funcione perfeitamente, o projeto parece ter sido adiado desde então.
Os profissionais de marketing digital e os que trabalham com produção de conteúdo na internet sabem que a rede não dá "ponto sem nó", e que isso pode trazer problemas.
Afetar o alcance orgânico. Atualmente, o alcance orgânico é determinado por um enorme número de variáveis, das interações na postagem até a data de publicação. O botão "dislike" seria uma forma de reduzir o alcance dos posts que não são curtidos pelos usuários da rede social?
Destruir a liberdade de opinião. Falar sobre assuntos controversos e polêmicos no Facebook pode gerar duas consequências: a viralização da publicação ou a ausência de engajamento. Caso o botão "Não Curti" tenha o mesmo efeito do "Curti" no alcance orgânico, é possível uma mensagem ser "silenciada" por ativistas ou grupos extremistas?
Estará o botão disponível em anúncios? Caso a resposta seja afirmativa, seria ele uma forma de auxiliar na segmentação automática da rede ou se tornaria uma forma de bloquear anúncios abusivos? Já imaginou se um anunciante publica algo no Facebook e começa a receber milhares de "Não Curti"? Exatamente, não iria pegar bem para a empresa.
A cada dia que passa no Facebook, uma coisa é certa: os profissionais de conteúdo terão que estar sempre se adaptando aos novos recursos e novidades que aparecem por lá, a fim de manterem suas marcas relevantes na rede social.
Agência Drop
Postar um comentário