Tratava-se da Formula Lightning, um campeonato de single-seaters, onde todos os carros eram iguais para todos, mas as equipes, compostas por estudantes de várias universidades de engenharia dos Estados Unidos, construíam seus propulsores e os instalavam nos seus carros. Não era possível uma grande alteração no chassis do veículo sem a autorização da Formula Lightning Owners Association.
A Formula Lightning começou em 1994, e competiu tanto em pistas mistas como em ovais, e sua primeira corrida foi um evento suporte ao Grande Prêmio de Cleveland, da antiga Championship Auto Racing Teams (CART). Alguns carros conseguiam atingir velocidades de até 230 km/h.
Nos anos 1990, quando a tecnologia de propulsão elétrica para veículos ainda engatinhava, as baterias eram diferentes das atuais, que são compostas de íons de lítio. Naquela época, as baterias consistiam de diversos módulos em série, com funcionamento semelhante às pilhas de um controle remoto, por exemplo, e estas baterias eram removíveis.
Isso permitia que os pit stops fossem diferentes dos da Fórmula E. Na categoria da FIA, cada piloto possui dois carros à sua disposição, e quando entra no seu boxe, ele salta do atual carro e entra no outro, que está com as baterias completamente carregadas, sai do boxe e continua a corrida.
Já na Formula Lightning, o pit stop é parecido com o de um bólido movido à combustão. As carenagens laterais do carro são erguidas, como se fossem o capô de um carro normal. Ali estão todas as baterias. Elas são removidas e trocadas por outras. Com uma nova carga de energia completa, o carro pode seguir em frente.
A última prova da categoria ocorreu em outubro de 2004, no Mid-Ohio Sports Car Course. A Ohio State University foi a equipe que mais conquistou títulos da Formula Lightning.
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