Ontem, o tabaco. Amanhã, os energéticos?

Monster Energy - MotoGP - Red Bull - F1
O esporte é um negócio. Ainda mais se este for a motor. As equipes, se quiserem sobreveviver, precisam produzir receita. Vitórias não necessariamente pagam as contas. Com isso, os patrocínios são necessários.

Por décadas, a forma mais fácil, ou rentável, era estampar marcas de cigarros nos bólidos de competição, como Winston, Marlboro, Camel e West. Hoje, a publicidade do tabaco é proibida em muitos países.

A saída para preencher a imensa lacuna deixada pelas empresas tabagistas foi partir para as marcas de bebidas energéticas, como Red Bull, Rockstar e Monster Energy.

No entanto, um editorial do site Asphalt and Rubber cria uma intriga: alerta os patrocinados por energéticos, pois acredita que, no futuro, estes produtos sofrerão sanções parecidas com as que os cigarros enfrentam no presente.

Na MotoGP, Red Bull e Monster Energy patrocinam vários pilotos e equipes, além de terem os naming rights de cinco das dezoito corridas. Ao mesmo tempo, as bebidas açucaradas estão sofrendo sanções de consumo a menores de idade em vários países da Europa, e já estão proibidas de serem vendidas para jovens na Lituânia.

A American Medical Association apoia esta proibição, e pensa em aplicá-la nos Estados Unidos também. Se as sanções se espalharem pelo mundo, pode-se tornar desinteressante para estas marcas o apoio ao caríssimo esporte a motor.

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