As equipes haviam acordado um limite máximo de gastos de 100 milhões de euros, em contratos externos, salários e infra-estrutura para a temporada 2010. A italiana Gazzetta dello Sport está relatando que a Red Bull Racing acabou gastando bem mais, por volta de 160 milhões de euros, para conquistar os títulos de pilotos e construtores.
Com isso, segundo o "acordo" acertado com as equipes, qualquer quantia gasta acima do limite de 100 milhões de euros deverá ser subtraída em 2011. Com isso, a Red Bull poderia gastar apenas... 40 milhões, o que não aparenta estar acontecendo.
É claro que a Red Bull Racing pode dispensar todos os seus esforços para prejudicar um grupo que pode forçá-los a obedecer a um "acordo inconveniente", e justificar que não há um acordo sobre o limite máximo de gastos em 2011. Também não há ninguém que se ofereceu para assumir o lugar de Martin Whitmarsh para ser o presidente desta instável organização. Quem poderia querer esse trabalho?
Certamente, Max Mosley, que sempre defendeu que FOTA sempre foi improvável em realizar e cumprir acordos. Com esta disputa de orçamentos e os fabricantes já provocando estrondos sobre as especificações de motores decididas para 2013, ele mal pode esperar para dizer: "eu avisei".
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