Sport Club Internacional - 04/04/1909

Bandeira Sport Club Internacional Flag
O Sport Club Internacional foi fundado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 4 de abril de 1909. O time é mais conhecido como Colorado, Clube do Povo, Nação Vermelha, Gigante, Rolo Compressor e Academia do Povo, e seus torcedores chamam-se colorados. Foi campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes FIFA, em 2006, da Recopa Sul-Americana, em 2007, e da Copa Sul-Americana, em 2008. Fundação Os irmãos José e Henrique Poppe Leão, e o primo Luiz Madeira Poppe, descendentes de italianos da Lombardia, comerciantes paulistas, foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional. A maior dificuldade encontrada pelos Poppe, quando se transferiram de São Paulo para Porto Alegre, em 1908, foi a de não serem aceitos como sócios nos dois clubes da cidade, o Grêmio e o Fussball Porto Alegre, pois não tinham ascendência germânica. A intenção dos Poppe era praticar algum esporte, preferencialmente o futebol. No Grêmio, as portas foram fechadas a eles, com a desculpa de que eram gente recém-chegada e pouco conhecida na cidade. Isso irritou os Poppe, que então convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de abril de 1909, no endereço de número 141 na avenida Redenção, hoje Avenida João Pessoa, 1025, com o objetivo de fundar um novo clube de futebol. Começou assim a história do Sport Club Internacional. A primeira diretoria foi escolhida em uma reunião, na noite de 11 de abril de 1909. Como primeiro presidente, foi escolhido o dono da casa, João Leopoldo Seferin, de apenas dezoito anos, mas o presidente de honra tinha que ser mais velho e com prestigio indiscutível na cidade. Foi escolhido para o cargo o Chefe do Asseio Público da Intendência Municipal, e líder político distrital, capitão Graciliano de Faria Ortiz, que também era sogro do jovem fundador Henrique Poppe Leão.
Henrique Poppe Leão
A primeira diretoria do Internacional ficou assim estabelecida:
  • Presidente: João Leopoldo Seferin
  • Vice-presidente: Pantaleão Gonçalves de Oliveira
  • Presidente honorário: Gracilliano Filho Ortiz
  • Primeiro secretário: Legendre das Chagas Pereira
  • Segundo secretário: Manuel Lopes da Costa
  • Primeiro tesoureiro: Antônio Coiro
  • Segundo tesoureiro: Waldemar Fachel
  • Capitão: José Thomáz Poppe
  • Orador: Henrique Poppe Leão
  • Comissão de campo: João Luis de Andrade Vasconcelos, Irineu dos Santos, Luiz Madeira Poppe e Alcides Filho Ortiz.
O primeiro estatuto do clube foi aprovado em Assembléia Geral, no dia 2 de maio. Mais de 40 pessoas votaram também para a escolha do nome do clube, definido em homenagem ao Sport Club Internacional, de São Paulo, então campeão paulista, de onde vieram os irmãos Poppe. Como na época os clubes eram costumeiramente identificados com colônias de imigrantes de determinada etnia ou nacionalidade, como o Palestra Itália paulista, em relação aos italianos, e o Vasco da Gama, em relação ao imigrantes portugueses, o nome "Internacional" tinha por escopo identificar um clube em que todos poderiam jogar, independentemente de origem, raça ou status social. Surgia assim um clube genuínamente democrático e sem preconceitos. Vale ressaltar que seria absolutamente improvável que o nome do Inter de Porto Alegre tivesse sido inspirado no do homônimo italiano, já que este foi criado em 1908, apenas um ano antes, em época em que as informações demoravam meses, se não anos para atravessar o oceano. No ano de sua fundação, a Internazionale de Milão tinha jogado somente três partidas e perdera as três. Em 1909, o clube italiano não tinha a menor expressão, tampouco conquistado qualquer título, sendo um clube ainda desconhecido. Após a criação do clube, os jovens que se reuniram para escolher as cores do clube também apreciavam o carnaval porto-alegrense, e se dividiam entre os Venezianos, de cores vermelho e branco, e a Sociedade Esmeralda, de cores verde e branco. Os Venezianos eram maioria nesta reunião, e assim, o vermelho e branco ficou sendo a cor do novo clube, embora os Poppe quisessem ainda acrescentar o preto, em homenagem à bandeira do Estado de São Paulo. O primeiro uniforme do Sport Club Internacional foi feito por Humbertina Fachel, mãe de dois fundadores do clube. A camisa possuía listras verticais simétricas vermelhas e brancas, gravatas nas duas cores, calções brancos e meias pretas.
O time de 1909
Alguns meses após a fundação, o Internacional adotou aquele que viria a ser seu uniforme atual: camisas vermelhas, escudo na altura do coração, frisos brancos nas mangas e golas, calções e meias pretas, hoje também brancas. Depois, vários modelos apareceram: a camiseta branca com uma faixa diagonal vermelha, a camiseta totalmente branca, calções e meias vermelhas, e, mais recentemente, meias cinzas. Além disso, os uniformes de treinamento também sofreram alterações, ultimamente aderindo às cores laranja, além do cinza. O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais SCI bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Foi na década de 50 que aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho. Em virtude da conquista da Mundial de Clubes da FIFA, o escudo do Internacional passou por uma reformulação. O clube ostentava 6 estrelas no peito: três do Campeonato Brasileiro, uma da Copa do Brasil, uma da Copa Libertadores da América e outra do Mundial de Clubes, as quais foram substituídas pela tríplice coroa, que é composta das conquistas da Copa Libertadores da América, Campeonato Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana, e por dois ramos de louro na base do escudo, representando o título brasileiro de 1979.
Equipe Campeã do Citadino de 1922
Anos 10 a 20 - Os primeiros títulos O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano. As inundações frequentes fizeram com que fosse logo abandonado o campo da Ilhota. Atualmente neste local fica a Praça Sport Club Internacional no bairro Azenha. Para marcar definitivamente a rivalidade entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul, os dirigentes do clube convidaram o Grêmio para disputar o primeiro clássico Gre-Nal da história. No dia 18 de julho do mesmo ano, o Internacional realizou sua primeira partida, no estádio do Grêmio, o Baixada, situado no Bairro Moinhos de Vento. O resultado não poderia ser pior para o Inter, que com apenas três meses de fundação, perdeu por 10 a 0 para o Grêmio. No dia 7 de setembro de 1909, o Internacional obteve seu primeiro empate contra uma equipe considerada de primeira linha na época: 0 a 0 contra o Militar Football Club, que no ano seguinte seria o campeão citadino. A primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12 de outubro, contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Em 1913, o Internacional conquistou seu primeiro título, o Campeonato Metropolitano de Porto Alegre, de forma invicta. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Apesar dos progressos, o incômodo dos Gre-Nais permanecia, e pertubou a vida de colorados até 1915, quando finalmente venceu o Grêmio por 4 a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. Em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada no rival: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Francisco Vares foi o melhor jogador colorado na partida, fazendo todos os gols do Inter. Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918, por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio, e o Internacional ficou praticamente sem time. A partir da década de 1920, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros, como, por exemplo, a famosa Liga da Canela Preta, de funcionários públicos, do comércio e estivadores. Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa. O reconhecimento estadual aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada, antigo estádio do Grêmio, por 3 a 1, em dois tempos de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.
Anos 30 - Período de afirmação Após a criação do Estádio dos Eucaliptos, em 1931, graças ao presidente do clube, Ildo Meneghetti, o clube faria a sua primeira viagem fora do Rio Grande do Sul, e também a primeira fora do Brasil, para o amistoso realizado contra o uruguaio Oriental, no dia 25 de maio, em Rivera, no Uruguai. O Internacional venceu por 4 a 2. Começa a grande mudança social do clube. Com o segundo título estadual em 1934, os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol. O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família. Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns pobres, e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade do futebol gaúcho.
Em pé: Nena, Ávila, Borges, Ivo Winck, Abigail e Alfeu. Agachados: Eliseu, Tesourinha, Adãozinho, Vilalba e Carlitos
Anos 40 a 50 - Rolo compressor O Rolo compressor era um time de craques extremamente ofensivo, formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros, o Rocha, quando assumiu a presidência do clube, em 1940. No "Rolo", se consolidavam, aos poucos, as peças de um time de futebol que seria invencível. Houve uns quatro ou cinco "rolos", mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols. Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o Rei Momo de Porto Alegre, cujo reinado foi de 1950 a 1972. Jogador do Internacional na década de 20, fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927, acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional. Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais. É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também surge nesta mesma década a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".
Vicente Rao
Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais, venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual, de 1940 a 1945, sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto. Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de "Rolo Compressor", dado por Vicente Rao, ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos. O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um sucessor, o "Rolinho", comandado pelo inesquecível Teté, nos anos 1950. Anos 60 - Âmbito nacional O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenário do futebol brasileiro. Até ali, a presença de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporádicas presenças na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatórias, instituído em 1959, e que durou até 1968. O Internacional participou da edição de 1962, obtendo o terceiro lugar, ficando atrás apenas de Santos e Botafogo. Finalmente, o Torneio Rio-São Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, ou "Robertão". O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país. A histórica vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, gol de Lambari, em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians estava invicto há quinze partidas e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um clube gaúcho frente a um clube paulista em São Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".
Anos 70 - Pioneirismo nacional Após a criação da Gigante da Beira-Rio em 1969, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros na década de 70. Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O primeiro título foi obtido em uma partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como "gol iluminado", pelo fato de ter surgido um facho de luz solar exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.
Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas. O Colorado conquistava o octacampeonato Gaúcho, de 1969 a 1976, a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul, e uma das maiores do Brasil, quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968. Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2 a 0, no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario, artilheiro da competição, com 16 gols, e Valdomiro.
Nenhum dos feitos colorados até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Desta vez, de forma invicta, fato inédito até hoje. Na partida decisiva, no Beira-Rio, venceu o Vasco da Gama por 2 a 1, gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco, depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0, todos os gols marcados por Chico Spina.
Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, também chegou à final da competição. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante sem gols no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao ser derrotado pelo placar mínimo, 1 a 0, no Uruguai, gol de Waldemar Victorino.
Anos 80 a 90 - Tempos difíceis Os anos 1980 foram um período de poucos títulos para o Internacional. Mesmo assim, forneceu nove dos onze titulares, para a Seleção Brasileira, que disputou a olimpíada de Los Angeles, em 1984, alcançando uma inédita medalha de prata. Destaque também, para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso time da casa, de Maradona, e venceu o Manchester City, na final, por 3 a 1. Obteve um tetracampeonato Gaúcho, de 1981 a 1984. No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes, em 1984, e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro, em 1987 e 1988. O clube passou por graves crises na década de 1990. O ano de 1992 foi uma exceção: o Colorado conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti, ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva.
Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos, em 1991, 1992, 1994 e 1997. Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história, em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol do ídolo Dunga sobre o Palmeiras, de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro. O Internacional manteve-se durante 24 anos seguidos, de 1975 a 1998, como primeiro lugar no ranking de pontos do Campeonato Brasileiro de Futebol. 2002 a 2006 - Tríplice Coroa O Sport Club Internacional, conhecido como Celeiro de Ases, por ser um dos principais formadores de jogadores no Brasil, resolveu apostar em sua categoria de base para uma nova era de conquistas, no início de Século 21. O clube revelou grandes jogadores ao futebol brasileiro e mundial nos últimos anos, como Lúcio, Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis e Alexandre Pato. Após uma nova ameaça de rebaixamento, em 2002, novamente livrando-se da queda apenas na última partida, fora de casa, contra o Paysandu, em Belém, o Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho, com a conquista de quatro estaduais consecutivos, de 2002 a 2005. Sob o comando do presidente Fernando Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas. Em 2004, chegou nas semifinais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central, derrubando uma invencibilidade, do time argentino, de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América. A vaga à principal competição sul-americana foi alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado. Dentro de campo, o Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um escândalo envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais havia perdido. Não bastando isso, no confronto direto entre as duas equipes do dia 20 de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas não marcou um pênalti claro sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o jogador colorado, que era um dos melhores da partida, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, resultado que se manteve até o final. Duas semanas depois, o clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem sobre o Internacional.
Fernandão erguendo a taça de campeão da Libertadores, em 2006
A compensação colorada viria no histórico ano de 2006. Depois de perder o Campeonato Gaúcho para o maior rival, o Inter finalmente conquistaria um grande título internacional. Treinado por Abel Braga, o time colorado sagrou-se campeão da Copa Libertadores da América, no dia 16 de agosto de 2006. No primeiro duelo das finais, no Morumbi, o Internacional venceu por 2 a 1, numa grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou os gols do Colorado. Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio para assistir ao emocionante empate em 2 a 2 contra o São Paulo, campeão mundial no ano anterior, colocando o Sport Club Internacional na galeria dos campeőes da Libertadores. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga, enquanto Lenílson e Fabão fizeram os gols do time adversário. O Inter jogou desde os 27 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga.
Com a vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança. Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do Brasil que conquistou a Libertadores havia terminado entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano. O melhor resultado de até então era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.
Fernandão erguendo a taça de Campeão Mundial de Clubes em 2006
O dia 17 de dezembro de 2006 ficará marcado na memória de todos os colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória dos seus 97 anos de existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA, ao vencer novamente o Barcelona, em Yokohama, no Japão, no mesmo estádio onde a Seleção Brasileira sagrou-se campeã da Copa do Mundo de 2002. O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, e vinha de uma goleada na partida anterior, por 4 a 0, contra o América do México, e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho, duas vezes eleito o melhor jogador do mundo, no elenco, enquanto o Internacional teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly, por 2 a 1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano. Porém, o Internacional levou a melhor, vencendo a partida por 1 a 0. O gol foi marcado aos 36 minutos do segundo tempo, por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante da história do Clube. Na chegada à Porto Alegre, o time colorado foi recepcionado por milhares de torcedores, do aeroporto até o Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar os campeões.
Adriano Gabiru vence Víctor Valdés e marca o gol mais importante da história do Sport Club Internacional
Em meio a tantas vitórias, o Internacional teve um mau início de temporada em 2007. Porém, para fechar este ciclo vitorioso com chave de ouro, no dia 7 de junho de 2007 o Inter conquista a Recopa Sul-Americana, diante do Pachuca do México. No primeiro jogo, no estádio Hidalgo, a equipe não teve uma boa atuação e foi derrotada por 2 a 1. Alexandre Pato abriu o placar, mas Gimenez, com dois gols, virou para o time mexicano. No jogo de volta, apoiado por mais de 51 mil torcedores, o Inter venceu o adversário pelo placar de 4 a 0, a maior goleada da história da competição. Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera, contra, marcaram os gols. Depois de erguer as taças da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA em 2006, o Inter vencia a Recopa e garantia a inédita Tríplice Coroa. 2008 - Campeão de tudo No começo do ano de 2008, o Internacional participou da Copa Dubai, nos Emirados Árabes. Em sua partida de estréia, o clube venceu o Stuttgart, da Alemanha, por 1 a 0, gol de Alex. Na decisão, o Colorado derrotou a forte Internazionale de Milão, por 2 a 1, gols de Fernandão e Nilmar, e conquistou o título. No mesmo ano, o clube foi campeão do Campeonato Gaúcho, após dois anos sem conquistar a competição. Na primeira partida da decisão, o Colorado foi derrotado pelo Juventude por 1 a 0, em Caxias do Sul. Na partida decisiva, no Beira-Rio, um placar histórico: 8 a 1, com três gols de Fernandão e os demais assinalados por Danny Morais, Alex, Nilmar, Índio e até mesmo pelo goleiro Clemer, de pênalti, no final do jogo. A vitória rendeu ao clube o trigésimo-oitavo título e consolidou o Internacional como o maior vencedor da história do Campeonato Gaúcho.
O time do Inter comemorando a conquista da Copa Sul-Americana de 2008
No fim do ano, o Inter ainda obteve um título inédito para o futebol nacional: a Copa Sul-Americana de 2008, da qual fora campeão invicto, com 5 vitórias e 5 empates. Foi o quarto título internacional oficial do clube: Libertadores, Mundial, Recopa e a Sul-Americana. Com isto, o Internacional tornou-se, ao lado do Boca Juniors, da Argentina, um dos dois clubes da América do Sul a possuir todos os títulos oficiais que um clube do continente pode almejar. Ainda em 2008, o clube lançou uma campanha que visa a obtenção de cem mil associados até a data seu centenário do Clube, em abril de 2009. Em maio, o clube alcançou a marca histórica de 70 mil associados, figurando entre os dez clubes no mundo com maior número de sócios. A partir do conceito "Campeão de Tudo", o Inter modificou seu escudo para 2009. Estádios Estádio dos Eucaliptos
No ano de 1928, o Asilo da Providência, dono da Chácara dos Eucaliptos, resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar as portas, até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade. No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter, 3 a 0, todos os gols marcados por Javel. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. A partir de 14 de fevereiro de 1944, o Estádio dos Eucaliptos recebeu oficialmente o nome de Estádio Ildo Meneghtti. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969. No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano, e Motine descontando para o Rio Grande. Nesta partida, o ex-craque Tesourinha, então com 47 anos, voltou a jogar por alguns minutos com a camisa do Inter. Estádio Beira-Rio
A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959. Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional, que faleceu em 1966, e não pôde ver o seu sonho se concretizar. Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio. Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio, oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube. Na partida inaugural, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, e o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. O outro gol do Inter foi marcado por Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica. Gigante Para Sempre A diretoria colorada possui um projeto que visa a remodelação do Complexo Beira-Rio. Com isso o clube se adaptaria às mais recentes exigências e padrões internacionais do futebol, pronto para sediar qualquer jogo nacional ou internacional, com um complexo esportivo sustentável. Treinadores Rubens Minelli atingiu o auge de sua carreira, nos anos 1970, quando estruturou o histórico time do Internacional que contava com craques como Falcão, Figueroa e Paulo César Carpeggiani. Com isso, levou o Inter ao bicampeonato Brasileiro, em 1975 e 1976. Ênio Andrade foi outro técnico que brilhou no Internacional. Dirigiu o clube na conquista do tricampeonato Brasileiro, de maneira invicta, em 1979. Abel Braga, em 2006, conduziu o Internacional ao seu primeiro título da Taça Libertadores. O título garantiu a presença do Internacional no Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, em dezembro daquele ano. Conquistou o título mundial, após derrotar o Barcelona na final. Presidentes Dentre os grandes presidentes do Inter, destacam-se dois.
O primeiro foi o engenheiro Ildo Meneghetti, que foi o responsável pela criação do Estádio dos Eucaliptos, nos anos 1930, no Menino Deus, em Porto Alegre. Ildo foi presidente do Colorado entre 1929 e 1934, e em 1938.
O segundo é Fernando Carvalho, presidente responsável pela recuperação da "Grandeza" do Inter. Foi com pesados investimentos nas categorias de base e revelando craques, que Fernando Carvalho levou o Inter à conquista do Mundial de Clubes da FIFA, em 2006, último ano de sua gestão. Administrou o Internacional de 2002 a 2006.
A Popular do Inter
Torcida Clube do Povo As primeiras grandes pesquisas de número de torcedores foram realizadas em 1983. De acordo com a primeira pesquisa, o Internacional era detentora da décima-segunda maior torcida do Brasil, junto ao Fluminense, com 4,1% de torcedores. Em 1993, o percentual foi de 3,1% de torcedores, estando à frente de seu maior rival, o Grêmio, que abrigava 2,6% de torcedores. Nessa ocasião, o Inter ocupava a décina-primeira posição entre os grandes do futebol brasileiro. O Inter já chegou a ocupar a sétima posição, em 1998, com 3,1% de torcedores, e a nona posição, em 2004, com 2,6%. Em 2008, a equipe Colorada é a sétima maior torcida do Brasil, juntamente com o Cruzeiro, com 3% de torcedores, 5,5 milhões de colorados. Outro dado que analisa as torcidas é o total de apostas na Timemania, na qual o Inter é o sétimo colocado entre os clubes brasileiros desde o lançamento da loteria, com 3,6% das apostas. Historicamente, a popularização do Inter ocorreu nos anos 1940 com o chamado "Rolo Compressor", e que décadas depois, reforçou sua hegemonia do futebol gaúcho, nos anos 1970. O jejum do clube, nos anos 1980, período no qual a população brasileira e o poder da imprensa cresciam rapidamente no futebol, o Inter encontrou sérias dificuldades de formar novos torcedores, em virtude da boa fase que atravessava seu rival, o Grêmio. O Sport Club Internacional é chamado de Clube do Povo do Rio Grande do Sul. Torcidas organizadas O Internacional, como em muitos outros aspectos, é pioneiro em torcidas organizadas. Nos anos 1940, o Colorado teve a primeira torcida organizada que se tem notícia no Brasil. Era comandada pelo inesquecível Vicente Rao. Com o passar dos anos, os colorados foram mantendo sua paixão pelo clube, apoiando a equipe sempre, e crescendo seu espaço nas arquibancadas. São nas excursões que as organizadas integram-se com colorados de todo o Brasil, mostrando-se animadas e participativas, nos jogos disputados por todas as competições que o Inter participa. Atualmente, o Internacional é representado por três torcidas organizadas oficiais, Camisa 12, Super F.I.C.O. e Nação Independente. Todas torcem com faixas, cantos e hinos, visando incentivar o clube.
Camisa 12 - Maior torcida organizada do Internacional que fica sempre próxima ao gol em frente ao placar eletrônico do estádio Beira-Rio, na arquibancada inferior Super F.I.C.O. - Pertence ao anel superior do estádio Beira-Rio Nação Independente - Ela se situa na arquibancada inferior, próxima ao gol do Gigantinho
A Guarda Colorada não é considerada uma torcida oficial. Sócios Atualmente, o Inter comprova ainda mais a sua força, através de seu número de sócios, que são na ordem de 83 mil, o maior contingente do Brasil. É o sétimo clube em número de sócios, e está atrás de clubes como Benfica, Barcelona, Manchester United, Real Madrid e River Plate. Curiosidades O Internacional já representou a Seleção Brasileira em 2 ocasiões. Na primeira, em 1956, quando foi campeão invicto dos Jogos Pan-americanos do México. Na outra, em 1984, quando conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. A equipe brasileira foi derrotada na final pela França por 2 a 0. Dentre os atletas que estiveram, todos colorados. A Sele-Inter, como era chamada, bateu recorde de público em muitas partidas. Contra a Itália, em Stanford, teve 83 mil espectadores, e contra a França, no Rose Bowl, o público foi de 101.799 pessoas. Essa conquista da medalha de prata, juntamente com a prata de Seul 1988, é, até hoje, a maior conquista do futebol olímpico brasileiro. Recordes O Inter é detentor de grandes recordes. Possui a maior série invicta de jogos em casa do Brasil. Foram 37 vitórias e 9 empates, totalizando 46 partidas sem perder no Beira-Rio, na década de 1970. O maior goleador do Internacional foi Alberto Zolim Filho, mais conhecido como Carlitos. Jogou nos tempos áureos do "Rolo Compressor" da década de 1940, consagrando-se como maior artilheiro da história do time, com incríveis 485 gols. Além disso, marcou 42 gols em 62 Gre-Nais que disputou, perpetuando-se como o maior artilheiro na história do clássico. Símbolos Mascote Para identificar o Inter como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga "Folha Desportiva" e do jornal "A Hora", surgiu, na década de 1950, a figura do "Negrinho", um personagem cheio de ironia e malandragem. O avesso do maior rival do Inter, o Grêmio. Com o tempo, o "Negrinho" acabou virando o "Saci", aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, como uma analogia ao que o Internacional faria nos campos de futebol. Hino No final dos anos 1950, o Internacional sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Foi realizado um concurso para a escolha do hino, havendo muitos candidatos. Mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era o carioca Nélson Silva, compositor de morro, músico do conjunto "Águias de la Madianoche", e que morava há nove anos em Porto Alegre, quando compôs o hino colorado. O Inter desandava contra o Aimoré, em 1957. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou-se brabo na mesa de um bar, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvor ao Internacional. Quando concluiu a última estrofe, "o clube do povo do Rio Grande do Sul", teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, "Celeiro de Ases" é o hino oficial do Sport Club Internacional e do torcedor colorado.
Glória do desporto nacional Oh, Internacional Que eu vivo a exaltar Levas a plagas distantes Feitos relevantes Vives a brilhar Correm os anos, surge o amanhã Radioso de luz, varonil Segue a tua senda de vitórias Colorado das glórias Orgulho do Brasil É teu passado alvi-rubro Motivo de festas em nossos corações O teu presente diz tudo Trazendo à torcida alegres emoções Colorado de ases celeiro Teus astros cintilam num céu sempre azul Vibra o Brasil inteiro Com o clube do povo do Rio Grande do Sul
Há alguns anos, a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: Papai é o maior / Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara.
O Gre-Nal, um dos maiores clássicos do futebol mundial
Rivalidade O Internacional é rival histórico de outro time popular de Porto Alegre, o Grêmio. As partidas entre os times são conhecidas como o "Gre-Nal", clássico no qual o Internacional apresenta uma ligeira vantagem histórica nos confrontos. É um dos maiores clássicos do futebol mundial e pára o Rio Grande do Sul, em função de suas imensas conquistas que dividiram a paixão dos gaúchos. Outro rival do Inter é o Juventude. O time alvi-verde de Caxias do Sul sempre foi considerado como um "carrasco" da equipe colorada, sempre complicando partidas que pareciam ser fáceis para o Internacional. Em 1998, o Ju venceu o Inter, e sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez. Dez anos depois, o Internacional se vingou do Juventude, aplicando uma goleada histórica por 8 a 1. internacional.com.br centenariodointer.com.br filmecentenario.com.br placar.com.br/inter-100-anos

Um comentário:

  1. Esse é o NOSSO Inter. Ah, diferentemente de outros aí, que acham orgulho ESTAREM na Libertadores no ano do Centenário do rival, eu não ouvi nenhuma notícia de disputa de 2º divisão em todo esse post, diferentemente de outros que caíram duas vezes e em uma delas subiram no tapetão!

    Dááááááááááááááálhe Inter!

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