Mostrando postagens com marcador Tecnologia da Informação (TI). Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tecnologia da Informação (TI). Mostrar todas as postagens

Ser perfeccionista vale a pena?

Ser perfeccionista. Até que ponto é viável e vantajoso? Quais as consequências diretas e indiretas deste tipo de postura? Vale a pena ser perfeccionista?

Essas são algumas das perguntas que devemos nos fazer, nós, responsáveis por algum projeto/iniciativa, antes de estourar o prazo de entrega, dimensionar o cronograma com muita barriga, ou realizar a tarefa em metade do tempo e com menos de um terço da qualidade mínima.

Vivemos em dias cruéis, oh, vida, oh, céus, oh, azar. Demandas crescentes acompanhadas de prazos sufocantes, e é claro que o resultado final deve atender a uma boa quantidade de padrões de qualidade.

É comum deparar-se com escolhas do tipo "reduza os requisitos funcionais a metade!" ou "esqueça os prazos, vamos fazer direito". "Eu já passei por isso!", você diz a si mesmo, recordando. E a pergunta: para que lado você foi?

Bom, aí vai o ponto de vista de um perfeccionista. Se você está do outro lado da gangorra, por favor, argumente.

Antes de tudo, alguns fatos:

- As pessoas, em geral, não sabem o que querem - que dirá o que precisam;

- Estamos na era da inovação constante, da imposição de novos estilos de vida (o digital);

- Uma solução, entenda hardware + software + serviço online, completa, do tipo que causa a reação "Seria ótimo se houvesse uma forma de filtrar isso... Puxa! Tá aqui!", é um diferencial.

OK, já temos munição.

O mercado com o qual concorremos diariamente está inchado de mediocridade. É muito fácil propor uma solução viável e prática, mas não há nada de especial nisso. Nenhuma iniciativa nesse nível lhe concederá reconhecimento verdadeiro.

Há duas formas de lidar com oportunidades, seja ela qual for: aproveitá-la de forma memorável, ou cedê-la para que outro aproveite. Se você acredita ter usufruído de uma oportunidade, mas não de maneira notável, veja bem, outra pessoa está enriquecendo em seu lugar.

Alguns exemplos concretos para ilustrar as idéias:

Google: esses caras não são reconhecidos por serem inovadores, mas sim por fazerem melhor o que os outros fazem bem. A proposta do Google é "apenas" gerir conteúdo de forma inteligente visando à experiência do usuário. Brilhante, não?

Apple: Jobs, certo? Sim. Ele é o guru da inovação, e mestre em proporcionar ao usuário final todo o prazer e a satisfação que ele precisa para ser feliz ao viver o estilo digital de ser. O Sr. Perfeccionismo é ponto de referência na maioria das discussões em que a criatividade está em pauta.

E o que raios isso quer dizer?

Na verdade, é fácil de concluir. Assumir um novo modus operandi, preocupado com o que de fato interessa, pode parecer inviável à primeira vista. Contudo, se a intenção é ser lembrado por feitos notáveis, causar algum impacto nesse planeta tão preto e branco torna-se necessário.

Não há argumentos, sejam eles financeiros, publicitários ou egoístas, que justifiquem produzir resultados pobres e comuns, quando se pode mudar o mundo.

Ser perfeccionista é uma opção dádiva que talvez afaste algumas pessoas de você. Mas, com o tempo, você verá que de fato é melhor mantê-las longe.

Viva a solução ótima!

iMasters

Contratando desenvolvedores: você está fazendo errado

Texto original em Inglês de Udo Schroeter disponível em http://devinterviews.pen.io

Quando Evan Carmi postou sua experiência em uma entrevista de emprego no Google (http://ecarmi.org/writing/google-internship) no HN, eu me lembrei dos meus dias iniciais. Em mais de uma década de entrevistas para empresas startups de TI, não fizemos nenhum progresso. Eu fui parte do problema por alguns anos. Eu simplesmente copiava um mecanismo de contratação que parecia padrão na época e, ao fazer isso, falhei miseravelmente no que dizia respeito ao principal objetivo que uma empresa deve ter ao contratar desenvolvedores. Hoje, as primeiras páginas de tecnologia estão cheias de esforços de Larry Page para transformar a empresa, mas acredito que os problemas de performance em empresas focadas em desenvolvimento podem estar atrelados a seu DNA devido a um processo falho de contratação.

Como nós fazíamos

Meu co-fundador e eu estávamos administrando uma pequena loja de desenvolvimento web na Alemanha. Começamos literalmente do porão da casa de nosso amigo. Com o tempo crescemos, e nos mudamos para um escritório de verdade. No início foi fácil encontrar novos colaboradores, nós podíamos apenas pedir para nossos amigos virem trabalhar para nós. Claro que esse modelo não funcionava em grande escala, mas ele fazia uma determinada função muito bem: garantia que contratássemos pessoas que eram boas para a empresa, tanto no sentindo pessoal quanto no profissional. Até que chegou o dia em que tivemos que preencher posições para as quais precisávamos trazer pessoas de fora.

Uma das características do serviço regional de desemprego na Alemanha é que eles te enviam uma pilha enorme de CVs, poucas horas depois de você ter falado com eles no telefone. Eu fiquei felizmente surpreso que não tivemos que contratar uma agência para fazer isso. Juntamente com os CVs que já havíamos recebido de pessoas que se inscreveram para a posição através de nosso site, agora tínhamos que fazer uma triagem. No final das contas, concordamos sobre 12 os melhores e os convidamos para uma entrevista. Essa é a parte em que tudo deu errado.

A entrevista padrão para desenvolvedores

Um candidato chegaria, normalmente usando seu melhor terno e sua melhor gravata, e nós sentaríamos para ter uma conversa. Essa conversa era algo essencialmente parecido com um exame oral de faculdade. Eu pediria a ele para codificar algoritmos para todos os problemas de CS bonitinhos, e obteria respostas com vários níveis de qualidade. Alguns deles atiravam suas respostas prontas em uma velocidade absurda. Eles estavam preparados exatamente para aquele tipo de entrevista. Outros se renderiam à pressão, quase incapazes de conseguir terminar a entrevista.

Para ser sincero, quando começamos a fazer isso, eu tinha que dar uma olhada nesses quebra-cabeças antes, principalmente para garantir que eu não passaria vergonha. Este deveria ter sido o primeiro sinal de que talvez não estivéssemos testando as habilidades mais relevantes para nossos requisitos. Se essas dúvidas passaram pela minha cabeça, eu deveria tê-las deixado de lado rapidamente. Afinal de contas, era a maneira como todo mundo fazia entrevistas.

Claro que optamos por contratar o funcionário com as respostas mais inteligentes. Inevitavelmente, outras posições se tornaram disponíveis, e nós repetimos o processo inúmeras vezes, por todo o tempo de vida da empresa. Se isso soa familiar para você, certamente você não está sozinho.

Performance real de trabalho

Mas como medimos o trabalho dos candidatos que selecionamos? A verdade é que tivemos resultados bastante variados. Muitos deles estavam dentro da média, muito poucos eram excelentes e alguns eram simplesmente horríveis em suas posições. Portanto, a entrevista não tinha nenhum efeito real sobre a qualidade das pessoas que estávamos selecionando, e receio que esse processo pode ser sido mais favorável à seleção de pessoas ruins.

O que de bom e de ruim isso significa nesse contexto? Vamos dar uma olhada em alguns benchmarks que considero importantes:

Cultura da Organização: Olhando para trás, uma das qualidades mais importantes que um novo funcionário deve ter é compatibilidade com o espírito das pessoas que já trabalham na empresa. A entrevista padrão teve o pior desempenho nesse quesito, por razões óbvias. É difícil julgar a personalidade das pessoas em entrevistas, porque elas não são exatamente elas mesmas naquele momento. Na verdade, são incentivadas a não serem elas mesmas.

Competência em Programação: De alguma maneira, contrariando minha intuição, os exemplos de códigos feitos durante a entrevista foram um indicador ruim da real competência no trabalho. Projetos do mundo real raramente consistem em implementar buscar binárias sem acesso a um analisador ou literatura. O que aconteceu foi que os empregados que se deram melhor nos exemplos de código nem sempre eram capazes de trazer seu conhecimento teórico para soluções práticas. Ter candidatos escrevendo algoritmos sortidos no whiteboard é um método que beneficia pessoas com ótima memória a curto prazo, que vêm preparadas exatamente para esses tipos de perguntas. No nosso caso, precisávamos de codificadores engenhosos, que escrevessem softwares organizados, estáveis e elegantes – e o processo de entrevista não estava os selecionando.

Gerenciamento de Projetos: Pessoas que foram bem na entrevista não são, necessariamente, bons colegas de equipe ou até bons apresentadores perante os clientes. Esse resultado foi surpreendente para mim. Acontece que aguentar uma entrevista por uma hora é uma habilidade completamente diferente de, digamos, ser bom em coordenar seus colegas de trabalho ou a pessoa que paga suas contas. A performance da entrevista também não indicava a habilidade de escrever uma boa documentação, ou como se comportar em comunicações online.
O resultado

O resultado de um processo seletivo como esse pode ser um dos fatores responsáveis pela perda do espírito de startup da empresa e sua alma criativa. Esse foi, definitivamente, o caso da nossa empresa. Como CEO, a maior falha foi certamente minha. No entanto, ter as pessoas erradas para o trabalho foi em grande parte a causa da incapacidade da empresa de entregar a quantidade e a qualidade necessárias para se sustentar. As brigas internas envenenaram nossos times. A incompetência era mascarada com boas capacidades de apresentação e puxação de saco. Boas pessoas deixaram a empresa porque elas odiavam essa nova atmosfera.

Apesar de eu ter dispensado várias pessoas por razões distintas ao longo dos anos, no final das contas, eu tive que fazer o discurso mais difícil da minha vida na manhã em que dissolvi a empresa.

Claro que esse é um exemplo extremo. A maioria das empresas prospera, apesar disso tudo. Mas eu ainda acredito que podemos melhorar muito as chances de encontrar os candidatos certos, ao mudar radicalmente a maneira como fazemos entrevistas. E, no nosso caso, isso provavelmente teria feito toda a diferença do mundo.
Uma alternativa

Como seria, então, uma entrevista para desenvolvedores? Simples: elimine a parte dos exames completamente da entrevista. Em vez disso, pergunte questões em aberto, que convidem seus candidatos a elaborar sobre seu trabalho de programação.

Qual foi o último projeto no qual você trabalhou no seu último emprego?

Me conte sobre seus projetos preferidos.

Em que projetos você está trabalhando no seu tempo livre?

De quais comunidades online hackers você participa?

Me conte sobre alguns pontos (técnicos/de programação) pelos quais você se sente entusiasmado.

Essas questões foram formuladas para revelar bastante sobre a pessoa que você tem na sua frente. Elas podem te ajudar a decidir se o candidato está interessado nas mesmas coisas que você, se você gosta do seu jeito de pensar e onde seus interesses reais estão. É mais difícil para eles conseguirem a vaga na malandragem, porque o entrevistador pode investigar questões mais profundas à medida que eles vão se apresentando.

Mas e a habilidade de codificação? Bom, pegue alguns minutos após a entrevista para dar uma olhada em alguns códigos que o candidato escreveu. Talvez para um projeto open source, talvez eles tenham que te enviar algo que não é publico, não importa. Olhar para a produção real do código pode te falar muito mais do que as linhas artificiais escritas no whiteboard.

Tenho certeza de que você pode criar outras questões e outras maneiras de engajar o entrevistado. Nesse ponto, qualquer ideia já indicaria uma melhora.

Ditados

A maioria das pessoas é rápida ao defender seu status quo, e com certeza essa é uma posição gratificante de se segurar. É livre de riscos e você sempre pode recorrer ao argumento “muitas pessoas inteligentes, ricas e bem sucedidas fazem as coisas do jeito antigo, então meu dinheiro está no que eles estiverem fazendo”.

"Legal, mas isso não funciona pra empresas grandes de sucesso. Sua idéia não é escalável."

Claro que é escalável. Em termos de esforço por entrevista não é diferente. Não existe razão por que isso não deveria funcionar em empresas grandes. No final das contas, o entrevistado sempre toma uma decisão pessoal e subjetiva. Estou meramente sugerindo uma maneira que entregue informações mais relevantes para aquele objetivo.

"Os melhores programadores não executam projetos em seu tempo livre" ou: "As pessoas mais talentosas que conheço trabalham de 9 às 5 E então vão para casa assistir futebol/estar com suas famílias/ou qualquer outra coisa."

Essa não é minha experiência. Não estou dizendo que um bom programador não deveria ter uma vida. Mas eu acredito que uma certa quantidade de entusiasmo por programação é necessária. E, realmente, se você tem uma ótima habilidade, não usá-la parece um grande desperdício para mim.

"No meu tempo livre, estou trabalhando pelo próximo milhão da minha empresa. Oh, quando não estou trabalhando para minha empresa? Estou com minha família e amigos." (verbete de http://news.ycombinator.com/item?id=2385148)

isso é ótimo, essas pessoas podem de fato me mostrar algo em que elas estavam trabalhando. No entanto, eu consideraria a falta de hobbies um problema para alguns trabalhos de desenvolvimento.

Pensamentos finais

Na minha experiência, a entrevista tradicional para desenvolvedores é insuficiente para encontrar bons candidatos. Enquanto os exercícios típicos de whiteboard se relacionam de alguma maneira com a competência em CS, eles são um indicador limitado de performance real de programação.

Discordo do processo e acredito que temos feito as entrevistas dessa maneira por anos simplesmente porque assim elas são mais fáceis de administrar, mas os dados gerados por essas entrevistas são amplamente irrelevantes – para não falar outra coisa. Nós, como parte da indústria, deveríamos apresentar questões mais personalizadas nas entrevistas, completamente focadas nas habilidades do candidato. Também acredito que é mais produtivo julgar a produção de código em oposto a quebra-cabeças modulares abstratos que não têm conexão real com o trabalho em si.

Mais importante, estou convencido de que conhecer a personalidade real do desenvolvedor é tão importante quanto checar sua competência profissional, porque uma escolha errada pode destruiu o time inteiro.

iMasters

Problemas na educação causam falta de profissionais no setor tecnológico

Muitos alunos abandonam o curso porque não conseguem acompanhar matérias como matemática, lógica, química e física. Além disso, currículos escolares não acompanham a velocidade tecnológica, causando uma defasagem.

Um estudo realizado por empresas do setor de tecnologia mostrou os motivos da falta de profissionais em uma área em que haveria emprego para todo mundo. O problema está, mais uma vez, na educação: antes, durante e depois da universidade.

Os profissionais de tecnologia da informação, ou TI, são responsáveis pelo desenvolvimento e pela manutenção dos sistemas de computador das empresas. A carreira envolve cursos da área de informática, como ciências e engenharia da computação.

Um estudo da associação brasileira das empresas do setor mostra que 82% dos alunos de TI abandonam o curso. O estudante Jorge Rodrigues parou no primeiro ano: "Encontrei matérias, como matemática, lógica, programação, que são realmente matérias dificílimas", conta.

"A gente sente dificuldade do aluno acompanhar isso quando vem do Ensino Médio", explica Sandro Rigo, coordenador do curso de TI da Unicamp.

Mais de 80 mil estudantes concluem os cursos de educação em tecnologia no Brasil todos os anos, mas muitos não chegam ao mercado de trabalho.

"A tecnologia avança em uma velocidade grande e os currículos escolares não acompanham essa velocidade tecnológica", diz Sérgio Sgobbi, diretor da Associação de Empresas de TI.

Pelos cálculos do setor sobram 92 mil vagas nessa área em todo país, número que pode dobrar até 2013. Uma unidade de uma multinacional no interior de São Paulo perdeu contratos por falta de mão de obra qualificada. Os clientes foram atendidos por filiais da empresa em outros países, como a Índia por exemplo.

De cada 10 candidatos a uma vaga, apenas dois são aprovados. A maioria é eliminada no teste de idioma: a prova de inglês. "Você está aqui do Brasil prestando serviço pra qualquer parte do mundo. Então, a fluência no inglês é extremamente importante para você atender esse cliente", explica o gerente de parcerias educacionais Edson Luiz Pereira.

A empresa tem 250 vagas não preenchidas no país. Contrata recém-formados, dá treinamento e curso avançado de inglês, mas não consegue contratar.

Outra companhia busca trabalhadores no exterior, como André, que estava na Holanda: "Devido ao crescimento econômico do país, a remuneração do profissional de TI está equivalente a trabalhar em países da Europa, por exemplo", explica o consultor de inteligência de negócios, André Cesta.

A empresa também paga um bônus de R$ 400 para o funcionário que indicar um bom profissional. Para ganhar a recompensa, Taís trouxe a amiga Patrícia: "Eu estou pedindo para ela rachar comigo, meio a meio. Vamos ver", brinca Patrícia.

Jornal Nacional

Por que as faculdades de tecnologia deixaram de ser atraentes para os jovens?

No início dos anos 90, o curso de Ciência da Computação era um dos mais disputados nas universidades brasileiras. Nos últimos anos, no entanto, a situação se inverteu, com uma drástica redução no número de candidatos que disputam uma vaga nas faculdades relacionadas à tecnologia. O motivo? A falta de interesse dos jovens por seguir uma carreira nesse setor.

Uma das explicações para esse fato deve-se à própria disseminação do uso de recursos tecnológicos. "Os jovens que estão entrando no mercado de trabalho hoje já nasceram com acesso à internet e ao celular. Assim, eles acham que dominam a tecnologia e não enxergam tudo o que existe por trás para que as coisas funcionem", pontua Sérgio Sgobbi, diretor de Educação e Recursos Humanos da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação).

Da mesma forma, Roberto Mayer, vice-presidente de Relações Públicas da Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), atribui o esvaziamento das universidades a uma falsa impressão dos estudantes de que não há muito mais o que fazer no setor. "O fato de estar numa Lan House, com um iPhone no bolso, cria uma sensação de intimidade com a tecnologia, mas é uma visão parcial", afirma.

Mayer lembra que quando olham apenas para o uso cotidiano da tecnologia, as pessoas esquecem de que existe uma sofisticação cada vez maior dos sistemas e dos recursos de TI utilizados pelas empresas. "O Bradesco e o Itaú empregam mais desenvolvedores do que Microsoft e Oracle, por exemplo", ressalta o especialista da Assespro. Ele lembra ainda que, por conta dessa demanda, atualmente, existem cerca de 120 mil vagas de trabalho abertas no setor que não são preenchidas por falta de mão-de-obra e, se a situação se mantiver, esse número pode chegar a 200 mil posições até 2013.

Não à toa, as entidades que representam a área de tecnologia preparam iniciativas específicas voltadas a estimular o interesse pela carreira no setor. A Assespro acaba de nomear um diretor-adjunto de Recursos Humanos para comandar um projeto voltado a criar materiais didáticos para escolas de ensino médio. O objetivo é que os professores utilizem essas informações para ensinar conceitos básicos de TI (tecnologia da informação) no colegial.

Outra ação da entidade é desenvolver uma cartilha para explicar o setor de tecnologia e todas as oportunidades, que "possa ser usado por qualquer pessoa interessada ou que queira fazer uma palestra", explica Mayer.

A Brasscom também desenvolveu ações para atrair jovens profissionais. Para isso, está firmando parcerias com entidades de ensino em todo o país para formação de técnicos na área de TI. Um dos primeiros resultados da iniciativa foi a criação de um curso de TI, em parceria com o Senai/SP.

Olhar Digital

Certificação vale mais do que faculdade para entrar no mercado

Qual o melhor caminho para entrar no mercado de TI? Ter uma ou várias certificações técnicas. Hoje, esse tipo de capacitação vale mais até do que um diploma universitário na hora de muitas companhias do setor de tecnologia contratarem um novo profissional, segundo Sérgio Sgobbi, diretor de Educação e Recursos Humanos da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação).

"Isso acontece porque as empresas são avaliadas por padrões internacionais, que exigem um certo número de profissionais certificados", justifica Sgobbi, que completa: "Assim, ter certificações pode ser um diferencial para entrar no mercado."

O diretor da Brasscom alerta, no entanto, que se ter um ou mais certificados garante a contratação, isso não representa uma garantia de evolução na carreira de TI. A formação universitária continua a ser um fator determinante para quem quer ter sucesso nesse mercado. Mais do que isso, os profissionais de tecnologia têm de estar dispostos a buscar um conhecimento e uma capacitação constantes para se manterem no setor.

As exigências de conhecimento específico em TI, por sinal, têm sido recompensadas com salários acima da média de outros setores da economia. Sgobbi cita que uma pesquisa de 2007 do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, apontava que, enquanto a remuneração média dos brasileiros era de R$ 938,00, no setor de tecnologia ela atingia R$ 2.025,00. "Se trouxermos esses valores para os dias de hoje, o valor deve saltar para cerca de R$ 3.000,00", calcula o executivo.

A valorização dos profissionais está ligada, entre outros fatores, ao déficit de pessoas qualificadas nesse mercado. Uma pesquisa da Softex projeta que, em 2011, existirão cerca de 92 mil vagas abertas no Brasil, em empresas de software e de serviços de tecnologia, que não serão preenchidas por falta de profissionais preparados para preenchê-las, e esse número só tende a aumentar.

Olhar Digital

A inovação com base no conhecimento

Segundo dados do Banco Internacional do Desenvolvimento, o Brasil lidera o ranking da inovação tecnológica na América Latina, à frente inclusive do Chile. Porém, poucas empresas brasileiras - não importa o porte - investem em inovação. O grande motivo da falta de empenho dos empresários nesse quesito é a burocracia: embora existam programas do governo que incentivem a busca por formas de inovar, muitas companhias não atendem aos pré-requisitos e acabam desistindo do crédito.

Tanto o governo quanto a iniciativa privada têm responsabilidade nesse quadro. Apenas 0,59% do PIB brasileiro é destinado para a área de pesquisa e desenvolvimento. O setor empresarial investe somente 0,5% do seu faturamento em P&D, montante irrisório se considerarmos que, nos países de primeiro mundo, as empresas chegam a investir 70% de todo seu lucro em P&D.

Um dos maiores gargalos para a inovação tecnológica no Brasil é a falta de pessoas preparadas para inovar, sobretudo porque as próprias empresas não estimulam a criatividade. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP, envolvendo 450 empresas pequenas e médias, indicou que, em 90% delas, só os sócios identificam novas oportunidades. Somente 9% dessas companhias oferecem prêmios para estimular as ideias dos colaboradores. Esses dados só reforçam a tese de que poucas empresas enxergam a inovação como um meio de incrementar a lucratividade e de avançar em novos mercados.

Isso vai de encontro aos objetivos de negócios estipulados na maioria das organizações, uma vez que todas querem se posicionar como inovadoras. Mas grande parte só visa a lucros e à redução de custos, esquecendo-se de que a base da inovação está no conhecimento, na valorização das ideias e na qualidade do ambiente oferecido aos colaboradores. Sem essa base, torna-se impossível o sonho de alcançar resultados aliados à sustentabilidade.

Também é importante que as empresas tenham sempre em mente que não existe inovação sem conhecimento, pois ninguém inova em algo que não conhece. Portanto é fundamental que as companhias mapeiem seus estoques de conhecimento, criando mecanismos de captura e retenção desse conhecimento. Com isso, fica mais fácil utilizar de forma acertiva o ativo intelectual, gerando inovação de forma mais produtiva, envolvendo as pessoas que fazem diferença em determinado assunto.

Um outro ponto a se considerar é a chegada da Geração Y aos cargos estratégicos. Trata-se de uma garotada altamente conectada, antenada a tudo o que é novo e que representa uma excelente fonte de inovação. Esses jovens têm ânsia de aprender, não gostam de hierarquia e adoram trabalhar em equipe.

Sedento por conhecimento e ascensão, o funcionário Y é um questionador nato que interage, compete, fornece e exige feedbacks rápidos. Por isso preza tanto a colaboração e a troca de experiências. Mas há um detalhe: apesar de trazer uma bagagem intelectualmente tecnológica de peso, não é regra que seja capaz de expor esse conhecimento por meio de uma conversa, principalmente com a "velha guarda". Tão focado em tecnologias e tendências, às vezes exprime melhor suas ideias por meio de comunidades e fóruns de debates virtuais, os quais domina com maestria.

O grande desafio será potencializar essa meninada, trabalhando a gestão da empresa a partir de conceitos da Web 2.0. Apesar de ainda haver questionamentos sobre esse tipo de inovação aberta e acessível, ela já pode ser considerada uma questão de sobrevivência para organizações de sucesso. Na Braskem, por exemplo, 25% dos pesquisadores são colaboradores externos; na Procter e Gamble, 50% dos produtos são desenvolvidos com base em co-criação; e na Natura, 50 a cada 100 projetos em curso são feitos em rede. Estas, sim, estão indo além dos muros, reduzindo time-to-market e custos.

A inovação com base no conhecimento é uma barreira difícil de ser ultrapassada, mas imprescindível para as empresas que desejam alcançar competitividade e desenvolvimento sustentado. Está mais do que provado que os investimentos assertivos em inovação refletem na produtividade da equipe, na maneira como os colaboradores pensam e, consequentemente, na criação de oportunidades de negócios. E quando é assim, todos saem ganhando: empresa e funcionários.

iMasters

O problema da viseira (parte 2: plugando a mente)

O artigo anterior tratou do "problema da viseira", que consiste no fato de que muitas pessoas acham que a universidade é suficiente para a formação profissional, que o que se aprende é o que existe de melhor e mais útil na sua área. Na prática, sabemos que não é bem assim.

Depois de arrancar o que o impedia de enxergar além do que colocam exatamente a sua frente, o próximo passo é se conectar para enxergar além do alcance da própria visão. É hora de plugar sua mente na rede.

A internet é cheia de porcaria e de conteúdo de origem duvidosa. De fato. Por isso, a intenção é guiar vocês a se conectarem direito. Apenas ter acesso à grande rede não significa muita coisa.

Onde obter informações?

Temos a nossa disposição algumas ferramentas que ajudam a nos conectar a outras pessoas. A primeira, e uma das mais importantes atualmente, é o Twitter. Você pode seguir qualquer pessoa, ela não precisa aceitar sua amizade, e a partir disso você passa a receber tudo que ela deseja compartilhar. Pensamentos, textos, vídeos, imagens. Vale muito a pena seguir alguns perfis, o aprendizado é grande, você pode ter acesso a materiais geniais a que pessoas igualmente geniais têm acesso.

Para área de informática, recomenda-se algumas pessoas: @mauriciojr, @dttg, @rafaelcaricio, @alganet, @thiagoarrais, @tapajos, @henriquebastos, @gchapiewski, @dhh, @AkitaOnRails, @thiago_silva, @viniciusteles, @fnando, @osantana, @allisson, @mariacarol, @jonnyken, @srlm.

E os feeds? Eles estão se tornando secundários. Praticamente todos os perfis sugeridos acima possuem um blog e eles vão publicar os links de suas postagens no Twitter. Um leitor de feeds organiza melhor os posts que o Twitter, então se você quiser usar um, assine os blogs dos perfis acima.

Agora você está imerso em várias novas fontes de informação, mas não podemos nos esquecer de duas que existem há muito tempo, mesmo antes da internet. A primeira: livros. Eles são ótimos, não os abandone. A segunda: pessoas. Uma conversa pode valer muito mais que dezenas de posts num blog ou centenas de tweets.

É importante deixar claro que essas fontes de informações são dinâmicas, mas, com o tempo, alguns temas vão perdendo a importância na sua vida e outros aparecerão. Continue andando em frente. É fácil apagar um feed e assinar outro, você pode deixar de seguir uma pessoa e resolver acompanhar outra. As fontes não são para sempre, e você não precisa ficar amarrado ao que tem hoje.

iMasters

O problema da viseira (parte 1: as fontes de informação)

A graduação de computação é certa ou errada? Não sou o primeiro a perguntar isso, nem serei o último. Ela me foi útil, consigo perceber sua influência na minha formação facilmente. Mas sempre faltou algo. É ainda mais fácil perceber o vazio ao terminar o curso.

Durante a graduação, eu fiz coisas que nem todo mundo faz. Aprender tecnologias por fora, criar projetos, só um louco para arranjar tempo entre trabalhos, churrascos e pesquisas. Eu aprendi Delphi, HTML, CSS, JavaScript e PHP por curiosidade, obtive a certificação Zend Certified Engineer, criei softwares por pura vontade de fazer algo que outras pessoas pudessem usar. Eu gostaria que mais alunos seguissem um caminho menos trivial.

Todos querem seguir um caminho diferente? Não, é normal. Eu só acho que todos deveriam vivenciar uma cultura de criação na universidade. De criação de produtos reais. Não estou dizendo para jogar pesquisas científicas fora, longe disso, elas podem ser um grande impulso. Eu só não concordo com pesquisar para no final engavetar.

Faltava para mim o conhecimento de tecnologias novas que estivessem sendo usadas. Eu fui atrás, até hoje faço isso. A universidade não poderia ter me mostrado?

O primeiro passo para despertar essa inquietação é tomar consciência de que você não sairá pronto da graduação. Esse conceito de "pronto" nem deveria existir. Se você também gosta de criar suas coisas e tem interesse em fazer algo útil para as pessoas, então corra atrás. Leia, estude, codifique, converse, conheça pessoas com interesses parecidos. Procure saber se existe um "hora extra" na sua cidade.

Não apresentar algumas tecnologias não é o ponto mais grave, pois é impossível mesmo ter aulas de tudo que estiver sendo usado no mundo da computação. O grande problema em alguns alunos é o que eu vou chamar de "problema da viseira" (do cavalo). Não estou comparando ninguém ao animal, foque na viseira. Muita gente acha que a universidade é suficiente e o que você aprende é o que existe de melhor e mais útil na sua área. Isso limita demais a visão das pessoas, inclusive de pessoas inteligentes e com bastante potencial.

Arranque sua viseira fora e entre no maravilhoso mundo da internet. Parece tolo dizer isso, já que todo estudante de computação conhece a internet. Mas será que é assim mesmo?

A internet hoje é em tempo real, as coisas aparecem e desaparecem rapidamente, não deixe a correnteza passar sem que você pesque alguns peixes. Junte uma base sólida da graduação e o que há de mais novo que ótimos resultados poderão aparecer.

iMasters

Contratar, capacitar e reter talentos ainda é desafio para empresas de TI

Segundo o Dieese, só na cidade de São Paulo, existem 1.231 milhão de pessoas sem emprego. Esse dado faz com que seja um senso comum que qualquer vaga seja rapidamente preenchida. Mas, no mercado de TI, essa dinâmica é diferente. Existem muitas oportunidades e poucos profissionais qualificados. Assim, as empresas sofrem na busca de pessoas, e quem já está empregado tem maior poder de negociação. Quem fizer a melhor proposta ganha o profissional.

Levantamento feito pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro apontou que, já no início do segundo semestre de 2010, o mercado buscava cerca de 71 mil profissionais de TI. O fato mais preocupante é que a mesma pesquisa afirmou que, em 2013, esse déficit será de 200 mil profissionais.

Fazendo uma avaliação do setor, podemos notar por que isso acontece. O mercado tornou-se muito segmentado. Hoje, as empresas não só optaram por atuar em determinados nichos, como também buscam profissionais especializados em cada um dos fabricantes, ou até mesmo em soluções específicas. Não existe mais o profissional de TI, e sim o funcionário formado em TI, especializado em alguma tecnologia.

Aquele profissional que entendia tudo do assunto ficou no passado, e as instituições de ensino superior ainda levarão algum tempo para acompanhar o ritmo com que o mercado avança. Elas precisam redesenhar seus modelos de trabalho e verificar as demandas de profissões na área de TI que apareceram nos últimos anos. Além disso, as tecnologias que surgem a cada dia colocam ainda mais desafios na formação. É possível que nos próximos anos existam mais profissionais especializados. O conceito cloud computing é uma dessas tecnologias que exigirão ainda maior formação, conhecimento e experiência do profissional.

Na prática, a responsabilidade por formar efetivamente esses profissionais ficou para as empresas do setor. Como nesse mercado a formação teórica e o conhecimento básico não são suficientes, as companhias precisam fazer investimentos para capacitação profissional, arcando com custos de especializações e de certificações. Esse é um movimento arriscado, pois é exatamente esse profissional capacitado que o mercado busca. Após fazer todo o investimento, a companhia pode perdê-lo, caso ele receba uma proposta melhor. A empresa precisará, então, encontrar outro profissional e recomeçar todo o processo de formação.

A situação é difícil para todos os envolvidos. Muitas companhias deixam de investir com medo de que o profissional vá embora depois de formado, e o profissional que quer ingressar no mercado não consegue emprego porque ainda não tem a formação específica exigida.

Esse ciclo não afeta somente o relacionamento entre empresa e colaborador. É um risco também para os negócios. Imagine que o seu funcionário é o responsável por um grande projeto na TI de um importante cliente. Quando ele anuncia que vai embora, o cliente pode sentir esse desligamento. O tempo para contratar e capacitar um novo profissional colocará esse negócio em risco e é possível também que o cliente não se adapte ao novo recurso escolhido para gerenciar o projeto.

Apesar do risco, ainda é válido o investimento na formação por parte das empresas. Isso deve ser aliado à busca por oportunidades dentro da casa para ele se desenvolver e vestir a camisa da companhia. O fato de estar próximo desse colaborador, ajudando-o e auxiliando-o no crescimento profissional, é uma importante ferramenta para que ele compreenda que a empresa precisa dele e ele da empresa. Sair em busca de novos profissionais, além de ser mais caro pelo próprio processo, gera um desgaste com clientes. E, nesse caso, o ônus seria bem maior.

Já a pessoa que olha para sua carreira não deve esperar até que uma empresa resolva investir na sua profissionalização. São poucas as companhias dispostas a isso e a espera vai deixá-lo ainda por mais tempo longe do mercado. Quem deseja tornar-se um executivo de TI de sucesso nunca deve perder a oportunidade de aprender. Começar como estagiário ou trainee já é um importante passo. Além de se profissionalizar em fabricantes de ponta no mercado, uma outra opção é buscar as certificações necessárias para atingir o nível profissional de interesse.

iMasters

As Mídias Sociais vão absorver a TI?

Lendo o título de relance pode até parecer um exagero, mas acompanhando a evolução da TI, a pergunta começa a fazer sentido.

Se voltarmos um pouco ao tempo em que os computadores começavam a ser interligados em rede, qual era o grande desafio?

Era conseguir armazenar informações (arquivos), de forma confiável, num lugar centralizado (pouco criativamente chamado de "Servidor de Arquivos").

Foi a época de ouro das Redes Novell e dos "administradores de rede", que ganharam notoriedade e dinheiro por saberem instalar e configurar esses caríssimos sistemas.

Depois vieram servidores que, além de armazenar arquivos, também rodavam aplicações como bancos de dados, sistemas de gestão, CRMs, etc.
Muitos administradores tiveram que aprender novas línguas: as da Microsoft e do UNIX.

Eis que surge a Internet, e então o compartilhamento de arquivos passa a se dar através de Servidores Web e dos protocolos estabelecidos pela Internet.

As aplicações também saíram dos servidores dedicados e foram para os Web Servers. Apesar do termo "Computação na Nuvem" estar muito na moda hoje, desde o seu início a Web JÁ ERA Computação na Nuvem!

Nessa história toda, alguns desafios foram constantes. Desafios que as plataformas de Mídias Sociais estão ajudando a resolver:

* Cadastro de usuários e Autenticação

* Armazenamento confiável da Informação

* Controle de Acesso à Informação (individualmente ou por grupos)

* Instalação de aplicações num ambiente fácil de acessar e de manter

Repare que, no ecossistema das Mídias Sociais, você pode fazer tudo isso utilizando componentes populares do dia-a-dia:

* Cadastro de usuários e autenticação: Está ficando cada vez mais para o lado do Facebook, apesar de o Twitter também oferecer esse "serviço" de autenticação para outras aplicações.

* Armazenamento e controle de acesso: Quer coisa mais prática do que o Google Docs? Você pode compartilhar seus arquivos com o mundo, definindo exatamente quem pode e quem não pode ver ou editar seus documentos. Será ainda mais interessante quando pudermos definir essas permissões de forma integrada com o Facebook e com o Twitter. Além disso, muitos outros serviços permitem que você compartilhe suas fotos, vídeos, músicas, com total controle de quem tem acesso.

* Aplicações: Esta dificilmente alguém tira do Facebook. O Facebook pode se tornar o novo browser. As pessoas acordam e abrem o Facebook. Antes até do e-mail. Em breve, você terá suas aplicações rodando dentro do Facebook, sem se importar se está acessando a rede pelo seu computador, netbook, iPad, iPhone ou console de games. As pessoas não vão querer sair da tela do Facebook para acessar o Home Banking, mandar mensagens ou fazer compras.

É... parece que o cenário está mudando novamente, e profissionais e empresas terão que se adequar mais uma vez.

Será muito difícil para as áreas de TI, acostumadas com o poder centralizado e o controle de tudo, deixar aos usuários a decisão de como utilizar e compartilhar suas informações.

Os usuários já estão entendendo as novas ferramentas, e irão utilizá-las mesmo que a TI tente impedi-los!

Tudo depende de pessoas

As empresas precisam escolher um dos caminhos:

1. Investir pesado em técnicas de comando e controle, impedindo o uso de mídias sociais, o uso de pen-drives para levar informação para casa (onde o funcionário tem acesso às mídias sociais), e até a memorização de informações para digitar no Twitter e no Facebook ou...

2. Investir em pessoas, conscientizando-as sobre os benefícios e os riscos do uso das mídias sociais. Afinal, se a empresa não confiar em seus funcionários, como ela vai sobreviver?

iMasters

12 plugins para transformar seu site WordPress em um CMS

O Wordpress é muito mais do que uma plataforma para criar um site, sendo extremamente versátil em termos de comportamento e de opções disponíveis. Além dos incríveis templates wordpress, a plataforma oferece ainda plugins especificamente centrados no comportamento enquanto CMS (gestor de conteúdos), oferecendo múltiplas formas de gerir autores, conteúdos, estilos e uma série de outras opções.

Todo e qualquer sistema tem as suas debilidades. A maior desvantagem quando alguém tenta usar o WordPress como um CMS ocorre quando esse mesmo autor tenta modificá-lo brutalmente. Normalmente, isso resulta na instalação de dezenas de plugins para tornar o Wordpress num CMS mais parecido com a concorrência (Joomla ou Drupal etc). De fato, instalando milhares de plugins, a performance do seu Wordpress diminui drasticamente e, consequentemente, os problemas começam a surgir.

Para facilitar esse seu trabalho e evitar que você cometa esses erros quando tenta usar seu Wordpress como um CMS, há 12 plugins que podem ajudá-lo a tornar seu site mais versátil, sem que você tenha de perder performance.

Flutter

O plugin Flutter foi feito para tornar seu WordPress num CMS focando-se em templates para o desenvolvedor e simplifica a gestão de conteúdo para administradores criando paineis de escrita customizados, que são excelentes para organizar e estruturar seus textos.

Custom Admin Branding

O plugin Custom Admin Branding permite-lhe não só criar um design personalizado para o seu ecrã de login do Wordpress, como também para o cabeçalho e rodapé do seu painel administrativo. Isso poderá ser extremamente útil se você desenvolver projectos para vários autores ou mesmo para clientes.

More Fields

O plugin More Fields é um plugin WordPress que adiciona caixas ao seu editor de escrita/edição de páginas. Essas caixas contêm campos para inserir informação, de forma que você possa introduzir campos de informação extra nas suas páginas. Isso é extremamente útil se você estiver usando custom fields, tornando o débito de informação por custom fields muito mais user-friendly.

MailPress

O MailPress permite-lhe enviar e-mails estilizados via HTML ou texto baseados em templates. Você também pode colocar uma caixa de subscrição de newsletter em seu site se desejar. O MailPress é simplesmente fantástico no que toca à gestão de newsletters. Ele consegue realizar o tracking da newsletter que foi enviada e/ou agendar envios em datas específicas, com módulos adicionais.

pageMash

O plugin PageMash permite-lhe organizar a ordem das suas páginas através de um sistema Ajax de drag-and-drop, permitindo-lhe inclusive esconder páginas se assim o desejar. Essa ferramenta é fantástica para você ordenar as suas páginas e consequentemente os seus menus no seu site.

Multi Level Navigation

O plugin Multi Level Navigation permite-lhe criar menus verticais em formato dropdown, ou, caso deseje, menus horizontais em slide. O plugin produz código HTML e CSS válido na W3C e apenas requer Javascript para funcionar. Tendo em conta que praticamente todos os browsers já aceitam Javascript, você pode ficar tranquilo.

Role Scoper

O plugin Role Scoper lhe permite gerir acessos, dando-lhes um controle tipo CMS para gestão de permissões de seus usuários registrados. Poderá escolher permissões de leitura, edição ou administração, grupos específicos numa dada página, grupos por categoria, entre outros.

User Access Manager

O plugin User Access Manager é muito útil se você necessitar de uma área para membros ou de uma seção privada em seu site. Este plugin permite-lhe manter o acesso restrito a determinados usuários, seja em posts, páginas ou arquivos.

WP-CMS Post

O plugin WP-CMS Post permite-lhe esconder determinados items como custom fields, trackbacks, revisões de artigos, etc. Além disso, ele lhe dá um controle muito maior sob a forma como o WordPress lida com a criação de conteúdo! Isso ajuda-o a tornar o seu WordPress mais como um CMS, e permite-lhe customizar completamente o que os seus usuários veem.

WP e-commerce

O plugin WP e-Commerce é um aplicação de carrinho de compras que lhe permite comercializar produtos, serviços ou comissões específicas em seu site. Se você desejar introduzir uma forma de comercializar produtos em seu site, então você não necessita de alterar seu CMS, podendo continuar a correr tudo sob o Wordpress.

cforms II

O plugin cforms II é um excelente plugin para construir fichas de contato. Esse é um plugin com imensas opções, permitindo-lhe criar fichas de contato em Ajax.

TinyMCE Advanced

O plugin Tinymce Advanced adiciona mais 15 plugins ao plugin original TinyMCE. Isso ajuda todos os usuários que não entendem muito de HTML a criar tabelas, inserir quebras, pesquisar ou substituir elementos, e muito mais.

iMasters

10 formas de criar uma versão mobile do seu site Wordpress

O mercado de acesso móvel é cada vez maior. Milhões de pessoas já visualizam sites e blogs através do seu iPhone ou um outro smartphone. Diante disso, é interessante que você crie uma versão mobile do seu blog WordPress.

A grande maioria dos sites e blogs mais conhecidos já têm suas versões mobile, mas também existem centenas ou milhares de outros sites e blogs que ainda não têm uma versão mobile dos seus projetos.

Há diferentes formas de criar uma versão Mobile do seu blog WordPress para seus usuários.

Mobify

O Mobify é um serviço gratuito que cria versões mobile de blogs WordPress, Drupal, entre outros. O sistema suporta iPhone, Android, BlackBerry e cerca de 5000+ outros dispositivos. Grande marcas mundiais como MTV, Sitepoint, Boingboing, Smashingmagazine, Discover Magazine e outras utilizam os serviços da Mobify.

Mofuse

O Mofuse oferece uma versão gratuita para a construção de blog mobile para vários dispositivos, incluindo iPhone, Android, Blackberry e outros. Grandes blogs como Mashable, Readwriteweb e Makeuseof usam o Mofuse. O Mofuse mostra os seus RSS Feeds aos usuários. A sua versão gratuita não oferece grande liberdade, mas é suficiente para criar um produto de qualidade.

WPTouch

O WPTouch é uma plugin/template mobile para o seu blog WordPress. Ele transforma automaticamente o seu blog WordPress numa experiência web quando visto num iPhoneTM, iPod touchTM, AndroidTM, ou BlackBerry StormTM sensível ao toque. O WPTouch tem um excelente painel de opções administrativas.

WPTap

O WPTap oferece templates gratos e pagos que lhe permitem mostrar uma versão mobile do seu blog quando ele é acessado via celulares touchscreen como iPhone, iPod Touch, Android e Blackberry. Ele é compatível com plugins WordPress que podem ser usados com versões mais antigas. Este plugin deixa o seu tempalte original como ele é, e apenas mostra a versão Mobile quando o seu blog é acessado por um smartphone/touch.

WordPress Mobile Pack

O WordPress Mobile Pack é um pacote completo que lhe permite tornar o seu blog WordPress numa versão mobile. Ele inclui um switch que lhe permite selecionar templates baseados no tipo de usuário que visita o seu blog, uma seleção de templates mobile, extra widgets, adaptação ao dispositivo e um painel administrativo mobile que permite aos usuários editarem o site ou escreverem novas postagens quando desejarem.

MobilePress

O MobilePress é um plugin gratuito WordPress que torna o seu blog WordPress amigo dos celulares. O MobilePress permite-lhe também criar templates customizados para diferentes utilizações e browsers mobile como iPhone, Opera Mini e Windows Mobile.

WordPress para iPhone

A aplicação oficial para iPhone permite escrever postagens, carregar fotos, editar páginas, e gerir comentários no seu blog a partir de um iPhone ou iPod Touch. Com suporte para WordPress.com e WordPress.org (2.7 ou superior), os usuários podem usar o Wordpress para iPhone muito facilmente.

WordPress para BlackBerry

A aplicação oficial do WordPress para BlackBerry permite escrever postagens, carregar fotos e vídeos, editar páginas e gerir comentários. Este plugin é compatível com blogs WordPress.com e WordPress.org (2.7 ou superior).

WordPress para Android

A aplicação oficial do WordPress para Android é uma aplicação Open Source que lhe permite escrever novas postagens, editar conteúdos e gerir comentários com notificações integradas.

WordPress Mobile Edition

O WordPress Mobile Edition é um plugin da Crowd Favorite. Este plugin mostra uma interface desenhada para dispositivos móveis quando os seus leitores acessam seu blog via celular. Os browsers Mobile são detectados automaticamente, e a lista de browsers suportados pode ser definida nas opções do plugin.

iMasters

O perigo que vem das redes sociais

Engenharia Social. O nome é até bonito, mas está entre os maiores problemas das áreas de TI. O termo preocupa os CIOs, pois trata-se de práticas de má índole utilizadas para obter acesso a dados importantes, realizar invasões e até roubos de identidades. Com o avanço das redes sociais, a prática ficou ainda mais frequente, pois a atividade utiliza a interação humana e desenvolve a habilidade de enganar pessoas com o objetivo de violar os procedimentos de segurança dos sistemas computacionais.

Um estudo da IBM no mercado confirma que as redes sociais já são acessadas no trabalho para prover a interação entre empresas, clientes e parceiros de negócios. A mesma pesquisa apontou que, até 2012, o número de internautas em redes sociais ultrapassará 800 milhões. Vai ficar cada vez mais difícil para uma companhia acompanhar todo o conteúdo que entra e que sai da sua rede.

Nesse cenário, é fácil observar que o perigo proporcionado pelas redes sociais na verdade pode ter origem dentro da própria empresa. A colaboração online praticada pelos funcionários, mesmo sem intenção, pode deixar a TI em maus lençóis, e os problemas vão além de simples ataques. A má prática do relacionamento na web deixa a segurança mais vulnerável, colocando em risco as redes, os dados e até a imagem corporativa.

Na mesma vertente, os vírus e os malwares crescem vertiginosamente. Uma pessoa mal intencionada coloca o post de uma mensagem em qualquer uma das redes sociais que um funcionário acessa e pronto, basta um clique para que sua rede esteja afetada. O hacker dificilmente tem um alvo, mas ele pode mandar mil mensagens de phishing e um colaborador da sua empresa ser a vítima. Esses links podem levá-lo para uma página falsa, mas muito parecida com a home de uma instituição séria no mercado. Por meio de um formulário, os golpistas pedem a confirmação de dados pessoais, números de contas bancárias, senhas, CPF e por aí vai. Outro erro das companhias é achar que um funcionário nunca será tão inocente ao ponto de clicar em um link desses, mas, acreditem, muitas organizações sofrem com isso.

Recentemente, um vírus conhecido como "Kneber Botnet" atingiu contas de usuários em populares sites de redes sociais e infectou quase 75 mil máquinas em 2.500 organizações no mundo. O viral reunia dados de login de sistemas financeiros online, redes sociais e e-mails, transmitindo-os para os golpistas. Fatos como esse causam danos a toda a organização, desde a área financeira até o próprio relacionamento entre empresa e funcionário. Como você vai garantir que ele não irá acessar um ambiente virtual contaminado?

Outro problema que causa maior grau de risco é a conhecida "senha fraca" ou padronizada. Muitas pessoas ainda utilizam números sequenciais entre um e seis, nome do pai ou da mãe e, muitas vezes, escolhe uma única senha para acessar tudo, desde contas do banco até os logins de redes sociais, demorando anos para trocá-las por outras. Com algumas tentativas baseadas em informações que o próprio usuário deixou em sites de relacionamentos, o hacker consegue a invasão facilmente.

Sabemos que a maneira mais eficaz de prevenir os ataques é proibindo o acesso a toda essa interatividade, mas a realidade não é essa. Na outra ponta da questão, temos os benefícios proporcionados por esses meios. Para as empresas, as redes sociais se tornaram uma forma de comunicação facilitada com o cliente, dinâmica, criativa de difundir sua marca, de levantar novos contatos e de até criar novos produtos por meio da participação de pessoas na rede. Mas se não dá pra proibir, o jeito então é prover-se de ferramentas que possam amenizar os riscos.

O IPS, Intrusion Prevention Systems, está entre as soluções que podem auxiliar as empresas nesse trabalho, pois bloqueia os ataques. A ferramenta é instalada nos perímetros da rede e inspeciona o tráfego de dados, bloqueando as ameaças identificadas.

Outra ferramenta viável é o Filtro Web, que protege o ambiente de TI contra acessos de usuários internos e conteúdo indesejado. São as companhias que definem uma lista de sites que podem ter o conteúdo bloqueado e aqueles que podem ser liberados.

Firewalls também são boas opções. Como mecanismos de defesa, atuam em um computador ou rede evitando que perigos vindos da internet se espalhem na rede interna. Como uma espécie de funil, ele controla todo o tráfego que passa no ambiente interno tendo a certeza de que não é prejudicial.

Por fim, uma ferramenta muito útil nesse cenário é o DLP (Data Loss Prevention), que são ferramentas capazes de analisar a comunicação web com o intuito de combater o vazamento de informações, buscando por dados corporativos sendo postados nas redes sociais.

É preciso lembrar, porém, que de nada irá adiantar as ferramentas protetoras se a empresa não tiver uma política de segurança da informação. Os colaboradores precisam ser treinados e orientados de como se comportar nesses ambientes virtuais. Mais uma vez, proibir não é o melhor remédio, mas, com uma boa orientação, os problemas podem ser amenizados.

iMasters

Empresas procuram mão de obra na área de tecnologia da informação


As empresas de tecnologia da informação pagam bem, têm vagas sobrando e sofrem cada vez mais para conseguir profissionais qualificados



Um computador desacompanhado, mais um, outro. Uma empresa procura por 200 profissionais em tecnologia da informação e não encontra. O salário pode chegar a R$ 15 mil para consultores com nível senior e gerentes de projeto.

Está tão difícil preencher essas vagas que a empresa abriu um escritório dentro de uma faculdade para atrair estagiários e recém-formados, criou um programa de treinamento pra formar mão-de-obra e, olha só, dá até prêmio para os funcionários quando eles indicam algum parente ou amigo para trabalhar.

Se o indicado é contratado, o funcionário ganha um vale-compras de R$ 200 e a gratidão do amigo. "Olha, até que ele merece receber uma cervejinha", brinca o analista de sistemas, Renato Tavares

Renato ficou desempregado e, uma semana depois, já estava trabalhando na empresa, graças ao André, que também emplacou um outro amigo. "Eu ganhei dois vales em um valor de R$ 400".

Por causa da falta de funcionários, a empresa deixa de ganhar cerca de R$ 3 milhões por mês, segundo o presidente da companhia, Benjamin Quadros.

"Hoje a nossa empresa forma muito mais gente do que formava cinco anos atrás. A cada ano que passa, o nosso negócio se torna muito mais de formação de gente do que seleção de pessoas".

Uma pesquisa com as empresas de tecnologia da informação, ou TI como são conhecidas, mostra que 86% delas estão precisando de programadores; 50% de analistas de sistemas; 34% de técnicos de suporte, o chamado help-desk.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, até 2014, haverá um déficit de 800 mil vagas no setor. "Nós não temos gente se formando, em volume que essa demanda apresenta hoje", afirma o professor da FGV, Fernando Meirelles.

A Associação Brasileira das Empresas de TI, diz que representa as indústrias de tecnologia da informação, diz que também é preciso alinhar o ensino ao mercado.

"Há uma defasagem tecnológica entre os profissionais que são formados e a tecnologia que é aplicada no mercado. Então precisa haver essa sintonia fina entre universidades, centros formadores de mão de obra e as necessidades das empresas", afirma o diretor da Associação, Sérgio Sgobbi.

Jornal da Globo

Você é contra certificação? Valeu, popstar!

De uns tempos pra cá muitos artigos em blogs e sites têm aparecido, tanto nacionais quanto estrangeiros, a respeito de como certificações são ruins, não garantem qualidade e que os profissionais não deveriam buscá-las.

Cuidado!

Ao ler um artigo desses, saiba quem está falando e para quem ele está falando. Você se encaixa no perfil de se dar ao luxo de não ter uma certificação?

Analisando um dos argumentos mais comuns dos manifestantes, está o fato de que você não gostaria de trabalhar para uma empresa que valoriza certificação. Uma empresa que provavelmente tem uma área de recursos humanos que vai contratar você como recurso e não como o artista tecnológico que você é, onde você trabalhará de 8 às 17 e terá que preencher relatórios semanalmente para gerentes que não escrevem em blogs.

Esse quadro diabólico geralmente está pintado junto ao seu herói, a falácia de Equipes Ágeis e empresas supostamente bacanas de se trabalhar, como Ggl* ou outras tantas modernas que avaliam o candidato tecnicamente, e não baseadas em suas certificações e diplomas. Aqui no Brasil, dependendo do seu nicho, talvez você já tenha ouvido falar de como é legal trabalhar na Glb.com* e que lá os gerentes de TI não dão valor às certificações.

Ao ler um artigo desses, o profissional concorda com os argumentos por estar cansado de ser tratado como recurso em um ambiente corporativo e por ser óbvio o fato de as certificações serem criadas por empresas de tecnologia a fim de ganharem mais dinheiro e terem mais valor no mercado. Sem contar quando o profissional conhece alguém certificado que não é tão bom quanto ele, que não tem certificação. O profissional se sente enganado e decide que o melhor é aderir a essa pseudo-anarquia, já que os que o fizeram estão tão felizes nos seus blogs e empregos maravilhosos.

Mas antes de dizer não a essa conspiração dos diplomas, sugiro que você reflita sobre quem você é. Você realmente acha que vai conseguir uma vaga nessas empresas bacanas?

Porque o autor do tal artigo rebelde se parece com você apenas ao concordar que certificado não significa bom profissional. Mas você parou pra pensar no que ele, que é contra certificação, teve que fazer pra conseguir um bom emprego? Você tem feito o mesmo? Aliás, você parou pra pensar se ele é certificado? Porque muitos - e eu digo MUITOS! - dos que têm postado artigos contra certificação são, ironicamente, certificados em diversas tecnologias e metodologias, atendem a diversos workshops, fazem diversos cursos E mesmo os que, de fato, não têm nenhum vínculo com a máfia dos selos geralmente são ícones na área e já conseguem provar capacidade de outras formas.

E você? Você é líder ou pelo menos participante de alguma grande comunidade open source? Você é referência como solucionador de bugs nos maiores softwares do mercado? Você é autor de tecnologias que outras pessoas dependem? As pessoas reconhecem você em palestras? É brilhante ou tem pelo menos um portfolio impressionante?

Sinceramente, a maioria de nós não. Somos anônimos e só queremos um emprego, e nessas horas uma certificação pesa muito na hora em que o RH da empresa chata vai escolher os currículos pra entrevista.

Então, ao invés de fechar os olhos e achar que está sendo malandro, pare e pense no que é melhor pra você. Claro que se você preferir se tornar um popstar da galerinha nerd, ótimo, vai conseguir o tal emprego bacana. Mas enquanto isso, fica esperto!

* empresas fictícias

iMasters

O mercado de TI para jovens talentos

A palavra tecnologia vem do grego, tekhno, e designa todo o conhecimento voltado ao desenvolvimento de técnicas, métodos e ferramentas essenciais para a evolução da humanidade e sua sobrevivência.

A tecnologia é hoje uma das áreas mais desafiadoras para os jovens talentos, e as escolhas por aquilo que vão desenvolver ao entrar para o mercado de trabalho, começam cada vez mais cedo. Por isso, precisamos analisar quais são as exigências para aqueles que vão ingressar nas carreiras ligadas à tecnologia da informação (TI).

Há muito, o profissional da área de TI deixou de ser sinônimo de alienado, aquele sujeito com problemas de relacionamento pessoal, vulgarmente conhecido como nerd. Há até um sitcom na TV "The Big Bang Theory", que retrata bem o universo daqueles ligados em tecnologia. E, acreditem, é um sucesso de audiência!

Esse fato não é só mera questão de avaliação da popularidade da categoria, pois as empresas sofrem pela falta de profissionais capacitados. Poucos gostam de ter sua imagem associada à figura do nerd.

O nicho de desenvolvimento de software é crescente e não existe nenhuma indicação de que isso irá diminuir nos próximos anos, em virtude disso a demanda por bons profissionais só tende a aumentar. A nossa sociedade vem se informatizando a cada dia. Todos os setores da economia têm aplicado a tecnologia de alguma forma, seja para apoio ou para o incremento dos negócios.

Com a popularização da computação no ambiente de trabalho, nas universidades e até mesmo nos lares mais humildes, as barreiras com relação à tecnologia e às profissões a ela ligadas felizmente têm diminuído gradativamente. Basta verificar o número de alunos que tem se formado ano após ano pelas universidades de computação em relação às demais áreas do conhecimento.

O profissional da área de tecnologia deve ser, antes de tudo, um empreendedor e entender como seu trabalho se encaixa nos objetivos da organização. Ele precisa aprender a desenvolver a curiosidade, somada a uma boa capacidade de concentração e ter seu foco na resolução de problemas com espírito inventivo e humildade.

O conhecimento técnico já não é diferencial competitivo, porque isso é relativamente simples de se conseguir, seja por meio do fácil acesso à informação de que hoje dispomos pela internet ou pelos cursos que a academia oferece. O que realmente importa é a capacidade do profissional em saber onde e como buscar esse conhecimento.

Os novos desenvolvedores de software podem até mesmo escolher qual área de aplicação da indústria desejam trabalhar. Profissionais especialistas interessados por sistemas básicos ou de infraestrutura podem eleger empresas como a Nevoa Networks, voltada para soluções de gerenciamento e virtualização de armazenamento, ou podem optar por sistemas de CRM - Customer Relationship Management; ERP- Enterprise Resource Planning; ou, ainda, trabalhar com foco em Web ou em sistemas mobile, entre outros segmentos.

Para ter excelência, além das características como vontade de aprender, curiosidade e humildade, os novos profissionais devem ser inovadores. Muitas vezes, ele irá trabalhar com produtos baseados em conceitos já consagrados, mas precisará enxergá-los por um por um novo ângulo e aceitar os desafios propostos pelo ambiente de trabalho.

O profissional do futuro deve ainda estar atento para a área de qualidade de software. Deve ser minucioso na utilização de metodologias de testes, questionar qual a sua participação para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e qual a sua contribuição na preservação do meio ambiente. Não esquecer que a tecnologia está presente em todos os materiais que utilizamos diariamente, como roupas e calçados, remédios, alimentos, perfumes, lazer e nos esportes.

A esperança de cada empresário do setor de tecnologia é que os jovens se interessem ainda mais pela área e que, logo mais, haja um bom contingente de boas cabeças pensantes trabalhando no segmento. Ganham as empresas, ganham os profissionais e ganha o Brasil, que já é reconhecido como um grande player de TI no mundo.

Boa reputação nas redes sociais é fundamental

Investir em redes sociais é uma estratégia que nenhuma empresa mais pode ignorar. Menos ainda aquelas que querem evoluir. Para isso, sabem o quão importante é conhecer a opinião do cliente sobre seus produtos ou serviços.

Na verdade, para uma empresa prestadora de serviços ou fabricante de produtos estar nas mídias sociais não é mais uma opção: ela querendo ou não, a sua marca ou produto já está lá nas redes digitais - elogiados ou criticados abertamente, sem nenhuma restrição.

Isso quer dizer que você está exposto. No excelente documentário Us Now, sobre a sociedade em rede, Dan Tapscott diz: "Toda empresa está se desnudando. E se você vai estar nu, então uma boa condição física não é mais uma opção. Se você vai ficar nu, é melhor que esteja em boa forma".

As grandes corporações já entenderam isso. Recentemente, o gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil, Cezar Taurion, afirmou em um seminário em São Paulo que o que move uma gigante como a IBM, hoje, praticamente são as redes sociais.

Seja verdadeiro e tenha paciência

Artigo divulgado pela influente Harvard Business Review mostra como as ferramentas de redes sociais - Twitter, Linkedin, Facebook, Orkut, MySpace e outras - podem se transformar num manancial de informações e idéias inovadoras para aumentar os negócios. Mas precisam ser bem administradas.

Não adianta você ter um serviço ou produto ruim e querer fazer sucesso nas redes online. Isso tem a ver com uma palavra que está cada vez mais na moda: reputação. O conceito não é difícil de compreender, porque todos nós conhecemos esta realidade desde cedo.

Não se constrói reputação da noite para o dia. Talvez esta seja a primeira e principal diretriz para seus trabalhos online: seja verdadeiro, seja presente, tenha paciência e esteja pronto para ouvir.

E isso não quer dizer que você tem que montar o seu cantinho corporativo em todas as ferramentas na web. Mas em algumas, sem dúvida, crie, sim! Marque presença e entre na ciranda da informação. Mas não espere o controle sobre essa informação, não espere ser o centro das atenções, sem se esforçar. Isso simplesmente não vai acontecer.

E como tirar proveito desse caos todo? Aproveite a vontade das pessoas em colaborar, compartilhar e, principalmente, conversar com sua corporação. Esteja atento a todas as dicas, observações e comentários feitos sobre o seu negócio. Ao mesmo tempo responda, dialogue, contraponha quando for necessário. Por fim, evolua e mostre aos que colaboraram qual foi a importância da ação deles para o sucesso da estratégia.

iMasters

Como oferecer aos seus clientes algo que nem eles sabem que querem

O atendimento ao cliente começa quando ele entra na loja. Nas lojas de varejo físico há sempre um ou mais vendedores à disposição, que atuam como consultores de vendas, para demonstrar e detalhar produtos e serviços, auxiliar na comparação entre diferentes itens e incentivar a compra.

Através de algumas perguntas, avaliações visuais e comportamentais, informações aparentes, visíveis, associadas ao contexto, à experiência e aos estereótipos, vendedores experientes concebem para si mesmos uma primeira "imagem" dos clientes e tentam inferir quais produtos ou serviços são de maior interesse ou que melhor atendam as necessidades dos potenciais clientes.

Esse tipo de intuição é útil e, em alguns casos, precisa, porém, numa grande quantidade de vezes falha. Nesse cenário existe algo ainda mais sério, o conhecimento do que o cliente deseja sempre está em poder das pessoas (vendedores) e nunca da empresa, o que se torna um grande risco, pois na saída de um vendedor a empresa perde esse conhecimento, podendo perder também o cliente e boas possibilidades de vendas.

No processo de venda pela Internet não existe a interação pessoal vendedor-cliente como no caso do comércio físico; todo trabalho de escolha e decisão de compra é tarefa do cliente. Por outro lado, no ambiente virtual a definição por preferências torna-se mais clara. O cliente sente-se mais confortável em emitir opiniões e visitar produtos, algo que em lojas físicas causariam constrangimento e a adotar atitudes que, de alguma forma, são favorecidas pelo relacionamento virtual, uma vez que nas interações virtuais a imagem ou identidade do usuário está de certa forma oculta.

Embora os processos de captura e transmissão de dados tenham evoluído muito, a inteligência na utilização de informações pelas organizações tem se expandido em uma velocidade bem menor. O estudo do relacionamento do ser humano com os objetos que possui e/ou deseja possuir, aliado à identificação de grupo ou grupos de usuários que um determinado consumidor possui grande afinidade, é o caminho para nos tornarmos "agentes" dos nossos clientes. O fato de sermos "agentes" de nossos clientes significa: ouvi-los continuamente a fim de aprendermos sobre suas necessidades, anteciparmos aos potenciais problemas, oferecermos a eles novas oportunidades de negócios e, por fim, ofertá-los os produtos mais indicados às suas necessidades.

Se no ambiente real, físico, cuja interação é entre pessoas, ser um "agente" dos nossos clientes já é um grande desafio, a tarefa se torna ainda mais complicada no ambiente virtual, carente da interação face a face. Entretanto, a boa notícia é que, apesar do grande desafio, com a utilização de avançadas técnicas computacionais, é possível criar um "agente" virtual, capaz de assumir o papel dos "agentes" presentes nas lojas físicas. De outra forma, pode-se visualizar o desafio de criar "agentes" virtuais como sendo o processo de desenvolvimento de sistemas capazes de transformar um produto ou serviço padrão em uma solução especializada para um indivíduo através do processo decisório de quais características desse produto ou serviço beneficiariam o indivíduo em particular.

Nós não apenas compramos produtos ou adquirimos serviços, nós nos vinculamos a eles, mantemos relacionamentos com os nossos pertences. Coleções de DVD, listas de músicas presentes em tocadores de músicas, automóveis, telefones celulares, roupas e acessórios, todos podem ser considerados uma extensão do que somos ou queremos ser.

Os internautas, consumidores ou apenas emissores de opinião, classificam rotineiramente suas experiências na Web. Quando atribuem cinco estrelas para um determinado vendedor em um site de comércio eletrônico, quatro estatuetas a um determinado filme, ou um comentário negativo à loja que atrasou na entrega, estão de forma direta revelando a sua opinião sobre determinado assunto.

A Internet proporciona uma plataforma ideal para o consumidor obter e compartilhar informação de qualidade sobre produtos e serviços em diversas formas.

A pergunta que fica é: Como usar todas essas informações em beneficio do meu negócio? Dito de outra forma: Como criar o "agente" virtual? Para responder a essa e outras perguntas surgem os Sistemas de Recomendação, programas computacionais que, integrados aos ambientes de comércio eletrônico, atuam como facilitadores no processo de escolha por parte dos clientes, fornecendo sugestões de produtos e/ou serviços aos interessados, ou seja, assumem e superam as expectativas relacionadas ao papel do vendedor, presente no comércio físico, não-virtual.

iMasters

Planeje seus objetivos e acerte o alvo

É comum encontrarmos profissionais em TI perdidos, sem saber qual a melhor formação a ser feita. Com certeza, um bom artigo introdutório sobre isso irá ajudar.

Não faça nenhum curso sem antes fazer um planejamento estratégico da sua carreira!

Você não junta dinheiro sem saber o que deseja comprar, você não fez uma faculdade sem saber qual profissão seguir, e por aí vai. É necessário que nossas ações sejam planejadas e que estejam atreladas a um objetivo maior.

Você já planejou a vida toda, mesmo sem saber

Sem nos darmos conta, algumas ações que tomamos na nossa vida já estavam atreladas a objetivos que criamos. Mesmo que esses objetivos não tenham sido documentados em um planejamento estratégico mais formal, certamente você já tomou alguma ação atrelada a um objetivo. Este planejamento hoje em dia é feito, em muitos casos, somente até a escolha do curso superior: estudantes fazem medicina para serem médicos, estudam psicologia para serem psicólogos.

A faculdade terminou, a sua carreira não

Hoje já é mais que provado que somente uma formação superior não é garantia de sucesso profissional. Portanto, é hora de começar a planejar sua vida pós-faculdade. Dependendo da sua área, existem diversos caminhos a serem seguidos. Fazer a escolha certa só depende de você.

Em TI, por exemplo, uma das dúvidas mais comuns é sobre qual caminho escolher: gerencial ou técnico. Financeiramente, o mito de que um gerente ganha mais que um especialista técnico já foi desmistificado. Inclusive, é bem comum encontrarmos no mercado ótimos profissionais técnicos com remunerações maiores do que um profissional de cargo gerencial. Portanto, não paute sua decisão pelo dinheiro.

Defina seu objetivo e trace metas

Feita a escolha sobre onde chegar, planeje seus cursos de forma que estejam atrelados ao seu objetivo profissional. Não faça cursos somente por passatempo, ou porque existe alguma pressão no seu trabalho. Se você ainda não tomou essa decisão, procure outros profissionais na sua área, levante informações e fortaleça sua escolha.

Existe uma frase muito comum utilizada por profissionais de carreira que é "dinheiro não compra felicidade". Novamente, não paute suas decisões somente sob o prisma financeiro. Faça o planejamento estratégico da sua carreira e boa sorte!

iMasters

SaaS: confiar ou não confiar?

A diminuição dos custos e o aumento da segurança do sistema informatizado nas empresas passa por uma profunda revisão de conceitos. Mas a terceirização dos serviços de TI com o chamado Software as a Service, por exemplo, ainda suscita a desconfiança de muitos.

O SaaS é um sistema pelo qual a empresa repassa suas tarefas informatizadas a fornecedores especializados e deixa de se preocupar com manutenção de servidores, atualização de aplicativos, antivírus, back ups, licenciamento de softwares e mesmo aquisição de hardware. Trata-se de uma opção prática para gerenciar tarefas desde folha de pagamentos, departamento financeiro, comercial e manufatura, que suporta toda a gestão e deixa mais tempo para que a empresa se concentre no seu próprio desenvolvimento.

Recentemente, a brasileira Totvs, que é a 7a. maior desenvolvedora de softwares empresariais (ERPs) do mundo para pequenas e médias empresas, fechou acordo com a IBM Brasil para ofertar essa tecnologia ao mercado. Mas os brasileiros permanecem um tanto receosos com a terceirização do serviço por medo de que o sigilo seja quebrado. Contudo, qualquer correntista de banco hoje em dia tem seus dados seguros o suficiente para poder acessá-los via internet, fazer transferências e pagamentos, aplicações e alterações cadastrais. Nem todos se dão conta de que os softwares que permitem esses serviços e o dinheiro não estão fisicamente em seu poder. É uma relação de confiança.

O SaaS funciona de forma bem similar ao sistema bancário. De maneira inversa à ideia que se tem do SaaS no Brasil, já tive a oportunidade de atender um cliente norteamericano que se recusava a ter serviços de TI dentro da empresa, justamente para ter mais segurança, estrutura enxuta e se livrar de maiores problemas. O uso da tecnologia SaaS permite que o cliente pague somente pelo que realmente usa, através de uma tarifa mensal, como a internet banda larga, celular ou tevê por assinatura. O Brasil tem ido quase na contramão dessas vantagens: pesquisa recente da consultoria norteamericana AMI-Partners mostrou que, aqui, o interesse das pequenas empresas em SaaS caiu dos 73% detectados em uma sondagem anterior para 54%. As empresas de porte médio, porém, mantiveram os 86% de interesse. Quem é do setor de TI fala em amadurecimento do mercado.

De acordo com o presidente da Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) no Paraná, Mauro Sorgenfrei, há quatro ou cinco anos, a infraestrutura disponível para o uso do SaaS não inspirava muita confiança. O problema é que ter dados armazenados fora da empresa e serviços operados remotamente requer uma relação de extrema confiança com o fornecedor, algo que ultrapassa cláusulas contratuais de perdas e danos, porque nada compensa a indisponibilidade das informações de uma corporação. Daí a relutância em partir para um novo modelo, mesmo que mais barato, que dispense a manutenção de hardwares, softwares e contratação de funcionários extras só para a monitoração de toda essa estrutura. É uma mudança que também exige a readequação de plataformas, de aplicativos, mas uma mudança em andamento. Para a Assespro, a consolidação do SaaS acontece nos próximos dois anos e algumas das suas maiores afiliadas já estão migrando para o novo sistema. A maior resistência, diz a associação, vem das corporações estatais.

Edemar Kluck
Totvs

iMasters