Mostrando postagens com marcador Tecnologia da Informação (TI). Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tecnologia da Informação (TI). Mostrar todas as postagens

Desenvolvedor profissional. Será?

Segundo o dicionário da língua portuguesa, a definição de profissional é "pessoa que exerce uma certa profissão".

Então, se você exerce profissionalmente o papel de desenvolvedor de software, logo, você pode ser classificado como um "desenvolvedor profissional", correto?

Em tese, sim!

Digo em tese porque meu conceito de desenvolvedor profissional é diferente do que consta no dicionário. Tem muito desenvolvedor amador por aí no mercado, botando banca de super-herói, mas que na verdade gera mais bugs do que features de software. Mas como podemos identificar a diferença entre desenvolvedores profissionais e desenvolvedores amadores? Seguem algumas dicas:
  • Desenvolvedores profissionais planejam suas implementações antes de sair despejando linhas de código na aplicação. Desenvolvedores amadores freqüentemente trabalham com o método de tentativa e erro, ou seja, sem nenhum planejamento prévio ou analise de impacto em outras classes/módulos da aplicação.
  • Desenvolvedores profissionais se preocupam com o desempenho de suas soluções e não apenas se a especificação recebida foi atendida. Para desenvolvedores amadores, o importante é entregar o que foi pedido. Funcionar rápido é outra história!
  • Desenvolvedores profissionais produzem códigos legíveis e não se importam de fazer refactoring em seus códigos ou em códigos gerados por terceiros. Enquanto isto, os desenvolvedores amadores procuram no dicionário de inglês o significado da palavra refactoring.
  • Desenvolvedores profissionais trabalham com desenvolvimento orientado a testes, ou pelo menos estão ligados no assunto e gostariam de trabalhar no futuro. Desenvolvedores amadores não são pagos para testar; azar do testador, compilou sem erros está pronto!
  • Desenvolvedores profissionais estão atentos para outras atividades do ramo de desenvolvimento de software como análise de requisitos, banco de dados, padrões de projeto, metodologias de desenvolvimento, teste de software etc. Desenvolvedores amadores apenas programam!
  • Desenvolvedores profissionais trazem os problemas à tona sempre que os encontram. Desenvolvedores amadores varrem para debaixo do tapete.
  • Desenvolvedores profissionais geram códigos em menos tempo porque sabem que fazer uma coisa certa é mais rápido do que explicar por que a fez errado. Desenvolvedores amadores estão sempre se explicando para alguém.

E aí, você é amador ou profissional?

iMasters

Regra ou exceção?

O prodígio chinês Lim Ding Wen, de apenas 9 anos, ficou conhecido mundialmente após escrever o aplicativo "Doodle Kids" para o iPhone. O software, baixado por mais de 27 mil usuários, permite desenhar com o dedo na tela do smartphone da Apple. Para deletar o desenho, basta sacudir o aparelho.

Um entusiasta da área de informática como o Lim Ding Wen, porém, representa a exceção e não a regra. Trabalhadores autodidatas que buscam e conseguem, com sucesso, adquirir e aplicar conhecimentos técnicos são representantes do pequeno grupo de trabalhadores conhecidos como empreendedores. São aqueles que não se contentam nem com o que eles realizam no expediente do trabalho e nem com o que é passado em sala de aula.

Esses profissionais já entenderam que ideias são poderosas e, com as ferramentas certas, provavelmente muito lucrativas. Esse tipo de trabalhador é dotado de algo especial, que não vem da capacitação. Ele é dotado de paixão e do prazer da conquista, as diferenças fundamentais entre um profissional e o empreendedor. Os que alcançam notoriedade e fama são aqueles que enxergam o fato de que existem inúmeras oportunidades para inovar.

O bom profissional quer trocar de carro todo ano. O bom empreendedor tem certeza que vai revolucionar o cotidiano de milhões de pessoas, assim como fez o pequeno Lim Ding Wen. O bom profissional atua para subir a escada corporativa. O bom empreendedor defende agressivamente sua liderança excêntrica para manter domínio do mercado, como faz ostensivamente Steve Jobs, da Apple, fabricante do iPhone.

Além de competência técnica, o empreendedor astuto reconhece que ele precisa adquirir outros ativos para dar longevidade às suas ideias. Ele precisa saber avaliar outras pessoas, discernir entre "papo furado" e resultados concretos, capitalizar em cima das suas paixões, identificar fontes de poder e influência, ter credibilidade, saber quando se destacar e quando ser discreto, blefar, apreciar a arte da persuasão, entender intimamente a relação custo-benefício, como encarar fracassos e as sutilezas da diplomacia - especialidades de Bill Gates, outro entusiasta, que ganhou o mundo com a Microsoft.

Para o profissional comum, aquele que faz parte da regra e não da exceção, aí vai uma dica: diferente da empresa e o mercado, o ambiente onde se pode aprender estas habilidades vantajosas, sem quase qualquer consequência negativa, é a universidade.

O que se deseja de profissionais técnicos recém-formados é desembaraço. No mínimo eles precisam saber encontrar soluções e como implantá-las. Alunos em fase de conclusão de seus cursos precisam ser desafiados com problemas reais e complexos dentro da sala de aula, onde há um acompanhamento voltado para aprendizagem e não para a cobrança.

Esse profissional precisa dimensionar quais são os problemas que empresas e pessoas estão dispostas a pagar bem para serem resolvidos. Linguagens, ambientes de desenvolvimento, plataformas e tecnologias são ferramentas para solucionar problemas, aprender como desenvolver uma aplicação web com uma IDE integrada ao Apache Tomcat é fácil. Aprender como fazer a mesma aplicação garantir a integridade de dados espalhados por 23 servidores usando conceitos de grid computing dentro de 120 segundos não o é.

Às universidades, resta casar os dois aprendizados durante o tempo de curso do aluno, pois o mercado não oferece essa oportunidade. Quando um empreendedor fala "vou abrir o meu próprio negócio" não imagina como quais são os desafios para manter a sustentabilidade de seu negócio. Mais de 60% das empresas abertas morrem nos primeiros 5 anos de existência.

Antes de assumir riscos, é bom refletir seriamente sobre em que caso você se encontra. Descubra se você é regra ou exceção. Se você não passa seu tempo livre tentando aprimorar ou bolar algo que você acredita que pode mudar a vida de pelo menos uma pessoa, então fique onde está. Se fizer parte do time excepcional de Lim Ding Wen, Steve Jobs e Bill Gates, parabéns e sucesso! E lembre-se de adquirir habilidades que apenas os mais destemidos dominam.

iMasters
Gerald M. Weinberg

Certificação ou faculdade?

O objetivo desse artigo não é responder à pergunta do tema, uma vez que não existe apenas uma resposta para essa questão. Queremos apenas ampliar a visão sobre qual a melhor opção para cada caso.

Hoje em dia, uma das grandes dúvidas que os iniciantes da área de TI carregam com si por um longo tempo é a seguinte: Faculdade ou Certificação? Qual a melhor opção?

Isso é fato, e todos já sabem: o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. As empresas exigem cada vez mais de seus funcionários. O profissional de hoje em dia deve ser flexível, estar adaptado a mudanças, saber parar no meio de uma tarefa e iniciar outra. Ser paciente com seus amigos de trabalho, educado. Ou seja, levar harmonia para o ambiente empresarial. Esses e muitos outros fatores são de extrema importância para um profissional, independente de sua área. E com certeza esses fatores são um dos primeiros a serem analisados por uma empresa durante a contratação de um funcionário.

Lógico que essas qualidades estão relacionadas com a personalidade de cada um. Nem todos possuem todas elas, porém possuem outras. O ponto chave é colocar em prática, dar a devida utilidade às qualidades que se tem.

Além da personalidade, outro ponto fundamental para um profissional é sua experiência prática. Existem alguns tipos de profissionais, vejamos alguns:
  • Profissional com muita experiência prática em seu ramo, porém sem universidade e sem certificação.
  • Profissional com muita experiência prática em seu ramo, formado em uma universidade e sem uma grande certificação.
  • Profissional com muita experiência prática em seu ramo, formado em uma universidade e com uma grande certificação.
  • Profissional sem muita experiência prática em seu ramo, porém formado em uma universidade e com uma grande certificação.

Qual seria o perfil ideal? Profissional formado em uma universidade? Ou profissional com uma bela certificação, como MCSE, CCNE, etc.? Ou uma combinação entre universidade, certificação e experiência?

Não tenham dúvidas, a combinação citada acima (universidade, certificação e experiência) é a combinação ideal hoje em dia.

Como citado anteriormente, o mercado de trabalho necessita de profissionais completos, com vasta experiência em sua área e uma bela formação. Além disso, paciência, inteligência, coragem, esforço, harmonia, etc. devem estar presentes na personalidade dos profissionais.

Mas para quem está iniciando não é tão simples assim. Uma faculdade dura cerca de quatro anos; para obter uma certificação MCSE, iniciando do zero, ou seja, fazendo treinamentos, estudando bem para os exames, um ano e meio é suficiente.

Aí surge a grande dúvida: "o que fazer primeiro?" Essa é uma pergunta extremamente complicada de ser respondida. Mesmo com 10 anos de experiência, formado em Análise de Sistemas e com as certificações MVP, MCP, MCSA e MCSE, não tenho uma conclusão do que realmente seja melhor. Sempre que me perguntam sobre esse tema, respondo o seguinte: "você deve fazer o que achar melhor, pense por si mesmo e decida".

Não existe fórmula, e depende de caso para caso. Se você precisar de um emprego rapidamente, com certeza a certificação seria uma boa opção. Agora, se você deseja uma formação mais sólida, e o emprego não é prioridade, a faculdade seria a melhor opção.

Agora, para quem tiver condições, o ideal seria fazer a faculdade e ao mesmo tempo se preparar para a certificação. Não é uma tarefa fácil, pois geralmente quem faz faculdade trabalha o dia inteiro para "bancar" o curso, estudando à noite. Como conseguir tempo para se preparar para uma certificação? Realmente é complicado, mas nada impossível. É só querer.

Fiz a faculdade, e ao mesmo tempo, busquei a certificação PHP Zend Certified Engineer. Não precisei de cursos ou algo parecido, apenas o livro oficial da certificação, somente disponível em inglês, foi o suficiente, já que tinha anos de experiência com PHP.

Não me arrependo de forma alguma, muito pelo contrário, achei essa decisão uma das mais importantes da minha vida. Acredito que vale a pena o esforço de se dedicar integralmente aos estudos para uma boa certificação. Os resultados serão ótimos, com certeza.

Posso estar enganado, mas as faculdades estão ultrapassadas hoje em dia. A maioria dos cursos universitários não são específicos. Por exemplo, em um curso de Ciência da Computação, são ministradas matérias de redes, banco de dados, multimídia, análise de sistemas, programação, sistemas operacionais etc. Ou seja, quem faz esse curso não é especialista em nada! Ele apenas sabe um pouquinho de cada área. Aí está o problema, como é que essa pessoa vai conseguir um bom emprego? Podemos ir mais longe, em qual área ela vai procurar um emprego? Redes? Programação? Internet?

Entre as empresas existe algo chamado "Mente Coletiva", ou seja, um bom profissional obrigatoriamente deve ser formado em uma universidade. Quem disse isso? De onde surgiu isso? Ou seja, a grande maioria simplesmente faz uma faculdade sem saber o porquê. Fazem porque as empresas só contratam quem tem um curso superior. Um profissional com experiência, certificação MCSE, com uma personalidade boa, tem um salário até 10 vezes maior do que um profissional que possui apenas uma faculdade.

É preciso coragem para sair dessa "Mente Coletiva" e fazer aquilo que realmente achamos melhor. Em nosso mundo não existem pessoas iguais, todos são diferentes. Portanto, cada um tem que tomar suas decisões, por si próprio. Ou seja, ampliar o entendimento de que muitas vezes tomamos decisões que não partiram de dentro de nós mesmos.

Vejam que nosso mundo não é simples. Por isso eu torno a dizer: façam aquilo que acharem melhor, e não aquilo que os outros acham melhor.

Inspirado no artigo original do iMasters.

Qual é o seu foco?

O objetivo é mostrar que não é preciso ter vergonha de vender o seu serviço, ou ser aquela pessoa que quando encontra algum concorrente (ou que trabalhe em uma empresa concorrente), sempre pergunta "como andam os projetos?", "e o mercado na sua região, vai bem?", "seus clientes pagam bem?". Em outras palavras, querendo entender por que eles vendem bem e você não, ou se eles venderam em um período em que você não conseguiu nada. Está na hora de acabar com isso!

Uma pergunta clássica, mas que pode definir toda a sua vida profissional: você já se perguntou qual seu foco de trabalho?

Muitas das propostas negadas ou até mesmo trabalhos realizados com insatisfação é porque o seu foco de trabalho não está definido. Veja bem, não se trata de clientes insatisfeitos; basicamente eles passam a existir quando você está insatisfeito com o trabalho que pegou.

Definir seu foco deve ser sua prioridade de vida se você quer viver de internet.

Há muita gente por aí fazendo sites para gato, cachorro, papagaio, lebre e até mesmo para macaco. É o tipo de pessoa que quer pegar todos os trabalhos, sem exceções, mas vai chegar um momento em que o FOCO - a especialização em um assunto - vai ser exigido.

E aí? O que você faria?

Por que definir o FOCO em seus projetos é tão bom e importante?

Definindo seu FOCO de trabalho você será conhecido como "O CARA" da solução procurada, será uma referência e isso é muito importante.

Observem as certificações do mercado. Por que algumas pessoas estudam tanto para ser um DBA ORACLE, DBA SQL Server ou mesmo obter as certificações que a Adobe oferece? A resposta é muito simples, eles querem ser referência no assunto. Isto é foco.

Vamos a um exemplo:

João, ainda na faculdade, decidiu começar a trabalhar com web, desenvolvendo sites, tomou esta decisão porque se identificou muito com as matérias de desenvolvimento e criação voltadas para web. Após dar seus primeiros passos a procura de trabalhos, se deparou com uma dúvida: para quem desenvolver sites?

Parênteses: mesmo sem se tocar disso, ele percebeu a necessidade de ter um foco. Voltemos.

Daí João fez um site para uma clínica veterinária. Durante este trabalho, ele viu que um pequeno projeto, que levaria 25 dias, acabou chegando aos 3 meses, sem prazo de finalização. João se pergunta:

* Por que este trabalho chegou a esta situação?
* Onde errei?
* O que poderia fazer para melhorar meus próximos trabalhos?

Em outra situação, João atendeu a uma loja de equipamentos de informática. Nesse projeto, ele precisou desenvolver um site com loja virtual. Todo o projeto deixou João empolgado e ele decidiu investir APENAS nesse segmento. Motivo? Ficou muito mais à vontade para trabalhar, com interesse em pesquisar, estudar novidades. Atitudes que toda pessoa que foca em alguma área deve tomar.

Outro ponto importante do FOCO é a liberdade de comunicação, até mesmo entre pessoas da mesma área, no nosso caso, web.

João passou a ser uma referência em sites com lojas virtuais, Pedro é uma referência em sites Escolares e ambos não pretendem investir em outra área, porque direcionaram todos seus trabalhos e pesquisas para o foco determinado. Isto permite que eles possam ter diálogos abertos sobre suas áreas, que são distintas, sem medo de serem lesados um pelo outro.

Para concluir, ser um profissional com foco em uma área é ter liberdade para criar, investir e se destacar já que a pessoa (jurídica ou física) possui domínio sobre aquela determinada área. É poder chegar na mesa do cliente e sugerir SOLUÇÕES, ao invés de simplesmente executar o que é pedido, afinal de contas VOCÊ É A REFERÊNCIA.

iMasters

Social Media, só depois das 18h

Texto de Marcela Daniotti, graduada em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Cásper Líbero e especializada em Gestão de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Hoje atua na CLM Software como analista de marketing.

Lancei uma pergunta no twitter cujas respostas me deram a idéia de escrever este artigo:

"O que perturba você na Internet?"

Engraçado. As respostas que eu recebi não tinham nada a ver com a Internet propriamente dita, mas com a "falta" dela. As pessoas reclamaram do bloqueio de vários sites no ambiente de trabalho. Logo que vi isso, lembrei de ter lido muito nos últimos tempos sobre o aumento do número de empresas (em nível mundial) que vêm bloqueando quase todos os sites sociais em suas redes, além de outras aplicações.

Li também sobre as estatísticas brasileiras sobre acesso à Internet e, vejam só: um número considerável de internautas ativos acessa a Internet no local de trabalho.

Pergunta: Sua empresa tem investido $ e tempo em campanhas de Social Media? As atualizações feitas ocorrem geralmente no "horário-peão"? Será que o seu público tem acessado seu conteúdo com força total?

Agora chegou a hora de tocar na ferida: Você é a favor do bloqueio ou da educação?

Vamos ser sinceros, pessoALL! Para entendermos melhor a situação, apresento-lhes o Zé Arrob@.

O Zé Arroba tem 25 anos. Tem perfil no orkut, facebook, twitter, youtube, flickr, ning, wordpress, blogspot, stumble, digg, vimeo, last.fm, blip.fm, etc. etc. etc. Na workstation do Zé tem MSN, Gtalk, Skype, ICQ (wow!), µtorrent, emule, limewire, etc. etc. etc.

O Zé passa o dia inteiro pulando de perfil em perfil, faz download de músicas e a sua taskbar parece uma árvore de natal, piscando em laranja. Ninguém é melhor do que ele no esquema alt-tab. Vive rindo baixinho e encaminhando email de piadas. Reconhece o tipo?

Um belo dia, o chefe do Zé cansa disso tudo e resolve bloquear todos os sites e aplicações. O que acontece? Escolha uma das alternativas:

a. ( ) O Zé Arroba toma jeito na vida, é promovido, torna-se o principal responsável pelo crescimento da empresa e vira capa da Você S.A., com a manchete "O Executivo do Ano".

b. ( ) O Zé Arroba entra em choque cyberfilático, vai para a copa da empresa e se suicida com a ajuda da cafeteira.

c. ( ) O Zé Arroba arruma um jeito de continuar morcegando. Leva o iPod, o jogo de gamão, a revistinha de sudoku e descobre o novo mundo do freecell.

Brincadeiras e exageros à parte, o que eu quero dizer é: GESTORES DO MEU BRASIL, não culpem a Internet pela baixa produtividade dos seus funcionários! Se o Zé não quer trabalhar, ele vai dar um jeito. Deixa o homem morcegar!

Não estou me candidatando à chapa dos websindicalistas, mas ao meu ver existem duas situações e em ambas a culpa é da empresa:

1) Meia dúzia de gatos pingados são "Zé Arrobas": culpa do RH. Caramba, como é que contrataram esse perfil? Dica: antes de contratar, faça uma busca nos principais sites sociais e trace um perfil do sujeito. Você consegue descobrir se ele é um hard-user ou não, se é folgado, se fala mal do patrão, e outras coisas do arco da velha!

2) A maioria das empresas é Zé Arroba: Sinto informar, mas se isso acontece na sua empresa, algo de muito grave está rolando para justificar a falta de interesse no trabalho. Invista em ações de endomarketing, campanhas de incentivo, etc.

Mas vamos ter bom senso. Se queremos lutar por um ambiente de trabalho livre, moderno e antenado, não devemos abusar. O computador da empresa não é para uso pessoal do funcionário. Programas peer-to-peer são pratos cheios para vulnerabilidades. O MSN pode ser substituído por comunnicators e outros clients, com uso restrito para comunicação interna. Tudo é uma questão de ajuste, conversa e educação.

Por que sobram vagas e faltam candidatos qualificados em TI?

Não é de hoje que se fala que o mercado brasileiro de TI está carente de bons profissionais. Pessoas com formação acadêmica, contudo, não conseguem boas colocações e muitas até desistem da área. O que está errado?

Uma pesquisa de outubro deste ano, divulgada pela Você S/A e realizada pela H2R, mostra que a falta de habilidade técnica é o principal problema para que o candidato consiga um emprego, especialmente na área de TI. Segundo a pesquisa, 57% das empresas qualificam a habilidade técnica como a mais importante característica desejável do candidato. Em segundo lugar está a formação acadêmica (23%), seguida pela disputa de talentos (19%), idiomas (12%) e habilidades comportamentais (11%).

Inicialmente, temos que considerar que o mercado brasileiro de TI tem crescido nos últimos anos a taxas superiores às da economia. Como há escassez de profissionais qualificados, cada vez fica mais difícil contratar os especialistas. E as empresas vão aumentando a quantidade de vagas abertas, sem profissionais qualificados para preenchê-las.

Por qual motivo isso acontece? A carreira de TI nem sempre é a primeira escolha dos estudantes universitários. Muitos confundem o profissional de TI com os "nerds" que não possuem vida social e só pensam e vivem em função dos computadores. Isso é um grande engano. Claro que há áreas e setores em que os "nerds" são necessários, mas isso acontece muito mais no exterior do que no Brasil. Aqui as empresas precisam de profissionais que saibam analisar sistemas, programar, gerenciar redes de computadores e banco de dados. Precisam de profissionais que entendam de negócio e saibam aplicar o conhecimento técnico na solução de problemas. Poucas empresas se dedicam a "criar" novas tecnologias - ambiente natural onde o "nerd" se desenvolve.

Muitas das melhores universidades brasileiras na área de TI, porém, se dedicam a formar "nerds". E muitos dos que se aventuram na área pensam que somente estes cursos darão a formação necessária para se entrar no mercado de trabalho.

Miopia de ambos os lados. Cursos mais rápidos, mais diretos e com foco no mercado de trabalho existem. São os cursos superiores de tecnologia, que propõem formar um profissional preparado para atuar em segmentos específicos na área de TI. E, por serem especializados, terão a habilidade necessária e requisitada pelas 57% das empresas pesquisadas. A mesma reportagem da Você S/A indica a necessidade de "Engenheiros Tecnólogos", ou seja, profissionais que ponham a mão na massa. Afinal, não adianta ter muitos caciques e quase nenhum índio... Ao optar por um curso de Engenharia, o aluno faz um curso mais longo, demora para entrar no mercado de trabalho e, depois que entra (se entrar), terá que se especializar para dar resultado à empresa.

Enquanto as universidades não formarem profissionais para as vagas em aberto no Brasil, este panorama continuará igual. Enquanto as empresas, por sua vez, não perderem o preconceito de contratar tecnólogos, continuarão recebendo alunos com habilidade aquém da necessária para cumprir seus contratos e os inúmeros postos de trabalho continuarão em aberto.

iMasters

Como pesquisar sobre uma empresa antes de ser entrevistado

É quase uma obrigação, antes de uma entrevista, conhecer a empresa onde você pode ser futuro funcionário. Isto inclui saber da sua missão, histórico e maiores clientes, e pode ser decisivo na hora de responder às questões do entrevistador. Além disso, pode servir para que você decida se realmente é nessa empresa que você quer trabalhar.

Muitas vezes, suas habilidades na área de TI podem te transferir para um setor completamente diferente da que você tem habilidade ou trabalha atualmente. Pesquisar sobre seu futuro local de trabalho é uma boa maneira de facilitar essa "transição" para uma área que você não conhece ou domina, e estar preparado para responder como seu conhecimento teórico e prático o ajudará.

Há várias maneiras de fazer esta pesquisa. Para início de conversa, faça uma busca no Google pelo nome da empresa, ou vá direto ao site da mesma. Verifique há quanto tempo ela existe, o seu tamanho, produtos e serviços, seus clientes, competidores, reputação, posição no mercado, onde a empresa está localizada, se aceita minorias, como deficientes físicos, em seus cargos de maior postulagem, metas da empresa a médio e longo prazo, e programas de treinamento.

Há outras maneiras de pesquisar sobre seu futuro local de trabalho, e estas são descobertas com o tempo, principalmente se você costuma mudar de emprego com frequência.

Sistemas personalizados de TI: o código fonte é seu!

Por Flávio Luis Piccolo Ferrer, sócio-diretor da GDR7, empresa desenvolvedora de sistemas de TI

De uns anos para cá, não são raras as vezes que ouvimos falar da tendência de customização de produtos e serviços no mercado de consumo. São inúmeras as empresas que passaram a adotar estratégias que fogem da comoditização para atender a necessidades de uma demanda cada vez mais exigente. No segmento de tecnologia da informação, o cenário não é diferente.

Sistemas personalizados de TI, cujas implementações podem ser modularmente feitas por etapas, permitem com que o empresário experimente um retorno sobre o investimento antes mesmo do fim de seu desenvolvimento, vantagem considerável para modelos pequenos ou recém-estruturados de negócios.

Mas não apenas a questão financeira ajuda a explicar a adesão crescente aos aplicativos customizados de informática. Se por um lado há setores de atuação em que os softwares personalizados não se enquadram – como pizzarias, locadoras de dvds, farmácias e outras tantas em que o formato de negócios não é um grande diferencial entre os concorrentes – por outro lado, softwares prontos de mercado podem engessar as operações e comprometer certas vantagens competitivas na produtividade empresarial. Basta pensarmos na liberdade e na autonomia que uma empresa pode ter ao informatizar seu próprio sistema de trabalho.

Outro comparativo interessante é na questão que envolve a aquisição dos aplicativos. O que uma grande empresa de softwares corporativos de mercado disponibiliza para venda é sua licença de uso, à qual vem atrelado um contrato de manutenção dispendioso, o que limita o campo de escolhas por parte do contratante. Em contrapartida, companhias que fazem uso de ferramentas personalizadas de TI adquirem sua propriedade intelectual, ou seja, compram não apenas a licença de uso, mas o código fonte do sistema, de modo a possibilitar sua manutenção pelo programador de sistemas de sua preferência, sem custos derivativos impostos pelo fornecedor.

Não é necessário ser um especialista no campo do business para saber que a engrenagem dos negócios de uma empresa passa por evoluções por via reflexa do próprio andamento do mercado corporativo. A rapidez com que isso vem acontecendo é tamanha, que sistemas pré-desenvolvidos têm maior dificuldade em atingir o mesmo grau de atualização que os modelos personalizados, suscetíveis a constantes ampliações e adaptações recorrentes.

Além disso, existem casos específicos, como empresas atuantes em segmentos novos de mercado ou empresas que desenvolvem sua própria metodologia de trabalho, em que softwares prontos não preveem seus modelos de negócios, o que faz dos sistemas personalizados o único meio para que suas necessidades sejam atendidas.

Portanto, executivos interessados em informatizar os processos da empresa devem analisar com cautela os benefícios e a viabilidade da implantação de um sistema de TI personalizado em contraste com as ferramentas pré-fabricadas de mercado. Aplicativos desenvolvidos exclusivamente para determinado modelo de negócios podem representar autonomia de processos com o consequente aumento da produtividade, sem engessamentos operacionais que servirão de obstáculo para a rápida modernização da empresa.

Se a moda pega...

A norte-americana Trina Thompson, de 27 anos, entrou com um processo contra a faculdade em que estudou porque não conseguiu encontrar um emprego. Ela quer a devolução de 70 mil dólares.

Trina, que se formou pela faculdade Monroe, na cidade de Nova York, está processando a instituição porque não encontrou um bom emprego desde a formatura, em abril. Ela entrou com uma ação no último dia 24 de julho em um tribunal no Bronx.

"Eles não têm se esforçado o suficiente para me ajudarem", alegou a jovem, que se formou no curso de Tecnologia da Informação. Como se não bastasse estar desempregada, Trina destacou que os empréstimos que fez para pagar a universidade estão vencendo.

Para o porta-voz da faculdade, Gary Axelbank, a ação da ex-estudante é "totalmente sem mérito". Ele destacou ainda que a instituição se orgulha do excelente trabalho de apoio que oferece a cada um de seus alunos.

O que um framework NÃO é

Um framework não é um CMS. Um framework como o CakePHP não é um CMS, ou seja, ele não gerencia o conteúdo de seu site. Mas nada o impede de criar fazendo uso de um framework.

Um framework não é incompatível com AJAX. Se você quer usar esta sigla bonita em seus projetos, um framework não irá te atrapalhar. Aliás, em alguns casos, como no CakePHP, ele lhe fornece alguns helpers para trabalhar de forma mais simples com AJAX. Mas se não oferecesse, você poderia escrever seus arquivos JavaScripts na mão e ser feliz da mesma forma, não sendo, assim, um fator limitante.

Um framework não te engessa. Se você entendeu todos os conceitos e a base de como funciona seu framework preferido, ele não deverá te engessar, pois você sempre conseguirá criar o que deseja. É claro que se você tentar usar um framework para desenvolvimento web para criar um aplicativo desktop, não vai dar certo.

Um framework não é fácil de aprender. Um framework não é simples de aprender e de usar sem o mínimo de entendimento de OOP ou Programação Orientada a Objetos além da arquitetura que o mesmo utiliza. No caso do CakePHP, se você não conhece OOP não saberá a vantagem de criar e usar/não saberá criar e usar, por exemplo, components e helper. Ou o que você poderá fazer usando o app_controller / app_model, uma vez que todos os controllers e models são filhos deles. A arquitetura também lhe ajudará a entender onde colocar o que. Ou seja, quem é o tal model, view e controller e o que colocar dentro de cada um deles.

Um framework não faz mágica sozinho. O framework não sabe se você quer ordenar de forma ascendente ou descendente, a menos que você diga a ele. Lembre-se, um framework te ajuda a manter o código organizado e fornecendo algumas facilidades genéricas, permitindo que você desenvolva cada vez mais rápido.

Por que as empresas ainda cometem antigos erros na construção de sites?

Quando as empresas começaram a construir os seus sites, os web designers mais criativos davam asas à imaginação e elaboravam logotipos giratórios, peças que se movimentavam e os internautas se encantavam enquanto a página carregava. Tudo belo e admirável. Mas a chegada da banda larga parece ter alterado o comportamento dos usuários. A rapidez trouxe também a ansiedade. Quem aguarda um site abrir se ele demorar mais que 15 segundos para mostrar o conteúdo? Mesmo com o artifício do aviso "carregando", com amostras de porcentagem, a impaciência nos faz partir para outro endereço na web.

Com tanta informação, o tempo parece precioso. É por este motivo que estamos na era Google: me ajude na escolha, traga tudo para mim, do modo mais fácil e o mais rápido possível (talvez seja por isso que o Twitter ganha cada vez mais seguidores).

Portanto, será que o seu site está adaptado para esta nova fase da web? Para muitos profissionais da área, esta discussão parece ser antiga, mas é impressionante o número de empresas que ainda desenvolvem páginas totalmente em flash. Estratégia ou falta de conhecimento?

Para explicar aos leigos, o conteúdo de um site construído totalmente em flash não é lido pelos robôs dos mecanismos de busca, ou seja, a probabilidade de que sua empresa apareça nas primeiras páginas do Google, por exemplo, é muito pequena.

Mas se hoje já é possível construir sites otimizados com leitura para os mecanismos de buscas, por que não fazê-lo? Quem atualmente não utiliza o Google para fazer suas pesquisas? Sai na frente quem já adotou estes recursos.

Recentemente, a Abracom (Associação Brasileira de Agências de Comunicação) promoveu uma palestra sobre as ferramentas de SEO (Search Engine Optimization), que são as estratégias para melhorar o posicionamento no Google, e o evento, que deu dicas práticas sobre o tema, teve recorde de audiência dos últimos encontros promovidos pela entidade.

Portanto, mesmo entre os profissionais de comunicação, o interesse em buscar informações sobre as novas mídias é grande. Para as assessorias de imprensa, uma grande oportunidade, já que essas ferramentas são fundamentais para alavancar o posicionamento do site dos clientes, assunto somente discutido no setor publicitário com mira nos links patrocinados. Atualmente, quanto mais atualização na página, divulgação e links espontâneos em publicações de qualidade na rede, mais chances de chegar às primeiras páginas dos mecanismos de busca.

Já para as empresas, é importante ter algumas informações técnicas de estratégias na web para que seu investimento seja certeiro. Se o tempo é precioso, é melhor estudar a ter de refazer o site porque não atende a linguagem dos tempos atuais. Saiba quem é seu público e defina qual o seu papel na internet. A construção de um blog empresarial, por exemplo, nem sempre é importante para os seus negócios. Também não acredite em profissionais que afirmem colocar a sua página na primeira posição do Google. A tarefa depende de inúmeros fatores, do setor de atuação e dos concorrentes. E na web, acredite, as pequenas empresas podem até mesmo ofuscar o desempenho das grandes.

E se a nova era trouxe a ansiedade, aproveite a oportunidade. Seja assertivo e descubra que seu papel no mundo virtual é mostrar ao internauta, desesperado por informações, que seu site está no momento presente!

Sandra Takata
iMasters

Por que alguns profissionais de TI adquirem experiência mais rapidamente?

Um profissional de TI experiente é alguém que tem excelência em tudo que faz. É alguém capaz de tomar decisões rapidamente, entender um problema, intuir e agir produzindo um resultado muito bom sem demandar um grande esforço. Parece algo inato e difícil de conseguir, mas na realidade não é. Os mais experientes têm uma postura e método diferentes daqueles que evoluem muito pouco e não sabem o porquê.

A experiência em si é a presença do profissional em várias situações do trabalho: crises de infraestrutura, negociações com fornecedores, problemas com prazo e escopo de projetos, clientes problemáticos, quedas de performance, bugs de software, problemas de requisitos, etc. O contato com esses objetos e as suas representações na nossa mente é que determinam a experiência. A experiência proporciona informações que podem nos fazer melhorar. Podem porque não necessariamente nos fazem melhorar. Para melhorarmos, esta deve ser acompanhada por algo que nos torne excelente. Algo que dependa exclusivamente do profissional. Quando pensamos após uma experiência, estocamos mais um episódio da nossa vida. A sua análise crítica permite o estoque de novos conhecimentos. Ficamos assim mais sábios. Mais na frente, diante de uma experiência semelhante, sacamos o episódio e todo o conhecimento resultante da crítica, e o aplicamos da melhor forma possível diante da situação.

Há algum tempo, enviei uma comunicação sobre uma mudança num sistema que afetaria um cliente. O conteúdo descrevia o que estava sendo feito para minimizar os riscos. Sem perceber, mencionei as ações a serem feitas a posteriori e recebi uma resposta agradecendo pela antecipação aos problemas. A palavra "antecipação" ficou gravada na minha memória e literalmente "caiu a ficha". Percebi que sempre explicitar nas comunicações os próximos passos, mesmo que replanejados no futuro, aumenta a percepção de controle de uma melhor gestão. Pois a atividade parece ser conduzida por alguém com uma maior bagagem, alguém mais experiente. Guardei esta técnica e atualmente faço isso sem perceber em todas as minhas comunicações. Ou seja, a experiência só foi útil porque decidi mudar e explorar a forma da minha comunicação.

Os profissionais experientes utilizam o dia-a-dia para explorar ao máximo as suas experiências. Por exemplo, durante um problema na performance de um banco de dados, um técnico interage com uma solução de storage. Este poderia resolver o problema acionando o fornecedor - previsto em contrato - sem explorar o que aconteceu em detalhes. Mas pode aproveitar a oportunidade para entender o problema técnico e todos os conceitos, comparar com outras soluções, identificar problemas semelhantes em outro hardware. Pode também explorar os eventos da ocorrência tais como o tempo de identificação do problema, a cortesia no atendimento, o SLA, etc. A crítica da técnica e do episódio podem ser tão detalhadas e aprofundadas quanto se queira, e quanto mais se explora, mais conhecimento profissional se adquire. A crítica do episódio, sequência de eventos, tem um outro produto: o contexto.

O contexto de uma determinado episódio é o conjunto de todas as circunstâncias que o cercam. É, por exemplo, o fato de o cliente ter razão ou não, ou se está apenas argumentando; é entender que existe uma questão política; é perceber que o problema é de definição e não de execução ou admitir que você está errado e se posicionar como tal. O profissional experiente entende melhor o contexto e o seu curso de ação é baseado neste entendimento. Por exemplo, a comunicação detalhada das causas raízes de um problema de infraestrutura se aplica dentro de TI, mas o bom senso recomenda reduzir o volume de informações para comunicações externas a TI. Nesse caso, vale a regra: quanto menos informação, melhor. Pois o cliente interno desconhece a tecnologia e provavelmente qualquer crítica será destrutiva e só amplificará o problema. O que é adequado para um contexto, pode não ser para outro. Capturar esses nuances não é tarefa fácil e requer muita análise crítica e comparação com conceitos existentes.

Os profissionais experientes entendem melhor todas as variantes da mesma situação e as associam aos conceitos. Problemas são associados a gestão de crises e análise de causa raiz. Quedas de performance são associadas a plano de capacidade, SLA e equipes de alta performance. Problemas de projetos são associados a gestão de escopo, a gestão de prazo e custos. É sempre possível associar alguma situação a um conceito e resgatá-la no futuro. A associação com o conceito permite uma comparação entre as melhores práticas e a ação. O profissional experiente faz isso num piscar de olhos, resgatando os seus antigos episódios e conceitos relacionados.

Podemos concluir que um profissional de TI experiente não é necessariamente alguém "velho" pois a experiência vem muito mais da reflexão do que da kilometragem. Este parece possuir um estoque de conhecimentos interminável pois está sempre aprendendo com todas as situações. Explora a técnica em detalhes ao mesmo tempo que determina o contexto de cada situação de trabalho. Mentalmente associa as situações aos conceitos e os desvios desses batimentos determinam as suas ações. Lê bastante mas entende que a leitura por si só não é origem do conhecimento mas somente a reflexão sobre o que lê e a sua utilização prática faz dele um pessoa mais experiente.

Paulo Farias
iMasters

Novo código de barras para celular pode armazenar arquivos e programas

Cientistas desenvolveram um novo tipo de código de barras para celulares, capaz de armazenar em sua própria imagem arquivos como textos, vídeos e até jogos.

A nova tecnologia, de nome Mobile Multi-Color Composite (MMCC), é uma evolução dos QR Codes, matrizes de código de barras criadas em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave. Os QR Codes podiam ser fácil e rapidamente lidos por uma câmera VGA de um celular. A interpretação desse código geralmente levava a um texto ou a um link para a internet.

Já o MMCC tem a capacidade de armazenar grandes porções de informação em sua própria imagem, embutidas no código de barras, sem a necessidade de acesso à rede para o download de algum arquivo. Graças a isso, arquivos de mídia, aplicativos, ringtones e textos grandes podem ser inteiramente adquiridos apenas com a leitura do código - não é necessário acessar a internet, por exemplo, já que o código não é apenas um link mas armazena todo o arquivo nele próprio.

Ao usar o MMCC, o usuário poderá obter conteúdo digital através de sua câmera de celular diretamente ao telefone capturando a imagem do código e decodificando-a no telefone, disse o cientista Dr. Alfred Tan, líder da pesquisa.

De acordo com o site Ubergizmo, o que diferencia o QR code do MMCC são as variadas matizes de cores apresentadas neste último, que possibilitam mais camadas de informação em um código de duas dimensões.

O sistema serve especialmente para o uso em áreas com acesso à internet restrito. O MMCC pode codificar e armazenar conteúdo multimídia como ringtones, vídeo e jogos, e esse conteúdo poderá ser entregue em qualquer lugar sem a necessidade de conectividade móvel, disse o Dr. Tan.

"As utilidades do novo código já são especuladas: Ele também poderá codificar e armazenar conteúdo multimídia de cunho turístico em línguas estrangeiras, então turistas com uma câmera de celular poderão ouvir comentários de pontos turísticos diretamente no lugar de visitação, sem precisar ler em Inglês ou se conectar à internet", completou.

iMasters

Pago pra ver...

O programa Olhar Digital de domingo exibiu uma reportagem dizendo que há vagas para o setor de Tecnologia da Informação.

É justamente este o setor que mais sofre com a crise econòmica mundial. A longo prazo, eu até acredito que possa melhorar...


Embarcadero Technologies Compra CodeGear da Borland Software

Fonte: Active Delphi

São Francisco, EUA – 7 de Maio de 2008 – A Embarcadero Technologies, uma empresa privada da Thoma Cressey Bravo, anunciou hoje a assinatura de um acordo definitivo de compra de ativos com a Borland Software Corporation (NASDAQ: BORL) para adquirir sua divisão CodeGear. A transação deve ser encerrada entre 30 e 60 dias. Ao unir os líderes do mercado de ferramentas de desenvolvimento e de bancos de dados, a Embarcadero será capaz de responder aos crescentes desafios de produtividade e de recursos que as empresas enfrentam em decorrência do uso de diferentes aplicações e das mais diversas plataformas de banco de dados. Com mais de 100 milhões de dólares de receita bruta anual e acima de 500 empregados em todo o mundo, a nova empresa operará sob o nome Embarcadero Technologies.

“Os mundos das aplicações e dos bancos de dados estão colidindo e a sinergia entre ambas as empresas faz desta união um passo natural, apropriado e lógico”, disse Orlando Bravo, sócio-gerente da Thoma Cressey Bravo. “Esta aquisição possibilitará à Embarcadero a força financeira, o pessoal e a inovação de produtos que é necessária para que se atenda à demanda deste mercado em desenvolvimento”, disse Holden Spaht, Diretor Geral da Thoma Cressey Bravo.

A aquisição da CodeGear deve tornar a Embarcadero o maior fornecedor mundial de softwares independentes a oferecer um portfolio integrado para o design, desenvolvimento, gerenciamento e otimização de aplicações heterogêneas e de seus bancos de dados. Tanto os clientes quanto os parceiros se beneficiarão da capacidade da Embarcadero de ajudar a integrar totalmente seus ciclos de desenvolvimento de aplicações, de automatizar tarefas propensas a erros e de aumentar significativamente a produtividade.

Além disso, a Embarcadero passa a ter uma presença de vendas significativamente maior para atender a milhões de desenvolvedores, arquitetos, fornecedores de softwares independentes (ISVs) e profissionais que lidam com bancos de dados em todo o mundo. As oportunidades de mercado dos produtos da Embarcadero e da

CodeGear representam em conjunto mais de 15 milhões de usuários no mundo inteiro e deve crescer até 10 por cento anualmente, segundo relatórios da indústria.

“O anúncio de hoje é uma boa notícia para os clientes, empregados e parceiros da CodeGear, assim como para toda a comunidade”, disse Jim Douglas, CEO da CodeGear. “Isso nos dará recursos para sermos mais agressivos e para termos ainda mais foco em nossos principais produtos e mercados”.

A CodeGear atende a uma gama de desenvolvedores Java e Windows com suas premiadas linhas de produto JBuilder®, Delphi® e C++Builder® e também a uma nova geração de desenvolvedores web, com seus inovadores produtos para as linguagens PHP e Ruby.

“A CodeGear é reconhecidamente uma líder, com uma comunidade leal de desenvolvedores e canais globais estabelecidos”, disse Wayne Williams, CEO da Embarcadero Technologies. “Incorporando seu forte portfolio de produtos a Embarcadero estará posicionada para expandir rumo a novos mercados e para desenvolver produtos da mais alta tecnologia em um tempo irrisório para a indústria. A união de nossas empresas fará fluir todo este enorme potencial para nossos clientes e parceiros”.

A Embarcadero espera pagar aproximadamente 23 milhões de dólares à Borland pela aquisição dos ativos da CodeGear, sendo que Borland permanecerá detentora dos pagamentos ainda a receber das contas da CodeGear - representando aproximadamente outros U$ 7 milhões. Os detalhes adicionais serão revelados em um Form 8-K que deve ser preenchido pela Borland junto à agência americana Securities and Exchange Commission.

Espera-se que a transação seja encerrada até 30 de Junho de 2008. Até lá, a Embarcadero continuará a operar como entidade autônoma e a CodeGear permanecerá uma divisão da Borland Software. Quando a transação for encerrada, Williams continuará em seu cargo e guiará a empresa resultante.


Sobre a Embarcadero Technologies
A Embarcadero Technologies, Inc. fornece ferramentas de bancos de dados de nível profissional que as empresas utilizam para desenhar, desenvolver e gerenciar bancos de dados e os dados por eles contidos. Mais de 12 mil clientes ao redor do mundo e mais de 90 empresas listadas na Fortune 100 contam com as ferramentas inter-plataforma da Embarcadero para reduzir a complexidade, aumentar a produtividade e fortalecer a segurança. As principais ferramentas de bancos de dados da empresa são: ER/Studio, DBArtisan, Rapid SQL e Change Manager.

Fundada em 1993, a Embarcadero Technologies tem sua sede em São Francisco (EUA), com representações em Melbourne, na Austrália; em Munique, na Alemanha, e em Maidenhead, no Reino Unido. Para saber mais, visite www.embarcadero.com.


Sobre a CodeGear
A CodeGear da Borland Software Corporation (NASDAQ: BORL) fornece ferramentas de desenvolvimento inovadoras e de alta produtividade para um amplo espectro de desenvolvedores de software - incluindo desde indivíduos até equipes corporativas. Os produtos da CodeGear permitem que os desenvolvedores desenvolvam livremente na plataforma de sua preferência, mantendo o foco na simplificação de complexas tecnologias e tarefas, de modo que possam se concentrar no design da aplicação e não na infra-estrutura, assim possibilitando o cumprimento dos prazos de finalização do projeto. Com mais de 3,2 milhões de usuários em mais de 29 países, a CodeGear suporta algumas das mais exigentes indústrias verticais, dentre as quais serviços financeiros, telecomunicações, manufatura, cuidados de saúde e governamentais. Para saber mais sobre a CodeGear e seus produtos, visite www.codegear.com. CodeGear. Where Developers Matter.


Sobre a Thoma Cressey Bravo
A Thoma Cressey Bravo é uma empresa líder de investimentos private equity que fornece suporte estratégico a equipes gerenciais experientes para a construção e crescimento, por mais de 27 anos. A empresa criou o conceito de “consolidação da indústria” ou de investimento “build and buy”, que busca criar valor através do uso estratégico de aquisições para acelerar o crescimento do negócio. Através de uma série de fundos de private equity, a Thoma Cressey Bravo atualmente gerencia aproximadamente U$2.0 bilhões em capital de fundos de investimento. Na indústria de software a Thoma Cressey Bravo completou 34 aquisições em 12 empresas de plataforma, com ganhos anuais totais acima de U$500 milhões. Para mais informações sobre a Thoma Cressey Bravo, visite http://www.tcb.com.


Forward-Looking Statements (Projeções)
As declarações deste release que não sejam fatos históricos são “forward-looking statements” (projeções) e deste modo envolvem riscos e incertezas que podem levar os resultados a diferir materialmente dos descritos. Tais projeções incluem, por exemplo, todas as declarações que digam respeito ao encerramento da transação e à performance financeira ou aos planos e objetivos previstos para a nova empresa. Os riscos e incertezas potenciais que podem levar os resultados a diferirem materialmente incluem, dentre outros, o encerramento da transação e a capacidade de gerenciamento para prever a performance financeira e comercial. Nem a Embarcardero nem a Borland pretendem atualizar esta informação para que reflita eventos ou circunstâncias futuras, fora quando exigido por lei.