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Se Tom Brady fosse goleiro, seria o primeiro guarda-redes na história do futebol a marcar gol de mão...

Gre-Nal 416 Tom Brady NFL Romildo Bolzan Arena do Grêmio

Quem são os craques que fizeram a história do clássico Gre-Nal?

Em comemoração ao Gre-Nal número 400, o jornal Zero Hora fez um quiz para que você tente descobrir o nome de cada um dos jogadores apenas pela foto de cada um.

Você deve escrever no campo abaixo de cada foto o nome do jogador em questão. Caso você não saiba o nome de alguém após tentar responder todas as questões, há um botão no fundo da página, ao ser clicado, as respostas corretas serão exibidas nos campos de digitação.

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Quais foram os Gre-Nais da sua vida?

Para responder esta pergunta, o jornal Zero Hora criou uma página onde você preenche a sua data de nascimento. O sistema informa quantos clássicos foram vencidos pelo Grêmio e pelo Inter, e mostra a opção de compartilhar o resultado com os seus amigos.

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Todos os Gre-Nais da história

Em comemoração à chegada do Gre-Nal número 400, o site do jornal Zero Hora criou uma página onde você pode consultar os resultados dos jogos que ocorreram entre uma faixa de datas, visualizar as fichas detalhadas de todos os jogos e os goleadores do maior clássico do futebol gaúcho.

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O Gre-Nal que arruma as duas casas.

O Gre-Nal que arruma as duas casas.

Parabéns, Grêmio! Tua nova casa é linda. Quero dizer, vista de fota. Sei que em breve vou vê-la por dentro, como teu inevitável adversário, oficial ou amistoso. Temos uma longa experiência em trocar visitas, desde a Baixada, passando pelos meus campos de aluguel da Várzea ou da Chácara, até que chegamos aos tempos do concreto: Eucaliptos, Olímpico, Beira-Rio e, agora, Arena.

Felicidades, Grêmio! Sei que será um grande acontecimento. Eu também vou TER a MINHA FESTA, DENTRO DE UM ANO E POUCO. ESTOU ME PREPARANDO PARA RECEBER O MUNDO E, DE QUEBRA, EMPATAR MAIS UM GRE-NAL, QUE AGORA ATÉ MUDOU PARA MELHOR O VELHO DITADO: ARRUMA AS DUAS CASAS! É A NOSSA SINA LEMBRAR RESULTADOS: TU OS TEUS E EU OS MEUS, MAS A VERDADE É QUE NO OLHAR DOS NEUTROS (SE É QUE EXISTEM) VIVEMOS UM GRANDE EMPATE, MAIS QUE CENTENÁRIO, NA VOCAÇÃO DE BEM REPRESENTAR PRIMEIRO O RIO GRANDE, DEPOIS O BRASIL, NOS LIMITES DO MUNDO.

É UM PRAZER TE ABRAÇAR, VELHO GRÊMIO. NÃO TODA SEMANA, É CLARO: QUANDO A BOLA CORRE NA GRAMA, ESTAMOS SEMPRE EM LADOS OPOSTOS. MAS EM UMA FESTA COMO A DE HOJE EU ME SINTO PRESENTE PORQUE, CÁ ENTRE NÓS, NO ESPÍRITO DOS NOSSOS ADEPTOS TUDO ACABA EM GRE-NAL, NAS INVARIÁVEIS E INTERMINÁVEIS COMPARAÇÕES QUE MARCAM A NOSSA VIDA, COMPROVANDO QUE ESSA RIVALIDADE HISTÓRICA SÓ TEM UM LIMITE: A GRANDEZA COMUM.

Cumprimentos do velho rival, o Internacional.

Porto Alegre, 8.12.1012
Giovanni Luigi - Presidente

Gre-Nal

Gre-Nal
O Gre-Nal é o confronto entre o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e o Sport Club Internacional, dois clubes de Porto Alegre, que se enfrentam desde 18 de julho de 1909.

A expressão Gre-Nal surgiu em 1926, quando o jornalista Ivo dos Santos Martins, torcedor do Grêmio, cansado de ter de escrever por extenso os longos nomes dos dois clubes, inventou a expressão. Já Ildo Meneghetti, ex-governador do Rio Grande do Sul e patrono do Internacional, definiu de forma tautológica o grande clássico gaúcho: "Gre-Nal é Gre-Nal". Mas, na realidade, o autor de tal frase foi Carlos Nobre, que atribuiu a mesma ao patrono colorado.

O Gre-Nal é considerado o maior clássico regional do Brasil por praticamente "dividir ao meio" todo o Rio Grande do Sul. Em outros Estados, o número de grandes clubes chega, às vezes, a até quatro. Já no Rio Grande do Sul, apenas recentemente o Juventude surgiu como outra grande força no futebol estadual.

Fundado seis anos antes, o Grêmio liderou com folga as estatísticas de Gre-nais nos primeiros anos de disputa, vencendo o primeiro Gre-Nal da história por 10 a zero, em 18 de julho de 1909. Cinco dos gols foram marcados pelo alemão Edgar Booth, o qual é também o autor do primeiro gol da história do clássico.

O Internacional assumiu a vantagem no número de vitórias no Gre-Nal de número 89, disputado em 30 de setembro de 1945, com o placar de quatro a dois, na época do "Rolo Compressor", e nunca mais foi superado. Na ocasião, o clube passou a ter 38 vitórias no clássico, contra 37 do Grêmio e 14 empates.

No início dos anos 80, a vantagem do Internacional chegou a ser de 31 clássicos. Em 2002, a diferença chegou a cair para 15.

Boa parte da vantagem colorada foi construída no período de 1969 a 1976, com a construção do Estádio Beira-Rio, e a montagem de um dos maiores times da história do Internacional. Naquele período, foram disputados 40 confrontos, com o Inter tendo vencido 18, empatado 18 e perdendo apenas quatro jogos, ficando invicto por 17 partidas, de 17 de outubro de 1971 a 13 de julho de 1975, o maior período de invencibilidade dos Gre-nais. Já o maior período de invencibilidade do Grêmio foi entre 16 de junho de 1999 e 28 de outubro de 2002, quando ficou 13 jogos invicto.

O maior número de vitórias consecutivas é do Grêmio, com seis vitórias consecutivas, e conseguiu esta façanha quatro vezes, sendo a última em 1977 e 1978. Já a maior sequência do Internacional é de cinco vitórias consecutivas, feito que conseguiu quatro vezes, sendo a última em 1974 e 1975.

Enquanto o Grêmio conseguiu vencer o Internacional por mais de dois gols de diferença, oito vezes no Estádio Olímpico e apenas uma vez no Estádio Beira-Rio, o Internacional, por sua vez, venceu três vezes no Olímpico e apenas uma no Beira-Rio. De fato, o Internacional passou 40 anos sem golear o Grêmio, entre 1954 e 1994. E somente 39 anos após a fundação do Estádio Beira-Rio, o Internacional conseguiu golear o rival em seu estádio.

Após décadas de um processo popularmente conhecido no Rio Grande do Sul como "gangorra", quando um dos dois clubes encontra-se em boa fase e o outro em um mau momento, e vice-versa, o ano de 2006 foi atípico. No Campeonato Brasileiro, o Inter terminou na segunda colocação na classificação geral, enquanto que o Grêmio terminou em terceiro, proporcionando aos dois clubes participarem juntos, pela primeira vez, da Taça Libertadores da América do ano seguinte.

O primeiro Gre-Nal

O primeiro confronto entre Grêmio e Internacional ocorreu no dia 18 de julho de 1909, no Estádio da Baixada, pertencente ao Grêmio.
Programa Gre-Nal nº 1. Grêmio: Kallfelz; Deppermann e Becker; Karls, Black e Mostardeiro; Brochado, Grünewald, Moreira, Booth e Schröder. Internacional: Luiz Poppe; Portella e Simoni; Vignoles, Pires e Wetternich; José Poppe, Carvalho, Cezar, Mendonça e Carvalho. Árbitro: Waldemar Bromberg Auxiliares: João de Castro e Silva e H. Sommer (juízes de linha), Theobaldo Foernges e Theodoro Bugs (juízes de gol)
Para este primeiro Gre-Nal, dirigentes do Internacional, clube recém-fundado, reuniram-se com os dirigentes do Grêmio, em junho daquele ano, para convidar o Tricolor para ser o primeiro adversário da história do Colorado. Os representantes do Grêmio aceitaram a proposta, porém, com uma condição: seu clube jogaria com o time reserva. Os dirigentes do Internacional, por sua vez, não aceitaram e exigiram que seu adversário jogasse com o time principal, o que foi aceito pela diretoria gremista.

Às 15 horas e 10 minutos do dia 18 de julho, as duas equipes entraram no campo da Baixada, precedidas pelos respectivos presidentes e pela banda da Brigada Militar. Os jogadores do Grêmio trajavam camisa dividida verticalmente em metade azul e metade branca, com calções pretos. Já os do Internacional vestiam camisa listrada verticalmente em vermelho e branco, com calções brancos. O público presente era estimado em duas mil pessoas.

O árbitro da partida foi Waldemar Bromberg, auxliado por João de Castro e Silva e H. Sommer, juízes de linha, e por Theobaldo Foernges e Theodoro Bugs, juízes de gol. Os juízes de gol ficavam sentados num banquinho ao lado das goleiras, indicando se a bola entrava ou não no gol, pois na época não havia redes nas goleiras.

O pontapé inicial fora dado por Edgar Booth que, aos 10 minutos, marcou o primeiro gol do jogo e da história do clássico. Booth ainda marcou mais quatro gols, sendo o restante dos tentos marcados por Júlio Grünewald (4), e Moreira, totalizando o placar em 10 a zero para o Grêmio, a maior goleada da história dos Gre-nais.

Gre-Nal 11

O Gre-Nal 11 aconteceu no dia 4 de agosto de 1918, na Baixada. O Grêmio vencia por 1 a zero, até os 43 minutos do primeiro tempo, quando estourou a primeira grande briga no clássico, após nove anos. Manoel Costa, torcedor gremista, funcionário da Empresa Telefônica Rio-Grandense, deu uma facada de 15 centímetros no quadril direito do ponteiro-esquerdo do Inter, Álvaro Ribas. Ribas, que já tinha abandonado o futebol, e voltara atendendo apelos dos seus companheiros, passou duas semanas hospitalizado, e nunca mais jogou.

A Associação Porto Alegrense de Desportos, APAD, determinou, então, a disputa do tempo restante, mas o Grêmio se recusou a jogar. Assim, o Conselho Superior da entidade decidiu atribuir a vitória e os pontos em disputa ao Inter, resultado que deu o campeonato portoalegrense de 1918 ao Cruzeiro. A história pode ser confirmada nas coleções dos jornais da época, e no livro Álbum Esportivo do Rio Grande do Sul, publicado em 1937.

Gre-Nal Farroupilha

Para os gremistas, este foi o verdadeiro "Gre-Nal do Século". Disputado em 22 de Setembro de 1935, ano do centenário da Revolução Farroupilha, o clássico foi válido pela última rodada do Campeonato Citadino. O Internacional chegara à partida decisiva um ponto à frente do rival e o empate garantiaria-lhe o título e a vaga para o campeonato estadual.

A partida foi equilibrada, como a maioria dos clássicos. O tempo passava e o placar permanecia zero a zero. Aos 38 minutos do segundo tempo, numa falta cobrada na lateral, o Grêmio teve o que parecia ser sua última chance. Cobrado o tiro livre, o zagueiro colorado Risada subiu mais alto que os atacantes tricolores e testou a bola para frente, nos pés de Foguinho, meio-campista do Grêmio, que já esperava o rebote. O chute saiu certeiro: Grêmio, 1 a zero! Dois minutos depois, num contra-ataque, o ponta-direita Laci ainda fez o segundo gol do Grêmio.

Mesmo tendo perdido o campeonato estadual para a equipe do 9º Regimento, de Pelotas, que, em função disso, passou a chamar-se Farroupilha, o título metropolitano foi considerado tão importante que os atletas e a direção do Grêmio juraram comemorá-lo por 100 anos. Promessa cumprida à risca até hoje.

O "Gre-Nal Farroupilha" também foi marcado como a última partida do goleiro Eurico Lara pelo Grêmio. Debilitado por problemas de saúde, ele atuou durante o primeiro tempo. Viria a falecer alguns meses depois. O craque foi imortalizado no hino do clube.

Gre-Nal dos 7 a zero

O Internacional aplicou uma antológica goleada de 7 a zero no Grêmio, em 1948, na partida final do campeonato da cidade de Porto Alegre. O jogo foi realizado no campo do clube tricolor. Era a época do Rolo Compressor, e o Grêmio simplesmente não era páreo para a equipe colorada. Alguns nomes haviam mudado, mas a base de Ivo, Nena, Abigail, Tesourinha e Carlitos estava mantida e o time era quase imbatível. Para completar, o Tricolor ficou irritado com uma marcação do árbitro no jogo anterior, e ainda colocou time misto em campo, deixando alguns titulares para um amistoso em Curitiba.

A rapidez das jogadas e os arremates fortes do Colorado fizeram a rede do Grêmio balançar sete vezes com gols de Villalba (4), Carlitos (2) e Roberto.

Até hoje, esta é a maior goleada da história do Internacional sobre o rival, sendo que desde a profissionalização do futebol no estado, essa é a maior goleada em Gre-nais, até hoje nunca superada.

No Gre-Nal 55, disputado no dia 1º de novembro de 1938, válido pelo torneio amistoso Taça Martel, o Internacional chegou a marcar 11 gols no seu maior adversário, porém, o árbitro Álvaro Silveira anulou cinco gols consecutivos, alegando que "era muito gol para um Gre-Nal".

Gre-Nal de inauguração do Estádio Olímpico

Era setembro de 1954, e o Grêmio realizou um festival de inauguração de seu novo estádio, o Estádio Olímpico Monumental. A partida inaugural do estádio já havia ocorrido em confronto amistoso, com o Nacional de Montevidéu, com vitória gremista por 2 a zero.

O Internacional fora convidado para o festival de inauguração do Olímpico, juntamente com o Liverpool do Uruguai. Após vitória sobre os uruguaios por 4 a zero, o Internacional enfrentou seu maior rival, no dia 26 de setembro. A partida foi apitada pelo árbitro uruguaio Carlos Alberto Vigorito.

O Grêmio começou bem e aos sete minutos abria o placar, gol de Sarará, cobrando falta. O Internacional empatou a partida aos 33 minutos do primeiro tempo, gol de Jerônimo, também de falta. O primeiro tempo estava perto do fim e Larry desempatou.

No segundo tempo, Larry voltou inspirado, e logo no início, veio com a bola do campo de defesa do Colorado, com Ênio Rodrigues no seu encalço. Chegando na área, Larry ameaça bater, Ênio tenta o carrinho, e Larry puxa a bola deixando-o deitado, daí com um toquinho, faz o terceiro.

O quarto gol não demora a sair. Luizinho recebe a bola e sai em velocidade, Ênio corre para marcá-lo, mas Luizinho deixa a bola, Ênio não percebe, e continua correndo atrás dele, aí Canhotinho, sem marcação, veio de trás e bateu, 4 a 1.

O Internacional ainda teve tempo de fazer mais dois, ambos de Larry. O Grêmio descontou com Zunino. Placar final: Internacional 6 x 2 Grêmio.

Gre-nais em Campeonatos Brasileiros

O primeiro Gre-Nal válido pelo Campeonato Brasileiro foi vencido pelo Internacional, em 17 de outubro de 1971. O Grêmio estava invicto há quatro Gre-nais, somente naquele ano, apesar de o Inter ter conquistado o tri-campeonato gaúcho em julho. Três meses depois, na 15ª rodada do Brasileirão, o Inter pelo placar mínimo, 1 a zero, gol de Sérgio "Galocha". Foi o começo da maior série invicta na história dos Gre-nais, que só seria interrompida 45 meses depois.

O primeiro Gre-Nal ganho pelo Grêmio em Campeonatos Brasileiros foi em 6 de novembro de 1977. Na época, o regulamento do Brasileirão exigia que os clássicos regionais fossem disputados no maior estádio de cada cidade, por isso os Gre-nais ocorriam sempre no Beira-Rio. A primeira vitória gremista foi por 4 a zero, que aposentou por duas décadas o uniforme totalmente vermelho (camiseta, calção e meias da mesma cor) que o Internacional usou naquele dia.

Gre-Nal do Século

Foi assim denominada a partida entre Grêmio e Internacional, válida pela semi-final do Campeonato Brasileiro de 1988, em 12 de fevereiro de 1989. A importância desta partida era realmente extraordinária, já que valia a classificação para a decisão do Campeonato Brasileiro, contra o vencedor de Bahia x Fluminense, e ainda, a vaga na Taça Libertadores da América daquele ano.

A partida terminou com vitória do Internacional por 2 a 1, de virada e com um jogador a menos em campo, o lateral Casemiro fora expulso ainda no primeiro tempo. Marcos Vinícius marcou para o Grêmio, aos 25 minutos de jogo. Na segunda etapa, o centroavante Nílson marcou duas vezes para o Internacional, aos 16 e aos 26 minutos. Nilson foi considerado o grande herói do jogo, pois além de ter feito os dois gols, jogou machucado.

Este foi o Gre-Nal número 297, disputado no Estádio Beira-Rio, e teve o maior público de Gre-nais até hoje: 78.083 pagantes. O livro "O Segundo tempo", de Michel Laub, da Editora Companhia das Letras, São Paulo, 2006, conta uma história fictícia que se passa durante o "Gre-Nal do século".

Gre-Nal dos 5 a 2

O Gre-Nal número 335 foi disputado pelo Campeonato Brasileiro de 1997, e ficou conhecido como o Gre-Nal dos 5 a 2, pelo resultado do jogo, a favor do Internacional. A partida, disputada no estádio Olímpico, estava cercada de expectativas. De um lado, o Grêmio havia conquistado a Copa do Brasil daquele ano, enquanto o Internacional era o atual Campeão Gaúcho, tendo ganho o campeonato sobre o Tricolor. Além disso, a torcida do time da casa estava confiante, pois o clube havia contratado jogadores como Sérgio Manoel e Beto. Em contrapartida, era o Internacional que vivia um grande momento, com uma boa dupla de ataque: Christian e Fabiano.

O primeiro gol saiu de um lançamento em profundidade, que encontrou Enciso. Após não dominar, o paraguaio cruzou para Christian cabecear, sem chances para Danrlei.

Como quase todo Gre-Nal, este também foi marcado pela tensão. Christian se desentendeu com Otacílio e os dois foram expulsos. Mais tarde, Fernando e André Santos brigaram e também foram excluídos da partida pelo árbitro. Desse modo, as duas equipes passaram a possuir nove jogadores em campo cada.

Aos 33 minutos do primeiro tempo, Fabiano recebeu a bola pela esquerda, marcado por Rivarola. Após um drible, ele deixou o marcador caído e passou para Sandoval marcar o segundo gol colorado. Na segunda etapa, Fabiano fez mais um lance individual, conduzindo a bola pela esquerda e, após o afastamento parcial da bola por parte de Rivarola, o centroavante deu um passe para Marcelo, que errou o gol, porém, o mesmo Fabiano, livre, fez o terceiro tento do Internacional. O quarto gol foi novamente de Fabiano, que recebeu a bola livre pela esquerda, entrou na área e chutou em curva, sem chances para Murilo.

O Grêmio descontou com Sérgio Manoel. No entanto, ainda havia tempo para mais um gol colorado. Luciano fez uma boa jogada e tocou a bola para Marcelo marcar o quinto do Internacional. Nos acréscimos, o Grêmio ainda fez o seu segundo gol, com Gilmar. Após isso, terminou-se a partida, com placar final de 5 para o Internacional e 2 para o Grêmio.

Uma curiosidade a respeito do melhor jogador da partida, Fabiano, foi descoberta após o jogo. Antes da delegação colorada se deslocar ao estádio Olímpico Monumental, Fabiano falou a um jogador que iria demorar um pouco mais para entrar no ônibus. Só que esse companheiro de equipe esqueceu de avisar os outros, e a delegação começou a se deslocar normalmente, como se todos já tivessem embarcado.

Quando Fabiano saiu do vestiário, já estava sozinho. Foi encontrado por um roupeiro, que perguntou: "o que você está fazendo aqui? Eles já estão indo".

Fabiano, antes de correr atrás da bola, teve que correr atrás do ônibus! Quando entrou na condução, foi logo ironizado: "Está com medo, Fabiano? Não quer nem embarcar?" Fabiano respondeu prontamente que estava tranquilo para a partida. Tão tranquilo que desequilibrou a partida e marcou seu nome na história do Gre-Nal.

Gre-Nal de Ronaldinho Gaúcho

Outra lembrança vitoriosa dos gremistas é o Gre-Nal de 20 de junho de 1999, final do Campeonato Gaúcho, em que o jovem Ronaldo de Assis Moreira, com 19 anos, e disputando o seu terceiro clássico, levou ampla vantagem sobre a marcação do consagrado Dunga, capitão da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1994 e 1998, inclusive aplicando-lhe um "drible do chapéu".

Dunga, respeitado no mundo inteiro, estava no final de sua carreira no Internacional. O jogo terminou com vitória do Grêmio por 1 a zero, com gol de Ronaldinho Gaúcho.

Foi o Gre-Nal n° 341, disputado no Estádio Olímpico, e teve um público de 40.238 pagantes.

Gre-Nal do Milésimo Gol

O último Gre-Nal com um apelo especial foi marcado pela vitória colorada. As torcidas faziam apostas para ver quem marcaria o gol mil.

O Gre-Nal 360, no dia 10 de julho de 2004, recebeu o nome de "Gre-Nal do Milésimo Gol". Fernandão, estreando no clássico, marcou o milésimo gol da história do Gre-Nal, na vitória do Internacional por 2 a zero.

Primeiro Gre-Nal internacional oficial

No dia 15 de setembro de 2004, data de aniversário do Grêmio, houve o primeiro Clássico Gre-Nal por uma competição internacional, a Copa Sul-americana. O Colorado venceu por 2 a zero.

Maiores goleadas

* Maior goleada do Internacional: 7 a 0, em 17 de setembro de 1948. (Maior goleada da era profissional)

* Maior goleada do Grêmio: 10 a 0, em 18 de julho de 1909. (Primeiro Gre-Nal da história)