Cid Moreira começou na rádio Difusora de Taubaté, como contador. Como sua voz era muito bonita e grave, foi convidado para ser locutor. Foi narrador de documentários para o cinema, meio no qual também apresentou o noticiário semanal "Canal 100", produzido por Carlos Niemeyer. Em 1955, atuou como ator no filme "Angu de Caroço", voltando ao cargo de narrador em 1958, no filme "Traficantes do Crime".
Apresentou, de 1969 a 1996, o "Jornal Nacional", na Rede Globo de Televisão, obtendo o recorde de locutor que ficou mais tempo à frente de um telejornal. A estreia do Jornal Nacional, em primeiro de setembro de 1969, foi apresentada junto com Hilton Gomes, que fez a abertura do telejornal.
Moreira é também célebre pela gravação em áudio da Bíblia na íntegra e em linguagem atual. Com sua locução, os CDs bíblicos alcançaram um imenso sucesso de vendas, chegando a trinta milhões de cópias. Recentemente, o locutor atua na narração de matérias para o programa "Fantástico", também da Rede Globo.
Aos 82 anos de idade e 63 de carreira, Cid Moreira lançou o livro "Boa Noite". O nome de sua biografia se deve a uma de suas frases mais famosas, que Cid dizia todas as vezes que encerrava um programa.
Durante a Copa do Mundo de 2010, Cid Moreira foi chamado pela Rede Globo para gravar uma vinheta que seria exibida durante as reportagens do "Fantástico" e de outros programas esportivos da emissora. Os bordões "Jaaaaaabuulââââââââââââââââniiiiiii", nome da bola usada na competição e "ah não! Mick Jagger!", em referência ao azar que o rockeiro trazia para as Seleções que torcia, viraram sucesso na web.
Cid Moreira foi o jornalista que leu o célebre direito de resposta concedido pela Justiça ao então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, no "Jornal Nacional", em 15/03/1994.
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