Entretanto, em 2013, a plataforma de vídeos está no início de uma nova era, na qual as marcas estão se tornando criadores de seus próprios conteúdos, ao invés de produzir anúncios interruptivos. Apesar do sucesso que este tipo de estratégia possa alcançar com os consumidores, o trabalho por trás exige mais do que simplesmente a criação de um canal para uploads dos vídeos de campanhas.
Nesta busca pela atenção dos internautas, muitas marcas acabam errando no tipo de comunicação no YouTube. Confira os seis erros comuns das empresas na plataforma de vídeos mais popular da internet.
Viralizar não pode ser o objetivo principal
Não há dúvida de que um vídeo "viral" é um fenômeno real, mas viralizar não pode ser a única coisa na mente das marcas. Na prática, a questão da viralização não garante que o filme atingirá o público-alvo desejado. Resultados quantitativos, baseados em números de views, não são tão relevantes quanto resultados qualitativos.
Portanto, o número de visualizações é importante, mas não fundamental. Menos de 1% dos vídeos do YouTube ultrapassa um milhão de visualizações, de acordo com dados recentes da TubeMogul. Isso significa que o compromisso da empresa é passar a mensagem, viralizar é um bônus.
Não prestar atenção aos detalhes
O YouTube é o segundo maior motor de busca, perdendo apenas para o próprio Google. Portanto, como em qualquer buscador, o conteúdo pode ser otimizado para isso. Aprender as ferramentas e truques simples pode ajudar a ascensão de um vídeo.
Abaixo estão duas dicas rápidas para começar:
- Apenas os 160 caracteres da descrição do vídeo irá aparecer nos resultados de busca, por isso certifique-se que as primeiras frases de sua descrição sejam as mais relevantes.
- Os títulos devem incluir palavras que aticem a curiosidade do internauta, ou que sejam populares para os buscadores.
"Publicar e Orar"
Um equívoco comum entre as marcas que realizam trabalhos no YouTube é achar que simplesmente criar vídeos é suficiente, e que de alguma forma as pessoas vão magicamente encontrá-los.
A verdade, nua e crua, é que 50% dos vídeos do YouTube têm menos de mil views. Então, para se destacar, é preciso ser preciso na estratégia, observando mecanismos importantes da plataforma, como:
Paid Placement: YouTube é construído em cima da plataforma de anúncios do Google e oferece uma variedade de maneiras para aumentar a audiência. Com o Paid Placement, é possível direcionar o conteúdo com base em idade, sexo, geografia, palavras-chave, termos e interesses de pesquisa. Isso não é trapaça, mas sim inteligência criativa.
PR e Influencer Outreach: Colocar o conteúdo em um blog ou site popular faz toda diferença. Se as pessoas enxergarem um tweet influenciador do seu vídeo, ou lerem sobre ele em seu blog favorito, as chances de visualização, seguida por compartilhamentos, são enormes.
Ignorar o fato de que o YouTube é uma rede social
Nos últimos anos, o YouTube tem feito um esforço concertado para ser uma plataforma de conteúdo verdadeiro, composto de canais e assinantes.
Por isso, as marcas devem convidar, sempre que possível, os usuários a se inscrever em seu canal, dando incentivos para isso. Desta forma, os telespectadores fiéis vão voltar para assistir a cada novo vídeo que a empresa postar.
Assim como em uma rede social, os internautas do YouTube demonstram uma frequência no acesso de conteúdo. É preciso ficar atento na frequência e na capacidade de fidelizar os usuários.
Contentar-se com baixa qualidade da produção
Os vídeos no YouTube não precisam de altos investimentos de produção para se tornarem um sucesso. Isso é verdade, mas até a página dois. Estudos mostram que a alta qualidade pode aumentar a quantidade de espectadores, principalmente o tempo médio que o usuário assiste ao vídeo de uma marca.
Levando em consideração que cerca de cem horas de conteúdo são enviados ao YouTube a cada minuto, os telespectadores estão se tornando mais e mais seletivo na procura de vídeos.
O YouTube é apenas outro site e não requer conteúdo exclusivo
Como a maioria das pessoas assistem a vídeos do YouTube? Normalmente, em uma tela pequena, com outras sete abas abertas competindo por sua atenção.
Mas por alguma razão, esta situação nem sempre é refletida no tipo de conteúdo criado pelas marcas para o YouTube. Muitas vezes, o canal da marca reproduz os filmes que são criados para outras plataformas. Um tiro de canhão no pé da empresa.
Para fugir disso, a marca precisa prender a atenção dos seus telespectadores nos primeiros segundos. Além disso, é preciso ter um comportamento sempre ousado, pois os usuários esperam isso. O canal precisa exibir algo que os consumidores não vão encontrar em qualquer outra mídia.
ProXXIma
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